Complexo de Cinderela

Complexo de Cinderela Colette Dowling




Resenhas - Complexo de Cinderela


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Carol Rodrigues 24/10/2009

Do profundo desejo de ser salva
Tinha uma outra idéia do que se tratava o "Complexo de Cinderela" até ler o livro.
Em algumas passagens do livro você pensa "nossa, que desatualizado, isso foi naquele tempo, nos anos 80, hj as mulheres não são mais assim"
Triste engano. E é realmente triste reconhecer que as mulheres vêem se comportando da mesma forma, caindo nas mesmas armadilhas e tendo os mesmos conflitos que as gerações anteriores.
Feministas ou não, Cinderelas ou não, uma hora ou outra alguém acaba se identificando em algum capítulo do livro - e é isso que choca.
A conscientização do próprio conflito e/ou complexo, a ação para a mudança e as ferramentas para o auto-conhecimento passam pelas páginas.

Vale a leitura!
Denize.Dias 07/07/2017minha estante
É verdade Carol: li o livro nos 1980, ainda com muito chão pela frente. Tinha quase uns 30 anos e o livro me ajudou muito a vencer o meu complexo de Cinderela. Mas o que vejo com tristeza é que não é e não foi assim para a maioria das mulheres. Atendo várias no SUS (sou nutricionista) e vejo que elas acreditaram num conto de fadas e agora fazem parte da Geração NemNemNem: Nem trabalham, Nem aposentaram e Nem são esposas (ou Cinderelas). E Nem bico conseguem fazer (as da minha idade, 53 anos, mais ou menos, pois estão com a saúde deteriorada). Triste. Sofrido. Ah mas querem ou precisam emagrecer...triste...sofrido...Recomendo também: "Gordura é uma questão feminista".


Lui 08/03/2020minha estante
Gente, pensei que era um livro do tipo dependência afetiva, perdi totalmente a vontade de ler, visto que eu, filha de mãe solteira, da qual nunca dependeu do meu pai pra nada e sempre correu atrás pra me dar tudo, não sou exemplo de mulher com esse pensamento, acho até um desaforo um homem ter que pagar alguma coisa pra mim, não gosto justamente pra não dar ousadia.


Flavia1021 19/11/2022minha estante
Um livro que trata muito da realidade, a percepção de que vc precisa para prosseguir indiferente de ser feminista ou não, Cinderela ou não!




Stella Marys 03/04/2024

LEITURA MANDATÓRIA PARA TODA MULHER
Esse livro me abriu uma caixa de Pandora na minha cabeça. Mas dela só saiu coisas boas, questionamentos pertinentes sobre a minha vida pré-casamento, sobre as condições em que eu estaria entrando em um casamento com meu atual namorado.

Por causa dele, tive conversas tão profundas e bem fundadas com ele, que agora sinto que ele consegue entender melhor de onde estou vindo com minhas demandas e reclamações? não quero ser a dona de casa, não quero abdicar da vida profissional pra ser mãe, quero um parceiro ativo, que cuida da casa, que cuide dos filhos, que perceba que essa não é tarefa da mulher e sim do casal, dentre outras coisas que eu não quero ter que passar.

Esse livro é OURO! Não dou 5 estrelas porque não é o tipo de leitura que me faz querer ler até de madrugada, mas extraí tanto conhecimento, que sou eternamente grata.
Tatá 03/04/2024minha estante
Necessário! Já coloquei na minha lista




Maris Stella 20/06/2009

Para querer ser a si mesma
É livro muito interessante e foi best seller nos anos 80. A tomada de consciência de si enquanto sujeito, proporcionada pela mediação entre o marido e as matrizes culturais herdadas pelas mulheres, ocasionam em um universo interno contraditório.

As contradições levaram a personagem do livro a uma profunda viagem de autoconhecimento e reestruturação. Me valeu muito!



Acho que ainda é uma boa leitura para mulheres que queiram conhecer a pessoa mais interessante do mundo... Elas mesmas.
Cleuzita 30/05/2021minha estante
Oi amiga, saudades de suas impressões literárias.




Gabi 14/01/2012

Filhinhas de papai, mulheres que se anulam, com a falsa justificativa que é pela família. Na verdade estão apavoradas por serem Donas do próprio nariz. Ao invés de auxiliarem os maridos, são seres simbióticos enraizados, dependentes. Esperam de seus companheiros provisão financeira e apavoram-se de serem livres, pois a liberdade tem seu preço. Preferem levar uma vida medíocre, sem sonhos e realizações. Projetam seu sucesso em outros e fingem que são felizes.

O livro é inteligente ao abordar aspectos tão presentes em nossa sociedade. Quando a mulher não é tratada como objeto sexual é um objeto serviçal. Infelizmente somos responsáveis por esses estereótipos e cabe a nós mudá-los.

Rosa 31/07/2015minha estante
Certeza que cabe a nós, mulheres, mudar tais estereótipos, mas de forma alguma somos/fomos responsáveis por eles.


Gabi 17/08/2015minha estante
Jê, os estereótipos são criados pelas mulheres. Somos responsáveis quando nos submetemos. Quando bancamos a Amélia ou a Capa da Playboy. As mudanças começam nas atitudes e decisões diárias. Você não pode exigir respeito quando não se repeita.


Evelyn 11/11/2015minha estante
Concordo com a "G com Jota". Há toda uma cultura machista, não é tão fácil se emancipar. Concordo plenamente com a parte de que devemos nos salvar, mas não fomos nós que criamos isso. Se uma menina cresce em um meio machista, não é tão fácil ela conseguir quebrar suas correntes.
E a sexualização da mulher faz parte da cultura machista, sim! E eu sou totalmente contra isso, comerciais de cerveja são ridiculamente sexistas. Mas ele não tem nada a ver com a roupa que uma mulher decide usar no dia a dia. Como defensora da liberdade feminina, acho que a mulher deve ter autonomia para usar o que quiser, seja um vestido curto ou longo, pois o corpo é dela. Quando um homem tira a blusa, não vejo ninguém dizendo que ele não tá se dando o valor. Assim, julgar uma mulher pela roupa é uma atitude machista, muitas vezes inconscientes.

Devemos nos unir e acabar com a cultura do machismo, e os homens, como seres pensantes, tem por obrigação apoiar o feminismo e a luta pela igualdade. Os esteriótipos NÃO foram criados por nós, assim como a homofobia não foi criada pelos homossexuais.
Eu nasci em uma lar machista, e sim, minha mãe era machista. EU consegui quebrar os paradigmas, mas não devo pensar que todas as mulheres são como eu. É meu dever ajudá-las a se libertarem, não ficar com raiva por elas ainda estarem presas. E foi o que fiz com minha mãe, que recebeu uma educação mais machista ainda. Hoje ela é feminista.

Agora lhe faço uma pergunta: vc acha que ela ESCOLHEU ser machista mais de metade da sua vida? Claro que não! Assim como eu não escolhi ser, mas até os meus 13/14 eu era, fui criada assim. Eu me ressentia quando meu pai dizia que lavar a louça era coisa de mulher, mas eu tristemente pensava "mas ele é meu pai, se ele diz isso, deve ser verdade". Tive sorte de ter tido uma professora de filosofia maravilhosa que me introduziu ao feminismo. E eu te afirmo com todas as letras: eu não escolhi ter tido uma infância machista.

Então Gabi, eu concordo, nós que devemos nos libertar, nós que devemos ser autônomas. E eu sei que, infelizmente, muitas mulheres reproduzem o machismo, mas nós não criamos ele! Jamais.


Gabi 24/12/2015minha estante
Ser responsável é parar de fazer papel de vítima. É tomar a iniciativa. Como você bem mostrou no exemplo. Escolher fazer do jeito certo é nossa responsabilidade.

As mulheres falham? Certamente. Burrice é a mesmice. O feminismo demostra falhas quando as mulheres fazem passeatas com os seios à mostra. O que se pretende com isso? Respeito? Certamente que não.

Os estereótipos também recaem sobre as roupas, ou a falta delas. Ex: Uma advogada comparece ao Júri trajada de forma social. É de bom senso que um homem não fique sem camisa em um casamento. Não estou dizendo com isso, que a mulher deve viver de burca. Jamais! Porém trajar um micro short, mostrando o útero e esperar passividade e respeito do homem é muita inocência!

Leva tempo? Sim, muito! Mas não é motivo para desistir. Seguir os bons exemplos. Um pouco de cada vez. Pode levar a vida toda, mas se conseguir o êxito é prova que vale todo o esforço. Homens batem em mulheres, porque elas não tomaram atitude na primeira agressão. Odeio quando um homem me olha na rua, como se fosse uma prostituta! Trajar de forma adequada já diminui comentários maldosos.

Ser feminina é não mudar minha natureza. Não agir como se fosse "igual" a um homem. Nem sempre o justo é o igualitário.




Brenda 29/06/2023

O conflito entre liberdade e segurança
Li nessas páginas o retrato do que sinto internamente e pelo visto é uma sensação enfrentada por muitas mulheres há muito tempo.

Colette consegue explicar como as mulheres acabam presas numa enorme teia de trabalho, responsabilidades, afazeres domésticos e relacionamentos quem tolhem seus talentos e as conduzem de volta a mediocridade, pelo simples desejo intrínseco (e na maioria das vezes inconsciente) de ser salva. Seja pelo príncipe, pelo pai, ou talvez pela loteria.

Não há salvação externa, e se quisermos sermos livres, devemos começar a prover a própria segurança.
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skuser02844 26/11/2022

Complexo de Cinderela
Somos socializadas desde que nascemos para a dependência. Que sempre precisaremos ser ?salvas? e ?protegidas?. Romper com esse processo não é tão fácil e simples como parece, porque ainda que você assuma uma postura de independência, o seu inconsciente vai está sempre lá para te lembrar que é mais ?fácil? e ?confortável? se deixar ser ?cuidada? e ?protegida?. Logo, esse processo demanda uma consciência atenta e sempre alerta de si mesma, da sua capacidade realizadora e autônoma.
Ler esse livro, nesse momento, foi libertador e esclarecedor demais. Consegui visualizar lugares, nomear sentimentos e circunstâncias e encontrar respostas para diversas questões. Conhecer e entender comportamentos, medos e inseguranças é trilhar o caminho do autoconhecimento, é assumir o controle da sua própria história. Toda mulher deveria fazer essa leitura! Recomendo!
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Laíza 25/10/2021

O príncipe não existe e você não precisa ser salva por ninguém
Inicialmente é apresentado o que é o Complexo de Cinderela: o desejo íntimo de ser salva por um homem que todas as mulheres têm. No decorrer do livro a autora conta várias histórias reais que mostram como isso nos prejudica, tanto nos relacionamentos como na vida profissional.

Não gostei de como a autora joga toda a culpa de vários aspectos do machismo em cima das mulheres, sem considerar qualquer aspecto cultural ou social. Ela defende que devemos focar em nosso próprio comportamento ao invés de ficar reclamando do comportamento dos masculino. Sim, eu concordo, mas não é como se os homens não tivessem nada a ver com isso. Responsabilizar, em tom de crítica, apenas as mulheres pelo machismo estrutural não me parece muito coerente. A autora também não dá nenhuma sugestão prática de como lidar com certas situações, apenas apresenta fatos e opiniões.

Em determinado momento do livro, ao falar de como as mulheres subestimam suas capacidades intelectuais, achei que a autora menosprezou indiretamente algumas profissões. Em outra parte ela inclusive atribui a renda menor das mulheres ao fato delas escolherem profissões que pagam menos. Eu, como profissional de uma área predominantemente feminina, posso dizer que é justamente o contrário. Algumas profissões são menos valorizadas por serem consideradas mais "femininas".

Uma parte especialmente irritante do livro é quando alguns homens entrevistados criticam a forma como as mulheres se vestem e se comportam no ambiente profissional, como se para serem respeitadas e levadas à sério elas não pudessem ser vaidosas "demais".

Mesmo com os aspectos negativos, no geral eu gostei do livro. Ele mostra que um casamento sólido com um homem financeiramente estável não é garantia de nada, e deixar tudo de lado para se dedicar exclusivamente à casa e à família pode não ser tão recompensador como algumas mulheres pensam.

Daniela 25/10/2021minha estante
Concordo plenamente com você, o patriarcado não foi criado pelas mulheres, mesmo que nós não queiramos ser tratadas dessa maneira é um lugar de disputa de poder, onde todo dia somos submetidas... É surreal não levar isso em consideração. Ótima crítica.


Laura.GuamA 02/12/2022minha estante
Exatamente isso. Li me sentindo incomodada isso... como se toda essa complexidade fosse apenas responsabilidade das mulheres.




Tatiane Roff 14/12/2020

Leia
livro Complexo de Cinderela que aborda a dependência psicológica da mulher, são misturados reflexões pessoais com depoimentos de mulheres de várias idades e profissões, relatos de psicanalistas, psiquiatras, entrevistas e pequenas bibliografia.
Colette Dowling foi levada a acreditar que sempre haveria alguém mais forte para protegê-la. Mas, com o fim de seu casamento, ela se deparou com uma nova realidade - agora precisava assumir suas responsabilidades sozinhas e cuidar de si mesma, mas porque o título complexo de cinderela ?
Apesar de referência a um conto de fadas, Complexo de Cinderela, faz um critica ao medo das mulheres ainda têm dependência. Apesar que o feminismo avançou sobre questões sociais, há ainda barreiras psicológicas ecoando para que impeça a mulher ser autônoma. Onde entra no ciclo vicioso de relacionamento e emprego em que a sua existência esteja vinculada à subordinação de um homem.
Porém, a Colette Dowling com as suas experiências dolorosas, ela descobriu que ela não estava sozinha nesta situações que passou, que também tinha outras mulheres na mesma situações.
É interessante de se ler, por mais que avançamos no direitos da mulher e ainda temos muito que avançar, existe ainda mulheres na procura de um príncipe encantado irá salva- lá.
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Thamires.Viel 05/12/2021

Nós precisamos ser salvas?
Instintivamente nossa primeira resposta é não mas, ao decorrer do livro vai caindo a ficha de como fomos socializadas para a dependência - financeira e emocional.

Em muitos momentos pensei: magina, estamos em 2021, esses são problemas enfrentados nos anos 80. Sóquenão. Analisando profundamente é fácil identificar traços de dependência feminina.

A autora em dado momento até crítica o movimento feminista, o que ela justifica- e muito bem - ao longo do livro porque essa luta para independência é rasa e não nos tira do complexo de Cinderela.

A leitura é breve e muito enriquecedora
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Jocélia 23/11/2016

Imaginário ideológico
Segundo a autora se cada mulher tivesse conhecimento desse comportamento irracional estaria mais preparada para lutar contra ele. A priori ela deveria buscar sua felicidade em si mesma em vez de esperar o reconhecimento alheio, não desistir dos seus projetos e enfrentar seus medos apesar dos pesares. E tendo isso em vista finalmente se desvencilhar da insegurança e ansiedade recorrente desse complexo que a faz se sentir inferior em capacidades de realizar suas tarefas sem o apoio de um homem.
Não é difícil, portanto, admitirmos que a suposta dominação do homem no processo de submissão da mulher nada mais é do que uma submissão aos conceitos de autoridade propositalmente pregada pelos senhores do poder e que atingiu não só a mulher, mas a sociedade que se formava como um todo. Cabe ainda ressaltar a importância que o papel da mulher moderna deve desempenhar para que tais mudanças sejam positivas no sentido de sua participação na construção de nossa sociedade.
Há evidências claras em todo processo de mudança e transformação de costumes, distorções de objetivos que provocam distorções de resultados ou, na melhor das hipóteses, distanciam-se dos resultados esperados pela mudança em objetivo. Não se pode negar que a ânsia da mulher em alcançar a liberdade e a igualdade que julga não possuir face à sociedade, acarretará mudança no seu comportamento como individuo social e que todas as suas ações nesse sentido serão acompanhadas com estranheza e marginalidade por quem delas participar.
Competir ou se tornar igual pode não ser a chave da questão, mas certamente a harmonia e o respeito cada qual à sua função na composição da estrutura social e familiar é o ideal. Alcançar uma “igualdade” não por querer ser igual, mas uma igualdade de valores como ser humano que é. Não é a mulher que tem que sofrer mudanças ou buscar por elas, mas é ao homem que compete olhá-la e respeitá-la pelo que é e pela importância que tem na construção do humano e da humanidade.
Portanto cada um deve ter consciência de sua própria responsabilidade sobre suas emoções e sonhos, deve lutar por cada um deles e deixar de lado esse tão corrosivo stress gerado pela insegurança do que se deve ou não fazer . E por fim enfrentar a vida como ela é ...


O livro é bem instrutivo, com pesquisas e referências bem interessantes. Instiga quem o lê a refletir sobre o próprio comportamento e o que pode melhorar.

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Biancabcp_ 03/09/2020

Lidando com a dependência
Ter coragem de agir para o seu próprio desenvolvimento e abraçar o processo de individuação não é fácil. Principalmente quando existe um acordo tácito na sociedade normalizando a sua dependência emocional e financeira apenas por ter nascido mulher.

A autora aborda essa dependência inconsciente que faz com que as mulheres repitam padrões de comportamentos que as matém no status quo .

Todavia, ao perceberem e admitirem esse processo interno decorrente de diversos fatores, tais como a questão da feminilidade e a função no lar , essas mulheres podem lidar com o processo de libertação do campo interno para o externo, alcançando, assim, a verdadeira independência pessoal.
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A Livradora @_fabialivradora 05/07/2022

Necessário
Uma leitura complexa e muito necessária. É chocante ver o quanto nossa sociedade ainda precisa evoluir, embora tenhamos feito um enorme progresso.
Éramos condicionadas a acreditar que precisávamos casar para ter estabilidade e segurança. Que somente assim seriamos aceitas pela sociedade e teríamos uma vida plena e feliz.
Quanto mais estudo sobre o assunto mais me liberto! Isso não tem preço!
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Daniel432 08/05/2012

Dependência e Salvação
Como disse em um dos poucos comentários que fiz, este livro é antigo (esta é a 15ª edição e foi lançada em 1984) e muitas das experiências e pesquisas citadas são mais antigas ainda (1960, 1950).

As mulheres já mudaram muito nestes últimos 30 anos e muito do que é dito, acredito, não encontra mais consistência nas atitudes das mulheres, entretanto, não se pode dizer que todas as mulheres (nem a sua grande maioria) se livraram do Complexo de Cinderela.

As jovens mulheres de hoje, são as que mais certamente diminuiram sua dependência e desejo de salvação por um homem (o príncipe encantado).

Aquelas que à época do lançamento deste livro (1981) eram jovens mulheres (com seus 20 anos), hoje são jovens senhoras que acredito, em sua grande maioria, ainda não se livraram deste complexo.

Mesmo as mulheres que estavam nascendo quando do lançamento deste livro (hoje estariam na casa dos 30 anos) ainda não conseguiram exorcizar esta dependência e desejo de salvação mesmo que elas digam que sim, conseguiram.

Caso queiram saber, eu não recomendaria a leitura deste livro. Não porque o tema é chato ou machista, não. Não recomendaria porque trata-se de argumentos embasados em estudos muito antigos (mesmo que ainda atuais). O ideal seria procurar algum livro mais recente que aborde a mesma temática psicológica, a busca da mulher por segurança e proteção.
Fer Mendonça 03/11/2012minha estante
Eu acredito que o livro seja feminista, não machista. Ele expõe um problema machista, por assim dizer. Mas não é por isso q o seja.


Fer Mendonça 03/11/2012minha estante
E aliás, só pra completar: eu nao acredito que o livro esteja tão desatualizado assim. Sim, os estudos e pesquisas são antigos, mas esse problema ainda existe. Digo isso como mulher.


Daniel432 04/11/2012minha estante
Ei Fer Mendonça!! Não sei se você sabe, mas essa autora ganhou muito dinheiro com este livro, ficou rica!! Mas conseguiu gastar tudo e ter que mudar para uma casa simples porque não soube controlar o sucesso e o dinheiro. Para recuperar-se financeiramente ela escreveu um livro muito bom (melhor que este, pelo menos) que se chama Complexo de Sabotagem.


Fer Mendonça 04/11/2012minha estante
Tem algumas pessoas que não sabem administrar dinheiro, né UASHIAUHSIASU

Vou procurar o outro livro dela, obrigada!


Andrea 22/04/2018minha estante
Concordo. Consegui identificar com algumas coisas do livro, mas a maioria fiquei 'hã?'

Sem contar que, em muitos trechos, não fica clara qual a mensagem que está sendo passada.
Acabei abandonando faltando só umas trinta páginas pra acabar (e eu sou feminista)




Grazi @graziliterata 04/02/2017

Um tapa na cara da sociedade
Não se deixe enganar pelo título do livro, porque ele não é um livro de conto de fadas.

O que é o complexo de cinderela? É o reverso da moeda da problemática identificada pelo movimento feminista. Ele demonstra que as barreiras à realização plena e à autonomia da mulher são erigidas não só pelo homem mas por ela mesma.

Colette Dowling analisa com maestria a ambivalência relativa à independência feminina e o conflito entre as necessidades de ser amada e de concretizar suas aspirações.

“Mulheres que não se queixam, mulheres estóicas e “fores” perante casamentos que não as nutrem adequadamente, em geral são mulheres com um grau doentio de dependência. Como esposas são incapazes de enfrentar os maridos porque, para fazê-lo efetivamente, teriam que provar seus próprios sentimentos de raiva ou hostilidade, e isso seria por demais perigoso. Estas são as mulheres que amam não por uma escolha nascida de uma força íntima – uma ternura e generosidade facilmente ofertadas porque sentem-se inteiras e dignas de estima. São as mulheres que “amam” porque têm medo de viverem sós.”

Esse é um livro escrito na década de 60 e 70, já com a escrita mais nova. E o que assusta é saber que não está tão diferente nos dias de hoje esses pensamentos femininos e masculinos, e parece que nunca vai mudar, porque vem de lá de trás os ensinamentos.

Este livro é um livro autobiográfico, que Colette Dowling escreveu como forma de defender seus pensamento para um artigo que o seu chefe que de início não aceitou publicas.

O que Colette Dowling trata nesse livro, é o porque as mulheres têm medo de chegarem ao sucesso, o porque as mulheres têm medo de assumirem papéis tão desafiadores, o porque a mulher tem o desejo de “salva” por um homem, o porque a mulher quando veem que podem alcançar o sucesso elas desistem, o porque que quando as mulheres casam elas abandonam suas carreiras, o porque as mulheres gostam de serem donas de casa se elas podem ser mais que isso? Enfim, todas essas questões que pode ser um chacoalhão pra muitas mulheres que lerem. Em todos os temas abordados eu enxerguei muitas mulheres próximas a mim, e você quando ler também vai enxergar isso.

Nunca grifei tanto um livro como esse, tem exatemente 20 marcadores nele, muitas frases que é um tapa na cara da sociedade, aliás o livro todo é um tapa na cara da sociedade.

Enfim, é uma obra obrigatória para todos os que desejam conhecer melhor a problemática feminina.

site: https://blogdietaecultura.wordpress.com/2017/02/04/resenha-de-livro-colette-dowling-complexo-de-cinderela/
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Letícia 10/02/2022

Muito bom
O livro fala de como o sexismo é uma coisa tão enraizada que afeta pra nós mulheres nossos pensamentos, comportamentos, perspectivas diante a vida. Desde pequenas somos ensinadas a ter medo, a não pensar alto, a não botar a cara no mundo. O medo é ensinado justamente porque o mundo patriarcal é cruel, mas esse mesmo medo nos paralisa, nos deixa impotentes e dependentes emocionais. É preciso reagirmos de outra forma perante os nossos medos. A autora mostra muito como é paradoxal querermos ser livres, mas ao mesmo tempo "precisarmos" de segurança. Um assunto muito complexo, urgente e que merece ser discutido a fundo para começarmos a quem sabe nos libertarmos de verdade, não só por fora como por dentro também.
Rebeca 11/02/2022minha estante
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