Bárbara 02/04/2021EmpolganteA natureza finalmente decidiu mostrar que a humanidade não pode contra ela. Após tantas intervenções erradas, em prol do progresso, mudanças climáticas passam a acontecer e mudam todo o cenário do planeta. A maior parte da Terra agora está embaixo d'água; tsunamis e ciclones são frequentes, e ainda aterrorizam os sobreviventes. As agências espaciais mundiais juntam-se em prol de uma única saída: encontrar um jeito seguro de abandonar o mundo e colonizar um novo planeta.
Não pense, todavia, que a saída seria o planeta vermelho. O único lugar viável é Europa, uma das 66 luas de Júpiter, pouco menor que a lua. Tal lugar sempre foi envolto em mistérios, e um deles é o de que a superfície do lugar provavelmente abrigaria um oceano subterrâneo, viabilizando a vida. Nesse projeto único de tentar salvar a humanidade, 24 jovens extraordinários são escolhidos para uma série de testes, dos quais 6 teriam êxito para a viagem espacial para a colonização de Europa.
Gosto muito de ficções especulativas, e essa ficção científica é bem nesse sentido, com críticas voltadas para o que a humanidade está fazendo com o planeta e as consequências que poderiam advir disso. Dentre os 24 adolescentes escolhidos, passamos a acompanhar mais de perto Naomi e Leo, com seus conflitos e cicatrizes, por meio de capítulos alternados, em que as perspectivas de cada um são mostradas.
Naomi é a selecionada dos Estados Unidos, mas ter sido uma das escolhidas não era opção, pois, de acordo com seus estudos, a viagem não é nada segura. Leo, por seu lado, é da Itália, e o único que resta de sua família. Ele acredita que suas habilidades de mergulho serão bastante úteis na missão.
A leitura é fluida e ideal para quem gosta de enredos YA. A temática é super atual e relevante
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