Resenhas - Todos os nossos ontens

Gabi Ju 21/05/2016

Todos Os Nossos Ontens - Final - SPOILER
Esse livro, nossa! O que dizer sobre ele, incrível. O final então? Inimaginável.

Muitos, ao final do livro, não compreenderam por que os fatos que aconteceram, foram desfeitos. Irei tentar explicar o que aconteceu.

Como é dito no livro o tempo não é linear, como pensamos. Os fatos que acontecem quando se "brinca" com o tempo permanecem fixos. Quando James morre, tudo o que ele fez no passado desaparece, como se nunca tivessem sido feitos. Nate não está mais morto, pois foi James (do futuro) quem mandou alguém matá-lo no passado. Então como James (do passado) morreu, nunca houve um doutor que deu essa ordem. Mesma coisa com a morte de Finn, foi o doutor quem atirou, mas com James morto, não houve um doutor para atirar.

Marina e Finn não se lembram de nada por um motivo simples. Quem vai se lembrar de algo que nunca aconteceu? Tudo o que aconteceu com eles nos últimos dias foi verdade, porém tudo volta sempre à um ponto. A morte de James.

A morte dele é o enigma do livro. Ele permanece vivo, tudo vai acontecer da mesma forma. Ele morre enquanto sósias de Finn e Marina estão voltando no tempo tentando impedir algo, tudo o que ele fez (tanto no passado quanto no futuro) passa a não existir mais. Mesmo na mente de quem vivenciou tudo ao lado de James.

Espero que tenha esclarecido dúvidas quanto ao final. Obrigada por lerem!

Obs.: não sei já existe um nome shipp, mas Fina é tudo de bom!

Lucas 20/01/2016

UM DOS MEUS LIVROS FAVORITOS DE TODOS OS TEMPOS.
Isso de verdade não é uma resenha...

Cara, eu poderia estar nesse momento escrevendo a sinopse desse livro pras pessoas que estejam na página desse livro no skoob e que possam ler minha "resenha" - talvez não - para decidir de devem ou não ler esse livro.

Bom, eu não consigo escrever uma sinopse do mesmo modo que eu não consigo fazer uma resenha - Eu não sei fazer resenha. Na maioria das vezes é só minha opinião com umas palavrinhas bonitinhas que eu tenho vontade de colocar,um pouquinho da história do livro e fim.

Ai talvez você se pergunte o motivo de eu não conseguir fazer nem uma sinopse e nem uma resenha:


SABE QUANDO O LIVRO SE TORNA UM DOS SEUS FAVORITOS DE TODOS OS TEMPOS E SE VOCÊ OUSAR RESENHAR OU FAZER UMA RESENHA DELE VOCÊ ACABA NO FINAL CONTANDO TUDO SOBRE O LIVRO REVELANDO O FINAL E BLÁ BLÁ BLÁ....

Bem, sou eu agora.

EU NÃO CONSIGO FALAR DESSE LIVRO.
APENAS LEIAM.

É UM LIVRO PERFEITO. - Bom, o que pode ser perfeito para mim pode ser lixo para algumas pessoas né. - MAAAAAAAAAAAAAASSSSS, É PERFEITO DO MESMO JEITO.

Ler esse livro foi tão agoniante. Toda hora, eu ficava com medo dos meus personagens favoritos sofrerem alguma coisa. Até se a unha deles encravassem eu já tava chorando -qq

É um livro lindo.
E os personagens então? Tudo na medida e todas suas ações correspondem a cada situação que são impostas. Tipo, eu não odeio nenhum personagem.
Na verdade, eu gritava de raiva vendo um dos meus favoritos se bandeando para o lado maligno. #sofro.

A escrita é uma maravilha. O livro te pega de um jeito que você não quer largar mais e você sofre, você chora, você ri.. (Espero que sintam isso, pq eu senti de verdade).

SÉRIO. Eu olho pra essa sinopse e ela está tão incompleta..
acho que eles deveriam falar do Finn, da Marina..
ESQUECE!
Vou acabar soltando spoiler.

MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSS POR TUDO O QUE É MAIS SAGRADO, SE VC ESTÁ EM DÚVIDA SE DEVE LER OU NÃO NEM PENSE DUAS VEZES.
Quer uma resenha de verdade? Olha ai nas outras que tem no skoob
pq isso é um desabafo...

FINN EU TE AMO VOCÊ É UM DOS MELHORES PERSONAGENS QUE EU JÁ TIVE O PRIVILÉGIO DE CONHECER.
EU AMO VOCÊ, AMO ESSE LIVRO, AMO TUDO.

(VOU PENSAR 5 VEZES ANTES DE DECIDIR CRIAR UMA MÁQUINA DO TEMPO hgiuh4gj4tijgbtivkog4rgmk4tjhi6)

OBRIGADO DEUS POR COLOCAR ESSE LIVRO NA MINHA VIDA.

Miry 09/08/2019

Ficção científica meia boca
O livro promete uma história que envolve viagem no tempo, mas é puro drama da personagem principal. Achei chato demais!

Queria Estar Lendo 13/06/2017

Resenha: Todos os Nossos Ontens
Todos os Nossos Ontens é escrito por Cristin Terrill e tem uma mistura distopia, ficção científica e romance. Publicado aqui no Brasil pela editora Novo Conceito, o livro foi uma leitura bem diferente do que o esperado.

Em é prisioneira em uma instalação do governo há algumas semanas, ela e Finn estão sendo torturados pelo doutor e o diretor que estão a procura de documentos que os dois roubaram. Mas Em não pode falar a verdade, porque ela sabe que a sua vida e a do amigo dependem dela se manter firme.

"Mesmo quando eu gostaria de desistir e aceitar minha morte de uma vez, saber que também tenho a vida de Finn nas mãos me faz ficar em silêncio. Não importa o que eles façam. E eles fazem o pior que podem."

Os dois estão perdidos, vivendo um dia de cada vez e sem grandes esperanças de escapar. Até o momento em que ela descobre um papel no ralo da sua cela, e em sua própria caligrafia uma mensagem muito clara: "você precisa matá-lo".

Agora Em e Finn precisam escapar de sua prisão e voltar no tempo para impedir que o futuro se realize e eles vivam esse terror novamente. O futuro do mundo está em suas mãos, e pra isso eles precisam alterar o passado.

"- O futuro é mesmo tão ruim?
- Pior."

Enquanto isso, quatro anos antes da realidade em que Em está presa, Marina é apenas uma garota de 16 anos que vive o dilema de lidar com o seu primeiro amor. James é o vizinho lindo, inteligente e melhor amigo de Marina desde que ela era uma pequena garotinha, e ela o ama como nunca amou ninguém.

A adolescente está pronta para declarar seu amor, mas um acontecimento chocante muda tudo ao seu redor. Como ela pode pensar em coisas tão banais quando James precisa tanto dela? E Finn, será que o amigo de James precisa ser sempre tão insuportável? Ou ele poderia se provar um amigo leal e que se importa com os outros?

"- Às vezes, você tem de machucar alguém que ama pelo bem maior."

Todos os nossos ontens brinca com a ideia de viajem no tempo, e se vende como um livro de distopia e ficção fantástica. Tendo isso em vista e como eu havia acabado a leitura de Em Nossa Próxima Vida pouco antes de iniciar essa, minha expectativa girava muito em torno da ideia de um governo distópico utilizando viagens no tempo para modificar os acontecimentos mundias, um grupo de rebeldes lutando contra o governo... Enfim, eu estava pronta para uma trama política e uma grande aventura. Mas não foi o que a autora entregou.

O livro foca muito mais nas questões internas, trabalhando o romance entre Em e Finn e a relação entre Marina e James, intercalando o ponto de vista de Em e Marina. Em continua lutando para modificar o passado, e a cada pequena intervenção feita o futuro se distancia cada vez mais do que ela conhece e dificulta sua situação no passado. Em e Finn já tentaram mudar o passado outras 14 vezes, e desta vez, conseguindo ou não, pode acabar sendo a última.

"Deus me perdoe, eu penso ao erguer a mão para o lindo rosto dele. Eu o amo tanto, mas não é suficiente."

A leitura é agradável e rápida, e ainda que tenha me decepcionado graças a forma como foi vendido é um livro que tem umas história muito interessante. O plot é muito bom, e acredito que teria sido ainda melhor se expandisse mais o universo do livro. As últimas 100 páginas entram em um ritmo no qual não dá pra parar de ler, tanto é que foram elas que fizeram com que eu aumentasse a minha nota. O final é esperado e ao mesmo tempo surpreendente, gostei, gostei e gostei. Super indico a leitura!

Mari Siqueira 20/11/2015

Genial, fantástico e absurdamente viciante, Todos Os Nossos Ontens é uma distopia que promete fazer os leitores pensarem sobre o futuro e a consequência de suas ações. Envolvendo ficção científica (das melhores) e muito romance, o livro de Cristin Terrill tem uma complexidade única, se dissecando os mais profundos desejos da humanidade, até mesmo aqueles que nos tornam menos humanos.

O enredo que Terrill nos apresenta é tão inteligente e bem construído quanto bem costurado. Cada ponta solta se conecta com uma ação que ocorreu ou vai ocorrer em outro tempo. Não há linearidade narrativa - são viagens temporais - portanto, nos primeiros capítulos, a trama pode parecer confusa, mas o tempo vai explicar tudo - literalmente.

O ser humano sempre controlou tudo o que o cercava - do meio-ambiente até as pessoas - e, agora, ele também pode controlar o tempo. Uma poderosa máquina que permite curvar o espaço-tempo foi criada para corrigir as coisas que deram errado no passado. No entanto, seu criador foi corrompido e passou a usá-la para o mal. Prever o futuro e alterar fatos podem influenciar acontecimentos, negócios, relações internacionais e ajudar, principalmente, a espionagem internacional.

Em um futuro nada distante do nosso, as tensões políticas e econômicas, a competição capitalista, as disputas religiosas e a desigualdade social são a realidade e a posse de um objeto tão poderoso quanto uma máquina do tempo faz dos Estados Unidos uma superpotência. Se algo dá errado, eles voltam no tempo e evitam, modificam. E assim, por um bem maior, todos são espionados, interrogados e vivem sob terror militar. As preocupações e medidas de segurança que vieram com a possibilidade de conhecer o futuro mantém os próprios cidadãos reféns e suas vidas são propriedade do governo. Não há segredos e se há, eles podem apagá-los.

Em e Marina vivem em tempos diferentes. Suas personalidades e vivências fizeram delas quem elas são, ou seja, o total oposto uma da outra. Em é uma guerreira, ela luta por um mundo mais justo, pelos direitos dos cidadãos e por sua própria vida, já Marina é uma garota fútil e inocente que se apaixona pelo seu melhor amigo e vê seu mundo virar de cabeça para baixo. Elas estão separadas pelo tempo - quatro anos de distância, mas unidas por um segredo bastante previsível, mas ainda assim estrategicamente óbvio. A autora não floreia a narrativa, ela é direta e clara, sem esconder o futuro de suas personagens.

Em tem uma missão: voltar no tempo e impedir o "Doutor" de construir a máquina do tempo, ela e o parceiro Finn já tentaram fazer isso outras vezes - dezenove no total - mas a máquina sempre acaba sendo construída, independentemente do que eles façam. Dessa vez só há um meio: eles têm de matar o Doutor. O problema é que nessa missão eles encontrarão um passado do qual eles preferiam não lembrar.

Toda a engenhosidade com que Cristin Terrill descreve as viagens, os paradoxos e as curvas no tempo é fascinante e, como fã - fã mesmo - de viagem no tempo, preciso afirmar que este é um dos melhores livros que já li na vida. Ciência, política e muitas teorias sobre relatividade fazem desta distopia uma crítica afiada à nossa sociedade ou ao que caminhamos para ser. A mistura perfeita entre romance e ficção científica garantiu definitivamente o meu coração e Finn, James, Marina e Em nunca serão esquecidos.

Na vida real, nós vivemos repetindo os mesmos erros de novo e de novo, portanto, Todos Os Nossos Ontens é uma espécie de máquina do tempo, em que vemos o futuro e os avanços científicos desenfreados e observamos as consequências das nossas ações. Como o Doutor, nós temos fé que um grande paradoxo possa consertar tudo e mudar o passado, mas nós somos corruptíveis e nossas crenças também são. Não existe - ainda - algo que possa desfazer o que já aconteceu, nada que possa realizar os 'e se...' que tanto nos incomodam ou que traga de volta alguém que já se foi, mas existe uma coisa que nem o tempo pode tirar de nós: esperança no futuro.

site: http://loveloversblog.blogspot.com

Loopzig 11/07/2016

Decepcionante
Um dos piores livros que já li na vida!!! Um falatório sem fim, sem qualquer enredo interessante, sem dados físicos ou explicações plausíveis para uma viagem no tempo. Sem nenhuma aventura ou emoção. A autora nunca deve ter lido alguma coisa sobre viagem no tempo ou procurou ajuda de algum especialista ou mesmo tenha um minimo de imaginação para falar sobre viagem no tempo...nada...nadinha. Esquece!!!
Se vc esta interessado em um romance tosco e sem graça de adolescentes, ótimo! Leia o livro. Se não, FUJA!!!

karina 23/07/2022

?
É até bizarro a diferença de percepção que tive da história quando li ela com 14 anos e agora que reli com 19. Aos 14 eu gostei exatamente de tudo que hoje eu odiei. A ideia da história é impecável, mas o que REALMENTE acontece não condiz com a grandiosidade desta. Temos um arco que promete muita viagem no tempo, ação, na parte de trás do livro até diz que o livro é "perfeito para fãs de jogos vorazes", mas no fundo é só sobre uma garota perdidamente apaixonada por alguém que, mesmo sendo um escroto, ela não consegue pensar em outra coisa além de si mesma.
Não é ruim, mas pra uma ideia dessa magnitude, a escrita infanto-juvenil-focada-no-triângulo-amoroso-que-imita-todo-e-qualquer-livro-pra-adolescente-dos-anos-2015-2017, não faz jus ao que a história deveria ser.

Ju 21/05/2020

Muito bom
Comecei a leitura esperando que fosse mais um livro YA como todos os outros, terminei muito feliz por ter me surpreendido.

Todos os nossos ontens é um livro meio distópico, de leitura leve, mas que transmite uma mensagem muito interessante ao abordar as mudanças que passamos ao longo de nossas vidas.
Como a minha eu de dez anos atrás reagiria ao conhecer a minha eu de hoje? Será que entenderia as minhas escolhas atuais? Será que gostaria de ver quem me tornei? É o que os personagens se deparam nesse livro, além de terem que lidar com a complexidade do ser humano em suas atitudes, entrando em conflitos entre seus princípios e seus amores, ou a lembrança de quem eram.

Em é uma boa protagonista e você consegue diferenciar e entender muito bem suas atitudes e sua personalidade como seu eu mais novo e como seu eu mais maduro. Seu romance com Finn é muito fofo e bonito, gostei bastante das interações entre os personagens.
James é um personagem interessante, o centro do conflito e quem mais despertou reflexões, com certeza surpreendeu com seu final.

Enfim, gostei bastante do livro, a leitura é fluida, mesmo com as trocas entre passado e futuro, no geral não lembro de ter reclamações.. Recomendo!

Luan 04/08/2017

Promissor e misterioso, Todos os nossos ontens peca ao dar prioridade ao romance
Quão conflitante pode ficar um leitor após terminar uma leitura? Este sou eu, depois de acabar Todos os nossos ontens, de Cristin Terrill. Um livro que gera uma mistura de sentimentos aos leitores mais críticos, esta é uma obra bastante promissora mas que peca por querer abranger uma série de estilos em seus desenvolvimento. Posso dizer que me surpreendi positivamente com a história pois, inicialmente, estava muito receoso em lê-lo. Foi melhor do que eu esperava. Mas, dentro da proposta que a autora apresentou, ficou aquém do poderia ter sido.

A história envolve viagem no tempo. Temos alguns personagens principais. Em é a grande protagonista. Ela e seu companheiro de prisão conseguem voltar no tempo, mais exatamente quatro anos, para tentar mudar alguma coisa do passado que influenciou em um futuro de guerras. Sem apresentar claramente logo no início qual o mote principal dessa viagem, a única certeza que o leitor terá é que viajar no tempo pode ser um grande risco para humanidade e isso precisa ser mudado.

Fazer uma resenha para Todos os nossos ontens é de grande dificuldade pois qualquer explicação pode passar do ponto e se tornar um grande spoiler tamanha a importância que pequenos detalhes têm à obra. Em e seu colega lutam contra o doutor e o diretor, que o leitor só não conhece logo de cara e só saberão suas identidades mais adiante. Na volta ao passado, teremos outros personagens com destaque, especialmente Marina, ao lado de Finn e James. E é justamente aí que mora o problema.

Disse lá no início que tenho sentimentos conflitantes em relação e este livro. Um deles é referente à parte da história que se passa no passado. Marina e James formam um quase casal. Marina é uma adolescente fútil. E a autora pesou a mão, mas bota pesar nisso, no que diz respeito a romance. Conseguiu deixar uma história que prometia muito ser bastante chata. Os capítulos narrados por Marina são chatos. Em 70% do tempo eles servem para ela divagar sobre seu amor por James e seu ódio por Finn (um amigo). Não chega a ser exatamente um triângulo amoroso, mas você só vai entender lendo. Portanto, o problema é esse: entendo a proposta da autora em fazer um livro para um público infantojuvenil. Mas é uma pena que tenha feito isso com uma história que poderia ser muito mais madura sem o tanto de romance que ela colocou – e olha que nem vou reclamar de jovens estarem novamente tentando salvar o mundo, porque neste caso não atrapalhou.

Outro problema é que a protagonista e seu companheiro voltam para o passado para tentar resolver problemas futuros. E isso nada mais é que matar uma pessoa. Ok, bacana. Não fosse que os dois passam 80% do livro correndo atrás do alvo, tentando matá-lo. Além de terem várias oportunidades e amarelarem em quase todas, isso torna a história um pouco massante. O terceiro e último problema mais sério está relacionado a algumas explicações que são dadas para justificar o motivo de Em e seu companheiro estarem nesta empreitada. Não fui convencido, pareceu muito pouco. Faltou profundidade. E é justamente aí que se soma a isso a falta de aprofundamento da trama. Esperava que essa questão da guerra fosse mais explorada – mas foi protelada para dar espaço ao romance -, além de dar mais profundidade ao mundo em si e alguns personagens. Pecou neste aspecto.

Mas, falando assim, parece que o livro é ruim. Muito pelo contrário. Por si só a história de viagem no tempo é muito convidativa. E gosto da forma como a autora construiu essa trama. Mas o grande achado de Todos os nossos ontens, sem dúvida, é o clima de suspense. O leitor só vai descobrindo o que acontece naquele universo conforme a autora vai soltando informações. E são várias revelações que surpreendem quem lê. A vibe de mistério foi o grande acerto da obra. Quando os protagonistas voltam para o passado, eles passam a sentir efeitos colaterais, que seriam um espécie de transe, onde eles perdem o sentidos, ficando, ao que parece, em vias de desaparecem dali. Ao mesmo tempo, eles têm visões de situações vividas por eles. E esse artifício utilizado pela autora serve para esclarecer diversos pontos para os leitores. Foi uma ótima forma de ir desenvolvendo a história sem ser a tradicional explicação final.

A escrita da autora é boa, acho superior a vários livros destinados ao público mais adolescente, com diálogos que realmente beiram o natural. A leitura é muito rápida e fluída. Mas o que ainda não citei e comento rapidamente agora, é que sempre tive um pequeno problema com histórias de viagem no tempo, uma vez que "as regras" variam de autor para autor. Como não há um modelo definido, cada um interpreta o passeio pelo tempo de uma forma, e a minha às vezes era diferente da autora, gerando um conflito de pensamentos. Mas não estragou a experiência de forma geral. Por fim, o desfecho construído por Cristin, com situações que pareciam caminhar para o óbvio, surpreendeu pela saída mais dramática, o que me agradou muito – mas também causou uma série de dúvidas a vários leitores, pois uma determina situação não teve explicações, e nem deverá ter, já que é um livro único. Enfim. Era pra ser grandioso, se tornou apenas bom, e isso gera uma frustração tremenda ao leitor.

Debora 19/11/2015

Todos Os Nossos Ontens - Cristin Terrill

Imagine que você fosse um gênio e conseguisse criar um máquina do tempo para salvar aqueles que você mais amava e perdeu? Imagine que sua ideia dá tão certo que você deseja ajudar a salvar o mundo inteiro, evitando desastres, prevendo ataques terroristas? Maravilhoso, não é? Porém, como disse sabiamente Hermione Granger, “coisas horríveis aconteceram com bruxos que mexeram com o tempo”.

Todos Os Nossos Ontens nos mostra um mundo onde viajar no tempo é uma realidade, mas deveríamos desconfiar que tal avanço não seria algo bom na mão dos humanos. Os Estados Unidos vivem em estado total de alerta, as pessoas não podem atravessar a rua sem precisar comprovar que são cidadãos de bem. Sem falar as guerras entre países que assola o mundo.

Neste cenário, conhecemos Finn e Em, prisioneiros de um tal de doutor, também conhecido como a pessoa que criou e detém o poder da máquina do tempo. Um dia, Em encontra em sua cela um bilhete, escrito por ela mesma (!!!), que ela não lembra de ter escrito e diz que ela precisa voltar para o passado e matar o doutor. Após, Finn e Em conseguiram voltar no tempo e iniciar a sua caçada a pessoa que tornou o futuro pior, passamos a acompanhar a história também pelo ponto de vista de Marina, uma garota popular que é apaixonada por James, um nerd fofo.

"- Eu vou desvendar o tempo e, depois, vou consertar as coisas.
- Que coisas?
- Tudo. Vou mudar o mundo." pág. 345

Sou apaixonada por viagem no tempo e amo ficar horas pensando sobre a história e tentando entender como o que aconteceu foi possível. E paradoxos são minhas coisas favoritas, porém também amo odiá-los. Então, quando comecei a ler Todos Os Nossos Ontens eu sabia que encontraria um livro incrível e que me faria quebrar a cabeça com a trama. Cristin Terrill nós trás uma história simples, porém bem montada e pensada. E com a adição da temática de viagem no tempo os momentos se tornam de tirar o fôlego e nossa curiosidade é atiçada.

Por vezes fiquei confusa com o que estava acontecendo, mas não entrem em pânico! Quando se trata de viagem no tempo tudo é confuso até a última linha, pois as coisas precisam de tempo e desenvolvimento para serem explicados. A autora lida muito bem com todos os paradoxos e possíveis problemas temporais que possam surgir, ou seja, se tratando da viagem no tempo nenhuma (ou na medida do possível) lacuna fica aberta.

A escrita é simples e objetiva, a construção dos personagens é ótima e o desenvolvimento de alguns me surpreendeu muito, até porque a autora lida com duas linhas temporais, então não são apenas os acontecimentos que devem ser bem pensados, mas também como cada personagem aparenta ser e como seu emocional atua em cada situação temporal. Apenas tenho uma ressalva quanto a história, foi algo que me frustrou e me deixou um pouco desapontada: esperava que as consequências do uso da viagem no tempo no mundo fossem mais exploradas e mostradas. Temos apenas algumas ideias gerais do que mexer com o tempo provocou na sociedade, como governo totalitário, conspirações, pessoas inocentes morrendo e etc.; creio que poderia ter sido um lado mais abordado.

Ao se ler Todos Os Nossos Ontens é preciso ter em mente que o foco da história está na caçada empreendida por Em e Finn, para tentar impedir que a máquina do tempo seja construída, e na trajetória de Marina. E chegou a hora em que eu declamo todo o meu amor pelos personagens lindos dessa história (alguns, pelo menos). Finn é o meu favorito: sempre otimista, com um comentário pra aliviar o clima na ponta da língua e durão e corajoso quando a situação exige que ele seja, mas também gentil e carinhoso. Em é uma personagem forte e real, cheia de questionamentos, pontos fracos e uma enorme força de vontade e determinação; e Marina é um personagem cheia de potencial.

Enfim, algumas coisas podem ser previsíveis, mas é aquele tipo em que a genialidade permanece e as surpresas, mesmo que esperadas, ainda te pegam desprevenidas. Além disso, Cristin Terril sabe com construir um relacionamento amoroso e fazer a gente sofrer com o casal, então espere muito romance. Não perca tempo e leia Todos Os Nossos Ontens!

site: http://vanille-vie.blogspot.com.br/

Regiane.Peres 06/02/2020

Além do que sabemos
Todos os nossos ontens nos mostra que podemos buscar ser mais do que realmente somos...

Moonlight Books 05/12/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Emocionante!

Nunca uma viagem no tempo foi tão cheia de emoção e reviravoltas. Não consegui adivinhar o final e mesmo que não seja totalmente feliz, é justo. A autora não correu com o desfecho, ao contrário, criou o grande momento em detalhes, cheio de respostas, de revelações e nos deu aquele clímax, deu para ficar sem ar. Vou ser sincera, não há saída para todos e vamos ter que aceitar que vai ter que ter muito sacrífico.

Todos os Nossos Ontens é demais. Traz uma história sensível e humana, que questiona até onde o homem deve ir na busca por saber, onde a linha tênue entre loucura e conhecimento é cruzada e a quando a sede de poder vira crueldade. Aqui as pessoas são cheias de falhas, mas ainda bem que muitas têm disposição para se tornarem melhores por amor e amizade.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/11/resenha-todos-os-nossos-ontens.html

Iara 07/10/2019

Dúvida com Spoiler
Atenção, dúvida com Spoiler



Gostei do livro, mas me perdi quando o Jaimes novo pede uma folha para escrever dentro do carro com a Em. Eles entram no chalé e não entendi o que ele queria tanto escrever.

Alguém tem alguma teoria?! Ou deixei passar essa parte do livro?!

Barão 07/02/2016

Resenha Nova!!!
Oi galerinha, tudo bem? Hoje vim resenhar para vocês esse lançamento da editora (parceira) Novo Conceito, intitulado Todos Os Nossos Ontens, e já posso ir afirmando que eu amei a leitura desse livro, apesar de algumas coisinhas...

Todos Os Nossos Ontens nos contará a estória de Em e Marina, duas jovens com destinos bem chocantes. Num futuro não muito distante, a personagem Em vive trancada em uma sela de uma base militar secreta e tem como única companhia apenas a voz de um rapaz que ela conheceu há quatro anos e que está trancado ao lado da sua sela, o jovem Finn. Após encontrar uma misteriosa mensagem no ralo do banheiro, Em tem a certeza de que o seu fim não será ali.

A jovem tem a missão de destruir uma máquina do tempo criada há quatro anos atrás, porém ela nunca foi capaz de impedir a criação dessa máquina que eles chamam de Cassandra. Depois de quatorze tentativas fracassadas e listadas na mensagem encontrada no ralo, todos os retornos de Em para o passado a levarão à mesma situação: trancafiada e torturada por um homem sádico que ela chama de doutor. Agora Em é a única capaz de realizar a ultima instrução que a mensagem carrega – Você tem de matá-lo. Será que Em e Finn conseguirão impedir a criação de Cassandra?

Marina, uma típica adolescente de dezesseis anos, apaixonada pelo seu melhor amigo, James, vê sua vida virar de cabeça para baixo após o irmão mais velho de James ser baleado em uma festa por motivos desconhecidos. Levando assim a James, o seu melhor amigo, e Marina correrem contra o tempo para descobrir o verdadeiro motivo desse atentado. O amor de Marina será capaz de proteger James de qualquer coisa?

Destruir o passado de uma pessoa para salvar o futuro de dezenas, será a coisa certa a se fazer?

Com uma escrita muito (mas eu digo muito) fluida, Todos os Nossos Ontens é o primeiro livro da autora Cristin Terrill que entrou com maestria no mundo literário. Tenho que afirmar que no principio a leitura me deixou um pouco confuso, mas depois do capítulo dez a autora começa a fazer revelações que me deixaram de queixo caído.

Ah, e faço uma pergunta a vocês: é possível ser capaz de odiar um personagem principal mais do que o próprio vilão da estória? Foi o que aconteceu comigo com a Em, ela é aquele tipo de personagem que sabe que tem que fazer algo, mas que acaba não fazendo por motivos fúteis, o que me fez querer jogar o livro na parede algumas vezes (brincadeira!). Não posso afirmar se esse livro terá uma sequência, mas em minha opinião a autora só estragaria a estória com uma sequência.

Então galerinha, tentei resenhar esse livro da forma mais neutra que pude, sem tentar soltar spoilers, quem já leu sabe o quão surpreendente a leitura desse livro é. Eu gostei bastante e o indico para quem gosta de livros cheios de ação, suspense e para aqueles que gostam de um boa distopia! Espero que vocês tenham apreciado a resenha e que leiam esse livro! Apesar de ter falado desses pontos negativos da personagem, eu ainda dei cinco estrelas para ele no skoob. Comentem aí o que acharam e até mais! Alisson.


site: http://www.meninoliterario.com.br/2016/02/108-resenha-de-livro-todos-os-nossos.html