Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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Rafael Moia 19/03/2022

Ninguém gosta da favela, mas precisa dela.
É simplesmente um choque de realidade. Umamobra datada de 1960, mas que reflete a realidade cotidiana de brasileiros, mesmo estando em 2022. A fome e a precariedade são apenas o reflexo do nosso sistema econômico e do descaso público. Você acredita que estou exagerando? Ontem vi uma catadora de papel em frente a minha casa. À todas as Carolinas, um pedido de desculpa.
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Juliana 28/10/2016

Também vivi o quarto de despejo
Nem se eu escolhesse as palavras com muito cuidado, poderia expressar a dor que senti ao ler esse texto. Venho de um lugar pobre. Revivi, em flashs a fome que já passei. Não pude conter as lágrimas. Lembrei das vezes que desmaiei na escola , por fraqueza, lembrei da minha mãe, que deixava de comer para nos alimentar. Três filhas, que os homens da rua olhavam com maldade. Nosso pai escolheu a liberdade ao lado de outra mulher.Divorciou-se da minha mãe, e de nós. Assim como Carolina, desejei ser homem, muitas vezes, pois em nossa sociedade eles tem suas escolhas amparadas, e nós, não. O que me salvou, foi a biblioteca da escola. Abria os livros, pra ouvir as vozes, que calavam o barulho do meu estômago. Triste, um livro publicado em 1960 trazer um texto tão atual. A fome ainda existe, a cada esquina das cidades brasileiras.
Mari 25/07/2017minha estante
Oi Juliana !!! Parabéns pela sua linda resenha, eu espero que os livros possam te dar esperança e acolhimento cada vez mais em sua vida!!!


Bruna 07/06/2018minha estante
Que relato incrível, Juliana. Fico feliz que você tenha tido a "sorte" de se refugiar nos livros e me orgulho muito de pessoas como você. Parabéns e que você cresça cada vez mais em sua vida!




Luciano 25/01/2021

Angustiante!
Um retrato cru e doloroso da fome e da extrema pobreza. Fico imaginando quantas Carolinas ainda existem por aí (bem mais numerosas do que na época da autora, se me for possível fazer essa afirmação). Em meio a uma realidade tão desesperadora, surge uma intéprete do Brasil extraordinária e uma escritora fora de série. Uma das minhas leituras mais marcantes.
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Lay 03/01/2023

Carolina hum, hum, hum
Estou devastada, como é possível um livro de 1960 ter relatos tão atuais? Como é possível que mesmo depois de todos esses anos ainda exitam pessoas em situações iguais ou piores que a da Carolina ? ?
palomalm14 03/01/2023minha estante
Muito atual, mesmo, infelizmente!


Lay 03/01/2023minha estante
?


Andrea 03/01/2023minha estante
Também fiz esse tipo de observação enquanto li o livro: pareceu extremamente atual!




@LuanLuan7 25/03/2021

Cru, real, porém suave.
O diário de uma favelada escrito sem romantizar a pobreza.

Nele não há aquela imagem idealizada do pobre: de bem com a vida, casa cheia de familiares, rindo e conversando alto num almoço de domingo.
Em vez disso, há o abandono, o nojo, a feiúra, a miséria, a maldade, a doença e a fome. Aliás a fome é o personagem mais presente ao longo de todos os relatos.

Maria Carolina começa o diário falando de sua rotina: levanta-se do leito, vai buscar água e depois catar papel. Contudo ao longo dos meses percebe-se que a determinação acaba se transformando em desespero, angústia e uma tristeza recorrente. Um desencanto com a vida, a favela, a pobreza e a fome.

Essa rotina é suavizada pelo talento da autora, que relata tudo de maneira crua e ao mesmo tempo suave.

Após a leitura do livro é interessante pesquisar sobre a vida de Maria Carolina de Jesus.

Citação: ? 16 DE JUNHO  ...Hoje não temos nada para comer. Queria convidar os filhos para suicidar-nos. Desisti. Olhei meus filhos e fiquei com dó. Eles estão cheios de vida. Quem vive, precisa comer. Fiquei nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? Será que ele ficou de mal comigo?? ??
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Rebeca 13/10/2021

O setembro amarelo de quem?
Esse livro -que detém uma temática tão antiga quanto atual- é um tapa na cara de todas as campanhas rasas de prevenção ao suicídio. Pregar a “valorização da vida” em uma sociedade na qual pessoas se alimentam de comidas encontradas no lixo e sopa de ossos é elitista e cruel. Carolina Maria de Jesus retratou o desespero causado pela fome e miséria, e o que isso traz para a saúde física e mental do indivíduo.
Celenice.Moraes 13/10/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso e extremamente necessário!!


°°° 13/10/2021minha estante
Esse livro é incrível, é o retrato de uma sociedade vaidosa que só se importa consigo mesma, e varre para debaixo do tapete os seus problemas.
Hoje imagino quanto se perdeu de talento com a Carolina, sem lhe dá a merecida oportunidade e dignidade.




JAlia 11/03/2023

Fome, miséria e tristeza
Esse livro realmente mostra o que é a fome, miséria e a tristeza que é viver em uma favela, ter uma péssima condição de vida e ainda ver o quão as pessoas desprezam e não tem empatia umas com as outras.
skuser02844 11/03/2023minha estante
esse livro é incrível, é um daqueles que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida




Luci 11/07/2021

Leitura indispensável
Primeiramente, não acho justo atribuir uma nota a esse livro. Dito isso, acredito que essa seja uma leitura indispensável!
É um relato cru e muitas vezes difícil de ser lido, principalmente quando percebemos que pouquíssimas coisas mudaram na sociedade e na política do tempo retratado por Carolina até a atualidade.
Carolina é uma escritora marcante da Literatura Brasileira, precursora das narrativas marginalizadas, sua leitura é essencial para entender a sociedade.
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Lorena 08/06/2023

Uma história real que apesar de ser na década de 50 é extremamente atual.
A cada trecho do diário de Carolina me sentir muito grata pela vida que tenho.
A fome dói na alma. Os relatos nos fazem querer ser melhor a cada dia, nos faz ter mais empatia, respeito e amor pelo próximo.

Carolina obrigada por me fazer enxergar melhor !
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Luiz Souza 01/04/2024

Vida na periferia
O livro mostra o diário de Carolina e seus filhos Vera , José Carlos e João José na primeira grande favela de São Paulo a Canindé que foi desocupada em meados dos anos 1960 onde hoje é a Marginal do Tietê.
No livro aborda a vida cotidiana da favela assim como suas mazelas e a luta pelo pão de cada dia , mostra como os políticos sempre iam lá em época de eleições para angariar votos.

Carolina vivia catando papel para levar comida pra casa , ela não gostava muito de namorar preferia só cuidar dos filhos, tinha uns vizinhos bem briguento por sinal.
O fato mais curioso foi aquele Cigano com cara de esperto.

O livro é bem informativo mas bem puxado cada narrativa dela dizendo estar com fome não é a coisa fácil de você ler tem que ter força para ir com a leitura até o final.

Ótima leitura.
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Luiza.MarAal 28/12/2023

Esse livro tem o poder de tocar na sua sensibilidade, de uma forma que pode se dizer chocante. Algumas descrições te deixam reflexivo, te obriga à uma pausa. Me fez sentir imensa gratidão por ter tudo que preciso para viver, mas na mesma proporção me revolta e entristece profundamente. Por vários momentos me peguei relembrando, "isso é real, isso aconteceu e acontece." Acho que esse livro deveria ser lido por todos, mas principalmente por todo brasileiro.
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mmayes 08/10/2023

Relatos de uma vida que não deve ser esquecida
Li esse livro por causa da faculdade e que experiência....

Foi um livro que me tocou muito, em certos momentos batia uma crise existencial porque eu lembrava que tudo o que estava relatado ali foi real, aconteceu de verdade.

Carolina Maria de Jesus, mulher que deveria ser conhecida por todos e não deve ser jamais esquecida porque somente assim, talvez, um dia, não existam mais quartos de despejos por ai.
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Gabriele 04/10/2022

NÃO TEM NOTA E NÃO É UMA RESENHA
Sinceramente, acho impossível tecer uma crítica e dar nota a uma obra autobiográfica, mas sou obrigada, se não eu não poderia fazer esse comentário, enfim eu só quero destacar este parágrafo do livro:
"A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro."
Adriana 04/10/2022minha estante
Leitura obrigatória ?


Gabriele 05/10/2022minha estante
Sim!! Muito necessária principalmente no contexto político atual




Thalyta 21/02/2022

Forte, devastador e emocionante.
Essa leitura foi destruidora em muitos sentidos.
A sensibilidade com a qual Carolina escreve e a dura realidade que vivencia é devastadora.
É impossível ler esse livro sem se sentir tocado pelas memórias cotidianas da autora. Sua escrita consegue angustiar, emocionar, revoltar e tornar interessante até os elementos mais simples do seu cotidiano.
O livro escancara a miséria, a fome e a angústia que, infelizmente, ainda é realidade para uma grande parcela da população brasileira.

O formato da narrativa em diário aproxima o leitor das dificuldades enfrentadas pela autora tornando impossível não refletir sobre as condições de vida da camada mais pobre da população.
Sobretudo se pensarmos sobre o momento atual, no qual as implicações da pandemia Covid 19 evidenciou a desigualdade social e a precariedade das condições básicas de sobrevivência.

Esse não é um livro fácil.
É uma leitura marcante, que requer sensibilidade, que nos tira da zona de conforto e te força olhar para a dificuldade. Traz a tona aqueles que estão a margem, os torna visíveis sobre o holofote que Carolina direciona a tudo aquilo que foi ignorado, a violência intrínseca a realidade de nascer pobre no Brasil.

É uma leitura extremamente necessária da qual você dificilmente sairá o mesmo.


"Ele é de ferro e eu sou de aço. Não tenho força física, mas as minhas palavras ferem mais do que espada. E as feridas são incicatrisaveis."
JurúMontalvao 21/02/2022minha estante
??
Tá na minha lista


Thalyta 22/02/2022minha estante
Você vai gostar! A leitura vale muito a pena!




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