Rafael M. 26/05/2024
Nada mudou.
Um diária que relata a história de uma preta, no final dos anos 50, em uma favela de São Paulo. Como isso poderia ser diferente do que a gente espera?
A leitura é triste e te lembra o tempo o teu lugar privilegiado. Eu sou grato pela vida que tenho, mesmo tendo as minhas dificuldades, mas é sempre bom colocar o pé no chão novamente.
As vezes a gente reclama, mesmo tendo os meios necessários pra fazer mudar aquela situação que nos aborrece.
Algumas pessoas nascem, SOBREVIVEM, e não conseguem sentir algum prazer real na vida.
Esse relato é forte, óbvio que traz ficção, mas é real e hoje, olhando como espectador, não parece ter havido uma mudança real. Os problemas são os mesmos, com o aumento populacional, com as novidades tecnológicas, mas a fome ainda está presente em vários cenários.