Serraria Baixo-Astral

Serraria Baixo-Astral Lemony Snicket




Resenhas - Desventuras em Série: Serraria Baixo-Astral


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Fabricio 03/01/2016

"Serraria Baixo-Astral" é o quarto livro da série. Como os demais volumes, o autor nos aconselha a fechá-lo caso busquemos uma leitura feliz, pois, segundo ele, de todos os volumes que contam a história dos desgraçados órfãos Baudelaire, talvez este seja o mais triste até agora.
Snicket escreve a continuação das desventuras dos desafortunados irmãos Violet, Klaus e Sunny que, após saírem de uma experiência terrível no Lago das Sanguessugas, vão acabar em Paltryville, sob a tutela do dono de uma serraria. A cidade não figurava sequer num guia e possuía uma única rua ladeada por algumas lojinhas todas sem janelas. Em frente aos correios, um enorme paredão alto de madeira se estendia até o fim da rua. Bem no centro do paredão, havia um grande portão com as palavras "Serraria Alto-Astral" em letras gosmentas e nojentas feitas com chicletes mascados. Ao longo da calçada da serraria, ao invés de árvores, jornais velhos formavam pilhas gigantescas. Porém, o que mais meteu calafrios nas crianças foi a casa no final da única rua de Paltryville. O que atraiu os olhares da menina inventora, do menino pesquisador e da bebê mordedora foi o formato e a pintura da construção. A casa era meio oval e lembrava muito um olho, o símbolo do Conde Olaf, o vilão que os perseguia incansavelmente com seus disfarces em busca da herança dos Baudelaire. Violet, Klaus e Sunny se perguntavam paralisados se o conde estaria por trás daquela casa ou se aquilo seria apenas uma coincidência.
Foi naquele lugar deplorável que os infelizes irmãos foram deixados pelo Sr. Poe, um alto executivo de banco responsável em providenciar um novo lar para eles. Assim que chegaram em "Alto-Astral", foram postos para trabalhar como operários pelo arrogante capataz Flacutono, que lhes dava ordens batendo panelas. O dormitório onde dormiam era lotado de empregados, tinha cheiro de mofo e não possuía janelas. No almoço, havia apenas chicletes para saciar a fome e, no jantar, comiam bifes do tipo sola de sapato. Enquanto trabalhavam duro em condições sub-humanas, as crianças conheceram o otimista Phil e o gentil Charles, as únicas pessoas boas com eles em Paltryville. Tempo depois, conheceram finalmente o seu novo tutor Senhor, que, de tanto fumar, tinha fumaça no lugar da cabeça. Chamavam-no assim porque seu nome era praticamente impossível de se pronunciar.
Com o passar dos dias, coisas estranhas começaram a surgir na serraria e Klaus passou a se comportar como se estivesse hipnotizado. Havia portanto um grande mistério envolvendo a casa em forma de olho e Violet precisava correr contra o relógio para trazer o irmão de volta e impedir uma terrível tragédia.
Possuindo uma narrativa ímpar, Snicket nos transporta para mais uma sombria e fascinante história dos três irmãos que, apesar de todo infortúnio, continuavam unidos a trocar pequenos sorrisos de esperança entre eles.
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Duda Pontual 30/11/2015

Não é ruim!!!
Quando eu falava que ia começar a ler a Serraria, todo mundo dizia que era o pior livro até agora e que eu ia odiar, mas o que aconteceu foi bem diferente disso. Eu gostei bastante do livro. Neste volume vemos os órfãos passarem por coisas bem diferentes (e bem piores) do que estamos acostumados e achei isso muito interessante. Meu conselho é que vocês não leiam esperando que seja o melhor volume da série, até porque não é, mas também não é nem um pouco ruim! Aproveitem a leitura :))
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Gui 10/11/2015

O mais diferente até aqui!
O que eu gostei mais em "Serraria Baixo-Astral" foi que ele trouxe novidades no enredo da história. Os irmãos Baudelaire -e o leitor -esperam encontrar um novo guardião, um novo tio ou tia, seja ele como for, e também um novo lar, mas não é exatamente assim que as coisas acontecem e eu gostei muito disso.

O que eu mais admiro nessa série é que o autor aproveita ao máximo o fato de que essa é uma história contada através de um livro, com palavras, e isso significa que não existem limites para a imaginação, não tem nada que ele não possa fazer. Numa tela de um filme, ou numa peça de teatro, algumas cenas são impossíveis de se representar. Imagine a cena da Sunny, na luta de espada contra dentes, se fosse representada em qualquer mídia. Seria impossível. Mas não em um livro... Aqui, ele conta essa cena e muitos ficam perplexos com ela. "Não é possível". Pois bem, em um texto é possível sim, a imaginação é livre... e eu amo muito isso nesses livros.

Eu também adoro o fato dos personagens serem caricatos, planos, representando esteriótipos, porque é proposital e tem toda uma crítica por trás disso, como por exemplo o Phill em seu otimismo exagerado, ou o Sir que é o chefe mandachuva (não sei se traduziram Sir, eu leio os livros em inglês).

Desventuras em série é sensacional em explorar o mundo da imaginação e o mundo das palavras.

site: twitter: guilheotavio
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Luigi 23/10/2015

Olhe bem nos meus olhos.
Por não ter sido retratada na adaptação cinematográfica essa parte da história foi toda uma surpresa atrás da outra. Sem que eu pudesse imaginar o que poderia acontecer, me surpreendi e me diverti com as situações. Gostei de ver os personagens aprendendo a lidar de uma maneira nova as situações e aprendendo a valorizar ainda mais o que o outro irmão faz, seja pesquisar ou inventar. E, caramba, que dentes poderosos tem essa Sunny, nunca deixe que ela te morda, h-eh.
Embora seja cheia de novidades, essa história é bastante triste e pesada. O Senhor, de nome real impronunciável, não parece ser muito ligado às crianças ou o fato de que são parentes, mesmo que distantes. E quantas coisas ruins acontecem em tão pouco tempo (alguns meses apenas?) em um serraria.
Entretanto, gostei bastante do foco na Violet e na sua promessa de manter os irmãos bem cuidados, protegidos por ela. Ela se dedicou bastante.
Snicket, seu malandro! Estou indo para o quinto volume!
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Rafa 17/09/2015

Desventuras na Serraria Alto-Astral
Bom, como quarto livro a saga continuou interessantíssima por que nós leitores sempre imaginamos bom... qual será o novo disfarce do conde Olaf? Quais desgraças estarão envolvidas ?
E esse livro soube desenrolar bem a sua escrita pois o grande mistério de quem era o conde Olaf foi revelado no meio do livro RS. E vamos combinar que nesse livro ao descobrirmos de quem ele se disfarça é hilário.
Gostei muito também por que os papeis de leitor e inventor se invertem e salvadora mordedora quase me mata de susto confesso que me arrancou uma lágrima ao pensar que seria o seu fim.
Então a aventura, ops! desventura continua. Vamos para o colégio interno.
ótimo livro, ótima série, ótima desventura!!!!!!!
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Sara277 09/09/2015

Sortudos
Mais uma vez, os três órfãos Baudelaire estão sendo levados à um novo tutor. Dessa vez, um homem com um nome difícil de pronunciar, dono de uma serraria baixo-astral chamada Alto-Astral em uma cidade triste.
Eles são obrigados a trabalhar na serraria descascando árvores e mexendo com equipamentos perigosos, com alimentação baseada em chicletes e bife com legumes e dormir em lugar precário.

Eles já tinham passado por maus bocados nos livros anteriores, mas esse, sem dúvida é o livro mais triste até agora. O próprio Lemony Snicket disse que era o mais triste. Isso porque, além dos fatos citados anteriormente, eles lidarão com um tutor que não está nem aí pra eles. Claro, nenhum dos anteriores ligavam tanto pra as crianças, mas esse é estranho. Não sabemos nem seu nome, não sabemos como é seu rosto e foi ele quem obrigou as crianças trabalharem.
Além disso, pela primeira vez, vemos uma morte trágica, com direito a sangue e tudo mais. Sim, temos alguns adultos bonzinhos, como Phil e Charles, mas, como bem sabemos, nenhum adulto ainda foi capaz de ajudá-los de forma eficaz.

O livro é bom e estou ansiosa pra saber os próximos acontecimentos. E o tempo todo me pergunto se essas crianças terão, pelo menos, um final feliz.
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Blog MDL 07/02/2016

Nesta nova aventura, após os horrores e medos enfrentados no livro anterior, os irmãos Baudelaire são mandados, junto com o Sr. Poe (agora promovido em seu cargo) para a cidade de Paltryville, onde encontrarão seu novo tutor, o Senhor (Ele não tem nome, pois é muito grande e complexo de se falar), e desde já o Sr. Poe deixa bem claro: Caso algo dê errado com esse tutor, ele não terá outra escolha senão por as crianças em um colégio interno. Ao chegaram na cidade, a primeira coisa q percebem é um estranho prédio em forma de olho, que é a mesma forma da tatuagem no tornozelo do Conde Olaf, que junto com sua monocelha, é a marca registrada do vilão.



Chegando então em seu novo lar, a serraria Alto-Astral, são recepcionados pelo otimista Phil que lhes dá a notícia: Para viverem na serraria, eles terão que trabalhar lá! Após um dia de trabalho quase escravo, eles encontram Charles, o sócio de seu novo tutor, que considera um absurdo as crianças terem que trabalhar lá e diz que irá conversar com ele a respeito disso. Como recompensa pelo dia de trabalho árduo, Charles os mostra a biblioteca da cidade, que na verdade só tem 3 livros: Um com a história da cidade, outro com a história da serraria, e um sobre optometria, que foi uma contribuição da Dra. Georgina Orwell, que trata-se da oftalmologista que mora na “casa-olho”.



As coisas começam a ficar misteriosas a partir do momento que o capataz da serraria, o horrível Flacutono, faz Klaus tropeçar e quebrar seus óculos, forçando-o a ir para a oftalmologista. Depois disso, Klaus passa a gir de maneira misteriosa, como se estivesse hipnotizado.

Cabe às duas irmãs, Violet e Sunny, descobrirem o que houve com seu irmão, e desvendar o paradeiro do desaparecido Conde Olaf, que ainda está entre eles, com seus pérfidos planos!

Talvez um dos livros que me cause mais revolta na série toda, Serraria Baixo-Astral nos traz uma temática pesada sobre a exploração trabalhista, bem aos moldes de Oliver Twist, do Charles Dickens. Aqui as crianças são obrigadas a um trabalho árduo e sofrível, sem nem direito a uma alimentação descente, ou mesmo à pagamento! Seu tutor é um homem mesquinho e misterioso, além de nunca ninguém ver seu rosto, pois está sempre tomado pela fumaça de seu charuto, ele apenas se comunica com os irmãos através de memorandos, dando-lhes ordens ou mesmo exigindo excelência no serviço prestado.

O livro também tem uma forte referencia à obra “1984”, de George Orwell (percebam o nome da oftalmologista), assim como nos evoca a observamos o quão alienados os trabalhadores podem ser.

O Conde Olaf, como sempre, está lá, aproveitando-se de toda a falha estrutural dos tutores e explorando ao máximo suas habilidades e capangas para por as mãos na fortuna Baudelaire, dessa vez sob o disfarce nada sensual da recepcionista Shirley.

Apesar de todo o cenário triste e revoltante, Lemony Snicket continua com sua narrativa única e descontraída, nos divertindo mesmo em meio a esse cenário que deixaria o conselho tutelar de cabelos em pé. E algo que vale nota também é que, pela primeira e, se não estou enganado, única vez, Klaus e Violet trocam de papéis durante a narrativa, sendo ela então aquela que pesquisa as soluções para o problema por meio de pesquisas em livros, enquanto Klaus inventa algo que ajuda a todos.

A série continua num ritmo ótimo, na dosagem certe de humor, drama e tensão. Convido a todos a lerem essa narrativa que traz temas tão pesados de forma tão lúdica e divertida.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/01/resenha-desventuras-em-serie-serraria.html
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Allan Carvalho 09/06/2015

Valeu a leitura
A história na vida durante a serraria se torna chocante para quem ler. Em relação ao enredo, o suspense para descobrir como o conde aparecerá na historia foi bem diferente, mas o trecho que começa os "clinks!' (quem leu saberá) me deixou sem entender se esta parte era de fato possível, terminei de ler hoje mas essa parte ainda não foi bem feita no meu ponto de vista. O livro vale a leitura apesar desta falha.
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Tayná Coelho 11/03/2015

ATENÇÃO: Essa é a resenha do segundo livro da série, se você ainda não leu o primeiro , o segundo e o terceiro e não gosta de spoiler, talvez não seja uma boa ideia ler essa resenha. Estejam avisados :)

Dentre os primeiros volumes, certamente esse é o mais absurdo e o mais triste de todos. Nele, os órfãos vão morar com “Senhor”, um homem de nome tão complicado que ninguém ousa pronunciar, o dono de uma serraria. Senhor os coloca para trabalhar como funcionários dessa serraria, vivendo em condições desumanas. Tudo no livro é deprimente, a começar pelo letreiro da serraria que é feito de chicletes mascados, chicletes esses que são o único almoço permitido aos funcionários da empresa. Além disso, onde fica a racionalidade de uma bebê trabalhar? No entanto, apesar dos absurdos, que são obviamente intencionais, o livro mais uma vez é incrível. Passamos todo o enredo tentando descobrir por onde anda o Conde Olaf, que anda um tanto sumido nesse volume.

Larguem esse livro se quiserem evitar uma história desagradável.

Mortes bizarras, maus tratos infantis, luta de espada contra dentes e lobotomização são só uma parte do que se pode esperar nesse volume de Desventuras em série. E, mais uma vez, os órfãos conhecem uma pessoa boa, mas complemente inútil na hora de protegê-los. O que acontece com os adultos dessa série, minha gente?

site: http://olhandoporai.com/2015/02/05/resenha-desventuras-em-serie-4-serraria-baixo-astral-lemony-snicket/
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Shirlei.Stachin 11/03/2015

Serraria Baixo-Astral
Na opinião de Lemony Snicket, "de todos os volumes que contam a vida infeliz dos órfãos Baudelaire, Serraria baixo-astral talvez seja o mais triste até agora". Alto-Astral é o nome da serraria que serve de cenário para as novas calamidades que Klaus, Violet e Sunny serão obrigados a viver.
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Quel 02/08/2014

Infortúnios sem fim...
O enredo deste quarto livro da série se inicia com os órfãos Baudelaire indo para a cidade de Paltryville, rumo a uma nova casa aos cuidados de um novo tutor que, diga-se de passagem, é tão desprezível quanto o próprio Conde Olaf. Senhor, com seus hábitos de fumante, vive com uma nuvem de fumaça no lugar da cabeça, por isso as crianças jamais conseguiram ver o seu rosto.
Na Serraria Auto-Astral os Baudelaire são obrigados a trabalhar em troca de segurança e proteção contra o terrível Conde, lá todos os funcionários recebem um chiclete como refeição na hora do almoço e são pagos apenas com cupons.

Nessa nova “aventura” as crianças se deparam novamente com diversos obstáculos: um capataz sem escrúpulos, uma secretária/recepcionista muito suspeita, bifes do tipo sola de sapato e uma hipnotizadora disfarçada de oftalmologista. Muitas tribulações ocorrem na serraria desde a chegada dos Baudelaire, acusados de serem responsáveis pelos vários incidentes ocorridos no local, incluindo um novo homicídio, eles são mandados para um internato.

Segundo Lemony Snicket a vida dos Baudelaire é mesmo muito diferente da vida da maioria das pessoas, "a diferença principal está no grau de infelicidade, horror e desespero vividos pelas três crianças”. Nessa nova narrativa Snicket afirma que se trata da mais infeliz dentre todos os volumes que relatam a vida dos órfãos. “Serraria baixo-astral talvez seja o mais triste até agora".

Gosto muito dos livros do autor, acho que você já deve ter percebido, pois além de enriquecer o nosso vocabulário com uma infinidade de novos adjetivos o narrador nos mostra a importância da leitura, a qual proporciona uma vasta gama de informações requeridas por Klaus e auxiliam os três órfãos a se desvencilharem dos diversos infortúnios que surgem em seus caminhos.

site: http://literaleitura2013.blogspot.com.br/2014/07/resenha-serraria-baixo-astral.html
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