Príncipe Lestat

Príncipe Lestat Anne Rice




Resenhas - Prícipe Lestat


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Cristine 02/12/2015

Ele voltou....
fiquei com a impressão que esse livro foi uma re-introdução a história, Anne Rice apresenta Lestat para novos leitores e mata a saudade dos antigos...fico imaginando que ele a infernizou, como a "voz" martelando em sua cabeça até que ela o trouxe de volta - a criatura dominando o criador!!...e acho que ninguém melhor que ela mesma para descreve-lo.
"...aquele enigmático Lestat....Quem podia não admirar uma
criatura com um porte tão perfeito, um timbre tão perfeito para se dirigir a todo
e qualquer bebedor de sangue que se aproximava dele, uma criatura que podia
mergulhar no maior carinho com sua pupila, Rose, nos braços, e em seguida
voltar-se com tamanha fúria contra Seth, o poderoso Seth, exigindo saber como e
por que ele expusera “aquelas crianças mortais” a tais desastres?
E que figura arrojada e bela era Lestat. O James Bond dos vampiros com toda
a certeza. Como conseguira, com toda aquela pressão, aparecer no Portão da
Trindade vestindo um conjunto novo de parar o trânsito, assinado por Ralph
Lauren, composto por uma capa de lã escocesa e uma camisa de linho e seda em
tom pastel com sapatos marrons e brancos com bico fino e sua farta e brilhante
juba loura – possivelmente a mais lendária cabeleira do mundo vampiresco –
presa na nuca por uma fita de seda preta sob um broche de diamante que podia
muito bem ser oferecido como pagamento pelo resgate de um rei..."
Cris Paiva 03/12/2015minha estante
Acho que a Voz era o Lestat cochichando no ouvido da Anne, e ela passou isso pro livro. Mas ele mesmo apareceu pouco, queria mais.


Cris Paiva 03/12/2015minha estante
A gente já tinha comentado, quando lançou o livro, que o Lestat devia estar azucrinando as idéias da Anne, pra ela voltar a escrever. Acho que ela cansou e resolver fazer um mexidão e jogou tudo em um livro só. Mas Lestat mesmo eu achei que teve pouco.


Cristine 03/12/2015minha estante
tbm, o que teve de "múmia" levantando da tumba nessa história, não tinha lugar para mais ninguém....kkk




leo lopes 05/04/2016

Anne Rice perde sua verve vampiresca
Após anos de leitura e um certo querer bem pelas crônicas vampirescas, uma espera longa e de muita ansiedade resultou em decepção... Os fãs ardorosos, a despeito de ler novas aventuras acerca de Lestat, tendem a fechar os olhos a certas inconsistências... e algumas manias da escritora que nessa obra chegam a ser um exagero...

Primeiramente, perdeu-se aquela visão de "trevas e sedução" que permeavam as crônicas e atualmente trata-se apenas de sedução... os vampiros de Anne Rice evoluíram "espiritualmente e são todos Zen" ¬¬ não querem saber de guerras, mortes, sede de sangue, PODER... o vampiro não é mais uma figura de horror, mistério e sobrenatural - tratou-se de achar uma explicação ao mito, e com isso, eles próprios na obra, não mais se vêem como figuras sobrenaturais... há inclusive vampiros cientistas estudando a transmissão... Anne Rice, nesta obra também exagerou em outro problema e isso não me agradou... todos os vampiros antigos acordam de seus sonos milenares apenas para encontrarem novos namorados, os acordados só se preocupam com a segurança de seus namorados, e a obra, do início ao fim vai passando pelas "relações conjugais vampirescas"... e diferente dos humanos que existem de todos os tipos, tamanhos e modelos e discutem e brigam por tudo, os vampiros parecem ser altamente evoluídos e a questão do "mal" para eles não mais interessa, o quê novamente, afasta o "mito" de seu "criador". Sendo o ser humano cheio de defeitos e maldades, o vampiro é visto como uma das criaturas do mal que representam os instintos mais animais e maldosos que existem em nós...

Deixo claro a todos os colegas que os defeitos que citei, não me ofendem e nem tampouco tive intenção de soar preconceituoso, mas apenas destaquei algumas coisas que "modernizaram demais o mito do vampiro nesse livro" e retiram o peso que a obra deveria ter... em suma "Príncipe Lestat" desdenha o mistério, acha explicação lógica para tudo, e torna-se apenas mais uma obra de romance moderno com pitadas de sobrenatural... Anne Rice rendeu-se de corpo e alma a versão "crepuscular" dos vampiros... Não a toa, Akasha precisou ser destruída anos atrás - ela representava o mito antigo do qual a escritora queria se desvencilhar para apresentar essa nova "tribo" de antigos bebedores de sangue.. namoradeiros, veganos e zens.
Célia 11/09/2016minha estante
Ainda não terminei de ler, mas estou penando para terminar. Tá certo q o livro é do Lestat, mas a Anne Rice o colocou num pedestal tão alto que ficou chato. Um fato que tem me incomodado foi como soou preconceituoso os antigos e suas crias se tornarem a elite e o "resto" virar a "ralé". Isso eu não tinha visto nos antigos livros, mas achei desnecessário. Os novatos se não forem concebidos dentro do círculo de amizades de Lestat e Cia são paridas agora? Não sei se fiquei muito tempo sem ler nada das crônicas, mas não estou gostando desse livro e acho que muitas histórias paralelas que a Anne inventou desnecessárias (criando mais personagens que provavelmente irão desaparecer nos próximos livros).


Chay3 04/11/2016minha estante
Concordo com cada palavra.




Célia 20/09/2016

Leitura cansativa
Como eu penei para terminar esse livro! Parecia que a Anne Rice queria colocar mil livros em um. E quando ela começava a descrever o personagem então? Contando a história de desde a infância de fulano e tal, as conversas... Ai ai...
Ainda é um livro que recomendo a leitura, pois apesar da narrativa cansativa exclarece muita coisa. Um dos pontos positivos na minha opinião foi não precisar ter lidos os "romances hibridos" com as bruxas Mayfair "A fazenda Blackwood" e "Cânticos de Sangue". Não ouve menção a nenhum desses personagens.
Resumindo esse livro é meio que um "Batman vs Superman", poderia tirar metade do livro que ele estaria muito bem contado!
Bolena 07/05/2017minha estante
A que eu achei mais desnecessária foi a da Rose. Sinceramente não imagino o Lestat adotando alguém assim e foi muito forçado tudo.


Rodrigo Dias 12/02/2018minha estante
Annie, essa história foi retomada. Não lembro bem em que livro, mas a salvação da pequena Rose pelo tio Lestan já tinha sido contada... O que me deixou perplexo foi a caleidoscópica e infinita enxurrada de vampiros milenares inéditos e o não aparecimento de vampiros já conhecidos, como Merrick, Mona Mayfair e Quincy. O Armand parecia uma peça de decoração e o surgimento dos espíritos... Péssima ideia!




Ramon 19/07/2021

...
"O Inferno não exercerá nenhum domínio sobre nós" - Lestat

As palavras latinas vieram a mim. - Nolite timere - eu disse.
Thais645 23/07/2021minha estante
Lembro que li, ainda na adolescência, "Entrevista com o Vampiro", da Anne, e fiquei encantada. Depois de alguns anos todo tipo de história e trama sobre esses seres vampirescos começaram a pipocar por aí, mas nada mais li a respeito. Anne Rice é incrível. É foi coma tradução da Clarice Lispector - a cereja do bolo.




Luan 15/03/2018

O fim medíocre da Primeira Cria
A grande quantidade de novos personagens pode deixar o leitor um pouco confuso. Contudo, este livro talvez tivesse sido mais interessante se tivesse outro foco. Mekare e Maharet, as grandes bruxas do Antigo Egito, praticamente as causadoras de todas as crônicas vampirescas foram minimizadas a praticamente nada. Maharet como referência de poder e sabedoria, com Khayman e Mekare formavam a primeira cria com excelência. Foram citados em diversos livros como seres admiráveis. E simplesmente, DO NADA, os três entram em um tipo de colapso ou crise existencial que ninguém nunca imaginaria que poderia acontecer com eles. O que eu quero dizer é que Maharet, Khayman e Mekare mereciam muito mais destaque do que tantos outros personagens que nunca vimos (sendo até inúteis).
Achei até desrespeitoso com estes personagens a forma como eles foram desenvolvidos e o fim medíocre que levaram, enquanto vários outros vampiros e fantasmas aparecem para encher as páginas do livro.
Valeria.Mattioli 08/01/2019minha estante
Concordo em tudoooo




Rê. 13/11/2015

Para essa sexta-feira 13...
Nossa como está difícil escrever essa resenha... Faz dias que escrevo textos e mais textos e sempre os jogo fora... Esse vou publicar como estiver!
Preparem-se para um texto louco, longo e lestático.
Há 2 semanas ou algo próximo disso recebi de um homem alto, loiro, de pele macia e perfumado, gentil e sedutor, o livro dele, o livro Príncipe Lestat, (claro que pode ter sido um sonho, mas quero acreditar que o próprio príncipe moleque me entregou essa obra prima apaixonante da literatura romântica de terror gótico americana). Não vou restringir minha rasgação de seda, mesmo a seda sendo francesa!(e se a seda estiver cobrindo o corpo do rei do Jardim Selvagem... bem... vou rasga-la com prazer vampírico!).

Anne Rice é a autora que mais amo desde que tinha meus tenros 11 anos, (sim, eu era uma criança que amava vampiros e literatura de terror, por isso sofria bullying na escola!). Os vampiros das crônicas vampirescas são como ideais de príncipes encantados para mim e amados sedutores que dançavam comigo nos sonhos juvenis. Completamente apaixonada pelo Lestat de Lioncourt, sempre fui e sempre serei, eu e uma legião de fãs no mundo, seremos sonhadores que choram na esperança de um dia descobrir que essas histórias sejam reais.

Lestat foi o sétimo filho de um barão da França no século XVIII, que sofreu e viveu as agruras de seu tempo e de sua condição de filho caçula. Forte, inteligente e audacioso, teve que lutar por si só e ter seu reconhecimento como homem adulto e senhor de si, matando uma alcateia inteira, sozinho e sem nada além de uma faca... Bárbaro? Não, um anti-herói da minha história de terror! Muita coisa aconteceu nas crônicas vampirescas, desde as lamentações de Louis, em Entrevista com o vampiro, passando pelo despertar e replica do Lestat, no livro O Vampiro Lestat, e na revelação épica da origem vampiresca descrita e nos presenteada por Lestat em A Rainha dos Condenados. Agora temos um conto noturno de reveladoras 500 páginas no livro: Príncipe Lestat.

Se você leitor chegou até aqui e aguentou toda minha declaração de amor e explicações lestáticas, fique mais um pouco que vou falar deste novo livro...

Há quem diga que é apenas uma série de livros de literatura fantástica de terror gótico sem nada acrescentar na vida de ninguém, mas eu não acho isso e garanto que vampiros como esses descritos nos livros jamais serão superados ou igualados, eles são meus amigos e Lestat meu grande amor! Em 2007 foi publicado o que Anne Rice garantiu ser o último livro das crônicas, o Cântico de Sangue, em 2015 a Rocco lança no Brasil esse presente da senhora Rice.
A obra Príncipe Lestat tem sua última página datada por Louis como 2013. Todos os antigos personagens estão de volta, outros mais são apresentados, nascidos e criados, e Lestat se revela novamente como meu amado cronista eloquente, sedutor e incisivo. O mistério épico é que uma voz, A Voz instiga antigos a usar o Poder do Fogo para eliminar as crianças da noite, vampiros matando suas crias vampíricas, assim se inicia a 2ª grande queima, a 1ª promovida pela já morta Rainha dos Condenados Akasha. Quem é A Voz? O que ela pretende? São perguntas que nos levam a divagar por quase todo o livro, até que é revelada pelo príncipe moleque e junto aos antigos companheiros, amigos, amantes, criadores e crias começam o que pode ser um renascimento para a espécie vampírica neste novo século.

Para quem não leu nada das crônicas vampirescas, não se aflijam, (claro que recomendo a leitura de todos os livros das crônicas e também da saga das bruxas Mayfair, mas pode ser deixados para depois da leitura deste lançamento), ao final do livro, foi preparado 2 apêndices, um 1º com nomes dos personagens presentes nesta obra com um breve resumo de suas histórias e o 2º há um resumo de cada obra das crônicas já publicadas.

Vou me repetir: os vampiros como esses descritos nesses livros jamais serão superados ou igualados! E vou garantir, a leitura deste livro é encantadora, apaixonante e enriquecedora!

Boa leitura!

Agora é esperar por ‘Blood Paradise’, que em tradução literal seria ‘Paraíso de Sangue’, ainda sendo trabalhado pela rainha da noite Anne Rice.

site: https://www.facebook.com/326245447475446/photos/a.326247884141869.60239.326245447475446/715373725229281/?type=3&theater
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Luiza.Thereza 13/12/2015

Príncipe Lestat
Para entender um pouco o que está acontecendo aqui, é preciso voltar para a história de A rainha dos Condenados: Akasha destronada de seu posto de rainha e o Cerne Sagrado, a força que anima todos os vampiros do mundo, transferido para uma das bruxas/vampiras gêmeas.

Anos (décadas na verdade) se passaram desde que Lestat foi consorte da Rainha dos Vampiros, tempo o suficiente para que outras crônicas, com outras aventuras vampirescas fossem publicadas. Anos que modificaram Lestat e a todos os vampiros do mundo. Anos que permitiram que a população vampírica se multiplicassem em todos os cantos do mundo. Anos despertaram uma força até então desconhecida para todos os vampiros.

Não se sabe de onde a "Voz" vem, ou de quem ela emana, mas sabe-se que ela prega a destruição dos vampiros novatos a todos àqueles que possuem o Dom do Fogo, e sabe-se ainda, que ao redor de todo o mundo, covis e refúgios estão sendo queimados e que vampiros novatos e antigos estão sendo exterminados.

A história de Príncipe Lestat é, basicamente, como vampiros de várias partes do mundo (e de várias gerações) estão lidando com as coisas pregadas por essa Voz. Vários vampiros surgem para nos narrar acontecimentos que, de uma maneira ou de outra, estão relacionados com esse perigo que surgiu no mundo vampírico, e não estou falando somente de personagens que se tornaram conhecidos pelas crônicas anteriores. Novos vampiros se juntam à narração, seres centenários ou mesmo milenares que sobreviveram às eras e às queimadas promovidas pela Mãe surgem e nos contam um pouco de seu passado, de seu presente e de seu papel dentro desse mistério promovido pela Voz.

E essas não as únicas novidades, além dos vampiros antigos, a história de Lestat também sofre uma expansão, e passamos a conhecer coisas que não nos foram contados em crônicas anteriores, e o melhor de tudo: não houve contradições com as histórias das crônicas.

E, só para constar, eu quase tive um treco em vários momentos deste livro.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/12/principe-lestat-anne-rice.html
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Pedro Azevedo | @arquivos_pe 17/12/2015

Ajoelhem-se Perante o Príncipe Lestat
Depois de mais de dez anos sem escrever a série, Anne Rice nos presenteia com Príncipe Lestat, lançado pela Editora Rocco no Brasil. Pra começar, eu nunca achei que minhas mãos tocariam um livro novo das Crônicas Vampirescas, afinal eu não tinha mais do que oito anos quando ela lançou o último livro. E após uma demora considerável temos em nossas mãos o mais novo trabalho da autora: Príncipe Lestat.

No livro, o mundo dos Bebedores de Sangue está em crise. Grandes queimadas tem destruído os jovens vampiros. Queimadas feitas por vampiros antigos, que estão sendo seduzidos por uma estranha Voz em suas mentes. Quem é essa Voz? Onde estão os Filhos dos Milênios? Quem vai nos ajudar, nos juntar? Conforme a situação vai ficando crítica todas as esperanças de salvação se viram na direção de Lestat, que há muito escolheu o caminho da solidão.

Somos levados de volta ao universo do melancólico Louis, do sempre jovem Armand e de Marius, o verdadeiro Filho dos Milênios. Novos e cativantes imortais são apresentados, e em cada perspectiva reside uma parte importante da história. Nos é revelado o que aconteceu com personagens importantes das Crônicas que simplesmente desapareceram dos livros.

Nos moldes de ''A Rainha dos Condenados'', o livro nos faz mergulhar nas mentes e nas vidas de diversos Bebedores de Sangue, e por meio de cada um deles a história se constrói, sempre culminando em Lestat, o grande herói. Carismático, descontrolado, emotivo e mais do que tudo, amado...

''E se as velhas sensibilidades que o haviam forjado não tivessem sido a sacrossanta revelação que ele no passado imaginara serem? E se fosse possível investir cada célula do seu ser em uma gratidão e uma aceitação de si mesmo que pudesse proporcionar não um mero contentamento mas uma segura alegria?''

Príncipe Lestat foi uma das melhores experiências literárias que eu tive na minha vida. Gritei, ri, chorei e me choquei com Anne Rice em sua mais plena forma, nele ela trouxe a verdadeira redenção das Crônicas Vampirescas. Amarrou as pontas soltas, aprofundou personagens e nos trouxe uma história tão perfeita quanto as primeiras. Pra ser sincero, eu não sei o que acabei de ler foi um final definitivo ou um novo começo para os maiores imortais já criados. Independente disso, Princípe Lestat traz todo o ardor de uma espécie, ávida por amor, respostas, liderança.

All Hail Prince Lestat!

site: http://conversa-urbana.blogspot.com.br/2015/12/ajoelhem-se-perante-o-principe-lestat.html
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Marselle Urman 26/12/2015

Não é um mar de rosas. Mas ainda cheira a rosas
Sempre tendo sido apaixonada pelas crônicas vampirescas e seus icônicos personagens, tive um certo temor de que esse "Príncipe Lestat" pusesse tudo a perder.
E meus sentimentos foram controversos.
Não se trata de um trecho da história de algum Vampiro (meus volumes favoritos das crônicas) mas sim uma nova ameaça à muito frágil e anárquica política do mundo mitológico que Rice criou. Começando por relatos de Lestat pouco após o ocorrido em "A rainha dos condenados" e avançando pelos pontos de vista de vários bebedores de sangue nos vinte anos seguintes, esse livro despreza totalmente a cronologia dos fatos ocorridos no núcleo Blackwood. Encontramos novamente TODOS os vampiros que já apareceram nas crônicas, e muito incoerentemente ninguém que tinha morrido na verdade morreu - exceto Akasha, Enkil, Cláudia e Santino, acho - e eu não gostei muito disso...
De uma forma confusa, entra um novo elemento de estudo científico - um Vampiro cientista quer estudar o "espírito" que deu origem à raça, especulando sobre espécies ancestrais extintas, nano células e etc - e ao mesmo tempo os tais "espíritos" continuam caminhando livremente por aí, mortos humanos e vampiros ou sabe-se lá o quê , controlando a matéria a seu bel prazer. Um fato biológico altamente incongruente também ocorre com Lestat.
Sem dúvida é muito agradável encontrar os queridos sugadores de sangue das estórias de outrora. Mas isso não sobrepuja um enredo meio sem foco, e a primeira metade do livro é cansativa, e superficial. As tramas são tolas, até ingênuas (talvez sempre tenham sido e eu não tenha notado?) além de que o elitismo da presente estória me enojou um pouco. Os vampiros que comparecem ao conclave são os privilegiados, os lindos e encantadores filhotes dos poderosos milenares, destinados a serem cuidados e salvos enquanto o resto dos vampiros do mundo é subentendido como uma ralé, uma multidão chinfrim de chatos atrapalhadores...talvez só não por Lestat, o amoroso e democrático.
E esse é o ponto que salva o livro...Lestat de Lioncourt. O Príncipe Moleque se torna Príncipe Rei, e não deixa de ser moleque. Delicioso como de hábito.

Não me entenda mal, o livro não é ruim...Só não é tudo isso. Anne Rice reabriu a porta de suas crônicas vampirescas, e continuarei lendo seus escritos futuros, até porque passamos ótimos momentos juntas, com os vampiros e com os Mayfair. Mas me parece que algo de sua profundidade, de seu estilo, se perdeu pelo caminho.

SP, 26/12/2015
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Cris Paiva 21/01/2016

Lestat, seu lindo!!!
Ai que saudades que eu estava do meu vampirão preferido de todos os tempos!!
Ao mesmo tempo em que estava morrendo de saudades e de vontade de ler, eu tinha um medo enorme! A titia Anne Rice mudou muito a personalidade do seu vampiro mais famoso ao longo dos anos. Ela o tornou mais filosófico depois de Memnoch, e muito mais chato também. Então, eu tinha medo enorme do que iria encontrar, ja que até hoje não consegui terminar de ler “Cantigos de Sangue” por conta das sandices que ela escreveu naquele livro.

No começo do livro tem um apanhado do que aconteceu nos capítulos anteriores, pra gente não ficar perdida, já que faz tempo que a Anne Rice não escreve nada a esse respeito. Depois no final tem um Apêndice com um resumo dos livros da série e personagens. Achei legal isso, afinal a memória já não anda tão boa, e ela enfiou zilhões de personagens no livro, então é bom ter um resuminho pra gente não se perder.

O começo é confuso, demorei para me ajustar ao ritmo e a linguagem (ou a tradução ruim). Achei o começo bem arrastado com aquele monte de vampiros desconhecidos voltando das tumbas e do massacre dos vampiros novatos. De Lestat mesmo teve pouco, e ficou meio sem sentido aquela converseira toda dele sobre o nada.

Da metade para a frente o livro engata uma quinta e flui melhor. Ou isso, ou me acostumei com estilo e a tradução ruim. Aquele monte de blá-blá-blá começa a entrar nos eixos e a história passa a fazer algum sentido. Você começa a entender de onde veio a voz que azucrina os personagens, e o que ela realmente está querendo. E como o livro é basicamente todo sobre isso, é bom mesmo finalmente começar a juntar os pontos.

Agora sim, aparece o Lestat com toda a sua glória! Me diverti demais com ele, voltando a aprontar todas! Tem até uma cena dele com um machado, provocando um desmembramento na mesa de jantar. Que cena linda e singela! Amei de paixão, senti falta desses rompantes politicamente incorretos do Lestat.

Bom, se a titia Anne Rice quis fazer uma reentré de seu vampiro mais famoso, ela conseguiu! Lestat é insuperável. Não há vampiro melhor, mais bonito, charmoso e danado que ele. Nas palavras da autora: “E que figura arrojada e bela era Lestat. O James Bond dos vampiros com toda a certeza”. E é essa a impressão que você fica no final do livro. Lestat voltou dos mortos onde a Anne o enfiou e ao que parece ela está preparando aventuras maravilhosas, onde ele poderá mostrar o seu melhor, e o seu pior! (E essa é a minha parte preferida).

Então, se você não conhece o vampirão, pode começar por esse livro sem medo. Ao que parece o livro foi feito para novos leitores da obra, ja que conta com introduções e Apêndices para a iniciação dos novatos. Depois de terminar, com certeza você vai ficar curiosa e querer conhecer todas as aventuras anteriores. E para isso é melhor ler na ordem para entender melhor, principalmente o “Rainha dos Condenados” que é essencial para o melhor entendimento deste livro. De resto, é uma ótima diversão!
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Danilo Barbosa Escritor 09/02/2016

Lestat está de volta...
Eis que, após semanas de uma relação de amor e ódio com Príncipe Lestat, chego a última página... Querendo mais, muito mais.
Quando soube que teríamos uma continuação direta da Rainha dos Condenados, vinda da mente genial de Anne Rice, contei os dias para que ele estivesse em minhas mãos. Afinal, como sanar a minha saudade do Príncipe Moleque Lestat? Assim, mergulhei nas paginas na primeira oportunidade, ansioso por matar essa saudade que, confidencio, só pude satisfazer na reta final do livro. A escrita flui, de maneira hipnótica e poética, típica da escritora, mas ela decidiu colocar todo mundo na história, todos os vampiros das crônicas anteriores, que tinha horas que eu pedia a Voz misteriosa, o "vilão" desta trama, que acabasse com todos os outros, para que eu me encontrasse com o meu vampiro predileto com mais frequência...Mas tudo tem um porque, e quando as peças finalmente se encaixaram, você abre os lábios em espanto e se xinga, pula de euforia e cai, finalmente, de amores pela obra. Rice arrasa mais uma vez e mostra que não perdeu o tino para nos aterrorizar e seduzir, mesmo depois do seu período religioso.
Príncipe das sombras, já estou com saudades.
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phendragon 25/03/2016

E EIS QUE SE LEVANTA O PRÍNCIPE MOLEQUE
Antes de mais nada essa é uma história de vampiros. Não como os que todos se acostumaram depois de Crepúsculo (romance de vampiro). Não! Essa é uma saga, onde o amor não é feito de amor entre homem e mulher, homem e homem ou mulher com mulher. Essa é uma história de amor e paixão pela eternidade.

Acho que uma das questões fundamentais sobre os vampiros, que Anne Rice deixa a tona é a que, viver muitos anos pode ser muito enfadonho. Se em uma vida normal, limitada, nos cansamos de tudo, imagina viver para sempre e ver os mesmos ciclos se repetirem. Por isso, alguns dos vampiros antigos, acabam se enterrando e dormindo por centenas de anos, até que algo se torne diferente.

Essa é a proposta de Anne Rice. Depois de Rainha dos condenados, quando há grandes mudanças no universo vampírico, Lestat se torna um simbolo, o príncipe dos filhos da noite. Mas enfadado disso, resolve desaparecer. Mas uma "voz" não o deixa dormir em paz, nem ele, nem outros antigos, ha tempo adormecidos. Os antigos são levados a destruir os mais novos e qual o motivo de tudo isso?

Quem é a voz? Poderá Lestat deter a voz? Tantas perguntas a responder e uma vida tão curta pra fazer isso!!! ahahahaah

Quando Anne Rice anunciou que não escreveria mais sobre as Cronicas Vampirescas, confesso que senti uma dor no coração. Os motivos dela foram justos, mas nós, fãs desta senhora incrível, recebemos a notícia com muita revolta. O Ultimo livro de vampiro da Cronica Vampiresca, foi Cântico de Sangue, e tinha mais bruxas que vampiros... hahaah mas mesmo assim, deixou a desejar. Quando ela anunciou o livro Príncipe Lestat, me deu muita esperança. Ler o livro, fez ver que há muito ainda para sabermos, são tantos novos vampiros que surgiram, que realmente, a Cronica agora deve ganhar uns 10 novos livros.

Acho que qualquer pessoa que tenha o desejo de conhecer essa história, não deve começar por aqui, há muita coisa nova, mas mesmo assim, muita referencia antiga. Sem conhecer o minimo da história, o leitor vai se sentir perdido. Mas o livro é maravilhoso e merece estar no topo dos best sellers.

site: http://www.lerparadivertir.com/2016/03/principe-lestat-anne-rice.html
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Eloisa166 01/02/2017

FEELING HOME
desde seu lançamento, eu estava ansiosa pela leitura, como uma boa nascida no sangue anseia pelo sagrado rubro líquido.
lendo algumas resenhas de alguns leitores, percebi um leve desapontamento/surpresa ante a leitura do livro.
mas como uma boa fã das Vampire Chronicles eu sabia de antemão que o que me aguardava eram algumas horas de puro deleite com os personagens que me são tão caros quanto amigos há muito não vistos.
e que reencontro tivemos!!!
estavam todos lá, Lestat "The Brat Prince", Louis, Armand, Marius, Pandora e alguns que eu não havia sido ainda apresentada.
toda a magia, a sedução, a prosa inconfundível de Rice, algo meio gótico, meio urbano, bastante histórico que me fascina há quinze anos.
que reencontro!!!! ainda estou me deleitando, como se tivesse provado do mais rico vinho fino.
não, não falarei do conteúdo. descubra por si. garanto que a viagem será extremamente prazerosa, marcante e inesquecível.
it's goin'to be legen (wait for it) DARY!!!!!
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Marina 24/10/2017

Quando eu era adolescente eu adorava os livros da Anne Rice. Os quatro primeiros volumes das crônicas vampirescas eram os meus preferidos, comecei a gostar de histórias de vampiros por causa dos livros dela. A autora ficou muito tempo sem escrever sobre vampiros, então quando lançou este livro fiquei curiosa, mas acabei me decepcionando.
Este livro traz todos os personagens das crônicas vampirescas, que são muitos vampiros. Cada capítulo foca em um personagem e vai contando a história de cada um deles, ou seja... você passa boa parte do livro lendo sobre vários personagens, cada um com sua história de vida, e a trama principal simplesmente não desenvolve... você perde o ritmo, fica confuso, pois a narrativa fica pulando de uma coisa pra outra toda hora.
A trama principal em si é bem fraquinha. O livro não tem ação, os personagens ficam dialogando e ruminando sobre as coisas o tempo todo, uma enrolação sem fim. As subtramas não acrescentam em NADA ao livro. Rose e Viktor? Que perda de tempo foi aquela? Cortem esses personagens, e muitos outros, e nenhuma diferença faria à trama principal. Na verdade, seria muito melhor, pois assim o livro seria menos prolixo.
Depois de me arrastar neste livro, encerro definitivamente minhas leituras de Anne Rice. Já foi bom!
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