Uma vida pequena

Uma vida pequena Hanya Yanagihara




Resenhas - Uma Vida Pequena


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Rafittha 31/05/2024

Uma Vida Pequena
O PIOR E MELHOR LIVRO QUE EU JÁ LI NA VIDA.
Difícil de digerir e impossível de medir. A escrita de Hanya é precisa e dramática. Calhamaço que prende a atenção com relatos complexos, detalhados e ricos em conhecimentos e sentimentos.

A história gira em torno da vida de quatro amigos que após a faculdade mudam-se para Nova Iorque para tentar a vida, cada um à sua maneira. Willem Ragnarsson é lindo e generoso, estudante de artes cênicas; JB (Jean Baptiste), é um pintor cruel e afiado; Malcolm Irvine é um arquiteto ambíguo e o solitário Jude St Francis, estudante de direito e com um passado misterioso.

Com uma narrativa completa, tornando difícil descrever os acontecimentos presentes na obra. A autora possui uma escrita impecável que, do começo ao fim, prende a atenção do leitor. As descrições dos sentimentos são densas e palpáveis, capazes de despertar os sentimentos mais variados. Uma narrativa surpreendente, com reviravoltas e acontecimentos tão reais - e ao mesmo tempo, inimagináveis. Uma ótima escrita.

Um livro que nos mostra a força transformadora da amizade e do amor, a solidão e a angústia causadas pelo abandono. O poder que o medo possui, sobretudo, para aqueles que viram a pior face da crueldade humana. As consequências do abuso e da ausência de amor próprio, gerados a partir da construção social e pessoal do indivíduo, são temas tratados de forma explícita pela autora. Uma vida pequena é um livro capaz de levar a uma profunda reflexão, mas também de despertar gatilhos fortíssimos. Não é pra qualquer um.
edu basílio 31/05/2024minha estante
vejo esse livro despertar ou amor ou ódio extremos aqui no skoob, sem meios termos. você foi do primeiro time e sua resenha me tentou um pouquinho mais a me arriscar...


Rafittha 01/06/2024minha estante
Edu, acredito que esse seja um livro que carrega muitas questões, em sua maioria pessoais, que atingem cada um de uma forma - alguns se identificam, outros não. Me vi em grande parte do livro e em outras me senti empático. A escrita de fato é muito pesada, a autora não tem medo de expor a dor. Mas afirmo que é uma leitura incrível e está entre meus livros da vida. Afirmo que não é para qualquer um.




nicolecasarin 31/05/2024

O livro mais triste e mais lindo que já li até hoje, eu chorei que nem uma cadelinha nas últimas páginas, com certeza virou meu favorito!??
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Duda Balue 31/05/2024

Não consigo colocar em palavras o que eu sinto por esse livro ainda.
Sei que vou carregar pra sempre um pedaço dele comigo, sei que vai ser difícil achar algo que se iguale.
Entendo as críticas que falam que é muito trauma atrás de trauma, mas é preciso uma escrita muito boa pra me fazer aguentar quase 1000 página
s de sofrimento e ainda assim amar.
É real, lindo e doloroso como só a vida pode ser.
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Rosa 28/05/2024

Para mim,decepcionante
Sou alguém que genuinamente gosta de livros que emocionam e toquem o leitor e sempre acabo seguindo essa vertente na leitura. Mas esse livro é só isso:triste. No início,eu conseguia me emocionar,porém depois só sentia raiva,raiva e raiva. Raiva por tudo que o personagem passou,por eu ter me apegado tanto a ele mas principalmente, raiva porque não conseguia entender exatamente o propósito do livro,dessa sequência absoluta de sofrimento e a relutância da autora em aceitar o suporte psicológico profissional como forma válida para um pessoa com tantos traumas. Com o decorrer da história,nem os momentos bons faziam sentido pra mim,me sentia completamente anestesiada,de verdade. É um livro bem escrito,bem estruturado e com uma ótima construção mas não dava,me senti aliviada quando acabou e jamais releria nem mesmo se me pagassem. Entendo que muitas pessoas amam,mas não foi pra mim mesmo.
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6ustavo 28/05/2024

Eternos ????
O livro é incrível, a história em si é surreal demais. Nossa, não sei nem oq dizer. Só que vale cada página lida e cada centavo gasto.
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Drica Dicastro 28/05/2024

Violentamente belo
Do inferno ao paraíso e vice-versa. É o maior livro que já li até hoje, e nem pois isso deixa de ser uma leitura frenética, intrigante e curiosa. Claro que violento e apaixonante. Os personagens são incríveis e tão palpáveis que impossível não sentir e lamentar pelos seu altos e baixos, e Jude apesar de tudo teve a força e garra de dar a volta por cima e ter se cercado de pessoas especiais e amáveis.
Só sei que não esperava nada e recebi várias vidas.
Ahh Judi, pode criança...
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bookskai_ 28/05/2024

Os Anos Felizes
Eu entrei nessa leitura e no início, fiquei me perguntando "por que é um livro pesado? Ainda não vi nada", mas foi passando os capítulos e tudo foi fazendo sentido, apesar de ser uma leitura muito triste, teve seus bons momentos também, igual quando todos eles se reuniam, como eles eram uma família maravilhosa, o Jude sendo amado como nunca tivera sido, todos os personagens em volta dele e que foram bons pra ele, eu vou guardar no coração, alguns momentos eu não conseguia nem terminar de ler sem sentir nojo da atitude de algumas pessoas, não quero dar spoiler e também não quero prolongar, Os anos Felizes foram devastadores.
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FlAvia1667 28/05/2024

No mês de abril deste ano, iniciei e finalizei a leitura de "Uma Pequena Vida".
Minha motivação inicial para ler esse livro foi o desafio de explorar algo fora da minha zona de conforto, principalmente devido à sua extensão.

Claro que não foi apenas isso que me atraiu para o livro. Li algumas resenhas que descreviam uma tristeza e uma emoção tão profundas que, de alguma maneira, fui atraída por isso. Eu queria mergulhar nessa emoção, conhecer cada personagem e desfrutar de suas existências. Mas, com todo respeito às resenhas feitas sobre esse livro, nenhuma chegou aos pés do que é a experiência de lê-lo.

Esse livro mexeu muito comigo, de várias formas. Ele sacudiu minha perspectiva sobre muitas coisas. Acredito que toda pessoa que tiver contato com esse livro será influenciada em algum aspecto de sua vida. Sim, ele contém diversos gatilhos, praticamente todos os que se possa imaginar.

Indico a leitura, prepare-se para muitas emoções, respire fundo e absorva a lição de vida que o personagem Jude vai te ensinar. De alguma forma, é sim uma lição de vida, a força desse personagem para continuar, mesmo depois de tudo, mesmo sem querer, mesmo sofrendo profundamente? É doloroso, mas é belo.
Nem tudo é apenas uma coisa; você também pode encontrar beleza na dor.
Sempre existe luz na escuridão, ainda que pequena.
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Manu 28/05/2024

A autora confundiu criatividade com sadismo. Livro podre, não recomendo.
Gostaria de saber que preço a autora pagou para a própria consciência por escrever e publicar essa história. Não entendo como é o favorito de muitas pessoas. Existem muitos pontos problemáticos que me causaram nojo, raiva, ódio e um ressentimento enorme por esse livro. Vou tentar pontuar, com detalhes abaixo. Pode ser que contenha pequenos spoilers.

É uma narrativa muito bem escrita, excelente até. Porém, a leitura é torturante... em MUITOS momentos. A autora parece ter um fetiche em dor alheia, extensivamente descrevendo as violências que ocorrem no livro. A história inicia bacana, falando da amizade de 4 homens que estão buscando a ascensão da vida no EUA. E aí está a primeira mentira: o personagem principal é Jude, apenas. Os outros três viram secundários, indo e vindo na narrativa, conforme a autora deseja violentar, cada vez mais, ou não, Jude. E nessa questão, tenho o primeiro ponto:

1-- A estigmatização de pessoas pretas
A autora traz 2 dos 4 personagens principais como pessoas pretas, comentando muitos equívocos e transformando-os exatamente nos estigmas que a sociedade coloca. Um, vira o problemático, drogado, histérico, inconveniente, o personagem que todo mundo passa a não suportar, que os leitores pegam raiva porque só faz merda e faz tudo errado. O outro não tem personalidade alguma, é apagado da história, esquecem de desenvolver a sexualidade dele e a própria negritude que é questionada. Esses personagens são praticamente esquecidos ao longo da narrativa, em muitos momentos. Se fossem brancos, teriam o mesmo tratamento na história?

2—Falta de protagonismo de mulheres
A autora não coloca 1 mísero capítulo sob a narrativa das mulheres que compõem a história, por puro luxo de não querer. Não temos a perspectiva de Julia e Ana em nenhum momento, que foram pessoas importantes na trajetória de Jude. Servem como esposas de alguém, apenas, sem relevância alguma. Até vi declarações da autora de que se a história fosse de 4 mulheres, seria chata.

3- Ela odeia homens gays e bissexuais?
Aqui é uma questão que me desorganizou bastante. Primeiro apresenta um homem gay sendo totalmente histérico e inconveniente, justo o que não cresceu com pai presente, rodeado de tias e a mãe, mimado por elas. Me pergunto: por acaso homens heteros não são histéricos? Esse estigma sempre colocado, primeiro, as mulheres e, em seguida, a homens não heteros... problemático. E, ainda, o gay histérico não consegue manter relações duradouras e se transforma no drogado do grupo. Parece que ela diz “cuidado com os gays sem pai, esses são problemas”. O homem “bissexual” na história é ator e extremamente bonito e desejado. Trai quase todas suas namoradas e, do nada, a paixão da vida dele é um homem (que vira um relacionamento aberto porque ele precisa transar com mulheres também, e é o único homem que amou na vida toda). Ou seja, homens bissexuais não se reconhecem, não se assumem, e precisam viver vidas duplas. Mais uma estigmatização. O terceiro, nem nunca soube sua sexualidade, começa tendo dúvidas e esse plot é esquecido na história. Aparece, anos depois, casado com mulheres. O quarto integrante tem uma história horrível: é abusado constantemente, desde criança, por todos os homens aos quais confiou, que nunca nem pode entender o que é sexualidade, relacionamento e paixão. E na história, a autora dá a entender que só virou gay/bissexual porque foi abusado.
Parece uma pornografia em cima das violências e sofrimentos das histórias de homens que se envolvem com outros homens. Enquanto as histórias e casais heterossexuais do livro se colocam intactas, duradouras, seguindo a lógica “comercial de margarina” da família estadunidense.

4- Falta de sensibilidade com o público
A autora não coloca classificação de gatilhos e cuidados em seu livro. Irresponsável. Além disso, descreve de maneira minuciosa os estupros (são INCONTÁVEIS, ao longo da história), as agressões físicas (chicoteamento, socos e chutes, atropelamento), as automutilações do personagem (com lâminas nos braços e coxas, queimaduras no corpo, se jogando da escada e contra a parede). Embrulha o estômago, de graça.
A autora já deu declarações que terapia não funciona e que ela é a favor das pessoas se suicidarem. Na narrativa, em três momentos, ela debocha da psicoterapia, como ferramenta ineficaz para o sofrimento que os personagens passam. O que constituiria uma saída é a medicação e internação...
Claro, temos um contexto estadunidense na lógica de pensamento aqui: heroísmo, meritocracia, país da liberdade. Ela induz os leitores a pensarem que você é dono do seu corpo e decide o que fazer consigo mesmo e quais tratamentos (aqui, ok, é isso mesmo). Mas existem prerrogativas nessa liberdade de escolha e nesse cuidado. As coisas são mais complexas, e a autora sabe disso, ela só escolhe ignorar e fazer chacota da psicoterapia (sendo que isso seria altamente uma questão que deveria perpassar por vários personagens, e com a devida seriedade que é feita). A profissão da psicologia exige muito estudo, cuidado e ética com o outro, aquele que se dispõe a ser ‘tratado’ por nós. Fica aqui meu repúdio a autora, por tratar as coisas com banalidade, beirando o deboche.

Enfim, o livro trata o sofrimento de toda uma vida de um dos personagens quase que pornograficamente. A autora adotou o personagem principal para roteirizar tudo aquilo que tu puder imaginar de mais sórdido, horrível, discrepante, um chorume de toxicidade e violência gratuita, para a vida dele. E ela divide isso muito bem com cenas sobre amizade, amor e cuidado e passagens de que a vida, apesar do sofrimento, pode ser bela e vivida. Entretanto, a maneira como faz isso é sádica: ocorrem violências, aí vem um capítulo de momentos de felicidade (com lembranças do passado atormentando), e aí vem um sofrimento pior ainda, um capítulo brando, e aí a autora baixa ainda mais o nível. A história busca os cafundós das atrocidades da criatividade humana para descrever uma vida estufada de acontecimentos miseráveis.

O livro termina com o peso de uma tristeza que jamais senti. A arte tem que incomodar e gerar reflexões, admito isso, não deve ser sempre bonita e emocionante. E a literatura é uma arte. Mas esse livro? Deveria ter sido mais brando, com menos descrições, que são descartáveis tal qual muitas das 900 páginas. Melhor ainda, esse livro não deveria ter saído da gaveta da autora.
M4RQ35 03/06/2024minha estante
Nossa! Obrigada por essa resenha. Tu conseguiu falar exatamente TUDO o que eu queria. Tive justamente as mesmas impressões que você.




Bia 28/05/2024

Sofrimento pelo sofrimento
Achei um livro horrendo. A escritora escreve bem mas a história em si, não me pegou.
Não consegui me conectar com as personagens, principalmente Jude.
Achei tão sem propósito tanto sofrimento, me pareceu apelativo.
Eu sou uma pessoa que se emociona muito com livros, choro de soluçar, mas este não foi o caso.
Vi tantas resenhas boas sobre o livro, como ele nos fazia sofrer e, no fim, não consegui alcançar.
De qualquer forma, fui até o final mas, de verdade, não recomendo.
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Rayð 27/05/2024

"E tudo que eu via, eu via ele"
Sem palavras?é isso
Não sei o que dizer
É um equilíbrio do melhor e pior livro que já li.
Melhor pq a narrativa da autora, os personagens me agradaram demais e Pior pelo conteúdo em si, muito difícil de ler.
É o tipo de livro que vou lembrar por um bom tempo.

Ps: a vontade que eu tinha era de abraçar o Jude bem forte e dizer o quão maravilhoso ele é?
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Thais.Fonseca 27/05/2024

Cinco estrelas, mas não recomendo!
Cinco estrelas, mas não recomendo p/ ninguém. Os gatilhos desse livro deveriam ser informados de forma mais contundente!
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