É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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MarioJnr 14/12/2022

Considero este um dos melhores relatos, em primeira pessoa, publicado por um sobrevivente de campo de concentração. A descrição dos acontecimentos diários surpreende pela riqueza de detalhes, já que foi escrito entre dezembro de 1945 e janeiro de 1947, com lembranças ainda muito marcantes e vívidas.
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Getúlio Vieira 12/12/2022

Uma triste realidade da história da humanidade.
O livro conta a história de um sobrevivente do campo de concentração de Aushvitch. Mostra como ele chegou e como foi de adaptando a rotina de trabalho forçado e condições de vida sub humanas. Não conhecia esse lado tão sombrio do nazismo. Já tinha ouvido falar dos campos de concentração e das formas de extermínio que os nazistas utilizavam. Mas o livro te leva mais pra dentro desse processo. Não é uma leitura fácil, pois se trata de um assunto delicado e triste na história humana. É uma verdadeira aula de história, contada de maneira crua e sem rodeios, mostrando tudo o que aquelas pessoas passaram lá. Enfim, pra quem quiser conhecer mais a respeito tema, é uma leitura de grande valia!
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Cecília Gomes 05/12/2022

Muito triste
É um livro muito triste, a forma que ele descreve os acontecimentos antes de ir para campo de concentração e depois que eles chegam lá, parece que você estava com ele. Foi o livro com mais detalhes que eu li sobre os campos de concentração.
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Leandro 05/12/2022

O livro descreve não apenas a vida no campo de concentração, mas também todo o processo de desumanização empreendido pelos nazistas, buscando não apenas exterminar fisicamente, como também moralmente e espiritualmente.
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Adriana 03/11/2022

O homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem
Relatos mais contundentes acerca dos horrores e monstruosidades vividas nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

"É um homem quem mata, é um homem quem comete ou suporta injustiças; não é um homem que, perdida já toda reserva, compartilha a cama com um cadáver. Quem esperou que seu vizinho acabasse de morrer para tirar-lhe um pedaço de pão, está mais longe (embora sem culpa) do modelo do homem pensante do que o pigmeu mais primitivo ou o sádico mais atroz.
Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem". (trecho pág. 251)

Confusão diante do atormentador e do sofredor, até onde a humanidade pode ir (e chegou). As histórias de Levi carecem de emoção. Mas como exigir emoção quando sua condição humana está sob escrutínio? Não é possível fazer alguém q acorda para viver entender o q é acordar todos os dias para sobreviver.

Leitura impactante e necessária ?
Regis 04/11/2022minha estante
"... até onde a humanidade pode ir (e chegou)." Essa é a questão: a humanidade já foi vezes sem fim a lugares sombrios e já se mostrou desprovida de tudo que engloba a palavra "humanidade".
Ótima resenha, Drica.


Adriana 04/11/2022minha estante
Desprovidos de humanidade, essa é a palavra Regis. E o pior ainda, em tempos atuais ainda vemos isso, q a humanidade não está evoluindo. Como dizia Nilton Mendonça:
"Há uma nuvem de decadência e desumanidade seguido de ostentação com uma quantidade de ódio exacerbada e não estamos atentos q é no Amor q crescemos e damos um grande salto".


Alan kleber 04/11/2022minha estante
"O preço da liberdade é a eterna vigilância."


Alan kleber 04/11/2022minha estante
Esse livro é uma pancada.




Vanderlei.Augusto 21/10/2022

Triste relato
O livro narra a história de Primo Levi, um judeu italiano que foi enviado para o campo de concentração durante a 2ª GM.
É um livro com relatos pesados das barbaridades que os prisioneiros sofreram pelas mãos dos soldados alemães.
Durante o período que o autor fica detido no campo é evidente a transformação que o ser humano passa. Todos os princípios são deturpados e o que importa é apenas a sobrevivência.
Uma obra de um grande relato histórico
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Yasmin1403 17/10/2022

Um livro que revela a realidade das pessoas que sofreram, todos os dias, ameaças e torturas nos campos de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial. Um livro muito forte e importante, que nos ajuda a ter consciência de como funciona um mundo com ideias nazistas.
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pierrealmeidaba 14/10/2022

Uma reflexão sobre a condição humana em situação limítrofe
"Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem".

"É isto um homem?" é um relato pessoal e social do cotidiano vivido dentro dos campos de concentração na Segunda Guerra Mundial. Primo Levi apresenta com a sua escrita contundente, a perda da dignidade humana em decorrência das situações a que foram submetidos, a perda da capacidade de se indignar, de contestar, de reagir. A desumanização do homem pelo próprio homem.

De fato, uma leitura extremamente necessária e eu diria mais: obrigatória!
Andre234 14/10/2022minha estante
Adorei! Irei ler com certeza!




anne635 08/10/2022

Achei um livro chato e MUITO PARADO, além de muitas palavras escritas em alemão não foram traduzidas então tem que ficar pensando além de ser bastante difícil de se ler quando do nada surge palavras estranhas, não recomendo
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Thamiris.Treigher 07/10/2022

Uma tragédia em que a morte era o menor dos males.
Em uma situação extrema, sem nenhuma humanidade (como foi no Holocausto), em que momento o homem deixa de ser humano e vira um "animal"?

Em "É isto um homem?", o italiano Primo Levi vai muito além de contar sua experiência como sobrevivente do Holocausto e sobre como era a brutal rotina nos campos de concentração.

Ele mostra como o dia a dia pesado, repleto de humilhações e assassinatos desumanizou e reduziu as pessoas a algo indefinido. Antes, havia uma pessoa. No campo, essa humanidade deixa de existir, graças aos horrores da Segunda Guerra.

"Os personagens destas páginas não são homens. A sua humanidade ficou sufocada, ou eles mesmos a sufocaram, sob a ofensa padecida ou infligida a outros."

Primo Levi faz um relato profundo e íntimo sobre a moral humana em meio ao extermínio, mostrando que os homens nos campos de concentração dificilmente poderiam ser identificados com os homens que eram antes, em uma tragédia em que a morte era o menor dos males. "Era praticamente impossível sobreviver sem renunciar a nada de seu próprio mundo moral".

Arrebatador, incrível, forte, profundo, cruel, necessário.
Michele Boroh 08/10/2022minha estante
Amplia nossa perspectiva sobre a crueldade "humana" quando a gente achava que já tinha ouvido/lido o suficiente sobre o período. Duro, por isso necessário mes-mo.


Carolina.Gomes 08/10/2022minha estante
Own meu Deus! Sem condições de ler, por eqto?


Thamiris.Treigher 11/10/2022minha estante
Exatamente isso, Michele!!


Thamiris.Treigher 11/10/2022minha estante
Carol, mas vale muito!!




Adriane Leticia 01/10/2022

Até onde vai a barbárie?
Assim como questionou Hanna Arendt em Eichmann em Jerusalém, a barbárie existente no contexto em que surgiu e se expandiu o fascismo e o nazismo demonstrou que houve, de fato, um projeto que antecedesse esses acontecimentos, sendo acoplado e refinado na dinâmica da vida social de uma forma tão sútil que, quando veio a guerra, trazer à tona as intolerâncias, machismo, xenofobias, racismo, LGBTQIA+fobia, entre outros preconceitos revelava uma forma de pensar.
Nesse sentido, pensar e defender estes pensamentos, logo tornados em ações mortais, fazia parte de um plano que envolvia os seus pertencentes em uma sensação de pertencimento à uma classe de humanos puros, os denominados arianos pelos nazistas.
Pensar em como se deu as práticas horrendas de segregação até a aniquilação devagar e estilhaçada aos presos nos campos de concentração nos faz questionar, por meio da leitura do livro, como a população (não militar) aceitou tais acontecimentos, aos poucos e depois no final da guerra, aos muitos.
Também, saindo de uma demarcação geográfica, Levi nos faz entender que apesar da pouca distância da sua vida "livre" de homem, a sua humanidade já não se concentrará em sua posse. O que era ser humano e ter posses dentro do campo?
O livro me deixou com um aprendizado de pensamento e com muitos questionamentos sobre a condição humana.
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comprido 28/09/2022

Tocante,
Pirmo Levi , é isto um homen?
Relata a sua experiências nos campos de concentração em Auschwitz ,desde sua captura pelos fascista até sua chegada em aushwiitz . O que chamou minha atenção não foi os detalhes que ele descreve foi maldade dos nazista perante os judeus . Eu sempre achei que Auschwitz. fosse o lugar em que levava os judeus para câmera de gás, mais não é um lugar de trabalho de forçado, não e qualquer um que ia para câmara de gás, tinhas os selecionados que iria . O que salvou o primo Levi foi sua formação em química em turim o que fez trabalha nos laboratório., isto não spoller.

Recomendo
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Silvana 22/09/2022

Humanidade
Este livro toca em algo não palpável, que é o conceito de humanidade. Desmistifica muitas coisas dos horrores retirados em filmes. Só que não se engane! Isso não torna o livro leve, pelo contrário, deixa o horror muito claro e como pode ser concreto.
Ler, é ficar atento aos possíveis indícios de qualquer coisa que possa nascer do ódio novamente.
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bi-a 19/09/2022

"Pensem se isto é um homem que trabalha no meio do barro, que não conhece a paz, que luta por um pedaço de pão, que morre por um sim ou por um não."
A memória como a essência do ser humano em meio à miserabilidade, ao apagamento moral, mental e físico de uma massa. É um resquício de civilização naquele que já não sabe se ainda é além de números. O campo de concentração bestializa os prisioneiros, demarca a sua existência e retroage o tempo do futuro para o passado. Nas condições mais torpes, o homem e a fome se confundem.

Os relatos de Primo Levi não são apenas relatos de como sobreviviam dia após dia as pessoas aprisionadas no campo, mas conta o processo de destruição do homem. As memórias individuais e coletivas que servem como âncoras para a identidade do ser, desvanece-se em uma multidão, agora anônima, sem rosto, os submersos, constantemente renovada, mas sempre igual. Uma multidão em que o vazio já não tem mais espaço e o sofrimento e a morte não são mais temidos. Uma multidão em que não há diferença alguma entre os que ficam e os que vão.

Diante da morte de um condenado no campo, essa massa não reage. Não há um resquício de revolta nem de fé. Isso pode explicar o fato de que Primo Levi nos conta tudo isto sem exprimir um quê de vingança contra quem fez isto a ele. Mas o campo por si só não fez isso ao homem. O homem que sufocou a humanidade do seu próximo. O homem que decidiu que podia julgar quem viveria e quem morreria. O homem que destituiu a essência do outro homem. É isto um homem?

Nos últimos dias no campo, ao final da guerra, Lourenço lembra o autor, ajudando-o, que ainda há um mundo justo, não corrompido pela selvageria e engolido pelo ódio. Quando os aprisionados decidem dividir seus pedaços de pães com Levi e os demais que lutavam para que todos sobrevivessem até a chegada do resgate, então vemos o primeiro sinal de
humanidade novamente desde o primeiro dia relatado no campo.

Elie Wiesel, escritor e sobrevivente de Auschwitz, ao saber da morte de Lévi, afirmou que: 'Primo Lévi morreu em Auschwitz quarenta anos depois. Apesar de ter sobrevivido, de ter conseguido sair dessa massa anônima, de resgatar a sua humanidade, as memórias desses dias atrozes - aqui poderia deixar esses dias sem adjetivos, pois não há palavras que descrevam o que essas pessoas vivenciaram - no campo de concentração aprisionaram Primo Levi até a sua morte em 1987. É por isso que ao ler o livro percebi como a memória exerceu um papel fundamental durante esses anos na vida de Levi.

"Não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem".
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