Complexo de Cinderela

Complexo de Cinderela Colette Dowling




Resenhas - Complexo de Cinderela


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Cinai 26/02/2022

Livro importante
Sempre senti preguiça de ler esse livro. Achando que seria um auto ajuda raso. Felizmente, na minha procura de autoconhecimento, sendo mulher, com tantas questões íntimas a entender. Eu peguei esse livro de leitura fluida fácil, mas não fácil pelas reflexões que evitamos, pensar. Penso que essa leitura, só me pediu uma coisa. Pare olhe para dentro de você como mulher, olhe para sua vida no momento. Reflita o que tá bom, não precisa mudar, o que precisa,o que deseja é faça o que deseja fazer. Porque nós mulheres e isso é uma reflexão minha durante toda a leitura, não somos só um título mãe, um título esposa, etc. Temos como todo mundo tem nossa individualidade.
Se desejamos ser mãe e esposa. Ótimo ? também devemos derivar prazer todo nessa faceta da vida.
Mas, não ignore o fato, de financeiramente nós mulheres temos a obrigação também de fazer nosso próprio pé de meia. Pensar na velhice é obrigação de todos nós. Eu penso diferente, estou poupando para minha velhice, tenho meus filhos que não vão me desamparar se precisar. Mas porquê contar com isso, se posso ser independente? Não sabemos, se os filhos terão condições. Temos de criar filhos fortes, mas se nós mesmas como mães somos dependentes toda a vida? Exemplo é melhor que falar faça isso não faça àquilo.
Mulheres cuidem se. É maravilhoso cuidar de um outro ser humano, e ter uma pessoa que cuide da gente. Mas é maravilhoso cuidarmos, também, de nós mesmos.
Vamos nos tratar, sair da falácia dos contos de fadas, dos príncipes encantados. Coloquem uma meta na vida de vocês. Podem ter outros objetivos e sonhos a realizar. Mas essa meta que vou dizer, é única que é comum a todos. Liberdade financeira, se sustentem na velhice. Plante agora, para não se sentirem humilhadas e desamparadas na velhice. A juventude passa rápido. Não se preocupem, pensando que tem de se matar e ter muito dinheiro para a velhice. A quantidade de dinheiro para umas pessoas serão maior que para outras. Mas, o não humilhante, será poder ter um lar pagar as contas e se alimentar.
Minha sogra viveu 15 anos depois que ficou viúva. Casamento, não é garantia. Não é justo para nós mulheres nem para os homens, companheiros ou companheiras. Não podermos nos sustentar. Por conta própria. Mas os danos maiores são para nós mesmas, mulheres, chegar na velhice sem nosso sustento. Não existe isso, de um alguém cuidar da gente. Podemos cuidar e podem cuidar de nós. Mas cada um tem de cuidar de si próprio também.
Leiam o livro e procurem análise. Todos deveríamos cuidar da nossa mente. Se tiverem condições procurem um terapeuta, procurem a vida toda não importa a idade, mesmo que já tiverem mais velhas. Procurem o autoconhecimento.
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Dany Perfeito 27/02/2009

Assusta, mas chacoalha!!!
Essa leitura traz ferramentas para que as mulheres saiam da inércia, encarem a realidade de fato e enfrentem seu "eu real", lidando com quem verdadeiramente são e aprendendo como e porque podem se bastar, ajudando a ver como querem ou não ser e viver, vendo seus parceiros como aliados e não como muletas ou a outra metade da laranja, mas sim enuncia a beleza de viver com outro inteiro.
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Maris Stella 28/05/2009minha estante
É livro muito interessante e foi best seller nos anos 80. A tomada de consciência de si enquanto sujeito, proporcionada pela mediação entre o marido e as matrizes culturais herdadas pelas muheres ao ocasionam em um universo interno contraditório. As contradições levaram a personagem do livro a uma profunda viagem de autoconhecimento e reestruturação. Me valeu muito!

As ferramentas a que se refere a Danny, proporcionam verdadeiros milagres.

Acho que ainda é uma boa leitura para mulheres que queiram conhecer a pessoa mais interessante do mundo... Elas mesmas.




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Bá.Coimbra 26/05/2019

Uma excelente reflexão limitada pelo seu tempo
Subjetivamente, dividi a obra entre aspectos positivos e negativos:
Pontos positivos: analisa padrões de comportamento, inconscientes ou não, que direcionam o indivíduo para sua zona de conforto. Nesse sentido, depender de alguém para tomada de decisões, prover sustento ou lidar com imprevistos parece cômodo e remete à infância. Essa dependência, no entanto, acaba por minar nossos sonhos e perspectivas, bem como nossa liberdade.
Pontos negativos: a obra limita-se ao tempo, por vezes reproduz concepções machistas e culpabiliza as mulheres por isso. É bastante determinista, restringe "o complexo de cinderela" às mulheres, ignora diferenças sociais e de criação, colocando-as em um mesmo pacote de "garotinhas protegidas" e, por fim, isenta a sociedade e o machismo de culpa por esse padrão.
Abstraindo-se dessas questões, o livro é excelente e fomenta a busca por autonomia e autenticidade, principalmente no universo feminino, onde ela é sempre mais inibida.
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regina 17/08/2020

Necessário
Em alguns momentos achei o contexto um tanto repetitivo pelas tantas histórias de mulheres que negligenciaram suas vidas e agiram de forma dependente, porém, foi necessário o bastante para fixar na mente que a dependência só nos traz prejuízos, principalmente às mulheres. Esse é o complexo de Cinderela, é o modo como fomos criadas para não enfrentar os perigos da vida e assumir nossa assertividade, e desse modo, sermos dependentes e abdicar dos nossos sonhos para viver em prol dos sonhos de nossos companheiros.
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Carla.Parreira 11/10/2023

Complexo de Cinderela
??
A autora relata seus problemas pessoais, o qual é semelhante ao de muitas outras mulheres, inclusive eu. Ela diz que as mulheres não estão acostumadas a enfrentar o medo e ultrapassá-lo. Fomos sempre encorajadas a evitar qualquer coisa que nos amedronte; desde pequenas fomos ensinadas a só fazer as coisas que nos permitissem sentirmo-nos seguras e protegidas. O fato é que nós mulheres não fomos jamais treinadas para a liberdade, mas sim para seu oposto: a dependência. A auto-suficiência não é um bem agraciado aos homens pela natureza; ela é um produto de aprendizagem e treino.
Os homens são educados para a independência desde o dia de seu nascimento. De modo igualmente sistemático, as mulheres são ensinadas a crer que, algum dia, de algum modo, serão salvas. Esse é o conto de fadas, a mensagem de vida que ingerimos juntamente como leite materno. Podemos aventurar-nos a viver por nossa conta por algum tempo. Podemos sair de casa, trabalhar, viajar; podemos até ganhar muito dinheiro. Subjacente a isso tudo, porém, está o conto de fadas, dizendo: aguente firme, e um dia alguém virá salvá-la da ansiedade causada pela vida. O único salvador de que o menino ouve falar é ele próprio.
Simone de Beauvoir (escritora, filósofa existencialista e feminista francesa, 1908-1986) dissera astutamente em sua época que as mulheres aceitam o papel de submissas para evitar a tensão envolvida na construção de uma existência autêntica. Isso persiste ainda na época atual. O papel de organizadora doméstica é chato, mas muitas mulheres preferem por ser infinitamente seguro.
Temos a crença errônea de que os homens merecem ou podem suportar mais riscos (principalmente profissionais) do que as mulheres. É possível que o desejo feminino de ser salva tenha suas origens nos primórdios da história, quando a força física masculina era necessária para proteger mulheres e crianças dos perigos naturais. Mas tal desejo não é mais adequado nem construtivo.
Nós não necessitamos ser salvas. As mulheres de hoje se acham entre o fogo cruzado de velhas e radicalmente novas ideias sociais; a verdade porém é que não podemos mais refugiar-nos no antigo papel. Ele não é funcional, nem uma opção verdadeira. Podemos crer que o seja; podemos desejar que o seja; mas não é. O príncipe encantado desapareceu.
O homem das cavernas é hoje menor e mais fraco.
Na realidade, em termos do que se requer para a sobrevivência no mundo moderno, ele não é mais forte, mais inteligente ou mais corajoso do que nós. Todavia, ele realmente tem mais experiência. Reconheço o sentimento da autora quando ela relata que nós mulheres geralmente temos o maldito duplo vínculo: não confiamos em nossa capacidade de vingar no mundo às nossas próprias custas e, igualmente, duvidamos da nossa capacidade de ser bem-sucedida no velho papel feminino de seduzir um homem com o propósito de fazer dele nosso benfeitor e protetor.
Como Cinderela, algumas mulheres de hoje (inclusive eu) ainda esperam por algo externo que venha transformar suas vidas.
É fácil ver-se por que, estatisticamente, as mulheres demonstram pouco entusiasmo por seus empregos, uma vez que oitenta por cento delas deixam o conforto do lar para apenas conseguirem faxinar escritórios ou arquivar papeladas por baixos ganhos e muitas vezes sem direito a previdência.
Muitas dessas mulheres não apreciam o fato de estarem trabalhando. Elas se sentem sobrecarregadas por isso; e mais: às vezes sentem-se até exploradas por fazê-lo. Bem no intimo, ainda creem que as mulheres realmente não deveriam ter de ganhar a vida.
Ao deixarem o conforto e a segurança de suas cozinhas para tornarem-se força de trabalho, várias delas são movidas não pelo sentido de responsabilidade por si mesmas ou por uma questão de justiça para com seus maridos, mas principalmente por uma crise externa.
Mulheres muito talentosas engravidam para evitar a ansiedade resultante ao desenvolvimento de suas carreiras.
As mulheres voltam-se para os outros (geralmente o marido ou os filhos) para obter um autodefinição, o sentido do que são. A extensão com que se veem através dos olhos do outro é tal que, se algo acontece ao outro, se ele morre ou a deixa, ou apenas se modifica de modo significativo, elas não mais conseguem ver-se a si próprias. Imagino que isso, por mais real que seja, é horrível! Precisar trabalhar, de tal modo, acaba sendo percebido como um sinal de que, de algum modo, a mulher falhou no seu papel básico principal, ou então fica com a sensação de que o sonho ilusório em si era uma fraude.
Todos esses problemas na realidade são formas sintomáticas da ansiedade de desempenho, a qual se associa com outros temores mais gerais (indicativos do sentimento de inadequação e desamparo no mundo). Assim, temos o medo de retaliação por parte daquele de quem se discorda; o medo de ser criticada por se fazer algo errado; o medo de dizer não; o medo de colocar as próprias necessidades clara e diretamente, sem manipulação. Estes são os tipos de temores que afetam as mulheres em particular, pois fomos criadas de modo a acreditar que cuidar de nós mesmas e afirmarmo-nos é não-feminino.
Desejamos intensamente ser atraentes para os homens: não-ameaçadoras, doces, femininas. Tal desejo tolhe a alegria e a produtividade com as quais poderíamos estar dirigindo nossas vidas. Isso para mim faz total sentido!
O medo, irracional e caprichoso, um medo sem qualquer relação com capacidades ou mesmo com a realidade, é epidêmico entre algumas mulheres de hoje. Medo de ser independente (que poderia implicar em acabarmos sozinhas e desamparadas); medo de ser dependentes (que poderia implicar em sermos engolidas por algum outro dominador); medo de ser competente e boa no que faz (que poderia implicar em termos que continuar a ser boa no que fazemos); medo de ser incompetente (que poderia implicar em termos que continuar a sentir-nos inúteis, deprimidas e inferiores). É característico da personalidade dependente ignorar os sinais de problemas, examiná-los o mínimo possível, aguentálos. 'Quem sabe um dia tudo mudará', Cinderela pensava, varrendo as cinzas do borralho.
Segundo a autora, o comodismo é tudo, menos sinal de dignidade. É uma perda de tempo. Em última análise ela o coloca como uma fuga do destino.
As mulheres precisam fazer mais por si mesmas. No reverso da moeda estão as mulheres contra-fóbicas que têm dificuldades em se relacionarem positivamente com homens por causa da imperiosa necessidade de se sentirem superiores, de estarem com o controle nas mãos. Seus homens ficam aturdidos, sentindo-se estranhamente culpados sem saber o que fizeram de errado.
O erro foi acreditar na imagem de auto-confiança projetada por mulheres que são basicamente dominadas pelo medo. Se levadas a sério, essas mulheres nunca chegarão a encostar-se em seus homens, o que secretamente é, na verdade, o que sempre desejaram. Prevalece um sistema de duplas mensagens onde elas agem de maneira audaciosa, impudente e independente, mascarando seus sentimentos básicos de insegurança e desamparo. Os homens não compreendem que foram enganados por uma falsa fachada de auto-suficiência. Os psicólogos afirmam que a estrutura independente é montada antes da criança atingir os seis anos de idade.
Alguns deles creem agora que as meninas são incapacitadas de dar a virada crucial em seu desenvolvimento emocional precisamente porque seu trajeto lhes é demasiadamente facilitado, pois são superprotegidas, exageradamente ajudadas, e ensinadas no sentido de que tudo o que tem a fazer para manter a continuidade da ajuda é serem boas. Acontece que os comportamentos reforçados nas meninas não são reforçados nos meninos. Muito do que se considera bom em meninas é considerado extremamente repulsivo em meninos.
Timidez e fragilidade, ser 'bem comportada' e quieta, depender dos outros para obter auxílio e apoio são coisas julgadas naturais e até desejáveis nas meninas. Os meninos, em contrapartida, são ativamente desencorajados e apresentam formas dependentes de relacionamento.
Fusão é o termo empregado na literatura da psicologia de casais para descrever um relacionamento no qual um ou os dois parceiros, temerosos da realidade da solidão, renunciam à identidade individual em favor de uma 'identidade amalgamada'. O desejo de se fundir simbioticamente com outro tem suas origens na infância e no profundo desejo de se reincorporar à mãe. Em casamentos onde a fusão persiste ano após ano, marido e mulher estão firmemente fixados num nível de desenvolvimento psicologicamente infantil.
O correlativo desta fantasia, obviamente, é que os homens farão as vezes de pais: fortes, inabaláveis, dispostos e capazes de proteger e prestar socorro. Segundo o mito familiar, às mulheres cabe o papel de criar e educar; no entanto, esse mito não leva em conta o outro lado do quadro concreto: as mulheres buscam nos homens o mesmo tipo de proteção, apoio e encorajamento que os filhos esperam dos pais. Após o matrimônio, a decepção visita as mulheres; seus maridos, descobrem elas, estão longe de ser os super-homens imaginados durante o namoro.
Os homens são tão vulneráveis como qualquer pessoa e, na tentativa de alcançarem a realização pessoal, tem que se debater com as próprias inseguranças.
Segundo a autora, a mulher que devota toda a vida a manter o marido de pé e os filhos protegidos não é uma santa, mas uma covarde.
Em lugar de experimentar os terrores de ser só, de ter que encontrar e assegurar as próprias amarras, ela permanece encostada no outro às custas de adversidades inacreditáveis. Se ela realmente é boa nisso, nem chega a aparentar que sofre muito. Externamente o mecanismo que utilizam pode parecer que dá certo; no fundo, contudo, elas não são felizes. Sentem um enorme vazio pela falta de significado em suas vidas. Seu único referencial de competência associa-se à capacidade de controlar, de conseguirem o que desejam através da dependência.
Os homens são combativos. Eles podem gerar sua própria fonte específica de ansiedade ao darem passos maiores que os permitidos por suas capacidades inatas, mas ao menos chegam ao meio do caminho. As mulheres se retraem. Reduzem as suas possibilidades, almejando bem menos do que lhes permite seu nível inato de desempenho.
O trabalho, especialmente se concebido como instrumento do próprio desenvolvimento pessoal e não apenas como meio de ajudar a pagar as contas, é uma forma de separar-se ou individualizar-se.
A mulher que se liberta tem mobilidade emocional.
Ela é capaz de mover-se em direção das coisas que lhe são gratificantes, e distanciar-se das que não o são. Ela também é livre para ser bem-sucedida: para estabelecer objetivos e agir de modo a atingi-los sem temer o fracasso. Sua autoconfiança deriva de uma avaliação realista de suas limitações e capacidade.
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Vânia 19/03/2009

"Pelas campinas gentis voam lindas 'braboletas'..."
Esta já é a típica q fica esperando o príncipe encantado num cavalo branco.Pior é q ainda existe mulher assim em pleno século XXI!
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Gladys Angélica 29/01/2018

O buraco é sempre mais fundo do que imaginamos
Ao meu ver, esse é muito mais do que um livro escrito por uma mulher, cujo público-alvo são outras mulheres, mas os homens também deveriam ler porque ele trata de questões que estão relacionadas à sociedade!
Muitos conceitos já pré-estabelecidos socialmente são resultado de ensinamentos incompreendidos e transmitidos erroneamente de geração em geração.
Sabe aquele papo de encontrar o príncipe que irá resgatar mulheres que estão afogadas em problemas emocionais e de dependência? Isso não é coisa da cabeça feminina, mas um conceito arraigado no inconsciente coletivo quanto ao papel que homens e mulheres devem exercer! Graças a Deus que hoje em nosso atual contexto social muita coisa tem se modificado para melhor, mas ainda assim, a luta é grande quanto ao feminino na sociedade, e não se engane, do masculino também.
A verdade é que precisamos de mais inteligência para entender o que acontece conosco e o que se passa na mente dos outros também. Está aqui uma dica de como agir com mais inteligência quando o assunto é independência feminina (mesmo que você seja um homem, pois além de se relacionar com mulheres, um dia você poderá ser pai de uma garota).

Esse livro é EXTREMAMENTE RICO em conteúdo antropológico e sociológico, mesmo que de forma subjetiva já que a linguagem não é puramente técnica ou teórica.
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cami.gauer 04/08/2022

Cansativo
Achei um pouco repetitivo. Ele é necessário sim, porém a autora passa o livro inteiro dando exemplos sem de fato sugerir como podemos mudar isso além de reconhecendo o problema.
Esperava mais.
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Rebeca 23/04/2023

Feminismo por um novo ângulo
Quando iniciei a leitura, logo identifiquei padrões recorrentes de comportamento que testemunhei em mulheres de gerações anteriores com as quais convivi. Minha surpresa foi identificar em mim alguns desses padrões. O livro traz um novo olhar sobre pautas clássicas do feminismo, e serve de alerta para todas nós agirmos em combate a este complexo.
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Maria.Laura 02/04/2021

Uma leitura fundamental!
Estudar o feminismo é uma forma de dar nome a vivências que de certa forma perpassam a nossa vivência como mulher. O complexo de Cinderela é, portanto, a expectativa de que em algum momento seremos salvas da vida assim como o príncipe salva a Cinderela.

Como mulheres passamos a vida na expectativa de que um homem nos salvará porém, quando esse homem chega(se chega), ainda não nos vemos livres de toda a ansiedade que a vida pode trazer.

Ao sermos salvas, perdemos as rédeas da nossa vida e também a responsabilidade sobre ela. No livro, discute-se como podemos nos libertar do complexo e assumir a responsabilidade por nós mesmas. Definitivamente, uma leitura que mudou minha vida.
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Karliana.barbosa 03/07/2021

Ninguém pode nos salvar, a não ser nós mesmas
Livro instigante que retrata a dependência emocional das mulheres e o quanto fomos educadas para esperar que alguém nos salve, no caso, um homem. Embora muitas vezes ela retrate uma realidade dos ano 60,70 e 80 em relação ao medo das mulheres de se lançarem no mercado de trabalho e assumir o destino de suas vidas, o livro continua atual se entendermos que ainda hoje o mito do amor romântico está muito presente em nossa cultura, infelizmente. Em pleno século XXI, algumas mulheres são questionadas por não terem um relacionamento e vistas como fracassadas se estiverem sozinhas, mesmo que sejam bem sucedidas profissionalmente. Recomendo muito a leitura para todas as mulheres entenderem que somos frutos de uma sociedade que nos quer seres fusionais e que buscar nossa individuação é imprescindível para nos vermos como seres autônomos e capazes de nos responsabilizarmos pelas nossas vidas.
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debs.lendo. 05/06/2022

Necessário
Em algum momento você pode se ofender com esse livro, mas eu não pensei assim.

Sim, fazemos muitas das coisas que está lá, e pq sabemos as consequências de não fazer.

Mas dói está nesse lugar de subordinação e também dói ser dona de se. Sempre vai chegar essa encruzilhada para a mulher que é dependente.

Se vc é ou foi essa mulher, leia esse livro.
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agathinhadegotham 31/01/2022

e aí que minha jornada feminista deu seu tchan
acredito que o livro envelheceu de maneiras diferentes e com várias pontos de vistas que não foram considerados de primeira, é claro que o livro foca mais na experiência das mulheres brancas (e até mesmo classe média), todavia ler esse livro no primeiro ano do meu ensino médio e discutindo com algumas amigas sobre as partes da leitura, descobri que sempre irá encontrar nele algo que já passou ou já sentiu ou já se perguntou por que acontece, o complexo de cinderela dá complexidade à jornada das mulheres e crítica visão do libfem de girlboss e até mesmo de outras posições que tratam as mulheres como guerreiras e é isso, há toda uma construção por trás dessa persona da heroína e é preciso saber o que leva muitas mulheres a preferirem terem heróis ao seu lado do que serem protagonistas de suas próprias histórias.
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