Aísha 04/10/2022
Boa leitura; entretanto pessoalmente insignificante.
Bom, acredito que minha opinião sobre o segundo livro seja basicamente a mesma sobre o primeiro, e por não querer me estender muito, serei o mais breve possível (um milagre, não é mesmo?).
Toda a reflexão sobre como avalio esse livro em "Boa Leitura", levando em consideração o fato de que não foi feito para mim, como público-alvo, já foi feita antes, e por isso não acho necessário falar novamente sobre.
Passando então para a minha impressão pessoal, digo que fora uma experiência bem entediante, já que passei meses para concluir de fato a leitura. Meu gosto pela nostalgia em reencontrar personagens tão amados em minha infância não sustentou a trama boba para o meu eu crescido. Apesar de afirmar ser um livro interessantíssimo para o seu verdadeiro público-alvo, meu momento com ele não foi um dos melhores, e talvez terei de dizer que fora mais sem graça do que o primeiro.
Mesmo os Baudelaire tendo aqui um momento maior de felicidade, quase como uma sensação de alívio, e a chegada do conde Olaf trazer uma espécie de dor intrínseca de grande pena e compaixão pelos órfãos, a história em geral é um pouco frustrante. Sem contar a raiva que o Sr. Poe desperta parecendo ser mais o vilão do que o próprio conde.
Advertindo sobre o que penso em relação a saga e seu público-alvo, diria que entre os dois primeiros livros, o segundo definitivamente não seria o meu preferido. E bem, fica a dúvida se tentarei me aventurar nos próximos, ou ficarei apenas por aqui. É uma pena dizer isso, pois esperava conhecer mais da trama que em forma de obra cinematográfica conquistou meu coração infantil.
Bem, pela primeira vez sem muitas considerações a fazer, pois não pude ter uma experiência completa devido às diversas pausas de meses entre capítulos e mais capítulos, digo apenas um possível adeus.