Memórias de um Cirurgião-barbeiro

Memórias de um Cirurgião-barbeiro Heitor Rosa




Resenhas - Memórias de um cirurgião-barbeiro


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Jhol.ramos 18/02/2024

Achei interessante! Conta a história sobre o médico que acaba dando o nome a doença Sífilis, nos explicando quem foi esse personagem histórico e seus desdobramentos. O livro é um compilado histórico em forma de romance.
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Valeska 10/03/2018

" Esses banhos que sujam, esses ares que asfixiam, esses suores que destilam as vergonhas..." Giuliano da Rosa ( L'arte médica Di Verona)
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Simone de Cássia 28/09/2017

Cumpriu o que se propôs relatando de forma romantizada as agruras da Sífilis e as tentativas desesperadas (e ignorantes) para debelá-la. Interessante é perceber o quão pouco se sabia sobre as doenças e suas formas de contágio, dando margem, então, às crendices absurdas. Livro levinho, sem muita pretensão.
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Wilton 04/01/2015

Verdade ou mentira? Realidade ou fantasia?
O livro é narrado na primeira pessoa pelo fictício cirurgião-barbeiro Gioacchino dela Rosa. Como assistente do grande clínico Girólamo Fracastoro, contou episódios da vida do médico e fatos históricos de sua época. O eminente cientista pesquisou doenças que assolavam a Europa nos primórdios do Século XVI. Interessou-se especialmente pela sífilis, que era chamada de Mal Francês ou doença francesa. A moléstia apresentava certa conotação política, pois tinha denominações variadas dependendo da nacionalidade do interlocutor. Assim, a sífilis podia ser chamada de o Mal Castelhano, Mal Napolitano além de outras formas. Fracastoro foi o responsável pela eliminação dessa “guerra fria”, estabelecendo, finalmente, o nome de sífilis. O livro explica a origem do nome. Aos poucos, o leitor entra em contato com fatos importantes, destacando-se o Concílio de Trento. Personagens reais são misturadas a personagens da literatura. Assim, Fracastore conhece o casal Romeu e Julieta, pois todos eles viviam em Verona. O livro em nenhum momento é desinteressante. Pelo contrário, envolve o leitor graças à competência do autor que soube como contar a história. Quanto ao estilo, o enredo foi desenvolvido numa narrativa de primeira pessoa. Os diálogos foram conduzidos com o uso da segunda pessoa pronominal e modos verbais pouco usados, como o imperativo. Isso poderia dificultar a compreensão. Mas não foi o que aconteceu. O autor, sem malabarismos sintáticos, fez predominar no texto o discurso direto. Também deu preferência ao uso de períodos curtos evitando construções e termos complexos. Certamente, para amenizar a aridez do tema, Heitor Rosa deu, na trama, uma namorada para Fracastore, Elena. Essa foi uma sacada muito boa. O livro não é um romance histórico, mas desnuda uma época, Século XVI, na qual afloraram as grandes descobertas que deixaram o Homem um pouco “desgovernado”. Esse é um romance que lembra um pouco a obra de Alexandre Dumas quando expõe problemas reais vividos por personagens que existiram, como Fracastore, Clemente VII, Alexandre VI e fictícias, como o narrador Gioacchino ou o Padre Tomazzo. Dou nota máxima à obra.
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GilbertoOrtegaJr 15/12/2014

Memórias de Um Cirurgião-barbeiro – Heitor Rosa
Uma das melhores sensações do mundo, para mim pelo menos, é após ter lido uma série de livros chatos pegar um livro com uma história bem contada e que me prenda do começo ao fim. É este o caso do livro Memórias de Um Cirurgião-barbeiro do escritor brasileiro Heitor Rosa, que mistura aventura, romance histórico e uma interessantíssima história, tudo isso em apenas 204 páginas.
A história se passa no século dezesseis, na cidade de Verona, na Itália, e é narrada por Gioacchino dalla Rosa um cirurgião barbeiro, em uma época em que além de fazer a barba e cabelo estes profissionais também faziam sangrias, e pequenas cirurgias em seus pacientes. Uma doença sexualmente transmissível, chamada de Mal Francês, toma conta da Europa e parece não ter cura e para tentar resolver esta situação o mestre e amigo de Gioacchino, Girólamo Fracastoro, médico e poeta, é chamado pelo Vaticano, pois além da doença um país acusa o outro de ter espalhado a doença, o que gera uma grade tensão na sociedade da época.
O grande problema desta doença é que por ela ser transmitida sexualmente ela é vista como um sinal de virilidade para os homens, que só depois quando já estavam afetados gravemente entendia o rela perigo que ela representava, e gerava muitas dores, inflamações e sintomas, esta doença é a chamada sífilis.
O livro lembra em muitos aspectos o romance o Nome da Rosa do italiano Umberto Eco, só que em uma versão médica, mas todos os elementos estão ali aventura, história narrada por um aprendiz, intrigas envolvendo os altos postos da igreja católica e um romance histórico. Mas ele ser parecido é bom, pois conta uma história envolvente desde os primeiros capítulos, o que no momento era exatamente o que eu precisava.


site: http://lerateaexaustao.wordpress.com/2014/12/16/memorias-de-um-cirurgiao-barbeiro-heitor-rosa/
Priscilla Akao 12/08/2020minha estante
Sua resenha me incentivou a ler este livro.
Primeira ( e boa ) surpresa: é um autor nacional ! E realmente, muito bem escrito e muito interessante. Por mais que seja uma doença antiga, infelizmente está ressurgindo e voltou a ser frequente. Vc conhece o estudo que fizeram nos EUA ? O estudo da sífilis de Tuskegee. Acho que virou filme também. Muito triste. Abs.




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