A Grande Solidão

A Grande Solidão Kristin Hannah




Resenhas - A Grande Solidão


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Sara.Carvalho 16/05/2024

?Um punho cerrado em desafio aos deuses?
Devo começar dizendo que eu amo ler um romance/ficção depois de ter lido muitos dramas, pra desopilar. Como eu não consigo escolher um livro da minha lista porque todos parecem ótimos, tenho usado o TBR aqui do app e tem sido incrível.
Na história acompanhamos a história da Leni, que fala de primeiro amor, trauma familiar, amor próprio, sobrevivência e vários outros temas. É lindo acompanhar a protagonista em seu primeiro amor, assim como no outro extremo é muito difícil acompanhar a relação dos pais dela.
Amo a escrita da Kristin, a riqueza de detalhes com que ela descreve o lugar onde se passa a trama principal, é encantador. Terminei o livro querendo me mudar pra uma vila remota no Alasca, juro! HAHAHAHA
Lindo, com um desfecho inusitado que sabe mostrar sua beleza, apesar da vida. Recomendo muito!
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Mayara Baltar 16/05/2024

Sabe aquele livro que você gostaria de esquece-lo para ter a mesma sensação novamente? Pois é, este é o livro.
A história de Cora e Leni me tocou profundamente, ao ponto de parar algumas vezes e tentar organizar os pensamentos.
Sofri com os personagens e chorei de soluçar.
Que leitura maravilhosa, consegui me sentir no Alasca, presenciando todos os fatos!

Ansiosa para ler novos títulos da autora!
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leticia 14/05/2024

Chorei?! 5 estrelas favoritado!!!
Me fez chorar muito, 5* favoritado
Que livro foi esseeee? Quando encontrei ele no KU e descobrir ser de uma autora que escreveu o livro de "Amigas para sempre", fiquei super interessada. Adoro um bom drama familiar e aqui não foi diferente. Conta a história da familia de Leni, uma garota de 13 anos que se ve começando sua vida do zero no Alaska.
Primeiro, amei a história e o cenário! Achei muito diferente e inovador a autora abordar um lugar como o alaska de 1980, completamente isolados do mundo e com valores distantes do mundo urbanizado. O modo como essa família tem que aprender a viver sem energia, caçando para sobreviver, dar valor ao básico da vida.
A relação entre a mãe e a filha foi muito bonita também, elas se apoiavam uma na outra por estarem sozinhas neste vasto mundo, e como diz a Leni as vezes era mais perigoso estar dentro de casa do que lá fora com os ursos.
CHEIO DE REVIRAVOLTAS, essa mulher pegou o potinho do checklist dos dramas e colocou todos dentro do livro! Tem de tudo aqui, não é surpreendente que eu tenha chorado em vários momentos. (chorei no onibus) Já estou com saudades dessa linda história, muito emocionante e que com certeza vou me lembrrar para o resto da minha vida!
Recomendo muito este livro e já estou morrendo de vontade de ler outros livros da autora!
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Caroline.Brunoni 07/05/2024

Muito tocante
O livro que fala sobre amor tóxico, violência, sobrevivência e amor na sua mais elevada versão.
A escrita da autora me envolveu de uma maneira muito profunda, seus personagens são complexos, sofridos e muito fortes.
Me apaixonei pelo Alasca, me encantei por Leni, ficava tensa a casa enredo com Ernt, decepcionada com Cora... Vivi esse livro pela em cada palavra. Queria muito esquece-lo para poder ler novamente... ???
Um livro inesquecível, triste, encantador e intenso.
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Luciana Maria 29/04/2024

Luta
Nossa que história! Muita luta, muito trabalho, pertencimento, vida em comunidade, vida selvagem, muita tristeza e esperança. Personagens bem construídos, mesmo para quem não conhece era fácil entender a vida no Alasca.
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Isabela 28/04/2024

O sofrimento de uma relação familiar tóxica gerando uma expectativa de reação e mudança. Um amor verdadeiro entre mãe e filha e entre um casal, que enfrenta a dor, os desafios mas mantém juntos!
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Thati 27/04/2024

Uma história brutal.
Kristin Hannah me surpreendeu mais uma vez com uma história de amor, dor, redenção e superação. A temática da violência contra a mulher e suas consequências me conquistou desde o início, tema esse que considero de extrema importância para debates. O cenário como sempre, encantador! Jamais imaginei vivenciar uma experiência de leitura ambientada no Alasca, e nisso me surpreendi. Acompanhar a vida da Leni e seu amadurecimento precoce, assim como o amor que descobriu aos poucos foi magnífico. Eu mergulharia nessa história por muitas e muitas vezes! Reviveria cada detalhe desse livro, daqueles que terminamos de ler e temos vontade de desler só para voltar a sentir os primeiros sentimentos de leitura. Amei com força, indico de olhos fechados.
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Lulu 15/04/2024

Do gelado ao quente do amor
Esse livro é pura sensibilidade! Até pra tratar dos assuntos mais terríveis, a autora consegue fazer com delicadeza.
A ambientação é tão boa que me senti mesmo no Alasca kkkk tudo nesse livro é mágica?
A natureza, o amor entre mãe e filha, a cumplicidade que pode existir em uma comunidade, a dor e o alívio de decisões difíceis. ???
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Larissagris 10/04/2024

A GRANDE SOLIDÃO (KRISTIN HANNAH)
A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que enganamos a nós mesmos." - Jean-Jacques Rousseau (Pág. 8)

Às vezes, no entanto, sobretudo em dias como aquele, Leni sentia medo. Era como se sua família estivesse se equilibrando à beira de um altíssimo penhasco que podia desmoronar a qualquer segundo, desabar como as casas que caíam nas encostas instáveis e encharcadas de Seattle. (Pág. 15)

[...] você não deixa de amar uma pessoa quando ela está machucada. Você fica mais forte para que ela possa se apoiar em você. (Pág. 16)

Pelo amor de Deus, estamos em 1974. Eu tenho um emprego. Ganho dinheiro. E uma mulher não pode ter um cartão de crédito sem a assinatura de um homem. O mundo é dos homens, filhota. (Pág. 28)

- Bom, você precisa ser durona aqui, Cora Allbright. Por você e pela sua filha. Não pode apenas confiar no homem. Precisa ser capaz de salvar a si mesma e a essa sua linda menina. (Pág. 44)

Sabem o que falam sobre encontrar um bom homem: Deus disse que eles estariam em todas as esquinas do mundo, então fez a Terra redonda. (Pág. 57)

Não queria alimentar falsas esperanças. Ter as esperanças frustradas era pior do que não ter nenhuma. (Pág. 77)

O Alasca é assim. Invernos longos e bebidas demais podem levar um homem a fazer coisas loucas. (Pág. 103)

- É assustador como as pessoas simplesmente param de amar você, sabia? (Pág. 114)

Ele lhe ensinou algo novo sobre amizade: ela recomeçava exatamente do ponto em que havia parado, como se não tivessem ficado um momento separados. (Pág. 121)

Alguns medos você tem que carregar sozinho. (143)

Ela viu como a morte impactava as pessoas, viu a expressão vidrada em seus olhos, a forma como balançavam a cabeça e como suas frases se interrompiam, como se eles não conseguissem decidir se o silêncio ou as palavras iam libertá-los da tristeza. (Pág. 156)

A morte fazia você chorar, enchia você de tristeza, mas, nos seus melhores livros, havia paz também, redenção, uma sensação de história terminando como deveria. Ela viu que na vida real não era assim. Era tristeza rasgando você por dentro, mudando como você via o mundo. (Pág. 156)

A mãe era como a linha de uma pipa. Se a pessoa não era segura por ela com firmeza, podia simplesmente flutuar para longe, se perder em algum lugar em meio às nuvens. (Pág. 156)

Leni de repente viu como a esperança podia quebrar alguém, como era uma isca reluzente para os incautos. O que acontecia se você esperasse muito pelo melhor e obtivesse o pior? Era melhor não ter nenhuma esperança, se preparar? Não era sempre essa a lição de seu pai, se preparar para o pior? (Pág. 161)

Essa era uma péssima situação que ela nunca tinha imaginado. Perder a calma, sim. Um punho? Sangue? Não... Você devia se sentir em segurança em sua própria casa, com seus pais. Eles deveriam protegê-lo dos perigos externos. (Pág. 164)

A mãe queria que Leni olhasse para o outro lado com a mesma facilidade que ela. Perdoar mesmo quando as desculpas oferecidas eram tão finas quanto linha de pesca e tão frágeis quanto uma promessa de melhorar. (Pág. 166)

Durante todo esse tempo o pai ensinara a Leni como o mundo exterior era perigoso. A verdade era que o maior perigo de todos estava dentro de sua própria casa. (Pág. 166)

Ali estava ela: a triste verdade. A mãe o amava demais para deixá-lo. Mesmo agora, com o rosto roxo e inchado. (Pág. 169)

Eles estavam aprisionados pelo meio ambiente e pelas finanças, mas sobretudo pelo amor doentio e distorcido que unia seus pais. (Pág. 207)

A mãe nunca deixaria o pai, e Leni nunca deixaria a mãe. E o pai nunca as deixaria partir. Nesse nó terrível e tóxico que era sua família, não havia escapatória para nenhum deles. (Pág. 207)

Os adultos apenas olhavam para o mundo e viam o que queriam ver, pensavam o que queriam pensar? As evidências e a experiência não significavam nada? (Pág. 209)

Às vezes é preciso retroceder para avançar. Essa verdade eles conheciam, por mais jovens que fossem. Mas havia outra verdade, uma que eles evitavam, uma da qual tentavam proteger um ao outro. Às vezes era perigoso voltar. (Pág. 259)

Ela precisava de Matthew, mas não para salvá-la, completá-la ou reinventá-la. Seu amor por ele era a emoção mais nítida e forte que já havia sentido. Era como abrir os olhos ou crescer, perceber que você tinha dentro de si mesma a capacidade de amar assim. Para sempre. Por todo o tempo. Ou por todo o tempo que você tivesse. (Pág. 344)

Amor e medo. As forças mais destrutivas da Terra. O medo a virara do avesso; o amor a tornara estúpida. (Pág. 362)

Leni era sua estrela-guia. Sabia que isso parecia estúpido, infantil e romântico, e que as pessoas iam dizer que ele era jovem demais para saber dessas coisas, mas não era. Quando sua mãe morria, você crescia. (Pág. 369)

No silêncio, Leni se perguntou se uma pessoa podia mesmo salvar outra ou se era o tipo de coisa que você tinha que fazer sozinho. (Pág. 411)

Era assim que as mudanças aconteciam, supôs: no silêncio de coisas não ditas e verdades não reconhecidas. (Pág. 413)

Você acha que sabe o que significa selvagem. É uma palavra que você usou a vida toda - para descrever um animal, uma criança indisciplinada. No Alasca, você aprende o que selvagem realmente significa. (Pág. 441)

- O amor não desbota ou morre, filhota. As pessoas dizem que sim, mas isso não acontece. Se você o ama agora, vai amá-lo daqui a dez anos ou daqui a quarenta. De maneira diferente, talvez, uma versão esmaecida, mas ele é parte de você agora. E você é parte dele. (Pág. 442)

Havia escolhas das quais você não se recuperava; tinha idade suficiente para saber disso. (Pág. 447)

Você não pode se forçar a amar, imagino, e também não pode se forçar a deixar de amar. (Pág. 460)

Minha mãe estava errada em relação a muitas coisas, mas ela estava certa sobre a durabilidade do amor. Ele permanece. Contra todas as probabilidades, diante do ódio, ele permanece. (Pág. 503)

Se você aprendeu alguma coisa com sua mãe e com o que aconteceu, é que a vida e a lei são duras com as mulheres. Às vezes fazer a coisa certa não ajuda em nada. (Pág. 503)

Alguém certa vez me disse que o Alasca não criava caráter; ele o revelava. (Pág. 551)

Local: Kaneq, Alasca
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Camila1856 09/04/2024

Alasca, a Grande Solidão
Um pai que fora prisioneiro de guerra no Vietnã parte para o Alasca, junto com a família, para recomeçar. A construção lenta, com descrição de paisagens e locais específicos do Alasca, também, torna-o um personagem na trama, sendo um ser deslumbrante, selvagem e imprevisível. Um ser que influencia e acentua de forma intensa a dinâmica dessa família.

Gostei muito de pesquisar sobre os locais do Alasca citados no google e pude me conectar ainda mais a eatória. Locais como a Península de Kenai, Kenaq e Homer Spit. Recomendo fazer o mesmo! Uma informação que desconhecia: o Alasca foi invadido pelos japoneses na 2 guerra Mundial

Um livro sobre violência doméstica, alcoolismo e seus impactos numa família. Pude entender e sentir um pouco da depedência e co-dependência de mulheres que permanecem nessa situação.

Os últimos 80% do livro me decepcionaram - a partir do momento em que há o retorno para Seatle. Achei um pouco corrido o desenrolar e não gostei da ideia de alguns desfechos.
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Mirelle Souza 07/04/2024

Mais uma história emocionante
E como sempre, Kristin Hannah com sua escrita cativante e envolvente, que sempre emociona com histórias fictícias mas tão reais, sobre família, convivência, vi0lênc!a doméstica, perdão, superação, e a luta pela sobrevivência entre mãe e filha. Uma história que retrata a realidade de muitas famílias, porém em um cenário no Alasca que ao mesmo tempo que é lindo, também é assustador.

Eu não canso de falar sobre a sensibilidade que a autora retrata suas obras, é tão palpável que consegue nos transportar para o universo de seus personagens e sentir as suas dores. O retrato de muitas mulheres, as dores, inseguranças e arrependimentos, e principalmente o medo, ficar e enfrentar, ou arriscar sair em busca de uma nova vida.

Os acontecimentos são lentos, o que pode não agradar a todos os leitores, mas consegue me conquistar por ver de uma forma natural e no tempo certo. O foco da história é a vida desses personagens, e torci para ter um romance e momentos de alegria, em meio a tantas tragédias e tristezas. E no fim aquele momento que você não consegue largar, até ler a última página, e esperar o final feliz!
Thati 27/04/2024minha estante
Aquela lentidão que vale a pena ser lida, como amamos.




Karin 05/04/2024

Adorei aprender mais sobre a realidade da vida no Alasca através de uma família quebrada de muitas maneiras imersa em dois que vai afetar a vida de todos de forma irreparável.
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Rossana 03/04/2024

Um livro para não esquecer!
Uma história que mexe com os nossos sentimentos, principalmente, se você é mulher.

Toda a trama se passa no Alasca, e conta a história de Leni, uma jovem garota que, juntamente com seus pais, se mudam para aquele lugar hostil e perigoso, em busca de tranquilidade e uma nova vida.
No entanto, as coisas não saem como desejavam.

Além dos perigos que envolvem o lugar, frio intenso e rigoroso, animais selvagens e ambiente implacável e isolado, Leni e a sua mãe ainda têm que lidar com o humor inconstante e perigoso do seu pai, um ex-combatente e ex-prisioneiro de guerra do Vietnã, um homem violento e traumatizado, que se torna uma ameaça constante à estabilidade e segurança da família.

Uma leitura emocionante, impactante, angustiante, delirante e que nos faz refletir sobre sonhos, amor, resiliência e a nossa capacidade de lidar com tudo isso e com os desafios que a vida nos propõe.

A autora conquistou meu coração e a minha admiração com seu modo de escrever e de descrever. Maravilhosa!
Com toda certeza, buscarei outros livros dela para minha biblioteca minha vida.

Vale muito ? ? ? ? ?

Recomendo muito!
Rossana 04/04/2024minha estante
Gostaria de editar e corrigir algumas palavras. O corretor é um intrometido.


Mari.Vasconcelos 05/04/2024minha estante
Qnd puder, leia O Rouxinol, também da KH.
É maravilhoso!




leobalarin 26/03/2024

TUDO
Totalmente surpreendido por esse livro, não esperava nada e recebi tudo!
Conhecemos uma família que se muda para o Alasca e esse lugar quase que inóspito faz com que a vida deles mude completamente.
Leni é uma adolescente que sempre se sentiu deslocada na escola e em fazer amizades, e seu pai Ernt que passa com um grande trauma após voltar da guerra do Vietnã e junto a sua esposa, Cora, decidem mudar e Ernt ganha um terreno em uma cidade do Alasca como herança de um amigo e com isso temos o pontapé para a história.
Leni passa a amar a vida nesse lugar e ali conhece seu primeiro amigo e consequentemente se torna sua primeira paixão, Matthew que faz com que essa nova vida seja mais especial, porém nem tudo são flores e a família recebe ajuda de todos os moradores, pois se mostram ser totalmente solicitos, justamente por saberem como é difícil viver no inverno rigoroso.
Tem moradores ali que fazem a diferença, mas cito 3 que na minha opinião são os que se destacam no enredo, Marge Gorda, Tom (pai de Matthew) e Earl Maluco que possuem impacto também na vida dos personagens.
O grande ponto que faz as coisas acontecerem também é a amizade de Ernt e Eerl que basicamente não aceitam que Tom quer fazer a cidade crescer, tanto com turismo quanto trazendo coisas básicas como eletricidade, por exemplo. Pelo fato de Tom ser pai de Matthew, Ernt proíbe Leni de se encontrar com ele que passa a fazer isso escondida e ali se apaixona ainda mais por ele.
Justamente por na história Ernt ser um homem que veio de um trauma de um pós guerra, ele é agressivo com Cora e Leni (gatilho de violência doméstica) e a autora mostra de forma bem crua a forma com que Leni tenta abrir o olho da mãe para eles fugirem, Leni quer fazer faculdade, mas o pai tenta não apoiar entre muitos absurdos (sem spoiler, mas tem absurdos que esse cara faz com elas).
E um grande desastre acontece e afasta Matthew de Leni e obriga Cora e ela irem para uma nova vida, quando Leni descobre estar grávida.
Enfim, muitos outros acontecimentos e sem dúvidas um dos livros favoritos do ano.
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