Resenhas - As Herdeiras de Duna

LeticiaSPereira 06/03/2023

Finalizou
A série de livros começou muito bem com Duna. Contudo com as passagens de tempo perdi o interesse. Finalizei so porque tinha comprado todos os livros.

Campos 15/06/2023

Um final que não me cativou
Não sei, mas Duna não chega a ser o livro mais chato que li, pois a saga tem bons momentos, mas alguns outros são por demais arrastados e poderiam facilmente ser encurtados ou cortados

Rafael 20/03/2023

A herança de uma das maiores séries de todos os tempos
Senhoras e senhores, temos aqui o maior final forjado da história. Herdeiras de Duna assumiu um papel imposto a ele por muito tempo, de último livro da série. Uma máscara, que além de enevoar suas virtudes, ressalta seus maiores defeitos.
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Depois de sequências cada vez mais questionáveis e de recebimento confuso pela comunidade e pelos fãs da série, Herdeiras de Duna (Chapterhouse: Dune), foi conhecido por muito tempo como o último livro da série, tendo seu lançamento em 1985, apenas um ano antes do falecimento de seu criador, Frank Herbert.
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É possível se estabelecer dois lados no entendimento da história. Ao mesmo tempo que Herdeiras de Duna precisa envolver e impactar seus leitores por si só com sua trama, ao mostrar uma história que traga novos elementos que engajem seus leitores, ele precisa prover um fechamento, mesmo que essa não seja sua intenção, com um fim digno para uma das maiores séries de ficção cientifica da história.
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Ignorando neste momento as sequências póstumas lançados pelo seu filho, que acabam ajudando a aliviar a não-finalidade da história aqui nos apresentada, Herdeiras de Duna entrega um final confuso e caótico. Depois da completa mudança de marcha no último volume, temos aqui uma história simples que, pela primeira vez em toda a série, não traz nenhum elemento novo de grande impacto em um ponto conveniente para gerar engajamento.
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Talvez eu tenha ficado mal acostumado, depois de cinco livros desta escolha narrativa, mas a falta de alguma trama nova e desconhecida, apresentada ao longo da história simplesmente combina com Duna. Conforme os elementos vão se ligando no decorrer do livro, e vamos encaixando as peças, somos recompensados com uma grande descoberta. A recompensa aqui fica apenas com o clímax, que para ser bem sincero, não é nada demais. Temos ao final, uma história simples, com um clímax simples, e que apesar de ser bem feito, não traz o mesmo encanto dos anteriores.
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O grande ponto positivo fica com o final, por mais contraditório que isso possa parecer. Literalmente nas últimas páginas, Herbert nos apresenta um dos pontos mais interessantes de toda a série, mas que por si só, não ajuda a salvar o resto, no que deve ter deixado os fãs da série, por mais de 20 anos, no mínimo muito malucos, buscando pistas ao longo de todos os livros pra tentar entender o que está acontecendo.
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Na última aventura visionada pelo seu criador, Herdeiras de Duna entrega três heranças diferentes para os seus leitores ao fim desta jornada: A herança valiosa de todo o conhecimento acumulado depois de éons de existência; uma herança futura, que está relacionada com uma grande responsabilidade e liberdade, e a maior herança (pelo menos para nós que ainda nem descobrimos a mélange) podemos alcançar: A imortalidade da genialidade de alguém fora da curva, o maior legado de Herbert.
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Mais sobre Herdeiras de Duna em @rafaelpf00