Rápido e devagar

Rápido e devagar Daniel Kahneman




Resenhas -


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Keller 06/04/2015

Assunto interessante, livro massante
O assunto é interessante. O autor domina o assunto, dá exemplos de aplicação prática e esclarece aos leitores sua forma de encarar pensamentos e o uso de nosso cérebro. Porém o livro é muito repetitivo e sempre volta a assuntos já tratados. Antes do terceiro capítulo o livro se torna massante e não prende o leitor.
Sidnei 15/03/2017minha estante
De fato, o livro poderia ser bastante resumido.




Tiago 15/07/2021

Atenção aos vieses é fundamental.
Este pequeno tijolo do Daniel Kahneman ficou morando na minha estante por uns bons 5 anos. Depois de ler a minha conclusão foi: por que procrastinei tanto? O livro é fascinante e nos apresenta dois modos de pensar: o sistema 1, reflexivo, e o sistema 2, deliberativo. O sistema 1 é de suma importância pois foi por causa das decisões reflexivas que conseguimos evoluir como espécie (livrou-nos de perigos e ajudou-nos a chegar atualmente ao topo da cadeia alimentar). Como o sistema 1 é "rápido" ele tende a se automatizar nos tornando suscetíveis a diversos viéses. O sistema 2, mais "devagar" é deliberativo e está ali para fazer os ajustes e evitar que caiamos nas armadilhas geradas por esses vieses. O sistema 2, contudo, é preguiçoso e a nossa tendência natural é quase sempre deixá-lo adormecido e confiar no sistema 1.
Além dos sistemas propriamente ditos, Kahneman mostra os pricipais viéses aos quais estamos sujeitos. Ele conta a história da sua colaboração com Amos Tversky nesta linha de pesquisa e entremeado nos resultados dos estudos e pesquisas temos um pouco dos "bastidores" da relação pessoal entre os dois pesquisadores. O livro fala da teoria do prospecto, do conceito de aversão de perda e do viés que nos faz apostar cada vez mais quando já estamos perdendo dinheiro (o famoso ditame 'perdido por um perdido por mil' faz todo sentido e os resultados de Kahneman e Tversky mostram isso).
Outro aspecto que gostei do livro é que Kahneman não usa um tom condescendente/de superioridade que são comuns em muitos livros de psicologia e economia comportamental.
Para finalizar é sempre necessário fazer uma consideração a respeito dos resultados publicados e citados por eles. A maioria deles é obtido com um grupo bastante específico (jovens estudantes universitários) e nãp podemos garantir uma capacidade de 100% de generalização para a população como um todo. Desde que ouvi falar no conceito de 'WEIRD (western educated industrialized rich and democratic) countries' passei a tomar certos cuidados antes de fazer generalizações de resultados destes tipos de estudos uma vez que seus participanetes são quase sempre 100% WEIRD ou pessoas que mesmo não originárias de países WEIRD já estão bem imersas no ambiente WEIRD.
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Emanu 09/08/2020

Bom livro, um pouco cansativo
Vou ser breve, sou graduando em economia e já havia familiaridade com algum dos temas abordados, de forma geral o livro aborda conceitos de economia comportamental que vai de contra-mão com o que é aceito dentro da economia ortodoxa, principalmente em relação aos seres-humanos serem agentes racionais ao invés de serem agentes falhos e que seguem vieses e heurísticas que é o que o livro defende. Eu tive a sensação de que o livro passou a se tornar cansativo a partir de uns 80% e que houve muita repetição de ideias e alguns exemplos fora da realidade que fica até as vezes difícil se contextualizar no que o livro se propõe a passar. De forma geral é sim um bom livro e que deve ser lido.
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MauricioTiso 03/05/2015

Um livro incrivelmente interessante. O autor demonstra através de diversas pesquisas cientificas que nosso "jeito de pensar e decidir" e muito influenciado pelo modo com as informações se apresentam e pelo nosso registro de memórias, e pouco direcionado à decisão ótima.
A base do livro separa em dois processos de escolha/tomada de decisão que trabalham em paralelo: um é mais rápido, sem controle consciente, faz as substituições e associações para aquilo que não reconhecemos e é responsável por resgatar da memória casos semelhantes ou parecidos a fim de dizer se a situação é "normal" ou "atípica"; e ou outro é mais lento, demanda mais energia do nosso corpo para funcionar, mas é quem regula as decisões rápidas (nem sempre perfeitamente) e é consciente e responsável pelas comparações e pelo uso da lógica.
Como o modo devagar demanda maior uso de energia, ele só é acionado quando conscientemente exigimos ou quando a situação é atípica. Isso deixa a maioria das decisões/escolhas ao modo rápido o qual sofre várias influências de vieses, heurísticas e enquadramento.
A explicitação desses modos de pensar/decidir e o detalhamento desses vieses, heurísticas e enquadramentos nos dão um arcabouço consciente de informações que nos ajudam a olhar mais criteriosamente para as decisões que temos que tomar.
Recomendo a todos, especialmente àqueles envolvidos em decisões mais complexas e em negociações. Vejo esse livro melhor do que os disponíveis sobre negociação por nos dar a base cientifica de como o cérebro funciona para esse fim.
Sheyla.Castro 05/04/2017minha estante
Esse livro está na lista dos que quero ler!




kmilabk 31/12/2020

Confesso que tinha uma expectativa gigante em relação ao livro, não só porque eu gosto muito do assunto, mas também por tudo que já ouvi os outros falando sobre ele.
Ao mesmo tempo que o livro é incrível e fascinante, ele é longo e extremamente cansativo. Fico imaginando, se eu que queria demais ler, quase desisti da leitura várias vezes, imagina quem não estava tão a fim assim?
O livro tem muito conteúdo e é muito bom, não é a toa que rendeu o Nobel para o Kahneman, os estudos científicos dele são sensacionais, mas o livro ficou muito maçante e dependendo do estilo de leitura que você gosta, vai odiar esse.
Mas ao mesmo tempo, eu sugiro que dê uma chance, pois tem muitas partes que valem a pena, porém, inicie a leitura sabendo que vai cansar.
Vitor Hugo 31/12/2020minha estante
Gostei da sua visão sobre o Rápido e Devagar. Foi o meu livro favorito de 2020 pelo mérito no conteúdo abordado. Pela escrita eu daria uma nota baixíssima. O que me fez terminar o livro, foi justamente já ter uma certa "bagagem" no tema, já que há alguns anos, tenho me aprofundado cada vez mais.


kmilabk 31/12/2020minha estante
Verdade! Acho que a bagagem ajuda mesmo, eu também já tinha e acabou ajudando.
Mas que foi quase uma luta chegar no fim, foi ?


Vitor Hugo 02/01/2021minha estante
Foi um sacrifício aqui também hahaha.
Feliz 2021!!!


kmilabk 03/01/2021minha estante
hahaha. Feliz ano novo pra vc também :D




Iraneide 02/12/2022

Rackeando a Lógica das Estruturas do Pensamento
Me interessei por "Rápido e Devagar" quando uma amigo o citou em um e-mail. Por sorte o encontrei em audiobook, pois sendo uma leitura mais profunda e complexa, com relatos de experimentos e sugestão ou exercícios propostos de muitos outros, dificilmente me prenderia numa leitura mais produtiva. O livro é um excelente trabalho de pesquisa sobre as estruturas do pensamento humano, do raciocínio lógico, da nossa capacidade de fazer julgamento e fazer escolhas baseadas nisso tudo. Achei bastante didática a analogia adotada pelos autores como Sistema 1 para o pensamento rápido (baseado mais na intuição e no cálculos mais superficial das variáveis) e Sistema 2 para o pensamento mais elaborado (análise mais profunda). Acho que é uma leitura indispensável a quem gosta de temáticas como lógica, inteligência, aprendizado, life long learn e desenvolvimento pessoal.
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Morales 15/07/2021

Técnico e completo.
Livro extremamente completo, para ler rápido e devagar.
Repleto de pesquisas e teorias.
Eu achei pesado... mas isso é minha opinião, uma opinião de quem não gosta de muita teoria.
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Marquinhos 21/05/2022

"Uma obra prima" como disse o Financial Times
Daniel Kahneman foi uma das principais mentes por trás das Finanças Comportamentais que marcaram profundamente as ciências econômicas e mundo dos investimentos. Mas não só essas áreas, seu trabalho alterou profundamente diversos ramos do conhecimento. Em Rápido e Devagar o autor compila suas principais contribuições as esses diversos saberes. A obra é dividida em cinco partes e descrevem: 1) Os dois sistemas de pensamento, 2) Heuristicas e Vieses, 3) Excesso de confiança, 4) A teoria da Perspectiva/Próspecto e 5) Os dois Eus. Kahneman revolucionou a compreensão quanto a tomada de decisão ao demonstrar que os humanos não são tão racionais quanto previam os modelos "clássicos" até então amplamente reconhecidos e aceitos. Não dá para separar totalmente as emoções humanas e a tomada de decisão. Obra para ser lida e relida!
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Jamerson.Fiorentin 28/12/2019

Para quem gosta de saber sobre si mesmo
Livro que discute como pensamos de forma leve e divertida, longe da linguagem acadêmica Rápido e Devagar é perfeito pra quem gosta de saber sobre a mente.
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RALPH 18/02/2020

Nem tão rápido, tampouco devagar.
Psicologia comportamental tem sido amplamente estudada nas últimas décadas. O autor navega pelos mitos de nossas percepções do mundo e se diverte desmentindo nossas concepções e pré julgamento. Ótimo livro, gostoso de ler.
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Camila 26/11/2022

Alto nível de Conhecimento, porém leitura difícil
Esperava outra proposta de conteúdo por esse livro, mas aa informações superaram minhas expectativas. Riquíssimo em teorias e conceitos avançados de economia e psicologia comportamental. Autor ganhador do Prêmio Nobel e com dados muito atuais e úteis . A leitura é difícil, más recompensadora.
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andrealog 15/01/2023

Para ler e reler
Não é uma leitura fácil, mas de muita relevância, para ler com calma, pensando, tomando notas e fazendo considerações! Considero um dos livros mais inspiradoras dos últimos anos
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Siliane.Ferrari 20/04/2020

As maravilhas do cérebro humano
Neste livro, o autor trata nossas duas únicas formas de pensamento, uma rápida, onde se encaixa nossas reações imediatas a determinados acontecimentos e uma devagar, onde se encaixa nosso pensamento mais estruturado.
Por não ser da área, achei a leitura um pouco difícil. Em alguns momentos foi uma leituta cansativa. Porém as descobertas e os temas abordados são incríveis. Vale a pena ler.
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Karisma 17/03/2020

Longo mas vale a pena
A leitura é ótima, mas como é sobre uma temática técnica acaba sendo lenta. O texto é fluído e o contéudo vai apontar vários dados interessantes assim como teorias.
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Julia Ledra 23/01/2023

A primeira metade é ótima a segunda é extremamente enrolada
A metade do livro foi muito interessante e fácil de acompanhar, mas nos últimos ~40% do livro o autor foca bastante em cenários fictícios de economia e estatística para explicar os conceitos, eu que sou leiga no assunto fiquei boiando nessa parte.

(O que é um pouco irônico dado que o livro fala sobre tu se esforçar pra pensar e entender as coisas, mas sinceramente eu achei chato e não me dei ao trabalho de entender mesmo…)

O livro sofre da síndrome da reunião que poderia ter sido um e-mail e seria um pouco menos cansativo se tivesse umas 100 páginas a menos - como grande parte dos livros de autoajuda.

Ainda assim acho que o livro tem potencial em explicar como funcionam esses dois sistemas do cérebro, a importância de cada um deles e como ser mais lógico e crítico na vida para ter maiores chances de sucesso e ser mais justos com as pessoas ao nosso redor.

Alguns dos pontos que o livro menciona
-Efeito Halo: quando gostamos de uma pessoa, tendemos a gostar de tudo naquela pessoa, inclusive inventar características que ela não tem. Naturalmente, o contrário também é verdade.
Exemplo: se você tem uma amiga que é super carinhosa e gentil, é normal você “achar” que ela doaria dinheiro para a caridade.

- Aletoriedade: os humanos odeiam coisas aleatórias, porque estamos acostumados a encontrar padrões em tudo para conseguir prever nossas próximas ações. Por causa disso, tentamos encontrar padrões onde não existem. E é aqui que as pessoas caem em fake news, porque qualquer explicação para um fato (por mais absurda que seja) é mais atrativa do que admitir que pode ser algo sem explicação alguma.
Exemplo: se os moradores de uma cidade rural pequena morrem mais cedo, podemos tentar explicar isso dizendo que eles possuem menos acesso à saúde, fumam mais e não possuem água potável. Mas se os moradores da cidade vizinha (que também é rural e pequena) vivem mais, podemos argumentar que eles comem uma dieta mais saudável, se exercitam mais e têm menos acesso à poluição do que cidades grandes. - Ambas são falsas, a melhor explicação seria que as cidades possuem poucos habitantes, então as amostras não são estatisticamente viáveis.

- Ancoragem e sugestão: quando sugerimos um valor ao nosso cérebro, ele se prende a este número para estimar variações.
Exemplo: tente responder a pergunta: “qual é o ponto de ebulição da água no Everest?”. Provavelmente você pensou primeiro no ponto de referência da fervura da água: 100 C, e depois considerou que no Everest, por ser uma altitude maior, esse valores seria um pouco menor.
Isto é importante na tomada de decisão em negociações. É normal que as pessoas ofereçam orçamentos 20-30% acimado que realmente desejam receber para ancorar o preço e negociar um valor mais alto do que o desejado, já que o valor inicial mostra ao cliente que o produto é muito valioso.

- Ignoramos a sorte: as pessoas tendem a supervalorizar as habilidades e ignorar a sorte. Queremos nos sentir capazes e donos dos nossos destinos, e admitir que grande parte da nossa vida depende da sorte é desesperador.
Exemplo: se pensamos na história da criação do Google, é normal assumir que os criadores eram profissionais incríveis e visionários que sabiam muito bem o que estavam fazendo. Mas ignoramos o fato de que se eles tivessem azar em algum pequeno ponto, a empresa poderia ter sido destruída enquanto era uma start up. Por exemplo, eles poderiam ter sofrido um acidente de carro, o mercado poderia ter colapsado, uma guerra poderia ter ocorrido, uma empresa competidora poderia ter sido mais rápida…

- Confiança e otimismo: nossa sociedade tende a valorizar muito as pessoas confiantes e otimistas porque elas passam mais credibilidade. Mas a autoconfiança e o otimismo em excesso levam as pessoas a tomarem mais riscos, então estas pessoas tem maiores chances de cometer erros enormes e não perceber.
O ideal seria considerar tanto o lado positivo quanto negativo, levantar os contrapontos e as provas para daí sim tomar decisões informadas. Isso acontece pelo Sistema 2, é bem mais trabalhoso e ainda tem chances de dar errado, então a gente tende a ir pelo Sistema 1 mesmo 😑

- Vivência ou memória: nós temos duas personalidades - a que vivencia uma situação e a que lembra dela.
Exemplo: um estudo foi feito onde as pessoas colocavam as mãos em baldes de gelo. Uma das mãos ficava no balde por 1 minuto e era removida imediatamente, e a outra mão ficava no balde por 1 minuto e meio, mas nos últimos 30 segundos o balde era enchido com água morna. As pessoas se relembravam do período mais longo como sendo menos pior, já que a sensação de frio diminuía aos poucos.
Uma das implicações desta divergência é na criação de políticas para o bem estar das pessoas, por exemplo: devemos criar procedimentos médicos menos dolorosos ou que deixam uma memória menos traumatizante?

- Forma de apresentação: a forma como apresentamos as coisas é muito importante para o tipo de resposta que obteremos.
Exemplo: quando consideramos a doação de órgãos, existem duas estratégias adotadas no mundo: as pessoas podem se inscrever em programas de doação ou podem já ser automaticamente inscritas e, se não quiserem doar seus órgãos ao morrer, só precisam preencher um documento solicitando que sejam removidas do programa.
O primeiro sistema tem muito menos cadastros para doação de órgãos, porque as pessoas precisam ativamente se inscrever - e todo mundo tem preguiça de fazer isso. Já o segundo sistema garante muito mais doações pelo mesmo motivo - as pessoas têm preguiça de se desiscrever.
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