O Muro

O Muro Jean-Paul Sartre




Resenhas - O Muro


60 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


mauriloamml 27/09/2023

Sensacional
O conto que dá nome ao livro é sensacional. Vale a leitura palavra por palavra. A infância de um chefe é simplesmente inesquecível, já li várias vezes.
comentários(0)comente



Fernanda Sleiman 19/10/2020

Um livro curto mas carregado de um conteúdo que nos deixa a pensar semanas
comentários(0)comente



Lys Coimbra 19/01/2021

Excelente obra para um primeiro contato com Sartre
Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de conhecer a obra de Sartre, como era o meu caso, esta é excelente para a começar.
Um livro de contos que aborda de forma simples e genial diversos dilemas existenciais: morte, liberdade, sanidade mental, propósito e a própria essência do ser.
Achei fantástico e já anseio pelo meu próximo "encontro" com o autor.
comentários(0)comente



Liar1 10/02/2024

O muro
Página 25
No estado em que me achava, se viessem me avisar que eu poderia voltar tranquilamente para casa, que a minha vida estava salva, eu ficaria indiferente; algumas horas ou alguns anos de espera dão na mesma, quando se perdeu a ilusão de ser eterno.

Página 28
Aproximei-me. Levantou-se e segurou-me pelo braço, olhando-me como se quisesse me enterrar. Ao mesmo tempo, apertava meu bíceps com toda a força. Não fazia aquilo por maldade, mas era um golpe; queria me dominar. Julgava necessário também lançar seu hálito azedo no meu rosto. Ficamos um momento assim, eu com vontade de rir. É preciso muito mais para intimidar um homem que vai morrer. Aquilo não bastava.

O quarto
Página 56
- Existe um muro entre nós. Eu consigo ver você, conversar com você, mas você continua do outro lado. O que é que nos impede de nos amarmos? Parece-me que antigamente era mais fácil.

Erostrato
Página 75
Sou livre para gostar ou não de lagosta à americana, mas, se não gosto dos homens, sou um miserável e não posso encontrar lugar ao sol. Monopolizaram o sentido da vida.

Intimidade
Página 97
"Eu não compreendo Lulu, tem um temperamento muito estranho; nunca consegui saber se ela amava os homens ou se eles lhe desagradavam."

Página 115
Meu Deus, dizer que a vida é isto, que é por isto que a gente se veste, se lava, se enfeita e que todos os romances são escritos por causa disto, e que sobre isto se pensa o tempo todo e finalmente eis a que se reduz: a gente vai para o quarto com um homem que quase sufoca a gente e que no fim nos deixa com a barriga molhada.

Página 119
Nunca, nunca fazemos o que desejamos, somos sempre induzidos.

A infância de um chefe
Página 132
Repetiu: "Eu gosto da mamãe!", mas sua voz pareceu-lhe estranha, sentiu um medo terrível e correu sem parar até o salão. Desde esse dia compreendeu que não gostava da mamãe. Embora sem se sentir culpado, redobrou de carinhos, porque pensava que a gente devia fingir toda a vida amar os pais, senão seria um menino ruim.

Página 151
Não era possível valer-se de um tratado de filosofia para persuadir as pessoas de que elas não existiam. O que era preciso era um ato, um ato verdadeiramente desesperado que dissipasse as aparências e mostrasse em plena luz o nada do mundo. Uma detonação, um corpo jovem sangrando sobre um tapete, algumas palavras rabiscadas num papel: "Eu me mato porque não existo. E vocês também, meus irmãos, vocês não são nada!" As pessoas leriam o jornal, pela manhã; veriam: "Um adolescente ousou!" E todos se sentiriam terrivelmente perturbados e se perguntariam: "E eu? Será que existo?"

Página 210
Sentia um orgulho amargo. "Eis o que é agarrar-se fortemente a opiniões: não se pode mais viver em sociedade."

Página 217
"Eu existo", pensou, "porque tenho o direito de existir".
comentários(0)comente



arthur966 19/02/2020

null
lucien quero sair na porrada com voce. não é um debate. é soco, porradaria, quero quebrar uma garrafa na sua cabeça.
comentários(0)comente



Andressa Oliveira 20/02/2021

Uma construção interessante!!
A obra chamou minha atenção pela narrativa curta e fluida. Ao descrever a realidade humana diante da morte, emoções como medo, raiva, indiferença estão presentes nessa ânsia que antecede o último momento de vida. A forte lucidez do personagem me chamou a atenção e o final foi instigante e surpreendente...
comentários(0)comente



Camila 12/04/2021

O Muro - Jean-Paul Satre
O Muro é uma obra de Jean-Paul Satre, no qual ele escreveu na sua juventude. O livro é composto por cinco narrativas distintas, mas que todas permeiam pelo medo, por alguns valores da época e alguns preconceitos sociais, lembrando que a obra foi escrita em um período anterior à segunda guerra mundial.

A escrita de Satre, não é tão simples, porém sua narrativa é objetiva e clara fazendo-nos querer decifrar cada enredo engendrado na trama.

Satre conduz o seu livro de forma criteriosa, levando o seu leitor a não se contentar com tudo que a nossa realidade nos apresenta ou nos impõe.
comentários(0)comente



Vee 27/01/2023

"O Muro" é uma obra-prima da literatura do século XX escrita por Jean-Paul Sartre. A história é contada através dos olhos de um homem preso em sua própria solidão e meditações filosóficas. O livro é uma reflexão profunda sobre a liberdade humana e a responsabilidade que cada indivíduo tem perante suas próprias escolhas. A escrita de Sartre é lúcida e precisa, e sua habilidade de capturar a essência da existência humana é notável. "O Muro" é uma leitura válida para aqueles interessados ​​em filosofia e literatura.
comentários(0)comente



boemillys 17/11/2021

contos de sartre
Embora contos não sejam muito chamativos pra mim, vejo como necessário destacar a versatilidade dos contos de Sartre. O muro está presente em todos os contos de forma a deixar um reflexão sobre cada momento.
Também quero ressaltar o quão interessante achei a forma como foi abordada a masculinidade no último conto, tenha sido isso proposital ou não, sendo num jovem que se encontrava no período em que a segunda guerra estava prestes a começar.
comentários(0)comente



Balbino.Farias 31/07/2023

Cinco contos, cinco histórias que tiram o leitor do chão e o fazem refletir sobre o real poder de nossas escolhas. Existimos, de fato? Forjamos a nossa existência? Construímos nossos caminhos? Difícil saber?
comentários(0)comente



guidix3 10/02/2016

Acho que para primeiro contato com um livro de Sartre, fui bem. Mas tenho em mente que terei que ler em outra ocasião para compreender melhor ainda.
comentários(0)comente



Isa 17/12/2022

Ainda não sei se não gostei ou se não entendi. O livro é dividido em 5 contos, que apesar de pequenos são leituras muito arrastadas, explorando o psicológico das personagens (algumas vezes assustador)... O primeiro conto de longe é o melhor e sozinho merece 5 estrelas, os demais ainda preciso refletir sobre a proposta.
comentários(0)comente



Sarah 18/01/2023

A angústia de descobrir quem se é
Esse livro de Jean-Paul Sartre traz cinco contos: O muro, O quarto, Erostrato, Intimidade e a Infância de um chefe. Na literatura, Sartre busca construir personagens que deem voz ao exiatencialismo, uma corrente filosófica que defende que o homem não possui uma essência pré-definida, que somos totalmente livres para nos construir ao longo de nossa existência. A constatação desse fato, de que não há qualquer propósito na vida, leva os personagens a uma angústia existencial.
Os contos que mais gostei foram O muro, sobre prisioneiros políticos às vésperas de suas execuções, e Erostrato, baseado na figura grega que desejava se tornar célebre na história através de feitos trágicos.
comentários(0)comente



60 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4