Fazendo as pazes com o corpo

Fazendo as pazes com o corpo Daiana Garbin




Resenhas - Fazendo as pazes com o corpo


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Cah 08/09/2021

Sobre fazer as pazes consigo mesmo
Esse é um livro mais que necessário para todo mundo. Incrível que Daiana tenha tido a coragem de dividir a sua história, suas dores e dissabores, se abrir para que possa ajudar tanta gente. Não é possível que a mídia, que as lojas ditem um padrão de um corpo que não é o comum e que muitas vezes nem existe. Nós somos normais e não somos iguais. Se você quiser mudar o seu corpo que seja por você mesmo e não pelos outros, como ela diz ninguém muda pelo ódio.
Carlos Jorge 08/09/2021minha estante
Adorei a resenha. ????


Cah 08/09/2021minha estante
Obrigada ?




Baconzitas 07/11/2023

Nhai...
Livro bem feito, responsável e tal, mas eu não gostei. Não me identifiquei.

Tive dificuldades de me conectar com a autora por identificar diversos privilégios, como ser naturalmente branca, loira, dos olhos claros, vencedora de concursos desde a infância.

Ainda que a pressão estética dos padrões de beleza atinjam todas as mulheres, acho que ela fala de um lugar muito específico, não só de quem tem transtorno alimentar, mas, como falei, de alguém que já atende alguns padrões.

De qualquer forma, o livro é simples, leitura tranquila, ela escreve bem, está fundamentada com opiniões profissionais importantes e responsáveis. Só não me identifiquei.

Ah! Quando vi o nome do Tiago Leifert, então?. Eu comprei sem saber quem era a autora, não sabia que era esposa dele. Não curto o cara, pensamos diferentes sobre coisas importantes, confesso que já li com resistência por isso
Thayná Krueger 07/11/2023minha estante
A Amazon liberou esse livro de graça a um tempo atrás. Eu peguei, mas confesso que nunca senti vontade de ler exatamente pelos pontos que você apresentou.




Marcianeysa 11/05/2022

Fazendo as pazes
É um livro bom, que discute a exigência dos corpos perfeitos e o impacto na vida das mulheres. Senti falta de mais depoimentos sobre a vida da autora. As partes de "autoajuda" são repetitivas.
Thais645 11/05/2022minha estante
Problema que encontro nessas obras é que as autoras sempre têm o corpo "padrão", e elas falam para você ficar de bem com o seu corpo sendo que elas não tem a mínima noção pelo que passam as que não os têm.




Gica 21/04/2022

Vou fazer uma breve resenha sobre esse livro. Esse livro foi muito desconfortável, me reconheci em alguns sentimentos e situações pelas quais Daiana passou e, por isso, demorei muito para ler as poucas mais de 300 páginas.

Acho que o livro pode te trazer muitos ensinamentos e reflexões, mas também pode ser um gatilho para algumas pessoas.

Leitura rápida que pode ser demorada, relata a vida da Daiana desde criança até hoje em dia, uma mulher formada, casada e independente. Além de ser esposa, apresentadora e mãe Daiana também enfrente as consequências de um Transtorno Alimentar.

As partes que mais gostei do livro e fiquei mais ansiosa foram os depoimentos que a autora traz de outras pessoas no meio da história. Pessoas que se identificam com os pensamentos e ações de Daiana e que confiam nela para falar sobre seus sentimentos.
Gica 21/04/2022minha estante
100 páginas* Hahaha




Barbara.Schirato 24/05/2024

Livro bom
Ele é um livro bom, achei relevante o tema e as cartas ao final de cada capítulo me tocaram muito. gostei mais do inicio dele e mais do final, o meio achei um pouco repetitivo, não sei bem explicar, de forma geral gostei, mas não é meu favorito no sentido de que, por exemplo, ler o mito da beleza na época em que eu li foi uma bomba caindo sobre a minha cabeça, mostrou os problemas, mas também toda a estrutura por trás, já esse livro ele te dá todo o baque da realidade, que é bem sofrida, mas não trata sobre o problema tão na raiz quanto eu esperava e isso me pegou um pouco, mas entendo que o livro tem todo o recorte da vida da autora e isso provavelmente não passa por esses lugares que eu gostaria de ver sendo mais discutidos...
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Thuanne Hannah 26/12/2017

Não tenho o hábito de ler livros que não são ficção, mas às vezes me arrisco a ler algo do mundo real, até mesmo por esse motivo, por ser real, por trazer uma lição verdadeira, que pode me fazer refletir bastante em como estou levando a vida.

Quando vi este livro no catálogo da Sextante, logo me interessei, pois é um tema que me cerca desde pequena. A autora é Daiana Garbin, uma ex jornalista da Globo que confesso não conhecer muito bem, já que não sou muito fã de TV e aborda um tema que não é muito comentado no Brasil, que são os transtornos alimentares.

Durante 22 anos Daiana sofreu com um transtorno alimentar não identificado. Desejava ser muito magra, se sentia mal com o seu corpo e distorcia sua imagem diante do espelho. E com essa frustração, a vontade de comer só aumentava, o que trazia um grande conforto para ela. Mas, logo após comer, Daiana se sentia péssima, e esse ciclo comandou sua vida por todos esses anos.

Ela realizou cirurgias, fez dietas, tomou medicamentos inibidores de apetite entre outros que de alguma forma promovia o emagrecimento, mas nada adiantava, ela acabava engordando novamente e se sentia cada vez pior. Sua felicidade dependia do fato de estar magra, o que nunca acontecia, pois os quilos que ela emagrecia nunca eram suficientes para torná-la do jeito que queria. Mas, após um episódio marcante em sua vida, ela decidiu largar o emprego e criar um canal no Youtube contando suas experiências e sua luta diária, com o objetivo de ajudar pessoas que, assim como ela, não amavam seu corpo. Daiana pesquisou muito sobre transtornos alimentares e buscou ajuda profissional, o que a ajudou a amar cada vez mais seu corpo do jeito que ele é. Ela também aprendeu a controlar a compulsão por comida, aprendeu a não "engolir" seus sentimentos e vem tentando mostrar para as pessoas como fazer isso.

"Tente deletar tudo o que você pensa sobre o seu corpo. Olhe-se no espelho como uma criança que está se vendo pela primeira vez, sem julgamentos, sem preconceitos. Ninguém nasce odiando o próprio corpo. Alguém nos ensina a não gostar dele. A boa notícia é que, se aprendemos a odiar, também podemos aprender a amar. Então limpe a mente e veja como há beleza em você. Talvez você encontre alguma resistência, mas não desista! Não é possível mudar de uma hora para outra algo que foi estabelecido há tantos anos."

O livro é bem interessante, contém várias estatísticas, informações e até alguns depoimentos de pessoas que sofrem com transtornos alimentares. Fiquei impressionada com a porcentagem de pessoas que morrem devido à anorexia, muitas pessoas se suicidam, devido ao tamanho sofrimento que é ter essa doenças, mas essas notícias não são muito divulgadas, não é mesmo?

Esse padrão de beleza imposto pelas mídias muitas vezes é inatingível, mas ainda assim, cada vez mais celebridades apoiam essa ideia, de que corpo bonito é corpo magro e sarado. No Instagram é muito comum vermos fotos de famosos fazendo exercícios ou tomando shakes emagrecedores, e infelizmente isso acaba entrando em nossas cabeças, pois somos humanos, desde pequenos vimos bonecas magras e bonitas, como se aquilo devesse ser o padrão, mas não é bem assim. Muitas pessoas não têm a prédisposição genética para serem magras, mas aí vem tal youtuber dizer que "Você não emagrece por que você não quer", mas não, não é bem assim.

"Seja grata pelo corpo que tem hoje, não importa a forma dele. Só somos capazes de cuidar bem daquilo que amamos. Portanto, ame-se com compaixão e sem julgamentos. Esse é um passo fundamental para começar a cuidar de si mesma."

Daiana não mente, não diz que existe uma forma milagrosa para amar o próprio corpo, mas dá dicas de como amá-lo e respeitá-lo. Quem sofre de transtornos alimentares tem uma luta diária, mas é possível sim vencer essa guerra.

Então se você que está lendo essa resenha tem algum problema com o seu corpo e acha que não consegue lidar com isso sozinho, procure ajuda. Não é feio pedir e nem vergonhoso. Na verdade é bom, é um sinal de que você deseja ter uma vida saudável, quer uma mudança e que deseja se sentir bem consigo mesmo. E a mudança deve começar por você.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/12/fazendo-as-pazes-com-o-corpo-daiana.html
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 26/01/2018

Maravilhoso...
É impossível resenhar esse livro de maneira normal, sendo honesta é impossível resenhá-lo. Porque não se trata apenas de uma leitura comum, é um livro que toca, que esmaga, que inspira, ensina e nos leva a refletir, analisar e até compreender a importância de se prestar atenção sobre como se esta vivendo.



Não tem como negar que o mundo de hoje é voltado à imagem, as redes sociais estão cada vez maiores e mais presentes na vida das pessoas para provar isso. Foi estabelecido um padrão de beleza que convenhamos é praticamente inalcançável, enraizou-se a ideia de que bonita é a pessoa magra, alta, esguia e delicada, e que tudo que foge a isso é inaceitável. A cobrança, a exigência sobre manter a aparência perfeita é enorme e vem de todos os lados, na vida pessoal, dentro da família, na escola, no trabalho, na sociedade. Valoriza-se mais o que está por fora e se esquece do que realmente é importante... SER FELIZ.




Você já sentiu vergonha do seu corpo?



FAZENDO AS PAZES COM O CORPO é um relato, é o abrir de uma alma que enfrentou e amargou a dor de se viver sem controle sobre suas emoções, aprisionada dentro de si, com vergonha. É uma obra que fala sobre o respeito à adversidade, sobre respeitar o fato de que as pessoas podem ser felizes exatamente como são, porque se amam, se aceitam e estão satisfeita com suas aparências. É um grito de BASTA, de tomar as rédeas da sua vida, de recuperar o controle do seu corpo, da sua mente, das suas vontades.



É muito importante ressaltar que a autora não faz apologia à obesidade, muito pelo contrário, a mensagem que ela quer nos passar é a de saúde, paz, harmonia, EQUILÍBRIO, manter uma relação saudável entre o corpo e a mente. Aceitação, entender que você é linda como é. A briga com a imagem distorcida que se está enxergando no espelho começa muito cedo, de maneira inocente, praticamente imperceptível e vai muito além de números na balança. Não precisamos ser escravos do nosso corpo. Precisamos ampliar a visão e ter em mente que a beleza é subjetiva, abstrata e encontrada em todos os aspectos e qualidades.



"Precisamos reaprender a ser amáveis com nós mesmas. Com frequência somos gentis com os outros e cruéis conosco. Quantas vezes você disse a outra pessoa como ela é linda? Por que não consegue dizer a si mesma que é bonita,competente, forte, inteligente, que é suficiente? Trate-se com carinho, com compaixão, gentileza, amor, paciência, delicadeza, generosidade. Você não trata as pessoas que ama dessa forma? Então por que se trata com ódio, impaciência, rigidez? Você chamaria alguém de baleia, porca, gorda, preguiçosa, sem determinação, fracassada, incapaz de conter os próprios impulsos e se controlar? Teria coragem de fazer isso? Então por que faz com você?"



Não sei se essa foi à intenção da autora, mas Daiana Garbin oferece AJUDA ao entregar este livro. Ela nos faz refletir, analisar, pensar sobre o que estamos fazendo conosco. Nos faz compreender que muitas vezes estamos doentes e não sabemos. A dor é invisível, o desespero, a angustia, não fica visível. Não existe um único tipo de transtorno alimentar, não existe apenas uma doença emocional. Depende de cada uma de nós darmos o primeiro passo, ter coragem, força e determinação para pedirmos ajuda, para aceitar que temos sim um problema e que ele pode ser curado, mas que essa luta é constante, é diária e não é fácil, não é rápida, mas é possível.



"Queira ser você! Permita-se ser linda como você é. Queira ter a sua bunda, as suas pernas, o seu rosto e pare de pensar e verbalizar que eles são feios ou defeituosos. Sabe como vai aprender a gostar do seu corpo? Somente no momento em que aceitá-lo como ele é."



A minha vontade é de somente agradecer, chegar na Daiana Garbin e dar um abraço apertado, chamá-la de melhor amiga e dizer que a entendo, porque passo por tudo que ela relatou, porque também já fiz loucuras, já tentei ter anorexia, bulimia e até hoje choro, me tranco em casa e não me olho no espelho de corpo inteiro por vergonha do meu corpo. Há quem pense que isso é frescura, exagero, que basta emagrecer que tudo vai passar, mas não é só isso, não se trata apenas do peso, é muito maior, é mais intenso, é mais complicado. RESPEITE o próximo, RESPEITE as diferenças, se RESPEITE.



Precisamos aprender a nos amar, a amar quem somos, nossos corpos. Fuja desta obsessão, você é melhor do que isso, você é mais que um número, que um tamanho. Você é única e especial, não se deixe engolir por uma sociedade gordofóbica. Não seja cruel com si mesma. Não se maltrate. LUTE, GRITE, VIVA.



Independente do seu tipo físico, LEIA esse livro e esteja ciente que irá chorar, se emocionar e ter suas emoções embaralhadas. O prefácio da obra foi escrito pelo jornalista e marido da autora Tiago Leifert e está incrível, através de suas palavras podemos entender que o problema com a aparência, peso e essa luta não afeta somente quem enfrenta a doença, mas também a todos que estão a sua volta e verdadeiramente te amam.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2017/12/resenha-fazendo-as-pazes-com-o-corpo.html
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Leituras e Delírios 31/01/2018

Fazendo as Pazes com o Corpo é o livro de estreia da jornalista Daiana Garbin e um livro que trata de um assunto importantíssimo para as mulheres do mundo moderno: nossa relação com nossos corpos. Quando decidi ler esse livro eu estava passando por um processo bem pesado na minha vida profissional que refletiu e muito na minha vida pessoal, o que eu descontei comendo, a capa me chamou muito a atenção pois lembrei que já havia visto essa pessoa em algum lugar e a diagramação que a Sextante construiu nesse livro me deixou de queixo caído, tem depoimentos de pessoas "comuns" dentro do livro, além de fotos de Daiana em várias fases da vida e o prólogo é do marido dela Tiago Leifert.

Em Fazendo as Pazes com o Corpo Daiana aborda um problema da sociedade moderna que é: o culto ao corpo e a pressão em cima de uma magreza exagerada. A jornalista passou por um processo de cobrança e automutilação que a levou a desenvolver um distúrbio alimentar. Durante anos ela tomou remédios inibidores de apetite, fez cirurgias plásticas e milhões de procedimentos estéticos em busca do corpo perfeito até que em um momento de desespero ela decidiu pedir ajuda.

Assim como ela, várias de nós sofremos com nossa relação com a comida. Como falei no começo dessa resenha, esse livro veio em uma ótima hora, me identifiquei muito em vários trechos da fala de Daiana, pois assim como ela não mantenho uma relação saudável com a comida, sempre que passo por situações de pressão acabo comendo sem medidas e depois me sinto culpada por isso. Sempre me orgulhei de ser equilibrada e levar muitos do preceito da ioga, que pratico desde 2012, a sério mente sã, corpo são, mas como lidar quando sua mente não está sã? E é exatamente isso que Fazendo as Pazes com o Corpo aborda, nossa relação entre corpo e mente que muitas vezes é expressa através do consumo exagerado de comida.

"Precisamos reaprender a ser amáveis com nós mesmas. Com frequência somos gentis com os outros e cruéis conosco. Quantas vezes você disse a outra pessoa como ela é linda? Por que não consegue dizer a si mesma que é bonita,competente, forte, inteligente, que é suficiente? Trate-se com carinho, com compaixão, gentileza, amor, paciência, delicadeza, generosidade. Você não trata as pessoas que ama dessa forma? Então por que se trata com ódio, impaciência, rigidez?
Você chamaria alguém de baleia, porca, gorda, preguiçosa, sem determinação, fracassada, incapaz de conter os próprios impulsos e se controlar? Teria coragem de fazer isso? Então por que faz com você?"

Através de depoimentos de especialistas, de pessoas reais que passam por problemas com autoaceitação e autoestima Daiana Garbin nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossas pequenas atitudes. Desde o motivo que você não veste aquele maiô para ir a praia, ou a quanto tempo não aprecia um jantar com amigos em uma boa pizzaria sem se sentir compelida a fazer um detox no dia posterior. Pequenos momentos que são tirados de nós e não apreciados por um sentimento de culpa e uma obsessão para nos manter nos padrões de uma sociedade que está doente.

Confira a resenha completa no blog!

site: http://www.leiturasedelirios.com.br/2017/11/fazendo-as-pazes-com-o-corpo-daiana.html
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Cheiro de Livro 19/03/2018

Fazendo as pazes com o corpo
Quando vejo uma mulher como a Daiana Garbin, é difícil acreditar que ela tenha um problema de imagem. Para mim, ela é linda e perfeita, mas quando li seu livro “Fazendo as pazes com o corpo”, entendi como eu estava errada.

Primeiro erro que cometemos é julgar, não é mesmo? Sempre olhamos para outras mulheres e ou falamos mal de quem não gostamos ou de quem gostaríamos de parecer com (Santa Gisele, sua LINDA!) porque tudo isso, na verdade, é um reflexo do que queríamos para a gente ou do que fazem conosco. Porque julgamos sim e somos muito julgadas, mas quem começou esse ciclo vicioso? Difícil dizer, mas tem como parar, né? Tem que ter.

Em seu livro, Daiana explica como, desde jovem, tem problemas com a imagem. Ela já fez lipoaspiração, inúmeros tratamentos, todas as dietas possíveis e tomou verdadeiras bombas em forma de remédios para emagrecer. Porque, embora o seu corpo esteja matematicamente correto na proporção altura/peso, aos seus olhos, não é o suficiente. E quando o problema está na nossa cabeça, é muito mais difícil resolvê-lo.

Nós, mulheres, lutamos constantemente com a balança, com a numeração do jeans, com a letra G (letra, mas o ponto é outra coisa! Hahaahha), mas embora a nossa luta seja nossa, sempre julgamos as outras, né? Acho que isso só agrava as coisas. Por exemplo, minha família é grega e isso me trouxe geneticamente pernas grossas, bundão, peitão o que resultou em numeração inexistente pra mim neste país. Gosto do meu corpo, mas estou sempre me debatendo com algumas gordurinhas e não pelo tal padrão – que, pra mim, é geneticamente inviável -, mas porque não gosto mesmo. Embora não tenha passado pelas experiências que Daiana passou, entendo completamente a situação dela e, mesmo com diferenças, me identifiquei muito. Vivi durante muito tempo cercada por mulheres que integram esse tal padrão e que achavam (e algumas ainda acham) que o tamanho do meu jeans define quem eu sou. Tipo, se você veste mais do que 38 tá gordinha. Isso na cabeça delas. Na minha, tô nem aí pro número que visto ou que você, leitora, veste. Desde que você se sinta linda na roupa, o tamanho não importa. Mas dói quando somos julgadas por outras, né? Dói porque parece que invalida nossa personalidade, nosso sorriso, nossos sonhos. Tudo se resume ao XG na etiqueta da camiseta …. mas não deveria.

Li “Fazendo as pazes com o corpo” não só porque parecia uma boa leitura, mas porque valorizo muito a coragem de mulheres admitirem suas fragilidades. Acho que isso as torna ainda mais guerreiras. Ao expor a nossa ferida, não nos deixamos de guarda aberta, muito pelo contrário! Ajudamos outras pessoas feridas a entenderem que tem cura e não está em números menos no jeans ou na balança, mas na compreensão de que medidas e peso não definem o esplendor de uma pessoa. E que tudo bem estar passando por uma barra por causa de pressão da sociedade, mas você não está sozinha nessa e vai conseguir sair dela sim!

O livro é dividido em duas partes: a primeira traz a jornada da autora, com diversos relatos sobre sua vida relacionados ao distúrbio de imagem que tem. A segunda é intitulada “Nossa luta” porque é exatamente isso: nossa. E se é nossa, não julgue uma colega mulher. Um sorriso diz muito mais do que uma letra na etiqueta.

É fácil a gente falar uma das outras, mas tenho empregado uma estratégia para evitar julgar outras. Ela chama empatia. Se eu não gostaria que fizessem comigo, por que farei com outros? Quem sabe assim, aos poucos, seremos mais compreensivas e menos julgadas, né? Bora tentar?

site: http://cheirodelivro.com/fazendo-as-pazes-com-o-corpo/
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Van 09/01/2019

Um livro essencial
A leitura é um importante instrumento de conhecimento, lazer e saúde. Graças a ela, nos aproximamos de realidades que não teríamos oportunidade de conhecer de outra forma, temos a possibilidade de refletir sobre assuntos que são, muitas vezes, negligenciados pela sociedade como um todo, além de servir como companhia para todos os nossos momentos. Assim, para celebrar essa data tão especial, o dia nacional do livro (no Brasil), convidamos a todos vocês – nossos queridos leitores -, para conhecer a obra Fazendo as Pazes com o Corpo.

Atualmente, as redes sociais juntamente com as mídias tradicionais – tv, revistas, rádios; alimentam o imaginário popular com um padrão de beleza irreal, que sabotam diariamente a autoestima das pessoas e fazem muitas cometer diversas loucuras para se adequarem ao “socialmente aceito”, é o que conhecemos como a ditadura da beleza.

“Os grupos funcionam a partir de ideias partilhadas, da procura de modelos de identificação e de uma busca de liderança. Quanto menos críticos somos e quanto mais influenciáveis nos tornamos, maior é nossa tendência a acreditar que existe apenas uma maneira de ver a vida, e essa maneira é aquela ditada pelo modelo atual vigente. Vivemos em uma sociedade em que a imagem vem antes do pensamento. O que nossa sociedade atribui como valor é o dinheiro, a magreza e a beleza estética. Não podemos ser pobres, nem gordos, tampouco velhos. A ditadura da beleza nos impede até mesmo de envelhecermos, como se buscássemos corpos que não denunciam a mazela da finitude da vida.”

É nesse contexto que o livro publicado pela Sextante, Fazendo as Pazes com o Corpo, se faz imprescindível. Nele, a jornalista Diana Garbin, traz um relato cru e verdadeiro, de quem chegou ao fundo do poço e resolver dar um BASTA e tomar para si a rédea da própria vida. Para tanto, ela abdicou das autoagressões com as quais conviveu por anos – dietas radicais, remédios, cirurgias, entre outros – e buscou ajuda especializada; passando a entender melhor a própria doença, transtorno de imagem.

“A beleza é uma convenção, mas tendemos a aceita-la como verdade absoluta. E nos tornamos escravos dela, fazendo barbaridades para atender aos seus padrões.”

Podemos dizer que o livro é dividido em duas partes. Na primeira, acompanhamos a trajetória de vida da autora, com passagens sofridas, nos quais em muitos momentos nos vemos querendo abraça-la e a impedir que tome tantos remédios, desista das cirurgias e pare com as dietas que só mal fizeram. Aqui precisamos enaltecer a coragem com que a autora compartilha seus momentos pessoais mais difíceis e sua força interior em lidar com esse problema delicado, ao mesmo tempo que serve como esperança para milhares de pessoas. Já na segunda parte, Garbin nos conta como foi diagnosticada com o transtorno de imagem e as medidas tomadas para atenuar os sintomas da doença. Nesse momento, graças a experiência que ela possui enquanto jornalista, é apresentado ao leitor dados científicos e diversas entrevistas com pessoas especializadas no intuito de informar e esclarecer sobre os diversos transtornos alimentares que assombram a população – tudo com uma linguagem acessível e de fácil entendimento.

O livro mexeu muito comigo. Por trazer uma escrita de muita sensibilidade, de fácil identificação (se não consigo mesmo, não é difícil encontrar um(a) amigo(a) que esteja passando por uma situação similar) e por dar voz a uma “minoria” que sofre abusos cotidianamente e não sabe a quem recorrer – para você que está lendo essa crítica e sente sozinha, saiba que VOCÊ É MARAVILHOSA DO SEU JEITO, VOCÊ É ESPECIAL, ACREDITE.

O livro Fazendo as Pazes com o Corpo, da Diana Garbin, merece inúmeros elogios pela sua coragem em fazer de um momento difícil, algo pelo qual a sociedade possa refletir e discutir, com o intuito de resgatar a autoestima de milhares de pessoas que se sentem inadequadas e excluídas graças a um padrão de beleza criado socialmente. Leitura indispensável para todas as pessoas.
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Bruna Lima 14/01/2019

Faça as pazes com seu corpo
Confesso que me interessei por esse livro depois de ter visto o tema em uma aula na faculdade de nutrição. Eu simplesmente amei entender a relação que a comida e os sentimentos estabelecem, e o quanto é difícil para muitas pessoas entenderem isso. Mas tive uma surpresa. O livro é mais interessante ainda porque mostra o ponto de vista de alguém que passou por isso. Mostra as dores e dificuldades para criar uma relação saudável com a comida. A dificuldade de amar seu corpo como ele é. Os desafios de se sentir bem e sem culpa por ter comido uma refeição que tanto gosta. Tudo isso mostra como a nutrição é uma ciência complexa, que precisa muitas vezes de uma rede de apoio multiprofissional, com psicólogos e psiquiatras. Apresentar esse tipo de comer transtornado é mais comum do que se imagina, ainda mais em tempos de redes sociais e padrões de beleza ainda impostos pela mídia.
Dessa forma, a autora aborda o assunto de forma à contemplar todas essas características, relatando de forma bem realista tudo que ela passou. Por isso, o leitor cria uma relação empática, sendo ou não da área, porque a doença não é física para quem vê. Muito pelo contrário, a ferida é interna.
Assim, é necessário entender que comer não se trata somente de um ato fisiológico, mas sim de um ato emocional e prazeroso. Comer é compartilhar sentimentos. É celebrar. É estar com pessoas que você gosta. É criar recordações afetivas. É fazer as pazes com seu corpo e aprender a ouvi-lo.
Recomendo à todos que já passaram ou ainda passam por isso, mas principalmente àqueles que julgam esse tipo de problema como ?frescura?. Duvido você não sentir empatia e passar a entender melhor que para muita gente comer pode ser algo tão doloroso.
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Daisy 15/02/2019

Ótimo
Livro ótimo, envolvente, trás muito conhecimento e dados sobre problemas de saúde sobre a busca do corpo perfeito, imposto pela sociedade neste mundo de redes sociais, etc. Escrito com afeto, parece uma conversa com uma amiga, trás ótimas informações, super recomendo!
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Camila Farias 15/09/2019

Bela história de superação!
O livro é dividido em duas partes, sendo que na primeira a autora relata a sua conturbada relação com o se corpo e a alimentação desde a sua infância até os dias atuais. Na segunda ela destrincha, de um modo mais didático e científico, os transtornos alimentares. O que me chamou a atenção foi que, entre os capítulos, ela coloca o relato de algumas pessoas que sofrem com distúrbios alimentares e/ou de imagem, o que a aproxima ainda mais dos seus leitores.
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@gabgarcez 31/01/2020

Um livro que todas nós deveríamos ler
Acredito que todas as mulheres devam ler esse livro, não que os homens não devam, porém os transtornos alimentares e problemas de imagem são mais comuns no sexo feminino.

Por mais que eu não tenha nenhum dos transtornos citados no livro, é impossível não se identificar com os relatos da Daiana e das outras pessoas que deram seus depoimentos.

A leitura é fluída e leve, a linguagem é acessível, o que é ótimo, já que o assunto, é complexo por si só. O tema é muito atual e o livro merece a leitura.
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@mairacoelhof 24/02/2020

📚 Fazendo as pazes com o corpo | 🖊️ Daiana Gardin | @editorasextante | Nota 10 ⭐
Pra quem ainda não conhece, a autora do livro: Fazendo as pazes com o corpo, é @garbindaiana jornalista que pediu demissão da rede Globo para criar o EuVejo um canal no YouTube que discute as questões relacionadas ao corpo, à autoimagem, à saúde e à alimentação.
É um livro que trata com muito respeito e delicadeza sobre transtornos alimentares e principalmente sobre autoimagem. Eu recomendo este livro para quem acha que precisa ou conhece alguém que precisa fazer a pazes com o corpo.
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