Resenhas - Alucinadamente feliz

daniela.said.94 10/06/2021

Alucinadamente Feliz
Tenho dias assim que vou tão fundo que nao sei quem sou,
E depois eu sou alucinadamente feliz e procuro usar como calço para a porta não Fechar em dias nublados, pois o menor brilho já é uma oportunidade.

junirou 24/12/2023

A depressão é uma MENTIROSA.
Eu já li uma boa qualidade de livros que abordam sobre transtornos mentais, mas pela primeira vez eu me deparei com um em que a autora refere a depressão como uma mentirosa, uma grande mentirosa e intrusa. E isso me fez refletir. Foi bom poder sentir que você pode amassar no asfalto uma coisa que tanto te faz mal. Ela diz muito sobre isso. Essa ideia de que todos esses transtornos mentem pra a gente. Quando a depressão faz com que a gente se culpe por tudo, ela tá mentindo de novo. Quando diz que não vamos ficar bem, que não conseguiremos levantar da cama, que não somos fortes, que somos incapazes. É tudo mentira, ela tá tentando enganar a gente. E aos poucos ela consegue, mas e se passássemos a lembrar que ela só tá mentindo outra vez? Ela é uma vaca mentirosa.

Toda essa ideia de transformar os seus transtornos numa grande "piada" me fez rir bastante, foi uma abordagem diferente e gostosa de ler, fez eu me sentir muito conectado com a autora, era como se ela fosse uma pessoa presente da minha vida, principalmente porque existem alguns capítulos extremamente pessoais, provavelmente vai ter uma galera que não vai gostar nenhum um pouco desses capítulos pessoais, porque repito, são bem pessoais. De gansos a guaxinins e gatos empalhados, ela leva tudo numa grande leveza, ou pelo menos até aonde a ansiedade dela permite, acredito que muitos destes capítulos conseguiram (para mim) abordar a depressão e ansiedade no seu pico mais real e muito sincero. (detalhe de que é um livro autobiográfico, então óbvio que é tudo sincero e real, bobão).

Tem uma parte em específica que diz muito sobre como é para as pessoas ao seu redor conviverem com alguém que tem algum tipo de transtorno mental, é sobre algo provavelmente surgiu durante uma crise, mais especificamente uma pergunta direcionada ao seu marido. ?  ?disse que ás vezes achava que a vida dele seria mais fácil sem mim.? ? A resposta dele me despertou muitos sentimentos. ? ?Poderia ser mais fácil. Mas não seria melhor.? ? é uma forma extremamente pura de como nós nos sentimos, eu sei como é conviver com alguém com depressão e sim, poderia ser mais fácil, mas não seria melhor. Um adicional de outra fala (porém parecida) ? ?Porque desistir poderia ser mais fácil, mas não seria melhor.? ?. Aos meus depressivos, ansiosos ou com qualquer outro transtorno mental insuportável, chato e horripilante que você tenha que lidar, eu sei que desistir é mais fácil, mas não seria melhor. 

Voltando aqui, a autora faz questão de satirizar tudo, e de novo, vai incomodar muita gente. Tem muitas analogias, algumas até bem interessantes como a das colheres e outras meio estranhas, na verdade, bem estranhas. Alguns vão dizer que essa ideia de ser alucinadamente feliz seria como deixar seus pensamentos intrusivos te controlarem, e de certa forma é mesmo. Pelo menos com a autora, e isso funcionou muito bem como leitura. Eu sinto que poderia dizer milhares de coisas sobre o livro, mas provavelmente vou me embolar e depois quando for revisar a resenha vou esquecer de um errinho ou outro e vou querer apagar tudo, então deixarei como tá. 

P.S: A autora pede ao marido para que durante a resenha ele se lembre de dizer que esse livro é revolucionário e de que a frase "compre uma dúzia desse livro para todo mundo que você conhece" eu não sou o marido dela, mas achei que poderia ser interessante pontuar.

P.S.2: Eu estive quase um mês inteiro de ressaca literária, então me perdoe se a resenha estiver ruim ou algo do tipo.

P.S.3: Eventualmente, também demorei quase um mês para ler esse livro. Desculpe a comunidade dos leitores, eu tenho falhado constantemente como leitor. Tanto que deixei de resenhar dois livros muito bons por falta do que dizer, algo que realmente fosse agregar como resenha.

Lala 21/09/2020

O melhor livro que eu já li, virou meu favorito da vida! O jeito como a autora consegue falar sobre transtornos mentais de uma forma divertida e honesta, me encantou desde a primeira página

Elton.Oliveira 01/04/2024

Encantador
Um livro que você encara com ressalvas , vai explorando e tentando achar motivos para não largar !

Passado essa fase inicial, depois que nos apegamos a Jenny , queremos ler sua mensagem, vibramos com suas vitórias, rimos com suas trapalhadas e comemoramos suas superações!

É um livro de alguém que tem depressão, ansiedade e vários outros transtornos mentais , mas que consegue, do seu modo louco , vencer cada batalha e seguir em frente! Jenny vai delirar tanto que às vezes você vai sentir pena do Victor (marido dela ) que fica no meio de toda essa confusão, numa serenidade estoica ! Um cara que passamos a admirar, por toda sua calma, carinho e compreensão com Jenny !

Já na parte final do livro , nos deparamos com conselhos e reflexões impressionantes da autora ! Assuntos tão difíceis e complexos , como por exemplo, a criação de sua filha e toda a carga emocional dos pais ! Ela foi magistral!

O livro é tão interessante e personalizado que nos sentimos encorajados até em ler os agradecimentos! ???... Tipo , ela tem seu jeito de contar as coisas e ficou tudo à sua maneira...

Recomendo, como falei antes , para conhecermos melhor as pessoas que sofrem esses distúrbios e podermos ajudá-las de alguma maneira a superar suas dificuldades!

Um ótimo livro !!

Jackeline 31/03/2022

Eu não dava nada por esse livro, principalmente por focar em acontecimentos reais, onde Jenny é a protagonista da sua própria história. E que história!!! Falar sobre transtornos mentais de uma forma tão leve e necessária é algo de se admirar, principalmente quando você tem um peso maior para seus leitores. E caramba, eu admiro demaaaaais essa mulher sabe? A sua força, sua insistência de lutar todos os dias para seu bem estar, mesmo quando você não tem colheres suficientes. E eu me identifico em uma grande parte dos relatos dela, e eu ainda espero me aceitar ser "louca com orgulho" como a mesma diz. A mensagem que o livro passa é muito forte, e eu falo para vocês a mesma coisa que li: não desista de você, por mais que a escuridão pareça não passar, ela não será para sempre. Assim como os dias não serão claros para sempre, as vezes, a gente só está bem por alguns minutos e tudo bem, é nessas horas que devemos aproveitar a chance de viver.

Atlas 01/01/2021

Alucinadamente alucinante
É precisso um humor bem específico para gostar desse livro, porque uma hora você está lendo sobre cabeças escondidas no armário e quando menos percebe, está procurando guaxinins empalhados para comprar na internet.

Erika 21/05/2021

Gostei
Eu ri, e sei que não deveria, mas vai ver é isso que torna o livro especial.

site: http://upandoavida.com

Kira 11/02/2021

Quando menos é mais... É bom mas peca pelo excesso, acredito que se cortasse algumas partes poderia ter sido muito melhor.
O que quero dizer é que tem muita coisa irrelevante no decorrer da história, que não faria diferença nenhuma pra mensagem principal que a autora queria passar. Inclusive algumas partes tive certeza que era só pra encher e preencher espaço.
Mas como uma pessoa que sofre de alguns dos transtornos citados, é interessante para fazer autorreflexão. Para os completamente "normais" acho que serve de aprendizado sobre um outro olhar sobre a vida.
E como diria a própria Jenny:
Todos nós temos a nossa cota de tragédia, insanidade ou drama, o que faz toda a diferença é o que fazemos com esse horror.

Ana 03/02/2020

Livro legal pra desestressar.
Foi um bom livro pra desestressar e sair do tédio diário. A autora conta como lida com seus distúrbios porém ao mesmo tempo, exagera demais na veracidade dos fatos. Meu ponto positivo foi uma nova forma de poder olhar também os meus distúrbios por essa ótica mais alucinada que ela demonstra no livro. A parte ruim é que não foi tão verossímil e em alguns momentos deixei de me conectar com a narrativa.

Mari Pereira 16/04/2022

Cheguei nesse livro pela indicação de ser um livro que faz rir. E bem, até dei algumas risadas no início, mas logo perdeu a graça e se tornou só algo repetitivo, cansativo, exagerado e salpicado de autoajuda. Eu nem classificaria como um "livro" no sentido de uma publicação que tem alguma coerência, pois os capítulos são coisas tão aleatórias e alguns tão mal escritos que mais parecem a sessão de comentários de algum site do que um capítulo de livro em si...
Enfim, não faz meu estilo de leitura.
O que tem de positivo na leitura são alguns pequenos trechos em que a autora fala com certa franqueza sobre distúrbios mentais, o que é interessante... Todavia, há obras que fazem isso melhor e com mais profundidade.

ThayAvalon 31/03/2022

Melhor livro sobre transtornos sérios com muita piada sobre eles !!
Jenny Lawson autora e também a protagonista de seus adoráveis (inúmeros e talvez nem tão adoráveis ) transtornos mentais e falhas psicológicas, mas que nem por isso ela deixa eles ganharem a competição de quem manda no seu cérebro e a realidade kkk.
Jenny é uma Depressiva altamente funcional, com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada e distúrbio de automutilação brando, proveniente de um transtorno de controle de impulsos, além de transtorno transtorno de personalidade esquiva, etranstorno de despersonalização, artrite reumatóide e doenças autoimunes e TOC moderado e tricotilomania. CARAMBA, muita coisa né ? Mas para Jenny isso é uma oportunidade de tentar ser ALUCINADAMENTE FELIZ, com todas essas características únicas que as fazem criar seu próprio mundinho, misturando com toda a parte séria Jenny se lançou em um próprio desafio : Se um depressivo consegue ser extremamente triste por conta da condição e alcançar um nível de extrema tristeza, então ele tem o poder de também ser extremamente feliz ? por quê não ? e assim vc vai descobrir as presepadas todas da vida dela incluindo essa capa incrível com um guaxinim EMPALHADO, isso mesmo!!! Amei , achei incrível o jeito que ela aborda, você compreende como funciona a cabeça de alguém que sofre destes transtornos de uma forma leve, e não tão didática e confusa, ela fala abertamente sem pudor de tudo , as dificuldades, facilidades e até como usa esses transtornos para passar na frente em filas kkk indico muito para quem tem interesse em saber mais sobre , você vai dar boas risadas

Geovana Rodrigues 23/06/2021

Todos nós temos a nossa cota de tragédia, insanidade ou drama, o que faz toda a diferença é o que fazemos com esse horror.
Sigo cada vez mais viciada em livros que contam o dia a dia e momentos das vidas de pessoas com algum tipo de distúrbio ou transtorno mental. Aqui acompanhamos a Jenny, que tem o diagnóstico de “depressiva altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania (que é a compulsão de arrancar os cabelos).”

É cada peripécia que a Jenny passa! Acaba sendo engraçado, apesar de triste porque as pessoas que moram na mesma casa passam pelo sufoco juntos, e por isso a terapia é tão essencial!

O adoecimento é conjunto (frase que ouvi na aula de Psicologia Social I e nunca mais esqueci). O marido da autora demonstra um amor e cuidado por ela, chegando a me emocionar por diversas vezes! ♥️

A pessoa com “transtornos” tem diversas manias e rotinas, que quem está de fora não entende, e muitas das vezes até ficam com raiva. E quando não possuem uma rede de apoio gentil, sofrem ainda mais! Nessa pandemia, o número de casos de pessoas com algum grau de ansiedade disparou, a conscientização é necessária, porque muita gente ainda acredita que distúrbios mentais são frescura.

O adoecimento mental é tão importante, ou até mais, que o físico. Nosso cérebro é o motor que move essa magnífica máquina chamada corpo humano! - Traçando um paralelo bem cotidiano: quando o motor de um carro para de funcionar, não ficamos falando que é falta de cuidado, ou se aguentar mais um pouquinho, ele volta a funcionar (com o perdão do zero conhecimento que essa pessoa que vós fala, têm de carros rs), só levamos de uma vez para o mecânico. O mesmo deveria ser aplicado aos transtornos!

Busque ajuda, ou ajude alguém que esteja passando por esse tipo de situação, você não está sozinho! 💛

site: https://www.instagram.com/capitulo_20/

Isis.Borges 24/05/2020

ou "Insuportavelmente bobo"
Acho que outras pessoas possam tirar algum proveito e se divertir com esse livro, mas não foi pra mim, acho que foi livro mais bobo que já li. Jenny Lawson tem inumeros transtornos mentais, decide não se deixar levar por esses problemas e resolve ser "alucinadamente feliz" em meio aos seus delírios e seus dias bons e ruins. Em alguns momentos ela traz boas reflexões, mas diria que 90% do livro é só besteira. Tem um capítulo inteiro sobre vagina, nem tem graça....

Tha 19/03/2021

Você se sente ótima lendo essas historias e não se sente mais tão estranha no mundo.
"Aprendi a usar minhas colheres com sabedoria. A dizer não. A me forçar, mas não demais. A tentar saborear toda a maravilhosidade da vida mesmo no limite do terror e da fadiga."

Comecei com essa frase porque ela me fez chorar, e me identifiquei com tudo que Jenny relata sobre a vida, e os autos e baixos.

O livro tem letras grandes e espaçamento ótimos, o brochura do livro é pratica para ler em qualquer lugar ou posição, a capa é linda, alias que foi o que me chamou atenção e me fez comprar.

Não é um livro que te prende 100% que você quer devorar de uma vez só, porem é um livro que você sente que esta tendo uma conversa, ouvindo uma amiga, alguns capítulos tem umas historias malucas que você se pergunta porque raios ela colocou essa historia aqui, mas outras historias você pensa, eu com certeza colocaria isso em um livro, e outras você sente que pode contar suas próprias historias malucas para alguém, porque você se sente ótima lendo essas historias e não se sente mais tão estranha no mundo.

Victor, o marido, me parece uma pessoa maravilhosa. E quanto a Jenny o cuidado que ela tem com o que escreve, para que no futuro ninguém use isso contra Hayle, a filha, e que quando tudo fica nebuloso com ela em turnê Victor e Hayle pegam um avião e vão ficar com ela. Amei essa família.

Bruno.Rodrigues 01/11/2021

Nunca ri tanto lendo um livro...
Se você não tem nenhum transtorno mental ( e gatos em casa) esse livro não é para você...
Só isso que tenho para dizer...
Lamento muito para quem achou sem graça ou não entendeu a pegada e a acidez da autora sobre os temas, talvez você não seja f**dido da cabeça suficientemente...