Meia-Noite na Austenlândia

Meia-Noite na Austenlândia Shannon Hale




Resenhas - Meia-Noite na Austenlândia


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Entropia Literária 05/03/2023

Legalzinho, até
Com certeza não é dos melhores livros já existentes, mas conseguiu me prender bastante. Acho até que me tirou da ressaca, o que é um ótimo indicativo. Alguns detalhes da trama são meio sem sentido e inverossímeis, mas com uma suspensão da razão, é um livro levinho e divertido.
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Mi 20/02/2015

Meia-Noite na Austenlândia – Shannon Hale :)
Esse livro me surpreendeu, mais até que Austenlândia. A junção do mundo elegante e glamuroso de Jane Austen com o clima de suspense e mistério no ar de Agatha Christie foram a mistura certa para um livro encantador. Diferente de Austenlândia, em MNEA iremos conhecer Charlotte, uma empresária bem-sucedida nos negócios e falida no amor. Recém divorciada, ela se vê perdida e sem conseguir superar o fim de seu casamento.

Sua vida toma uma guinada quando, ao completar uma meta de juventude, lê os livros de Jane Austen e mergulha nesse mundo por duas semanas: em Pembrook Park.

“Quando o entorpecimento desliga um coração ferido, é preciso um milagre para religá-lo. As coisas se mostrariam difíceis para nossa heroína. Sua única esperança era Jane Austen.” — página 09

Entre luvas, vestidos longos, chás, passeios de cavalo e situações típicas do século XIX, Charlotte começa a se encontrar ao mergulha de cabeça em um suposto Assassinato.

Quer saber mais? Confira a resenha completa no vídeo abaixo!
https://www.youtube.com/watch?v=mkoCkg7uRFc

site: http://www.garotaagridoce.com/2015/02/20/resenha-meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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greenai 09/01/2022

Pensamentos profundos
Fui levada a entrar de cabeça no mundo de Jane Austen e Agatha Christie de uma vez, mesmo sequer tendo lido Austen! O livro tem uma ótima premissa, nós temos a personagem principal que nos mostra sua vida e com ela embarcamos na Austenlandia hahahahah, confesso que no meio do livro eu quis desistir, porque a leitura ficou meio arrastada, muitos nomes para gravar e ainda tinha aquelas passagens de tempo de futuro e passado. Felizmente não desisti, e quase chegando ao fim o livro começa a explodir com plot twists do nada, coisas que você não esperava e outras que você fica meio?? A Charlotte ficou meio problemática no final e não passo pano pra isso! Agora de resto, eu amei o livro, amei cada detalhe bem escrito e o final foi algo inesperado para mim. Obrigada Nick Domin por me apresentar esse livro
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Fêh Zenatto 08/03/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
ASPECTOS FÍSICOS
Toda a diagramação do livro é incrível. Começando pela capa com o perfil de uma típica heroína de Jane Austen do Período Regencial e com a sombra de uma grande mansão que é um dos personagens principais dessa história.
Além disso, a capa tem duas texturas diferentes: verniz localizado nos detalhes e um toque sedoso no resto; junto com essas cores lindas que ficam perfeitas com o título do livro e também com a atmosfera dele.
O interior tem um tipo e tamanho de fonte padrão da editora, com boas margens e espaçamento. O único detalhe é o título dos dias na Austenlândia e em casa que são em itálico, simulando uma letra de carta antiga.

OPINIÃO
Não sou super fã de Jane Austen como Charlotte mas já li um livro da autora e consigo compreender a fascinação que ela causa com o período que descreve. E até fiquei com vontade de passar algumas férias vivendo assim também.
Ou seja, assim que li a sinopse do livro, fiquei bem interessada, porém, o livro demorou para me prender; eu acabava ficando mais interessada pelos pequenos trechos que contavam sobre a vida normal de Charlotte do que sobre suas férias em Pembrook Park.
A história começa a ficar mais animada a partir do encontro do suposto cadáver. De início, Charlotte duvida do que viu por estar tomada pelo terror mas, ao começar a analisar todos os integrantes da mansão, o enredo se torna mais envolvente e passamos a nos perguntar sobre cada um dos atores; quem eles são de verdade? Todos parecem lindos e perfeitos mas... serão mesmo? Posso dizer que os três atores são realmente o grande ponto de interesse da história, causando reviravoltas e até mesmo brincadeiras enquanto as outras visitantes são sem graça e pouco aparecem. Não se pode dizer o mesmo de Charlotte que é uma protagonista meio infantil mas extremamente cativante, acabamos nos identificando, torcendo por sua felicidade e rindo da sua vontade de impressionar.
Li algumas resenhas do livro antes de terminar que diziam que o mistério era óbvio, muito fácil de desvendar mas acho que realmente sou ruim nisso porque não cheguei a uma conclusão depois de tudo resolvido. Depois, confesso, achei que era tudo óbvio demais.
Acabei devorando o livro mesmo nessa parte final onde o mistério estava sendo resolvido. O livro não termina, contudo, com essa resolução tentando dar um final para a história de Charlotte mas nesse ponto a história me deixou chateada, não consegui acreditar no final arranjado, além de achar a tensão desnecessária e pouco verídica.
Resumindo, Meia-Noite na Austenlândia é um livro divertido e leve, apesar das críticas quanto ao mistério, foi ele que me fez gostar da história. O que não me convenceu na história foi o romance que surgiu do nada ao meu ver. Quem é apaixonado por Jane Austen, vai ficar desejando essas férias - me levem junto! - e quem nunca leu, vai ficar curioso (e aí, sim, vai conhecer romances de verdade).

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/03/meianoitenaaustenlandia.html
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Sousa 12/03/2024

Uma mistura de Austen e Christie
Um narrativa envolvente, que te guia por uma atmosfera, de suspense e mistério, permeada por autoconhecimento por parte da protagonista e por pitadas de romance que trazem uma delicadeza para a leitura.
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Débora 11/08/2015

O encontro de Jane Austen com Agatha Cristie.
Ainda me lembro da animação proporcionada por Austenlândia, um livro que mistura o nosso modo de vida contemporâneo com o estilo clássico de Jane Austen é de chamar atenção e conquistar o público. E em Meia-Noite na Austenlândia, Shannon retorna novamente a este universo que desta vez eu faria parte da euforia da leitura!

Desde já quero confessar que não cheguei a ler Austenlândia e apesar de existir vínculos de ambientes entre o primeiro e o segundo livro, Shannon desenvolveu uma história sem ligações sequenciais, não criando assim obrigatoriedade de ler o primeiro (mas isso não o elimina de nossa lista de leituras, não é verdade?). E como bônus nos apresentou Charlotte, a heroína desta história, que ganhou toques dos romances de Agatha Christie.

Charlotte Kinder é recém separada; com dois filhos na fase da adolescência que estão em busca de independência e mudanças hormonais, Charlotte vem se sentindo solitária e no meio de toda situação acaba sendo arrastada por suas amigas casadas a milhares de encontros. Pensando em fugir desta situação constrangedora, a personagem encontra o universo de Austenlândia, aonde pode ser cortejada e vivenciar os tempos da regências, que os quais são narrados nos romances de Jane Austen.

Quando penso em Meia-Noite na Austenlândia, o que vem a minha cabeça são as mudanças de humor que o livro me proporcionou, as quais começaram pela própria personagem. rsrs

Shannon Hale descreve Charllote como uma pessoa legal, com uma vida legal, que casou com um cara legal e se separou por perceber que a vida não foi legal com ela. Na questão financeira a personagem é expert, mas quando se trata do sentimental… a autora cria uma imagem de coitadinha para Charllote. Não estou dizendo que a culpa é da personagem, mas a fragilidade que a autora quer passar para nós acaba criando certo desgaste na leitura e talvez seja por isso que a leitura demorou a desenvolver para mim, entretanto ainda existem outros detalhes como: O suspense a la Agatha Christie.

Não sei ao certo como explicar, mas a mistura de gêneros como o romance clássico e mistérios, para Shannon se tornou uma faca de dois gumes. No momento que se desenvolvia a atmosfera romântica, a personagem a quebrava levando ao mistério e isso causava certa frustração literária, mas ao mesmo tempo existe um detalhe para ressaltar: a personagem se dedicava tanto ao mistério que instigava nós, leitores, a procurar junto com ela, nos transformando em paranoicos e a desconfiar de tudo e todos!

Shannon Hale no desenvolvimento do livro ficou intercalando sobre situações do passado de Charllote com acontecimentos de Pembrook Park e isso ajudou a entender as características da personagem. Meia-Noite na Austenlândia cumpriu seu papel! Shannon brincou com meu humor e no final de tudo fez me render aos encantos do lugar… e o mistério foi realmente de me tirar o folego. Os personagens secundários dividem em mim uma sensação de amor e raiva, mas no final só confirmam algo: Sei fazer julgamentos! haha

Meia-Noite na Austenlândia se tornou uma indicação para quem gosta de Jane Austen, Agatha Christie e que, acima de tudo, deseja fugir um pouco do gênero que está habituado a ler. Então, que tal mergulhar nesta leitura?!

Originalmente postado no Drafts da Nica

site: http://draftsdanica.com.br/meia-noite-na-austenlandia/
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Adrielly Faria 05/09/2015

Ameiii
Li o livro, gostei muitoooooo
O livro tem historia, misterio, romance, suspense e ainda sim uma leitura leve.
Charlotte eu achei um pouco paranoica mas ela é muito interessante. Amo os pensamentos profundos dela.
O Vilão foi um pouco inesperado e confesso que fiquei surpresa.
Mas enfim, fiz uma otima leitura e recomendo com certeza esse livro para outras pessoas.
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Thais 26/12/2015

Algum tempo atrás eu assisti o filme 'Austenland', porém eu não sabia que era uma adaptação do primeiro livro da série de Shannon Hale, lançada ano passado aqui no Brasil pela Editora Record. Quando eu decidi ler 'Meia-Noite na Austenlândia' eu já tinha as minhas suspeitas, mas só confirmei depois que realmente dei inicio a leitura. O que não me atrapalhou em nada, pois mesmo antes dessa confirmação, eu sabia que um livro não era exatamente uma sequência do outro.

Em 'Meia-Noite na Austenlândia' conhecemos Charlotte, uma grande empresária, mãe de dois filhos, mas que não teve muito sucesso em sua vida amorosa. James, seu ex-marido, costumava traí-la e a largou para viver com uma outra mulher, o que fez Charllote desistir do amor, e não conseguir se envolver novamente com mais ninguém.

Um belo dia, em frente as suas anotações da adolescência, ela se depara com uma lista onde ler os romances de Jane Austen, era um dos tópicos. Charlotte sempre leu livros de suspenses, ao estilo Agatha Christie, e agora vendo que não tinha muito sorte no amor, decidiu procurar por ajuda nas estórias de Austen. Quem sabe a solução de seu problema estaria lá? Charlotte devorou livro por livro, e mergulhou profundamente no universo de Austen, de forma que a levou a procurar por algo mais, algo que estivesse a seu alcance, ali na vida real, e foi assim que descobriu 'Austenlândia'.

Austenlândia nada mais é do que uma pousada temática, onde na mansão de Pembrook Park, todos vivem como na época dos romances de Austen, e os homens, que na verdade são atores contratados, tratam suas hospedes como perfeitos cavaleiros. Tudo que não esteja de acordo aos costumes da Inglaterra Regencial, - como a tecnologia por exemplo - é deixado de fora do cenário. Então para se entreter, bordados, caças e jogos são as atividades praticadas na mansão.

Uma certa noite, todos se reúnem para brincar de 'Assassinato Sangrento', uma espécie de jogo parecida com 'Detetive', onde o assassino da rodada deve ser desvendado, só que em uma espécie de pique esconde. É aí que nossa protagonista se depara com um ambiente secreto e a visão de algo que se parece com a mão de um cadáver. O único problema, é que em meio a tanta interpretação e as brincadeiras misteriosas do Coronel Andrews, Charlotte já não sabe mais o que é real ou não. E na tentativa de não se iludir novamente com o amor, ela se dedicará a descobrir os mistérios que rondam os bastidores de 'Austenlândia'.

Pode até parecer loucura eu decidir ler este livro, visto que eu nunca li nada escrito por Jane Austen ou Agatha Christie, mas foi justamente a junção desses dois universos que me deixaram instigada pela leitura. Eu sempre fui fã de romance, mas também aprecio um bom suspense. Então, quando vi que Shannon Hale uniria os mundos de duas autoras de grandes referencias desses dois gêneros, não consegui ignorar e não desejar lê-lo.

Quanto a essa criativa ideia eu não sei até que ponto poderia elogiar Shannon Hale, visto que não li os livros de Jane e Aghata, mas garanto que dentro dessa estória, romance e suspense caminham juntos, na proporção certa. Além do mais, com seus personagens a diversão também é algo garantido. O inicio do livro pode até parecer um pouco monótono, pois a narração nos conta um pouco do passado de Charlotte, em relação a traição do marido. Mas isso é por pouco tempo, já que estamos começando a conhecer a protagonista, depois de alguns momentinhos de devaneios começamos aperceber o quanto Charlotte é divertida. As suas discussões com seus pensamentos mais profundos, e o seu jeito curiosa de ser, foram o que mais me agradaram nela.

Resumindo, 'Meia-Noite na Austenlândia' é um romance mesclado com suspense, baseado nos mundos criados por Janes Austen e Aghata Christie, e não um livro para se comparar ou superar ao das autoras. Nele é possível se divertir, suspirar e temer ao mesmo tempo. Recomendo para todos que gostem da junção de vários gêneros em um único livro. A leitura é leve, flui com muita facilidade, as páginas são amareladas e a diagramação da Editora Record está divina.

Confira essa resenha no meu blog também - http://migre.me/swKtV

site: www.amigadaleitora.com
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Beta Oliveira 31/12/2015

A mudança no perfil da protagonista feminina foi fundamental para eu gostar mais desse que do antecessor. Agatha Christie encontra Jane Austen neste livro lançado pela Editora Record.

Confira o texto completo no Literatura de Mulherzinha.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/02/cap-986-meia-noite-na-austenlandia.html
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Ana 30/10/2020

A protagonista lembra muito a Catherine Moorland de A Abadia de Northanger, pois começa a suspeitar de que um crime pode ter sido cometido em Austenlândia. A diferença é que, ao contrário de Catherine, Charlotte pode estar certa. Em uma mistura de Jane Austen e Agatha Christie, temos um livro leve e divertido com um pouco de suspense e um mistério a ser solucionado.
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Thais 09/01/2016

Um lugar que deveria existir
O que é a Austenlândia? Para os fãs da autora Jane Austen, o paraíso: há as roupas de época, as gentilezas, os elogios e diálogos inteligentes e, acima de tudo, os homens românticos que se apaixonam perdidamente pela protagonista.

Infelizmente (bem infelizmente), esse lugar é uma mentira.

A Austenlândia é, no livro, um local aonde pessoas, geralmente mulheres, podem passar algumas semanas adentrando nesse mundo de Austen (ou seja, nada de tecnologia e olá espartilho!) em algum lugar da Inglaterra, comendo as comidas típicas e sendo cortejadas por atores que se passam pelos adoráveis personagens da autora.

Confira a resenha completa no site Experimento42

site: http://www.experimento42.com.br/meia-noite-austenlandia-resenha/
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Nathy 13/09/2016

Meia-Noite na Austenlândia – Shannon Hale – #Resenha
Sou uma apaixonada pela a Jane Austen e quando li o primeiro livro tinha ido cheia de expectativas. Mas, como não conseguiu atingi-las nesse segundo fui sem esperar muita coisa. Talvez por isso tenha gostado do livro. A autora fez algumas mudanças do primeiro introduzindo um pouco de mistério nessa nova aventura. Um dos gêneros que mais gosto é de romance policial então eu logo me vi empolgada com o assassinato que ocorre no livro. No entanto, minha empolgação foi diminuindo conforme os capítulos passavam. Não foi dificil descobrir quem estava por trás dessa morte e eu acho que autora acabou se perdendo um pouco na revelação do mesmo e seus motivos. Acabou não me convencendo.

Dessa vez o livro gira em torno de Charlotte Kinder, uma mãe divorciada que encontra em Pembrook Park uma chance para se reencontrar. Uma vez que seus filhos vão passar um tempo com o pai e sua madrasta resolve aproveitar esse período de férias. Assim como no primeiro livro a nova mocinha começa a embarcar nesse incrível mundo criado e passa a não saber mais o que é realidade e o que é farsa. Inclusive não sabe se o assassinato realmente aconteceu ou era tudo sua imaginação. Podendo até mesmo isso tudo estar incluído para distrair seus hospedes. A narrativa é feita em terceira pessoa com o foco completo em Chalortte. Nos momentos que está vivendo em Austenlândia e alguns momentos do seu passado.

Talvez não houvesse problema em se permitir…só um pouquinho?

A Charlotte é uma personagem um pouco apática e diga-se de passagem um pouco distraída. Tudo estava tão claro em minha visão do porque as pessoas estavam se comportando daquela forma, não conseguia entender porque estava tão confusa. No começo não gostava nenhum um pouco dela. Ainda mais porque ficava se lamentando sobre seu ex-marido e a forma como seu casamento acabou. Até conseguia compreender que era um pouco dificil recuperar a confiança após uma perda em sua vida. Mas, ainda assim ela precisava de uma boa sacudida e perceber tudo de errado na sua vida. O que menos gosto é quando a mocinha não repara no homem que é o certo para ela e fica focado no outro estereótipo. No entanto, o que me fez gostar dela é a sua evolução. No final até consegui sentir alguma simpatia pela a personagem.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2015/02/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale-resenha.html
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Mi Hummel 31/12/2017

Uma tarde agradável.
Bem, minha escolha para última leitura do ano. Um título bem leve e rápido.
Eu assisti Austenlândia, mas não sabia que era baseado em um livro.
Confesso que, num primeiro momento não gostei do filme e nem da protagonista. Depois, até comecei a curtir. Aceitei o humor do filme e o estilo adotado pela direção.

Digo o mesmo em relação a este livro. Como já havia assistido o filme,já estava preparada para o que viria. Uma protagonista meio bobinha, com jeito de adolescente... Particularmente, eu vejo as obras de Austen para além do romance, com um viés crítico da sociedade vigente. A autora deste livro escolhe o lado romântico e Austenlandia acaba sendo um refúgio para mulheres desiludidas.

Mas, aceitando a premissa e o estilo cômico da obra, eu acabei me divertindo bastante. Charlotte, milionária e divorciada, vai dar às caras em Austenlandia buscando distração e um pouco de romance. Ela encontra mais do que isso.

Se vê às voltas de um crime macabro, fantasmas e ruínas. Se os mistérios são reais ou fruto de sua cabeça inventiva, isso ela irá descobrir com o passar dos dias.

Mas, se isso conta para a defesa do tom da protagonista, Catherine Morland foi concebida por Austen para ser uma leitura meio cômica, uma crítica leve ao romance gótico. Assim como Charlotte, Catherine assustava-se e criava mistérios, ingênua e impressionável.

È uma leitura bacana. Leia sem pretensões e você irá passar uma tarde agradável. Garanto.
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kit kat 18/02/2015

"É bem mais fácil solucionar o mistério de outra pessoa do que recuar um passo e observar o que assombra a sua própria casa."

Em Meia-Noite na Austenlândia, Shannon Hale revive a época de Jane Austen de novo, mas é melhor avisar de uma vez que esse livro não é uma continuação de Austenlândia (Editora Record, 2014). O cenário é o mesmo, muitos dos personagens secundários estão de volta e o uso de aparelhos tecnológicos continua proibido, mas nessa nova história, Jane Austen ganha companhia: a também escritora Agatha Christie.

A nova protagonista é Charlotte Kinder, divorciada, mãe de duas crianças, que adora Agatha Christie, mas que, ao encontrar um diário seu de quando ainda era uma adolescente, percebe que a sua meta "Ler Jane Austen" não foi atingida. Após corrigir isso lendo - e amando - todos os livros da autora, Charlotte decide então fazer uma viagem de duas semana para Pembrook Park, uma mansão na Inglaterra que garante uma experiência imersiva nos livros da Jane Austen.

Em meio a chás e passeios pelo jardins, o Coronel Andrews - ator contratado para entreter as damas - propõe uma brincadeira relacionada a um terrível assassinato que atiça em Charlotte o seu lado detetive e, depois de encontrar algumas evidências, ela se convence de que um assassinato realmente ocorreu em Pembrook Park. Mas como solucionar o caso quando tudo se torna tão a real a ponto de não se poder mais distinguir a encenação do que pode de verdade pôr em risco a sua vida?

Com esse dilema como ponto chave do livro, Shannon Hale vai intercalando momentos na Austenlândia com curtinhos períodos anteriores a separação de Charlotte. Além disso, a narrativa em terceira pessoa consegue se parecer muito com a em primeira porque mostra as divagações hilárias da protagonista e seus confrontos internos com seus Pensamentos Profundos. Assim, a leitura flui rápida, divertida e leve, mas não chega a atingir um ponto forte; segue o mesmo tom até o fim.

Apesar de ser um livro que tenta juntar o romance de Jane Austen com o mistério da Agatha Christie, o que eu mais gostei em Meia-Noite na Austenlândia não foi nem um nem outro - o mistério não é nada extraordinário e o romance só engata no meio quase fim da história. O que mais gostei foi o que deve ser lido nas entrelinhas, ou seja, a importância do seguir em frente para a Charlotte.

Recém-separada, ela diz em várias partes do livro que não conseguiu ver os indícios de que o ex-marido estava distante e sendo infiel. Então, resolver o mistério de Pembrook Park é o desafio que ela precisa para se reencontrar, para retomar a sua confiança e provar para si mesma que é, sim, uma mulher inteligente e pode ser a heroína da sua história. Tudo isso na Austenlândia (♥) e com direito a vestidos e um baile.

A Charlotte me irritou algumas vezes, especialmente por ela ter precisado dizer umas 300 vezes que era uma idiota até se convencer do contrário. E, como sempre, gostei mais do vilão do que do mocinho, mas isso já não é nenhuma novidade. Ainda assim, Meia-Noite na Austenlândia é um livro que te prende, seja pelo ar de mansão misteriosa ou pelos espartilhos, xícaras de chá e galanteios. É um chick-lit para ler sem esperar muita coisa, mas que a gente lê apenas pelo prazer de ler um.

site: http://www.bibliophiliarium.com/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
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