Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


267 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Davi.Rissi 14/06/2022

O que mais gostei de Machado de Assis
Gostei da história e principalmente pela época da transição do Império para a República, demonstrando como ocorreu e como foi a percepção daquela época.
Destaco que os livros de Machado (que li) tem no final a melhor parte, pois lhe apresenta a sensação do passar do tempo, de que as pessoas morrem e quando você se apega aos personagens, quando estes se vão, principalmente por velhice, faz você refletir sobre o tempo que se passa e que um dia esse dia chegará em que nós veremos as pessoas que gostamos tanto morrerem, principalmente nossos pais.
O penúltimo capítulo é de tocar o coração por conta disso, assim como o último de Memórias Póstumas e a reta final de Dom Casmurro.
comentários(0)comente



Marcos Nandi 02/06/2022

Uma boa leitura
Depois de muito tempo sem ler Machado de Assis, resolvi reler esse romance. A versão que li anteriormente, era uma edição condenada.

A história não achei das melhores do autor, para mim serviu mais para introduzir o conselheiro Aires, protagonista do último romance do autor, memorial de Aires.

Mas Machado é sempre uma leitura deliciosa. A sua ironia, o diálogo do narrador com o leitor, o próprio deboche do autor em deixar claro que ele manda na sua própria história. E que ninguém, poderá ditar as regras de sua história. Genial!.

A história se passa depois da emancipação dos negros que eram escravos, e também, na época que o governo liberal assume o poder e na época da proclamação da República. E isso tudo reverbera em todo o romance, em especial, na personagem de Flora, cujo pai assumirá a presidência de uma província do norte do país, deixando ela longe dos seus "amigos" protagonista, Pedro e Paulo.

Pedro e Paulo, gêmeos, tem na sua sina o vaticinio de serem homens grandes, gloriosos e influentes. Tudo isso lido por uma vidente para a mãe dos gêmeos, a senhora Natividade.

Os gêmeos, desde a gestação, disputavam por tudo. Pelo elo que os nutria, pela atenção dos pais, pela atenção de Flora. Paulo, era agressivo. Pedro, dissimulado, para a tristeza de Natividade, que com a ajuda de Aires, tentava apaziguar seus filhos, inclusive, com a ideia de mandar um estudar medicina no Rio de janeiro, e outro para São Paulo estudar direito. Um monarquista, outro republicano.

O foco, na verdade, não fica tanto entre os gêmeos, mas o conselheiro Aires. É um bom livro!
comentários(0)comente



Wenderson 01/06/2022

Realismo.
Eu achei esse livro um grande exemplo do realismo. São dois irmãos que não são amigos mas também não são inimigos. Eles poderiam realmente existir com todas as suas discordâncias. O fato de fazer toda uma descrição da geografia antiga do Rio de Janeiro foi algo muito especial pra mim.
comentários(0)comente



Janaina Edwiges 28/05/2022

Olhar machadiano sobre a história do Brasil!
A história dos gêmeos Pedro e Paulo é a história de dois Brasis em conflito: monarquia x república. As rivalidades entre os irmãos, um de espírito mais conservador e o outro de espírito revolucionário, representam as disputas entre duas formas de governo. Utilizando essa inteligente estratégia para compor a narrativa, Machado de Assis nos ajuda a pensar sobre vários eventos históricos do século XIX.

Uma passagem interessante refere-se ao suntuoso baile da Ilha Fiscal, último do Império, ocorrido em 9 novembro de 1889, seis dias antes da Proclamação da República e que contou com a presença da nata da sociedade carioca.

O livro possui um ritmo mais lento, sem grandes reviravoltas na vida dos personagens, mas é recheado por reflexões importantes. Alguns temas já trabalhados por Machado estão novamente presentes, como a superstição na cultura popular, através da figura mística da cabloca.

Quem é apaixonada por história do Brasil irá se deliciar com o enredo criativo de Esaú e Jacó!
Cris 28/05/2022minha estante
Verdade. Tive esse mesmo sentimento. Gostei mais das menções históricas, costumes, crenças, relato da sociedade do que da história propriamente dita, ou seja, da indecisão de Flora e dos gêmeos que realmente fez com que a narrativa ficasse arrastada.




Cris 27/05/2022

27.05.2022
A história é narrada pelo Conselheiro Aires, ministro aposentado, amigo de Natividade, mãe dos gêmeos Pedro e Paulo. Quando os meninos eram pequenos, ela vai a uma vidente e recebe a notícia de que seus filhos gêmeos serão alguém importante, mas que serão rivais. O livro inteiro gira ao redor disso, das diferenças entre eles em tudo, ou melhor, quase tudo. A única coisa que não se discordam é o amor por Flora. Então o leitor fica na expectativa de quando ocorrerá a briga ou separação entre eles.

Flora, é filha única de político, amigo do pai dos gêmeos e de Aires. Ela não se decide por nenhum, ora gosta de um, ora de outro, ou dos dois ao mesmo tempo.

Assim, ficamos na expectativa se a "profecia" da adivinha irá se concretizar.
comentários(0)comente



Henrique Fendrich 13/05/2022

Machado é Machado e esse eu me lembro de ter sido um dos que eu mais gostei. Foi um dos últimos romances dele que li, mas um dos primeiros na minha preferência.
comentários(0)comente



Guilherme Duarte 26/04/2022

Um breve retrato da transição do Brasil do século XIX para o século XX, ainda que algumas coisas não mudem nunca
Se comparado com os seus irmãos, em uma primeira impressão Esaú e Jacó parece ficar em segundo plano nas obras de Machado. O título naturalmente remete os personagens homônimos da Bíblia, porém a obra está longe de ser uma cópia do original -- não temos Isaques ou Rebecas, ou sequer preferências claras a um determinado gêmeo, que se por se complementarem dificultam que um desponte em relação ao outro. O interessante, no entanto, é que a questão dos conflitos entre eles acaba em segundo plano em diversos momentos da narrativa, sendo mais observável claramente no começo e na parte final do livro.
No que digamos ser a metade, onde a história se desenvolve melhor, lembrando que o livro é curto, o momento histórico é de grande mudanças -- vivenciamos a Monarquia e sua posterior queda junto a Pedro II, e os primeiros anos da recém nascida República de Deodoro e Floriano. E inclusive nesse recorte de tempo, que em um universo paralelo seria possível sonhar com a história dos irmãos ocorrendo na Zona Sul carioca em paralelo com a história de Policarpo Quaresma, no subúrbio que hoje é a Zona Norte da mesma cidade.
Logo, nesse contexto que os relacionamentos e a evolução de importantes personagens dominam a cena em Esaú e Jacó, destacando Natividade, a mãe dos gêmeos, Aires, um conselheiro e amigo das famílias, e Flora, que para surpresa de ninguém é o interesse amoroso dos rapaz; se buscou-se criar um antagonismo entre a escolha do nome da doce Flora e aspereza histórica de Floriano, não sei.
Há outros pontos a serem notados na parte histórica, como a presença do espiritismo nas camadas sociais mais altas, e a breve porém importante presença do Morro do Castelo, onde Natividade se encontra de forma afoita com uma cabocla logo no início da leitura, e é previsto um brilhantismo para os gêmeos.
Se não me engano é o penúltimo livro do autor antes de sua morte em 1908. Sobre a leitura em si não há muito a dizer, ela segue o alto nível de Machado e leva a refletir se realmente somos capazes de dominar a língua portuguesa.
Vale a leitura, sem dúvida alguma.
comentários(0)comente



Karen 15/04/2022

Propaganda enganosa
O livro promete ser um romance de triângulo amoroso entre uma jovem e um par de gêmeos que brigam entre si para conquistar seu amor. Mas na verdade é um livro sobre o cenário político da proclamação da República.
O livro se arrasta com opiniões desnecessárias do autor, a jovem motivo da discórdia aparece apenas na metade do livro em diante e não há brigas para conquista-la, nem sequer declarações entre eles, uma tremenda amarração de assunto mascarado com outro.
Não recomendo!
Shadai.Vieira 19/05/2022minha estante
estou custando para terminar. um livro com essas páginas costumo ler no máximo em 1 semana, esse já estou há 2 semanas. é o que menos gostei do machado.




Emilly 30/03/2022

Perfeito
Machado tem a genialidade na sua escrita. O narrador opinativo, a bela construção das personagens e o enredo são elemento que compõem muito bem essa obra. Ótima leitura, recomendo!
comentários(0)comente



Lorena 25/03/2022

Esaú e Jacó, dois personagens que marcaram o cenário bíblico no Velho Testamento. Esaú e Jacó. Nome escolhido para o título do penúltimo livro de Machado de Assis publicado em 1904, ambientado no Rio de Janeiro no final do século XIX e com o cenário da transição da Monarquia para a República no país.

Os protagonistas da história são Pedro e Paulo (também nomes de dois personagens bíblicos, só que dessa vez, do Novo Testamento), irmãos gêmeos que desde o ventre travam batalhas pessoais entre si. E assim será em todas as páginas. O espírito conservador de um em contraste com o pulsar da veia revolucionária do outro. Será possível ao leitor compreender também que não só de guerras vivem os dois. Existirão tréguas e acordos pontuais de paz entre os gêmeos. O amor pela mãe, a Baronesa Natividade e também, como não poderia deixar de ser, por Flora, irão dar um descanso ao caos entre os irmãos. Até que um novo motivo faça com que a essência de cada um deles fale mais alto.

O alter ego de Machado também aparece na narrativa como o "Conselheiro Aires". Sempre pontuando e dando norte aos demais personagens (e também ao leitor) que o procuram pela estima e por sua visão conciliatória e decisiva das problemáticas apresentadas. O autor conversa diretamente com o leitor ou com a leitura, o traz para perto de si, pede paciência pois sabe que é preciso. E aí ganha pontos facilmente com ele, com ela.

Uma livro clássico que merece todos os aplausos por entregar - e muito - ao que se propôs. A virada histórica do Brasil e como seus personagens (serão eles apenas fictícios?) o vivenciaram. Tem aquilo que todo clássico possui. Amor, rivalidade, promessa no leito da morte, funeral e o sopro do seguimento da vida.
comentários(0)comente



Vee 04/03/2022

Mais um livro lido do mestre Machado, confesso que esperava muito desse livro e me surpreendi com uma historia completamente diferente do que imaginei, acho que só faltou um plot a mais, porem um livro muito gostoso de ler, um retrato da época com um toque de ironia que Machado entregava com maestria, vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Rebb.Rocha 08/02/2022

genial como tudo que vem de Machado; talvez pela expectativa alta fui com sede ao pote, mas nada que tire o brilhantismo do texto

ps 1: jurava que o nome dos personagens eram Esaú e Jacó mesmo
ps 2: Flora evidentemente libriana, pobrezinha
comentários(0)comente



Vidal 07/02/2022

Bom mas não o melhor de Machado de Assis
Bom livro porem longe de ser o melhor livro de Machado de Assis!
História de dois irmãos gêmeos que nao se dão bem desde do ventre da mãe!
Faltou um plot twist que geralmente tem nas obras de Machado de Assis!
comentários(0)comente



Antony.Trindade 01/02/2022

Liberais e conservadores
Machado nunca decepciona!
Gosto muito desses clássicos, principalmente pelo contexto históricos em que estão inseridos, final do século XIX começo do século XX, fim da monarquia e o começo da república, a república da espada e depois a oligarquia do ?café com leite.?
Machado usa a alegoria Bíblia pra contar a história de dois irmãos gêmeos que tem diversos pensamentos opostos, principalmente na política.
comentários(0)comente



Monique M. M. 01/02/2022

Esaú e Jacó é uma obra que fala sobre a vida de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, que, desde o ventre da mãe, brigam, se odeiam e discordam em tudo. A história discorre sobre essa rivalidade e o curioso interesse comum que eles têm por uma mesma garota, chamada Flora, e como isso faz com que eles se desprezem ainda mais.
Por incrível que possa parecer, eu não gostei tanto desse livro de Machado, pois o achei um pouco cansativo e complexo, mas foi muito legal conhecer mais uma obra machadiana e ficar encantada com a inteligência do escritor e a sua sagacidade ao usar a linguagem. A propósito, um aspecto que me chamou bastante atenção foram as críticas que ele faz à sociedade e ao ser humano no decorrer da obra. O seu sarcasmo ao abordar suas denúncias sociais e humanas é inconfundível e ele faz isso de uma forma leve e engraçada.
comentários(0)comente



267 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR