O Muro

O Muro Jean-Paul Sartre




Resenhas - O Muro


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Jheny 19/06/2022

Existencialismo
Sartre nos mostra através dos diferentes contos de sua obra reflexões profundas a cerca do existencialismo, finitude, liberdade e demais pensamentos que permeiam nossas mentes. É uma leitura difícil e que causa estranhezas, porém necessária! ??
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Paulo.Vitor 13/06/2022

O Muro
Um livro de contos, publicado primeiramente, em 1939, é uma aglomerado de conceitos defendidos e explicados por Sartre.
No primeiro, e melhor conto, vemos a exemplificação física do que significa o Muro, para os personagens, além de uma exemplificação personificada do que é a náusea, outro conceito de Sartre.

No segundo conto apresentado, e, na minha opinião, terceiro melhor conto do livro, vemos o muro sendo representado por uma pessoa, que tinha uma maneira particular de ver o mundo, e as consequências que esta pode ter na vida de terceiros.

O Terceiro conto, mostra como o muro pode ser, no caso, imposto pela própria cabeça, visto que o personagem principal é claramente um psicopata. Vemos também, de maneira resumida o que significa existir para o Sartre.

No quarto conto, vemos o muro também representado por uma pessoa, e também por um homem com uma personalidade específica, sendo praticamente um inerte (em todos os sentidos, até no sexual). Pra mim, o pior conto de todos, muito simples, e nada demais.

O Quinto e ultimo conto, e, considerado por mim o segundo melhor, vemos praticamente um contraexemplo, um exemplo totalmente contrário do que acredita Sartre sobre essência e existência. Se pegarmos a frase "A partir do que faço, me torno" vemos que Lucien acaba por ser exatamente o contrário, visto que as frases, xingamentos e comentários proferidos por outros tem tanto efeito sobre sua personalidade quanto de fato, suas vontades, preferências e ações. O Lucien foi até o extremo do preconceito, tudo para se juntar a um grupo de pessoas, e se sentir representado pois, nunca tinha se sentido parte de um grupo. Pra mim, este poderia ser apenas um pouco menor.
Quando finalizamos o conto, e entendemos o conceito, percebemos que é o conto mais atual, representando as ideias mais atuais, podendo ser usado em inúmeras situações nos dias de hoje.
É super interessante, por exemplo utilizar o pensamento "Somos protagonistas das nossas próprias histórias, faço da minha história aquilo que faço de mim" com, por exemplo, um indivíduo Transgênero, onde ele nasce com sua essência, se descobre, muda de gostos, e toma as ações necessárias para corroborar com esta essência, para no final, se consolidar como o que sempre quis ser.
Pensando por esse lado, é bem engraçado ver que um escritor nascido em 1905 era mais mente aberta e progressista em vários sentidos do que muita gente hoje em dia.

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Pablo Paz 04/03/2024

A infância de um chefe
A infância de um chefe

Pensa num livro de contos perfeito, onde cada um é melhor do que o outro e quando acaba, tu ficas.... e agora? O conto 'A infância de um chefe', que trata da juventude revolucionária, promíscua e libertina de um homem que, após constituir família, vira pai, religioso e defensor dos bons costumes, escrito nos anos 1930, é assombrosamente contemporâneo.

Lembra muito desses inúmeros criminosos que, após cometerem um monte de crimes ou abusos, têm uma 'revelação' (ahahah), tornam-se, pastores, cidadãos de bem, idolatram palhaços e vão às ruas defender golpe em nome do mito-pária achando que estão a defender a pátria...

Se o conto pretendesse ser uma fábula, diria que quanto mais lixo moral é a pessoa internamente, mais juiz dos outros ela se torna exteriormente...
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Psicaotico 07/02/2024

Angústia, liberdade, responsabilidade...
Gosto de Sartre e dos temas do existencialismo. Esae livro de contos fala sobre a angústia de estar no mundo sem roteiros e da responsabilidades ( que nuitas vezes não queremos) perante nós mesmos e aquilo que fazemos.

O que fazer de nós? O que escolher? Quem somos de fato? Essas são perguntas essenciais se quisermos ter uma vida autêntica e não ser apenas parte da massa que coloca a responsabilidade de si nas mãos do outro, dos governos, das religiões, de tudo aquilo que destrói sua individualidade.

A angústia é algo que sempre teremos, não há como fugir dela. E a angústia é justamente saber que você foi jogado num mundo e é chamado a agir nele todos os dias sem saber se está fazendo certo ou errado e que no fim você é livre para fazer de si o que achar que deve.

A liberdade é o fundamento da existência. E o que importa é o que você faz do que fizeram de você.

Escolha, pois não escolher também é uma escolha.
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thai 28/04/2023

Barreiras transmutadas
O livro, uma breve coletânea de 5 contos escritos por sartre, ainda que só um deles possua realmente o título de ?O muro?, reúne histórias sobre diferentes formas de se erguer um muro.
Para mim, o ponto alto foi o conto célebre com o mesmo nome do livro. Os outros, ainda que interessantes, não foram tão especiais na minha leitura.
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Cris609 25/02/2023

Ler esses cinco contos é um mergulhar em um mar de reflexões existencialistas carregadas de medos, desejos, expectativas e culpas. Você é instigado a pensar em questões que talvez jamais cogitasse. Porém, de uma forma leve, principalmente, em razão da capacidade do autor de ironizar as situações embaraçosas pelas quais passam seus personagens. Leitura que vale a pena.
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Carol.Miotti 18/01/2023

2,5/5

Textos que seguem nos empurrando a situações
E do corpo e da alma para refletir sobre questões como liberdade, subjetividade, propósito, Finitude e os paradoxos da existência.
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Andreya.Stella 20/11/2022

Entediante
De todos os contos, o mais interessante é o primeiro. Os demais, por maiores que sejam as discussões psicológicas, tem a leitura cansativa e arrastada.
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Cynthilante 21/05/2022

Os contos apresentados na obra trazem dilemas existenciais acompanhados de críticas sociais em cada um deles.
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lokig 03/12/2021

Contos de leitura rápida, mas que trazem consigo profundas reflexões. Apesar de curtos, os textos me fizeram experiênciar sentimentos intensos.
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Vitoria.Amaral 23/08/2020

Todos precisam ler
Mesmo não sendo fã da personalidade Sartre, suas obras existencialistas são impressionantes. Apesar de uma filosofia, de certo modo, pessimista, agrega muito na minha forma de ver o mundo. A começar pela euforia durante a leitura. É uma narrativa de tirar o fôlego cujo personagem principal, o muro, é brilhantemente construído.
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Oswaldo 11/04/2019

Sartre é fantástico
Sartre, pra mim, é fantástico. Três homens presos e informados que serão mortos no dia seguinte. A última noite. O que pensam esses homens? E como entendem o tempo que viveram? É opressivo, angustiante, mas maravilhoso.
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mardem michael 15/06/2017

Ode ao existencialismo
Esse livro possui 5 contos escritos pelo filósofo francês Jean Paul Sartre. Esses contos são permeados pelo seu pensamento existencialista e que me deixaram muito reflexivo e por vezes angustiado. Apesar de reconhecer que todos os contos tem uma profundidade humanística incontestável, gostei apenas de 2 dos contos. Que são: "O muro" onde o leitor é imerso na angústia de jovens presos durante a segunda guerra mundial e que estavam prestes a serem executados. O outros conto é "Erostato". Neste, Sartre nos coloca na cabeça de um assassino em série que fala de suas motivações e ódio ao ser humano. São contos incríveis que me fizeram pensar muito sobre a minha existência. Um ode ao existencialismo.
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Crøw 08/02/2015

O livro apresenta cinco ótimos contos, pequenos mas que realmente me fizeram refletir que o destino é inevitável, e principalmente a morte. Bom demais, do meu ponto de vista filosófico, comecei a ver as coisas por outro lado uahauhuaha
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Andre.Crespo 16/03/2011

Nada contra Sartre, mas não estou com ânimo para ler um livro dele. Outra vez lerei, com certeza.
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