Meia-Noite na Austenlândia

Meia-Noite na Austenlândia Shannon Hale




Resenhas - Meia-Noite na Austenlândia


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naynull 14/12/2022

eu amei esse romance o final foi tudo pra mim, é uma história que prende ..... pretendo ler de novo
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Moonlight Books 28/02/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Eu adorei o clima do local, me diverti com os personagens e suas personificações de uma época cheia de pompa e regras sociais, mas ver o crescimento da protagonista foi de longe minha maior satisfação, ela começou pequeninha e insegura, mas no decorrer da trama foi ficando mais forte. Sofreu, chorou, foi até mesmo imatura para sua idade, mas no final se redescobriu.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
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Aione 26/02/2015

Meia-noite na Austenlândia é lançamento da editora Record e segundo livro de Shannon Hale a se passar no universo da Austenlândia, embora, aqui, não apenas a protagonista seja diferente do primeiro livro como também o enredo se desenvolve de maneira bastante distinta.

A escrita de Shannon Hale atinge um humor mais elevado, a ponto de eu me pegar rindo em diversas passagens, ao mesmo tempo em que consegue manter sua característica sutil e irônica, semelhante ao tom utilizado por Austen em suas obras.

Novamente a narrativa se dá em terceira pessoa, e o grande diferencial com relação ao primeiro livro está no suspense presente nessa obra, caracterizando-a como um Mistery Lit, subgênero dos chick-lits.

Assim, a contraposição de fantasia e realidade, dessa vez, não se dá simplesmente pelo romance a ser desenvolvido, mas principalmente pelo mistério no qual Charlotte, a protagonista, acaba por se envolver. Estaria ela vivendo aos moldes de A Abadia de Northanger, na qual sua personagem, influenciada pelos romances góticos da época, acaba por acreditar em um assassinato inexistente, ou o mundo de Austen se chocou ao de Agatha Christie e Charlotte estaria tendo sua experiência como uma jovem Miss Marple?

O interessante de todo suspense criado pela autora não está apenas no fato de convencer o leitor e tornar a obra ainda mais atrativa e envolvente, mas sim o de dar a abertura necessária para a exploração dos sentimentos da personagem, entrando em seu universo feminino e caracterizando o livro como um chick-lit.

Charlotte vai para a Austenlândia buscando esquecer as dores da traição de seu marido, culminada em um divórcio. Ao se deparar com um mistério, capaz de amedrontá-la, a personagem percebe ser muito mais fácil ocupar a mente com esse temor do que com seus próprios: o de ter falhado como esposa, o de não ser uma mãe adequada e querida pelos filhos, o de não ser inteligente o suficiente, uma vez que não conseguiu perceber uma traição desenvolvida sob seus olhos.

Não apenas o drama pessoal de Charlotte me agradou imensamente como também, dessa vez, temos uma leve abordagem nos dramas das personagens secundárias, o que, para mim, enriqueceu ainda mais a trama e fez com que todas essas figuras me conquistassem.

Não poderia deixar de citar o romance aqui desenvolvido. Shannon Hale conseguiu criar um enlace que evoluiu de maneira sutil e que culminou em um desfecho gracioso e suspirante, digno de um bom romance leve e apaixonante.

Embora Meia-noite na Austenlândia possa ser lido de maneira independente, uma vez que não é uma continuação direta do primeiro livro, recomendo a leitura prévia de Austenlândia porque alguns dos personagens estão presentes em ambos os livros e tanto a visão deles quanto do cenário se torna mais completa quando em contato com os dois volumes.

No resumo, Meia-noite na Austenlândia conseguiu superar seu antecessor por configurar em uma obra mais completa, mais ampla e mais divertida, cujo suspense presente foi um tempero mais do que bem-vindo ao enredo e que, ao invés de ofuscar seus outros sabores, intensificou o doce do romance apresentado e os agridoces conflitos internos da protagonista.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/26/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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Luana 13/01/2024

A história e boa e prende basta atação, os mistérios são bons, mas podia ser mais elaborados e com mais reviravoltas e os personagens mais explorados, podiam ter detalhando um pouco mais a vida e personalidade de cada um. 
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Fernanda 25/02/2015

Resenha: Segredos em LIvros
CONFIRA A RESENHA NO SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/02/resenha-meia-noite-em-austenlandia.html
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Thais 09/01/2016

Um lugar que deveria existir
O que é a Austenlândia? Para os fãs da autora Jane Austen, o paraíso: há as roupas de época, as gentilezas, os elogios e diálogos inteligentes e, acima de tudo, os homens românticos que se apaixonam perdidamente pela protagonista.

Infelizmente (bem infelizmente), esse lugar é uma mentira.

A Austenlândia é, no livro, um local aonde pessoas, geralmente mulheres, podem passar algumas semanas adentrando nesse mundo de Austen (ou seja, nada de tecnologia e olá espartilho!) em algum lugar da Inglaterra, comendo as comidas típicas e sendo cortejadas por atores que se passam pelos adoráveis personagens da autora.

Confira a resenha completa no site Experimento42

site: http://www.experimento42.com.br/meia-noite-austenlandia-resenha/
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Rascunho com Café 03/05/2017

"Abadia de Northanger" homenageada
Eu sou muito fã de Jane Austen e depois de ler praticamente tudo que foi escrito pela autora, o que sobrou? Procurar ler tudo relacionado à sua obra.

E aqui estou no segundo livro da série Austenlândia, onde um hotel (meio parque de diversões) de luxo recria o universo da autora em absolutamente tudo: trajes, cenário, comida, justamente para deixar os hóspedes completamente imersos no mundo dos livros da autora.

Enquanto o primeiro livro remetia a “Orgulho e Preconceito”, o segundo é claramente inspirado em “A Abadia De Northanger”. Charlotte, a personagem principal, nada mais é que uma Catherine Morland (protagonista de Abadia), mais madura, vivida e ainda assim com mesma imaginação da primeira.

Essa hóspede da vez, passou por um divórcio nada fácil e foi para a Inglaterra com a intenção de viver uma experiência diferente, mas uma imersão em uma vida completamente distinta da que está acostumada como uma empresária de sucesso a fez imaginar as mais mirabolantes teorias a cerca de um crime, que não sabemos se ocorreu ou não, à la Agatha Christie, outra dama inglesa da literatura.

Até que ponto sua teoria é fruto da imaginação, ou realidade? Essa pegada de mistério foi um grande ponto positivo para o livro, a autora também manteve todo o humor que apareceu no primeiro, e claro que funciona, porque seria mais bizarro do que crível uma recriação do século XVIII em pleno século XXI, se não houvesse o elemento do humor em sua obra.

Precisamos falar dos personagens secundários, alguns já conhecidos e outros novos, e eu realmente os adorei. Interessantíssima a jovem doente que vai passar alguns dias em Austenlândia, eu simplesmente amei a verdade sobre ela. Ah sim, claro que nossa mocinha se apaixona.

Enfim, um bom romance para fãs de Jane Austen como eu.

Nota: 4/5

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2016/06/meia-noite-na-austenlandia-abadia-de.html#.WQnmjxMrLIU
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Nathy 13/09/2016

Meia-Noite na Austenlândia – Shannon Hale – #Resenha
Sou uma apaixonada pela a Jane Austen e quando li o primeiro livro tinha ido cheia de expectativas. Mas, como não conseguiu atingi-las nesse segundo fui sem esperar muita coisa. Talvez por isso tenha gostado do livro. A autora fez algumas mudanças do primeiro introduzindo um pouco de mistério nessa nova aventura. Um dos gêneros que mais gosto é de romance policial então eu logo me vi empolgada com o assassinato que ocorre no livro. No entanto, minha empolgação foi diminuindo conforme os capítulos passavam. Não foi dificil descobrir quem estava por trás dessa morte e eu acho que autora acabou se perdendo um pouco na revelação do mesmo e seus motivos. Acabou não me convencendo.

Dessa vez o livro gira em torno de Charlotte Kinder, uma mãe divorciada que encontra em Pembrook Park uma chance para se reencontrar. Uma vez que seus filhos vão passar um tempo com o pai e sua madrasta resolve aproveitar esse período de férias. Assim como no primeiro livro a nova mocinha começa a embarcar nesse incrível mundo criado e passa a não saber mais o que é realidade e o que é farsa. Inclusive não sabe se o assassinato realmente aconteceu ou era tudo sua imaginação. Podendo até mesmo isso tudo estar incluído para distrair seus hospedes. A narrativa é feita em terceira pessoa com o foco completo em Chalortte. Nos momentos que está vivendo em Austenlândia e alguns momentos do seu passado.

Talvez não houvesse problema em se permitir…só um pouquinho?

A Charlotte é uma personagem um pouco apática e diga-se de passagem um pouco distraída. Tudo estava tão claro em minha visão do porque as pessoas estavam se comportando daquela forma, não conseguia entender porque estava tão confusa. No começo não gostava nenhum um pouco dela. Ainda mais porque ficava se lamentando sobre seu ex-marido e a forma como seu casamento acabou. Até conseguia compreender que era um pouco dificil recuperar a confiança após uma perda em sua vida. Mas, ainda assim ela precisava de uma boa sacudida e perceber tudo de errado na sua vida. O que menos gosto é quando a mocinha não repara no homem que é o certo para ela e fica focado no outro estereótipo. No entanto, o que me fez gostar dela é a sua evolução. No final até consegui sentir alguma simpatia pela a personagem.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2015/02/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale-resenha.html
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kit kat 18/02/2015

"É bem mais fácil solucionar o mistério de outra pessoa do que recuar um passo e observar o que assombra a sua própria casa."

Em Meia-Noite na Austenlândia, Shannon Hale revive a época de Jane Austen de novo, mas é melhor avisar de uma vez que esse livro não é uma continuação de Austenlândia (Editora Record, 2014). O cenário é o mesmo, muitos dos personagens secundários estão de volta e o uso de aparelhos tecnológicos continua proibido, mas nessa nova história, Jane Austen ganha companhia: a também escritora Agatha Christie.

A nova protagonista é Charlotte Kinder, divorciada, mãe de duas crianças, que adora Agatha Christie, mas que, ao encontrar um diário seu de quando ainda era uma adolescente, percebe que a sua meta "Ler Jane Austen" não foi atingida. Após corrigir isso lendo - e amando - todos os livros da autora, Charlotte decide então fazer uma viagem de duas semana para Pembrook Park, uma mansão na Inglaterra que garante uma experiência imersiva nos livros da Jane Austen.

Em meio a chás e passeios pelo jardins, o Coronel Andrews - ator contratado para entreter as damas - propõe uma brincadeira relacionada a um terrível assassinato que atiça em Charlotte o seu lado detetive e, depois de encontrar algumas evidências, ela se convence de que um assassinato realmente ocorreu em Pembrook Park. Mas como solucionar o caso quando tudo se torna tão a real a ponto de não se poder mais distinguir a encenação do que pode de verdade pôr em risco a sua vida?

Com esse dilema como ponto chave do livro, Shannon Hale vai intercalando momentos na Austenlândia com curtinhos períodos anteriores a separação de Charlotte. Além disso, a narrativa em terceira pessoa consegue se parecer muito com a em primeira porque mostra as divagações hilárias da protagonista e seus confrontos internos com seus Pensamentos Profundos. Assim, a leitura flui rápida, divertida e leve, mas não chega a atingir um ponto forte; segue o mesmo tom até o fim.

Apesar de ser um livro que tenta juntar o romance de Jane Austen com o mistério da Agatha Christie, o que eu mais gostei em Meia-Noite na Austenlândia não foi nem um nem outro - o mistério não é nada extraordinário e o romance só engata no meio quase fim da história. O que mais gostei foi o que deve ser lido nas entrelinhas, ou seja, a importância do seguir em frente para a Charlotte.

Recém-separada, ela diz em várias partes do livro que não conseguiu ver os indícios de que o ex-marido estava distante e sendo infiel. Então, resolver o mistério de Pembrook Park é o desafio que ela precisa para se reencontrar, para retomar a sua confiança e provar para si mesma que é, sim, uma mulher inteligente e pode ser a heroína da sua história. Tudo isso na Austenlândia (♥) e com direito a vestidos e um baile.

A Charlotte me irritou algumas vezes, especialmente por ela ter precisado dizer umas 300 vezes que era uma idiota até se convencer do contrário. E, como sempre, gostei mais do vilão do que do mocinho, mas isso já não é nenhuma novidade. Ainda assim, Meia-Noite na Austenlândia é um livro que te prende, seja pelo ar de mansão misteriosa ou pelos espartilhos, xícaras de chá e galanteios. É um chick-lit para ler sem esperar muita coisa, mas que a gente lê apenas pelo prazer de ler um.

site: http://www.bibliophiliarium.com/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
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Beta Oliveira 31/12/2015

A mudança no perfil da protagonista feminina foi fundamental para eu gostar mais desse que do antecessor. Agatha Christie encontra Jane Austen neste livro lançado pela Editora Record.

Confira o texto completo no Literatura de Mulherzinha.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/02/cap-986-meia-noite-na-austenlandia.html
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Sousa 12/03/2024

Uma mistura de Austen e Christie
Um narrativa envolvente, que te guia por uma atmosfera, de suspense e mistério, permeada por autoconhecimento por parte da protagonista e por pitadas de romance que trazem uma delicadeza para a leitura.
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Fêh Zenatto 08/03/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
ASPECTOS FÍSICOS
Toda a diagramação do livro é incrível. Começando pela capa com o perfil de uma típica heroína de Jane Austen do Período Regencial e com a sombra de uma grande mansão que é um dos personagens principais dessa história.
Além disso, a capa tem duas texturas diferentes: verniz localizado nos detalhes e um toque sedoso no resto; junto com essas cores lindas que ficam perfeitas com o título do livro e também com a atmosfera dele.
O interior tem um tipo e tamanho de fonte padrão da editora, com boas margens e espaçamento. O único detalhe é o título dos dias na Austenlândia e em casa que são em itálico, simulando uma letra de carta antiga.

OPINIÃO
Não sou super fã de Jane Austen como Charlotte mas já li um livro da autora e consigo compreender a fascinação que ela causa com o período que descreve. E até fiquei com vontade de passar algumas férias vivendo assim também.
Ou seja, assim que li a sinopse do livro, fiquei bem interessada, porém, o livro demorou para me prender; eu acabava ficando mais interessada pelos pequenos trechos que contavam sobre a vida normal de Charlotte do que sobre suas férias em Pembrook Park.
A história começa a ficar mais animada a partir do encontro do suposto cadáver. De início, Charlotte duvida do que viu por estar tomada pelo terror mas, ao começar a analisar todos os integrantes da mansão, o enredo se torna mais envolvente e passamos a nos perguntar sobre cada um dos atores; quem eles são de verdade? Todos parecem lindos e perfeitos mas... serão mesmo? Posso dizer que os três atores são realmente o grande ponto de interesse da história, causando reviravoltas e até mesmo brincadeiras enquanto as outras visitantes são sem graça e pouco aparecem. Não se pode dizer o mesmo de Charlotte que é uma protagonista meio infantil mas extremamente cativante, acabamos nos identificando, torcendo por sua felicidade e rindo da sua vontade de impressionar.
Li algumas resenhas do livro antes de terminar que diziam que o mistério era óbvio, muito fácil de desvendar mas acho que realmente sou ruim nisso porque não cheguei a uma conclusão depois de tudo resolvido. Depois, confesso, achei que era tudo óbvio demais.
Acabei devorando o livro mesmo nessa parte final onde o mistério estava sendo resolvido. O livro não termina, contudo, com essa resolução tentando dar um final para a história de Charlotte mas nesse ponto a história me deixou chateada, não consegui acreditar no final arranjado, além de achar a tensão desnecessária e pouco verídica.
Resumindo, Meia-Noite na Austenlândia é um livro divertido e leve, apesar das críticas quanto ao mistério, foi ele que me fez gostar da história. O que não me convenceu na história foi o romance que surgiu do nada ao meu ver. Quem é apaixonado por Jane Austen, vai ficar desejando essas férias - me levem junto! - e quem nunca leu, vai ficar curioso (e aí, sim, vai conhecer romances de verdade).

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/03/meianoitenaaustenlandia.html
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Leilane 08/03/2015

Uma mistura dos vários personagens de Jane Austen com um toque de Agatha Christie
Em Meia-noite em Austenlândia, voltamos para o elusivo lugar capaz de tornar o sonho de se apaixonar ao estilo do século XIX de Jane Austen realidade, mas dessa vez também há o potencial para ficar com frio na espinha ao estilo de Agatha Christie.

Charlotte passou não faz muito tempo por um divórcio inesperado, seu ex a pegou totalmente de surpresa ao anunciar que estava apaixonado por outra mulher. Ela passou por todo o processo anestesiada e foi a vários encontros – forçada por suas amigas – desde então, mas tudo parece artificial. Cansada dessas incursões infrutíferas no mundo dos relacionamentos e com a insistente ciência de que não sabe mais quem deve ser, ela decide viajar. Inspirada pelas recentes leituras das obras de Jane Austen, aceita a sugestão de ir para Pembrook Park e se inserir numa fantasia, mas quando as coisas ficam cada vez menos com cara da encenação parte do pacote de férias e um tanto assustadoras, Charlotte precisa decidir se é hora de se deixar levar ou se é hora de despertar para realidade.

Estou super, super em dúvida de qual dos dois da série amei mais, acho que por um pouquinho de nada Austenlândia supera no quesito romance, afinal, aquela frase quase no final do livro que parece que a própria Jane Austen poderia ter escrito, além de dar aquela felicidade plena de leitor ao se ler, é um das minhas citações favoritas. Porém, no que diz respeito à história como um todo foi tão boa quanto ou até mesmo se superou por trazer uma personagem desesperada por uma fantasia, mas prática demais para se deixar se envolver por ela e pelo poder de sugestão do lugar, tanto em relação ao ambiente de romance quanto do ambiente sombrio.

O enredo acaba sendo um pouco óbvio, não sei se sou só eu, autores deixam pistas e eu já as identifico sem muitas dificuldades ou quase claramente nos dias de hoje, mas isso não me impede de amar uma história, acho que o livro foi muito bem escrito, o romance é apaixonante, pois você se vê torcendo pela história de amor dos personagens, e os tipos de mistérios são perfeitos para a época que está se tentando reproduzir, então embora óbvios, é o tipo de óbvio que você adora, pois te confunde o tempo todo, mas no final você fica feliz que era aquilo mesmo que você apostou no começo, exatamente como se você ganhasse um jogo de Detetive.

Outra coisa que gostei muito foi que dessa vez a autora parece ter inserido um mistura dos outros romances de Jane Austen, colocando um pouco de Mansfield Park ao criar uma aproximação que de outra forma não haveria entre dos personagens, também um pouco de Emma numa das declarações que eles fazem um para o outro e, lógico, de A Abadia de Northager, pois a Charlotte dá uma de Catherine com suas paranoias góticas, sem contar que um outro personagem acaba sendo um perfeito Sr. Tilney, deliciado e cada vez mais envolvido pelo jeito peculiar e sincero da Charlotte, ou seja, tem como não amar todos esses pequenos detalhes que podem ou não ter sido propositalmente inseridos para se tornar um romance autenticamente austeniano? Virei uma fã da Shannon por conseguir traduzir tantos elementos para história, mas ao mesmo tempo torná-la original, sem contar que fiquei com vontade de ler romances góticos e Agatha Christie, não que eu vá mesmo ler, mas o fato de eu ter ficado com vontade é algo grande já que não sou fã de suspenses.

E lógico que tenho de mais uma vez elogiar a capista Tita Nigrí, pois nada mais perfeito para a capa do que os elementos que ela inseriu: um camafeu, as cores – o lindo azul meia-noite, minha cor favorita, e o preto – que remetem aos mistérios do enredo, e os corações emoldurando as bordas que mantém o romantismo da história.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2015/03/07/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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La Oliphant 20/02/2015

Meia-Noite na Austenlândia, por Shannon Hale
Acredito que Meia-Noite na Austenlândia não foi o melhor livro que eu já li da Shannon Hale. Eu senti falta de muitas coisas dentro do enredo, principalmente de uma ligação maior entre os personagens que protagonizavam a história. Queria ter tido uma visão melhor do que realmente era Pembrook Park e de como as coisas ficaram resolvidas após o mistério ser resolvido.

Quer saber mais?! Continue lendo no blog.

site: http://laoliphant.com.br/2015/02/meia-noite-na-austenlandia/
Emanuelle Najjar 17/06/2015minha estante
Não.




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