Conversas entre amigos

Conversas entre amigos Sally Rooney




Resenhas - Conversas Entre Amigos


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Isaias 30/05/2024

Meu top 2 da Sally!!! Não esperava gostar TANTO de um livro como gostei desse, claramente o livro mais fluído dela. Apaixonado pelos enredos, os diálogos, os personagens(Frances minha protegida) e pelo desenvolvimento dessa história que me ajudou a clarear bastante meus pensamentos sobre certas situações que estou vivendo no momento.
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joaoviittr 29/05/2024

Eu ainda tenho aquele ímpeto de estar disponível para você?
Se a gente parar para pensar bem de alguma forma todos nós nos parecemos um pouco com frances e nick, ambos na busca por intensidade em meio a tanto (des)conforto?

Ao que se diz respeito ao livro, de longe esse não é o tipo do tipo que muda alguma percepção na nossa vida, ele é apenas mais um livro, uma ótima escrita, mas ainda assim é apenas mais um livro.
Não foi o tipo de livro que me prendeu desejando um desfecho, uma solução plausível. Em boa parte da leitura o desenvolvimento é passivo, sem provocar mínima tensão, só um mais enredo central sem tantos arranjos. Mas tem uma parênteses que preciso fazer aqui e que talvez me faça repensar todas essas colocações negativas que fiz até agora? Existe uma certa genialidade do último capítulo, algo que não dá para explicar, de alguma forma muito bem elaborada tudo que o livro desenvolveu de maneira tão lenta foi excepcionalmente concluído trazendo um final aberto tão satisfatório.

Nem tudo se encerra, nem tudo provável. De alguma forma me vi sendo o Nick naquele momento final. Paralisado sem saber ao certo se a espera por algo não pedido irá resultar em alguma encontro?

?você não pode ser sempre racional?
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Hayð§ââï¸ 29/05/2024

Conversa entre amigos é um livro muito complexo com sentimentos complexos, existem muitas coisas nesse livro que eu não entendo e não concordo, mas até os personagens sentem dificuldade nesses quesitos.
gosto muito da escrita da autora, mesmo não tendo marcação de fala, eu já estou acostumada com essas coisas, já é o 3 livro que eu leio dela e ele se parece muito com belo mundo, onde você está, por se tratar de vários amigos e várias complicações juntas.
gostei do desfecho dele mas não sei se leria uma continuação se existisse.
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emilly1176 29/05/2024

"Admite logo. Ele não te ama. É isso o que te magoa."
"Conversas entre amigos" conta a história de dois casais que se tornam amigos: Melissa e Nick, Frances e Bobby (as duas últimas são amigas e ex-namoradas). A narrativa é da Frances, então as tretas que começam a se desenvolver entre esses quatro nos são apresentadas pela perspectiva dela.

Acredito que o livro trata, acima de tudo, sobre as relações de poder existentes na amizade dos quatro, e é muito interessante pensar sobre isso. Os personagens são meio duvidosos, às vezes você gosta, às vezes odeia, às vezes eles conversam muito assunto aleatório e parece que eu tô num twitter versão livro (a temática é amor e do nada a menina mete CAPITALISMO e KARL MARX no meio da conversa).

Eu não diria que os personagens são exatamente carismáticos, mas eles são intrigantes, o que é quase melhor. Gosto da Sally Rooney porque ela consegue descrever muito bem problemas humanos de uma forma simples e real. Tem uma escrita esquisitinha às vezes? Sim, mas eu adoro e é isso.

Já tinha lido "Pessoas Normais" e acho que esse não chega a ser tão bom quanto ele (senti o livro meio arrastado na metade, volta a melhorar mais no final), mas é bom pra quem gostou porque segue uma vibe parecida.
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Yas 28/05/2024

Literalmente uma conversa entre amigos
Gostei de ler pois parece uma grande fofoca, e gosto muito da escrita da Sally. Porém, não achei um livro relevante na minha vida. Não sei se indicaria para alguém, acho que não? mas curiosamente até que gostei.
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lopes46 28/05/2024

Sou muito fã da escrita da Sally Rooney e como ela sabe, com muita cautela, destrinchar relações + desigualdade social (nossa diva comunista ???). A maneira como ela descreve os personagens, os ambientes e as emoções, é apaixonante.
Achei esse livro mais denso e mais arrastado do que ?Pessoas Normais?. O plot não foi algo que eu achei muito interessante mas os personagens, sim. Todos muito complexos e humanos, o que deixou tudo melhor.
Me identifiquei muito com a Frances, apesar de achar ela mais destemida e corajosa :)
De maneira geral, achei que vale a leitura.
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paolafpf 28/05/2024

Pessoas problemáticas e complexas
Me identifiquei com a personagem principal mais do que eu deveria (?).

é um livro que não tem grandes reviravoltas e, por grande parte do tempo, são apenas situações do cotidiano que parecem maçantes. mas no geral, eu curti bastante o diálogo interno da personagem, que entrava em muitos conflitos e fazia situações de moral duvidosa, assim como todo ser humano.
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Camila 28/05/2024

Personagens reais
Baixa autoestima, mesquinharia, egoísmo, insegurança, insensatez, impulsividade, inveja são algumas das coisas que se encontram em ?conversas entre amigos?. os personagens não bons nem ruins, mas, na verdade, sejam os dois ao mesmo tempo, porque não se trata de uma idealização, é um livro que facilmente poderia ser uma conversa entre você e uma conhecida sua. ele não foi feito pra te agradar. o que se passa nesse livro, se passa todos os dias e em todos os lugares do mundo.
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euliteraria_ 25/05/2024

?Sofrer não me tornar especial, e fingir não sofrer não me tornaria especial. Falar disso, ou até escrever sobre isso, não transformaria o sofrimento em algo útil. Nada transformaria.?

Frances e Bobby vivem um relacionamento de ex-namoradas e amigas. Elas estudam, vivem em Dublin, e compartilham entre si a poesia!

Frances narra a história! Me pego me identificando com os sentimentos, personalidade e sua linha de pensamento. Enquanto Bobby tinha uma presente muito marcada e carismática.

Melissa se aproxima delas, oferecendo amizade e uma coluna em uma renomeada revista. A amizade cresce, o encanto de Bobby por Melissa também, enquanto Frances, se aproxima do marido, Nick, a conexão dos 4 se torna mais grandiosa.

O livro não aborda em si a temática extraconjungal, isso foi que eu entendi. A história se baseia em uma pessoa, no caso Frances, que tinha uma auto estima baixa por varias questões. Insuficiência e uma total dependência de aceitação, o que vemos durante a leitura que pode ter sido causado por traumas familiares.

Sally Rooney tem uma particularidade incrível, ela escreve sobre coisas reais, sentimentos reais, porque a vida é isso! Sem grandes acontecimentos, mas com marcantes conexões, que tendem a falhar, que tendem a ser tóxicas!

O livro trás consigo lutas de classes, e gera um desconforto sobre tudo que o personagem é, sem maquiagem, sem filtro, por isso se aproxima tanto da nossa realidade.

Quem gostou de ?pessoas normais? e ?Belo mundo onde você está?, vai gostar desse também. Finalmente li a Santíssima Trindade da autora! Com certeza, Sally Rooney tem muito o que mostrar ???
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viiholiveiiraa_ 22/05/2024

Gostei, mas...
“Conversas entre amigos” é narrado por Frances, uma universitária e escritora. Bobbi é sua melhor amiga e parceira dos sarais em que participam recitando poesias. Elas, inclusive, foram namoradas na adolescência. É em um desses eventos que ambas conhecem Melissa, uma jornalista que deseja fazer um perfil das jovens para uma revista literária. É nesse novo contato é que quase rola uma troca de casais quando Bobbi se apaixona por Melissa, e Frances por Nick, marido da jornalista. Nesse bololô todo, há muitas confusões…

Frances é uma jovem de 21 anos que tem quase todas as características que nós, jovens da mesma idade, tem: não sabe o que fazer da vida, se sente perdida… embora eu tenha me identificado com ela, o que mais me incomodou na Frances foi que ela é muito acomodada –qualquer coisa serve -, e muito imatura emocionalmente. Nick, sendo mais velho, também apresenta um quê de imaturidade e dependência. O relacionamento dos dois é tóxico e mesmo que ambos demonstrem um afeto, Nick não quer abandonar o casamento com Melissa, ao mesmo tempo que não larga de Frances… e a jovem ainda aceita essas migalhas.

Bobbi e Melissa, apesar de não se aprofundarem na relação, tem suas toxicidades. Bobbi foi a personagem que eu menos gostei, pois, mesmo que seja muito inteligente, suas questões debatidas traz um ar de superioridade, como se só sua opinião valesse. Também achei chato como, em certas situações, ela trata a Frances. Já a Melissa, me irritou como ela se fez de vítima em alguns momentos.

Fora isso, o livro aborda questões como religião, o papel da mulher e homem na sociedade, a dinâmica de relacionamentos, além disso, traz questões importantes como ansiedade e automutilação, o que é um gatilho para muitos. Eu acredito, e muito, que esses são tópicos que merecem muito ser debatidos em uma roda de conversa, e talvez seja isso o que mais gostei.

Gostei muito da escrita da Sally e os tópicos que ela tratou no livro, embora eu não tenha gostado muito dos personagens, é nítido tirar reflexões acerca da juventude e tudo o que elas nos traz. Os diálogos são bem construídos e o fluxo tranquilo.

site: https://www.instagram.com/letrasegraos?igsh=MTg2MjllNDZjeGowYw%3D%3D&utm_source=qr
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Lanna78 21/05/2024

Sinceramente o mais fraco entre os livros da Sally, mas não deixa de ser um livro que faz sentido pra escrita dela por isso consigo entender pq ainda gostei dele kkk
Frances é uma personagem muito identificável, não pq vc vai cometer os mesmos "erros" que ela, mas pq ela está perdida, tem diversos traumas não cuidados, consegue reprimir tudo isso ao ponto de até pra vc que está lendo os pensamentos dela se tornar difícil entender ela em alguns momentos.... as vezes só queria tomar o controle da vida dela e falar pra ela fazer tudo diferente e achar que eu saberia o que fazer com a vida dela é um absurdo pq eu provavelmente erraria tanto quanto ela kkk

O ponto principal pra mim é que é um livro sobre pessoas sendo pessoas, então não posso me revoltar por ela errar, o que mais fazemos é errar e eu amo isso na Sally, ela escreve sobre pessoas e consegue fazer isso com tanta perfeição que até um livro que eu considerei fraco conseguiu me ganhar.
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sabrinalelin 21/05/2024

é um bom livro, de maneira geral. gosto como os personagens são construídos. de início, parece não se aprofundar tanto nos sentimentos, mas conforme a história vai se desenvolvendo, é perceptível o que tem orbitado em suas cabeças e corações. acho que esse é o grande ponto desse livro: não se trata necessariamente do que falamos, e sim de como agimos, consequentemente baseado no sentir.

por outro lado, discordo do final. mesmo que seja uma história embasada em relações livres, me incomoda a ideia de ?regressão? para as relações que estavam sendo construídas a partir do avanço de se afastarem e como seria mais agradável e conveniente de ler. mas como a própria narradora diz: você passa por algumas coisas antes de entendê-las. você não pode ser sempre racional.
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giovana 20/05/2024

Como que pode a Sally Rooney sempre acertar na ferida? Mesmo que não tenha gostado tanto do enredo do livro, pude me identificar muito com a Frances e o modo como ela se comporta entre os amigos. O final me deixou chocada... como a autora termina o livro assim?
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Sara 20/05/2024

Escolha bem seus amigos
Sally Rooney escreve diálogos extraordinários! Isso se tornou um fato após meu segundo contato com as obras da autora. Suas palavras tão perspicazes e reais são magnéticas. Li quase 270 páginas em algumas horas (madrugada adentro), mas quis guardar um pouco para o dia seguinte.

Não deveria. O final foi meio decepcionante. Dramatizando um pouco, é como se meus sentimentos pela história, que me apeguei e devorei, tivessem sido traídos. E talvez Sally queira provocar isso mesmo. Uma sensação estranha, como se tudo tivesse errado. Mas para quem? Sob que ótica? Do capitalismo? Do patriarcado? Do tradicional? Podem deixar, não vou me tornar a Bobbi.

Contudo, a questão maior, é que estamos diante de quatro adultos, em fases diferentes da vida, que parecer viver na comodidade e preferem não tomar decisões. Uma bolha intelectual burguesa exaustiva, mas que todos fazem parte e insistem em criticar. É a hipocrisia da hipocrisia. Os diálogos, tão bem escritos, tornam-se insuportáveis. Uma verdadeira batalha de egos. E Sally provavelmente tem consciência disso tudo.

Não espere por um arco de amadurecimento, aqui, é tudo circular. Uma repetição infinita, ao que parece, de escolhas que levam ao mesmo lugar. Escolhas essas destrutivas, principalmente, para Fran, uma jovem escritora que parece não conseguir saber o que quer, mesmo parecendo já saber. É contraditório, eu sei. Vale uma pequena comparação com "Pessoas Normais", também de Sally e uma das escritas que mais me marcou na vida.

A trama de ambos gira em torno da consequência da falta de comunicação, do "deixa pra lá" mental, da hesitação em momentos primordiais. A diferença é que "Pessoas Normais" consegue ser honesto. No sentimento, no diálogo, na discussão sobre a diferença de classes. Não é enfadonho. Poderia dizer que é sincero.

Como uma jovem brasileira no início da vida e da carreira (posso chamar assim os meus 25/quase 26 anos?), ainda sem qualquer independência financeira, não consigo entender como Fran, a protagonista de 21 anos, com tantas oportunidades e precisando de dinheiro, prefere seguir levando uma vida financeira complicada com os pai e pedir dinheiro emprestado para a amiga. Não que ela não pudesse, mas Fran se autocritica por isso e não faz nada. É, este livro se tornou um pouco pessoal.

Claro que não devemos ignorar o fato de que ela tem o sonho de viver de sua escrita e que não gosta de pensar na ideia de levar uma vida fazendo o que não gosta, ainda que seja na área literária. Justo. Mas temos que começar de algum lugar. Acho que é um papo europeu demais para mim. Uma bolha idealizada. Acho que eles não conhecem o nosso mundo, o lado de cá.

O que eu comecei achando como um relacionamento muito complexo se desfez quase que completamente durante os últimos capítulos do livro. Provavelmente, estou fazendo agora o que Sally mais temia: julgar seus personagens. Te desafio a não julgá-los. Na melhor das palavras, eles são insuportáveis, de uma forma belamente escrita e fácil de acompanhar.

Eu obviamente me envolvi com Fran, a personagem principal, e com Nick, amante/namorado dela - se podemos defini-lo assim. Também torci pelo clichê, até o ponto de não dar mais. Até o ponto de torcer para Fran seguir seu rumo sem a presença de qualquer um dos três. Mas não é fácil. Ela é a personagem que somos mais capaz de compreender e simpatizar. Como eu queria que ela batesse de frente com Bobbi, sua melhor amiga e ex-namorada. Bobbi foi infiel de tantas maneiras como "amiga". E tudo para mostrar quem estava no controle. Não pense que Fran não se culpa por algumas atitudes. Ela se culpa demais na verdade, ao ponto de se machucar para tentar encarar a realidade - mas ela sempre olha para trás.

Fico pensando o que seria uma conversa. Uma papo entre iguais ou, melhor, uma disputa intensa por posição, reconhecimento, ego? "Conversas entre amigos" é muito desconfortável nesse sentido. Até diálogos românticos se tornam um campo minado. Mas você torce por eles, digo por Fran e Nick. Ele é um homem casado e nitidamente infeliz no casamento. Mas, ao mesmo tempo, não consegue terminar com sua esposa Melissa, uma escritora aparentemente renomada - ou com muitos contatos-, liberal e tóxica. Aparentemente, Nick não quer encerrar seu relacionamento com ela. Ou Fran precisa deixar isso claro para ele. Difícil saber o que Nick quer de verdade. Por mais que eu tenha romantizado o personagem, pretendo não fazer mais.

Que relacionamentos são complexos nós já entendemos, principalmente neste caso, no qual quatro pessoas estão intimamente ligadas. E só para não deixar de falar de Bobbi... Ela é a garota padrão descolada, a corajosa que fala tudo na cara e não tem medo de emitir opiniões em qualquer circunstância. É o que ela externaliza pelo menos.

Agora, me pego pensando no que verdadeiramente senti lendo aqueles diálogos, principalmente as trocas de e-mails e telefonemas entre Fran e Nick. Foi tudo uma ilusão provavelmente. Será que cometeria o mesmo erro se voltasse naquelas páginas? Como diria Fran, reagir com razão ou emoção? Mas nem sempre é possível escolher a razão - ou melhor, nem sempre a queremos por perto.
Fabio 23/05/2024minha estante
Que resenha!!!!!! ??????
Parabéns, Sara!???


Sara 23/05/2024minha estante
Super agradeço! ??




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