Resenhas - Amor em Minúscula

Karine 02/01/2009

O gatinho na capa me comoveu. Sou louca pra ler esse, é bom?

Jhonata 24/11/2011

Um romance trivial que transcende a literatura contemporânea.
Eu me espantei, sinceramente. Nunca dei valor a literatura contemporânea, mas o escritor espanhol Francesc Miralles soube fazer um romance como ninguém.
Cheio de detalhes e de um vesto repertório cultural, o livro Amor em Minúscula trás a tona a banalidade e a trivialidade do ser humano, que de repente é mudada drasticamente por causa do aparecimento de um gato. A partir daí, o professor com o espírito de Schopenhauer, passa a presenciar memoráveis encontros e desencontros.
Sinceramente? Mais que recomendo!

entrelinhas 23/08/2011

Boa leitura!
ideiasentrelinhas.wordpress.com

Uma história típica de comédia romântica mais, com um personagem diferente desta vez quem nos descreve a história é Samuel, solteiro, 37 anos, professor que vive solitário, não tem amigos as únicas pessoas que tem contato são seus alunos e sua irmã e cunhado.
Assim como todos os anos anteriores passou mais um natal e celebrações de ano novo sozinho, nesse ano algo diferente ia acontecer, ele sentia...
Um dia um gato “bate à sua porta” eis que sua vida começa a mudar...
A partir daí Samuel conhece novas pessoas começa a se traçar uma rede de amigos da qual jamais imaginou e quando menos espera depara – se frente – a – frente com o amor.
Primeiro livro que leio desse escritor, o livro é bom em alguns momentos deveria ter mais detalhes, mais dialogo de Samuel com os personagens femininos da história, acho que talvez o escritor realmente não tinha a intenção de escrever uma típica história de amor com final feliz, enfim vale à pena se aventurar na história de Samuel uma leitura muito rápida...

mura 22/07/2011

Esse livro foi um bela surpresa. Comecei e lar sem esperar muito, mas a história me fisgou e não consegui mais parar de ler. É uma história de amor com muitos desencontros. E entre esses desencontros o personagem principal, que tem uma vida pacata, encontrar novos amigos, e com esses novos habitantes na sua vida ele tem conversas curiosas. O autor cita vários escritores, Kafka, Castaneda entre outros. Realmente um excelente livro, um dos melhores que li este ano.

Janaina.Granado 08/07/2009

vou deixá-lo de lado por enquanto, logo volto a ler.

Adriana 16/09/2011

“Agradeçamos, porque se hoje não aprendemos muito, ao menos aprendemos um pouco. E se não aprendemos um pouco, ao menos não adoecemos. E se adoecemos, ao menos não morremos. Portanto, agradeçamos.” Página 168

Simples, belo e cativante. São alguns dos adjetivos que poderia usar para descrever este livro. Apesar de achar que não o li no melhor momento possível, apreciei bastante a narrativa. Entretanto, não acredito que seja um livro para o público mais jovem, que gosta de ação, personagens ágeis e uma trama extremamente bem amarrada e desenvolvida.

Amor em Minúscula conta a história de Samuel de Juan, um professor de meia idade muito solitário. Ele não tem propósitos reais em sua vida, mas isso está prestes a mudar. Com a chegada de um gato em sua porta, vários acontecimentos os levam ao convívio de outras pessoas. Mishima, o gatinho, o faz sair de sua casca e enfrentar o mundo.

Nessa jornada, ele acaba reencontrando Gabriella, uma personagem coadjuvante de sua infância, mas que ele sempre acreditou ser sua alma gêmea. Além dela, ele descobre Valdemar e Titus, dois estranhos amigos que lhe ensinarão muitas lições importantes.

“Pela primeira vez me dava conta que nosso valor se mede, sobretudo, pelo bem que fazemos aos demais” Página 180

Esse foi um livro que me fez refletir bastante sobre o amor, a vida e a morte. O autor nos apresenta diversos temas de forma superficial e vamos nos aprofundando em cada um deles ao longo dos capítulos. Mencionei que não li a obra no momento adequado porque acho que não consegui captar todo o significado que ela passa.

Mesmo assim, foi uma leitura prazerosa. Adorei as referências à literatura e cultura germânica, que eu adoro. Também fiquei fascinada com a descrição dos cafés e da cidade de Barcelona, cidade que desejo muito conhecer pela rica arquitetura!

Um ponto negativo foi a tradução, que em alguns momentos deixou a desejar. Por se tratar de um escritor espanhol, a tradução poderia ter trabalhado melhor diversas frases, que ficaram confusas. Isso porque dá pra perceber que se trata de uma escrita espanhola pelas características marcantes dessa língua.

Fora isso, fica a dica de um livro mais adulto, um romance encantador que te prende às páginas e te faz terminar a leitura suspirando.

Resenha em: http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/09/12/francesc-miralles-amor-em-minuscula/

Lulu 13/04/2009

Vale a pena ler!
Embora o animal neste livro, um gato que recebeu o nome de mishima, seja o estopim que desencadeia toda a narrativa, sua participação é coadjuvante e a trama não se desenvolve ao seu redor e sim de seu "dono". Uma história que fala de amor, amizade e solidão, cheia de mistérios e recheada de pequenos dramas existenciais diários temperados com pitadas de humor. Uma leitura agradável, com conteúdo sem ser excessivamente densa.

Mah 12/02/2011

Uma agradável surpresa. É assim que posso definir essa leitura.
Julgando pela capa ( eu mentiria se dissesse que não ligo a mínima para capa) acreditei que seria um livro sobre a vida de um gatinho, num estilo " Marley e eu" e me enganei redondamente. Não é, mas é mais.
Amor em minúscula é um romance rápido e gostoso se ler, não possui nenhuma emoção forte mas é sereno, suave.
O personagem principal, o professor universitário Samuel, já está numa fase madura de sua vida. Madura e solitária, até que um gato aparece em sua casa o que acaba trazendo como conseqüência o convívio com algumas pessoas ( um vizinho igualmente solitário e um até então desconhecido na rua) e o reencontro com um antigo amor.
E surge aí o título do livro, pois Samuel acredita que foi o simples ato de oferecer um pratinho de leite ao felino que desencadeou todas aquelas transformações em sua vida.Um pequeno gesto de amor. Um amor em minúscula.



Visite >> http://resenhandomm.blogspot.com/

Enrique 02/05/2009

É sobre as pequenas coisas, sobre as grandes coisas, sobre acasos que nos levam ao destino, sobre destinos que se criam por acaso, sobre palavras inventadas, sobre conceitos sem palavras, sobre o amor, sobre a vida. Até logo, Samuel, e lembre-se de que nada é casual :)

Pandora 18/06/2010

Essa e outras resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

“Entendi de repente que nosso futuro depende de atos tão mínimos como o de alimentar um gato…”

Esse livro é bastante interessante.
Começa despretensioso, mas, no decorrer do livro, eu tive que parar várias vezes a leitura para refletir sobre mim e os que me cercam.
Adorei isso no livro! Essas pausas necessárias para refletir, para digerir o que foi lido! Acho que esse é o papel do livro, fazer com que você reflita.
Inicialmente, conta a história de Samuel, um professor de alemão que vive em Barcelona.
Samuel é um homem solitário, cheio de muros em torno de si que impedem o contato com o mundo exterior. Vive recluso em si próprio e não enxerga a beleza da vida que se desenvolve ao seu redor.
Até que um dia Mishima entra em sua vida e tudo vira ao avesso. Mishima é um pequeno gatinho tigrado que surgiu no apartamento de Samuel. (ele ganhou esse nome em homenagem a um escritor japonês).
A partir da chegada de Mishima, Samuel torna-se mais receptivo e conhece Titus, seu vizinho e Valdemar, aparentemente um lunático.

“Você tem nostalgia do futuro?”

O livro é cheio de referências a outros escritores, como Kafka e Goethe (me fez começar a ler Os sofrimentos do jovem Werther, tamanha a paixão com que descreve a obra). E também faz várias referências a músicas clássicas.
Enquanto a vida de Samuel é virada do avesso por seus novos amigos, ele reencontra um amor de infância, Gabriela.

“Alguém já lhe deu alguma vez um beijo de borboleta?”

Há então uma série de desencontros com sua amada enquanto encontra-se consigo mesmo.
Não posso deixar de chamar a atenção sobre os diálogos entre Samuel e seus novos amigos. O livro todo é narrado por Samuel, por sua perspectiva de quarentão quadrado e carente. Imperdível!
Leiam! Reflitam…foi muito bom para mim lê-lo.

“O contrário é o conveniente.”

Cris 23/01/2010

"Desfrute as pequenas coisas, porque
talvez um dia você olhe para trás e se dê conta
de que eram as grandes coisas."

(Robert Brault)

Assim começa Amor em Minúscula. Felícia que sou, comecei a ler convicta que se tratava de história sobre bichos e seus donos... Na realidade, não é bem isso... A relação com o um bicho, no caso um gato, é somente o ponto de partida.

Samuel é um solitário professor adjunto - espanhol - de literatura alemã começa a ver a vida diferente a partir da chegada de um visitante que foi se instalando: Mishima, o gato. Por causa dele, entra na vida do professor, Titus, um vizinho rabugento, redator. Coisas aparentemente sem relação como um gato, um vizinho, um vislumbre no farol, uma foto velha achada num sótão, citações e um físico levam a história a lugares inesperados em busca de um significado, de um amor de infância, de si mesmo...

A doença do vizinho leva o protagonista a ser incumbido de redigir o trabalho pendente - Pequeno curso de magia cotidiana - , tendo que encontrar aspectos de si mesmo e do mundo que não percebia antes.

O título do livro faz referência a um dos capítulos deste livro, sobre a força das pequenas coisas e como elas podem levar a lugares antes não imaginados, na linha de uma corrente do bem. É uma obra diferente, o que não significa ruim, ao contrário, é muito bem construída sem seguir caminhos óbvios.

Angélica Simone 14/06/2009

Adorei o livro, a história de Samuel é linda.

Lacerda 01/07/2009

Livro gostoso de ler! Me cativou pelo título porque eu sempre pensei nesse amor em minúscula e Samuel descobre esse amor das pequenas coisas, dos pequenos atos. Guarda durante 30 anos o amor em minúscula de um beijo de borboleta e reafirma essa paixão depois de todo esse tempo.
O gato, Mishima, faz um papel secundário mas demonstra muito amor e ensina ao protagonista que é possível abrir-se para o mundo e encarar o novo.