Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor Sarah Butler




Resenhas - Dez coisas que aprendi sobre o amor


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C_R 07/09/2016

Depois de terminar a leitura desse livro, precisei refletir muito sobre ele, para então escrever a resenha. Do dia em que finalizei para o dia que resolvi escrever a resenha, se passaram dois meses! Eu sei, muito tempo, e muitos detalhes do livro se perdem. Mas com esse, posso dizer que não perdi muita coisa, pelo contrario. Alguns sentimentos que ficaram incubados, logos após finalizar a leitura, só vieram a tona, recentemente. Pode ser que tenha ver com situações pessoais que tenho vivenciado ou não. Mas consegui compreender certas nuances desse livro, que anteriormente não tinha ficado claras.
Dez coisas que aprendi sobre o amor, fala exatamente disso: do amor. Amor de pai e filho, amor de irmão, amor entre homem e mulher, amor entre família e familiares, enfim, o amor sobre todas as formas.
Nesse livro vamos conhecer a história de Daniel, um homem que se apaixona e se envolve por uma mulher que não pode ser dele. Esse amor proibido, acaba por ser sua destruição. Alice é uma mulher que tem alguns problemas com a familia. Orfã de mãe, um pai morrendo e duas irmãs, ela sente que não pertence e nunca pertenceu a essa familia.. Que a casa onde passou a maior parte da sua vida, nunca foi seu lar. Tanto, que Alice, vive viajando de um lugar para outro, nunca ficando muito tempo em lugar algum.
Quando o pai adoece gravemente, Alice precisa voltar para casa, para ver o pai antes que ele morra. E é a partir da morte do pai, que segredos não revelados, começam a aparecer. Mas para Alice, esses segredos continuam velados, todo mundo sabe, mas ela não precisa saber.
Conforme a narrativa avança, conseguimos entender um pouco da personalidade de Alice e também de Daniel. O inicio do livro é um pouco confuso e demoramos um pouco para nos situarmos no enredo. A leitura também é pouco densa, mas o livro é lindo. Uma beleza singular eu diria. Uma beleza que não está explicita, pois é um livro que nos leva a refletir sobre varias questões, e nos faz questionar certas coisas também. É nisso que consiste a beleza do livro, se embrenhar de forma sutil, no nosso inconsciente, nos fazendo pensar, refletir e descobrir coisas.
Recomendo a leitura, mas desde que seja uma leitura desejada, para que se possa ser contaminado pela magia desse livro, caso contrario não haverá magia, apenas frustração.
Helena 08/09/2016minha estante
Eu acredito que certos livros tem a hora certa para lermos, o livro me chama e até agora deu certo. Este vai ser assim. Gostei da sua resenha.


C_R 11/09/2016minha estante
Oi Helena! Que bom que gostou! ;)




Nivicius 29/08/2016

Dez coisas que aprendi sobre este livro
1) As palavras tem cores próprias.
2) O nome das ruas de Londres.
3) As Igrejas são muito acolhedoras.
4) Sempre existem objetos para se coletar na rua.
5) Há muito tons de branco.
6) É sempre difícil superar a morte de alguém.
7) Tenho medo de alguém que sofreu um trauma não consiga mais ser feliz.
8) A China é sempre confundia com a Mongólia.
9) Muitas pessoas pulam a cerca.
10) Não quero ser traido.

Por causa do "amor" no título, e ser do gênero romance, sempre pensei que esse livro teria o tom parecido com os outros livros do mesmo gênero que já li. Porém, fiquei surpreso com o que li, o livro é muita mais drama do que qualque coisa.
O que mais me pegou na história foi a forma com que ela é contada. Duas narrativa em primeira pessoa, aonde vemos a visão dos dois personagens principais separadamente. Além do mais, a minha curiosidade ficou bem aguçada para saber o passado dos dois personagens, como não é contado antes e sim aos poucos durante o decorrer da história, dá muita vontade de continuar a leitura.
Fiquei um pouco decepcionado com o final, já que fica muito em aberto, mas nada que estrague a experiência.

Outro ponto positivo são os personagens. Não há muitos relevantes, contudo os que estão presentes tem um bom papel na história. Dou distaque, além dos protagonistas, a mãe de Alice, gostaria de saber mais sobre ela, saber o que ela sentia, os motivos que levaram ela a fazer o que fez.

Não tenho muito a dizer sobre este livro, apenas que é bom, principalmente para quem gosta de drama !
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Vanessa Vieira 01/08/2016

Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor - Sarah Butler
O livro Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor, romance de estreia da inglesa Sarah Butler, nos traz uma história bonita e repleta de lições e experiências. Infelizmente, apesar de ser composta por elementos especiais e personagens marcantes, a trama acabou não tendo um desenvolvimento tão satisfatório, culminando em um desfecho um pouco vago.

Por quase três décadas, quando Londres se torna mais quente, Daniel caminha pelas margens do rio Tâmisa e senta-se em um banco. Em suas mãos, uma folha de papel e um envelope, onde ele sempre escreve o mesmo nome. Ele também possui o hábito de compor listas sobre muitas coisas, dentre elas sobre os seus desejos mais profundos e tudo aquilo que ele gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu.

Alice tem 30 anos e, ao contrário da maioria, se sente mais segura e feliz longe de casa, tendo o céu estrelado e o horizonte como companhia do que entre quatro paredes. A cidade de Londres lhe traz memórias dolorosas sobre sua mãe, que se foi cedo demais e lhe deixou com uma família da qual ela parece não fazer parte. Porém, agora Alice está de volta para se despedir de seu pai, que está morrendo e de quem ela precisa dar um último adeus.

Fora o amor pelas estrelas, pelas cores e o hábito de escrever listas sobre aquilo que os alegra e os entristece, Alice e Daniel não possuem nada em comum entre si. Mas o amor está em toda parte, bem como suas consequências, tanto boas quanto ruins e isso irá revelar aos dois até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade...

Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor foi um livro que me chamou a atenção desde o seu lançamento por trazer um mote bastante atrativo e comovente. Talvez eu tenha criado expectativas demais a respeito da obra ou mesmo tenha lido o romance de Sarah Butler em uma hora não tão apropriada, pois o meu saldo a respeito do livro infelizmente não foi tão positivo. Apesar de ter a faca e o queijo na mão, senti que a autora acabou optando por umas bolachinhas água e sal com margarina ao invés de fazer um belo sanduíche, o que acabou destonando com a magia da trama. De início, a história foi muito bem conduzida e escrita e aguçou a minha curiosidade mas, em determinado ponto, a autora brecou no desenvolvimento da trama e nos trouxe um final aberto demais. Narrado em primeira pessoa por Alice e Daniel, sob pontos de vista alternados e de uma forma bastante fluída, o livro possui os seus encantos e uma beleza um tanto quanto singular, só que tais elementos acabaram não sendo tão delineados quanto deveriam.

Alice é uma jovem cosmopolita, que ama viajar e ter o horizonte como companhia. Após a morte da mãe - que partiu cedo demais - ela decidiu sair de Londres, pois tudo na cidade inglesa lhe trazia memórias sobre ela, sem contar que desde o ocorrido, a jovem passou a se sentir uma estranha no seio da própria família. De volta para se despedir do pai, que padece de uma grave doença, Alice novamente se sente deslocada ao lado de suas irmãs, mas nem imagina a surpresa que o destino lhe reservou. Gostei da Alice e mesmo ela tendo uma certa fórmula para fugir dos problemas, é visível sua independência e seu espírito livre, características que admiro. Ela não é de colocar muito pra fora aquilo que sente e por isso faz listas descrevendo tudo aquilo que gostaria de ter dito e não conseguiu.

Daniel é um morador de rua que conta com a boa vontade dos outros para sobreviver. Ele guarda muitos segredos e isso, de certa forma, o consome. Tal como Alice, suas listas estão intrincadas por coisas que ele gostaria de mudar e também de breves desabafos sobre sua triste realidade. Através do personagem, é possível acompanhar um breve relato do que enfrenta um morador de rua, que beira a linha tênue entre o desprezo e a compaixão. Daniel se mostrou uma verdadeira incógnita pra mim e pouco a pouco, me via cativada pelo personagem e ansiosa pela revelação de seu passado tão misterioso e enigmático.

Em suma, Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor se mostrou um livro muito bom, com uma trama convidativa e personagens fortes e bem delineados que, infelizmente, acabou declinando por conta de seu desenvolvimento e da conclusão final da obra. Apreciei a escrita de Sarah Butler e os elementos que ela usou para compor sua história e é justamente por ter me afeiçoado a eles que eu esperava que a autora fosse mais além, afinal ela tinha potencial para isso. Vale ressaltar também que o pano de fundo da obra é primoroso, com vários pontos turísticos de Londres descritos de uma forma rica e soberba, quase transportando o leitor para dentro de suas páginas. A capa é muito bonita, nos trazendo a visão do Big Ben e do Palácio de Westminster e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e listas confeccionadas pelos personagens no começo de cada capítulo. Apesar das ressalvas, não deixo de recomendar.

site: http://www.newsnessa.com/2016/07/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Hayla 27/07/2016

Dez coisas
Chato, arrastado, quase não consegui terminar e desisti no começo.
Fui persistente e cheguei ao final e para meu maior descontentamento: não tem final. O que vc espera o livro todo pra acontecer, simplesmente não acontece.
Fiquei decepcionada!
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Viviane 16/07/2016

Bonito
Um livro bom de ler. Deixa as pontas soltas, mas vale a leitura por mostrar algo que se aproxima da realidade.
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Vanessa Sueroz 30/05/2016

Neste livro vamos conhecer Alice e Daniel. Ela é uma mulher um pouco complicada, vive viajando, sua justificativa é que sempre viveu em um único lugar e se sente melhor viajando por aí. Ela nunca se sentiu amada e se sente culpada pelo acidente da mãe e por causa disso acha que seu pai a evita e suas irmãs por serem mais velhas tem vantagem sobre ela, por ter vivido mais tempo com a mãe.

As coisas complicam para Alice quando ele precisa voltar para casa, pois seu pai esta morrendo de câncer em uma cama, e mais uma vez ela se sente culpada por estar longe e não passar mais tempo com ele.

Dez coisas que aprendi sobre o amor é narrado por duas pessoas, é daqueles que cada capítulo um fala e podemos interligar as histórias.

Daniel é um morador de rua, e ele prefere ser morador de rua do que viver perto das pessoas com dinheiro. Ela esta começando a passar mal e esta com medo de nunca vai encontrar sua filha que ele nunca conheceu. Ele passa horas escrevendo em um papel seu nome e sonhando em vê-la um dia.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor/
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Larissa @laridallabrida 27/05/2016

“Você não pode sentir saudades de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você.”

Olá amigos leitores, tudo certo?

Hoje estou aqui para falar sobre o livro “Dez coisas que aprendi sobre o amor”.
Ganhei o livro de natal da Luiza, eu tinha acompanhado a divulgação da Novo Conceito em cima desse livro e tudo nele me interessou. A capa é uma das mais lindas que eu tenho na estante, o título me fisgou na hora e a sinopse me chamou muito atenção.

Tive muitos livros na fila até enfim poder iniciar a leitura desse livro, comecei lendo essa obra com muita vontade e acabou que não era o que eu imaginava. Mas falar um pouco mais sobre isso?

“Uma vez que tenha me apaixonada, acho que impossível me desapaixonar, aprendi isso sobre mim mesmo.”

O livro é narrado por duas pessoas. Alicia sempre foi a filha diferente, a filha que chegou e mudou completamente a vida de toda a família. Ela sempre se sentiu excluída das outras irmãs e culpada pela morte da mãe. Mas nunca conseguia entender porque era tão diferente.

Daniel é um homem que vive nas ruas levando consigo a saudade de alguém que nunca conheceu. Vaga pelas ruas, dormindo em abrigos para moradores de rua, comendo pouco e com a saúde péssima. Sabe que não irá viver muito, mas não pode morrer antes de realizar o seu sonho. Nunca perdeu as esperanças.

“Você alguma vez discutiu com uma pessoa que...sei lá, se foi? E quando você pensa nisso, percebe que nunca fez nada além de discutir com ela. Ou que nunca disse o que realmente importava. Não de verdade. E daí ela se vai e não há nada que você possa fazer, sabe?”

[RESENHA COMPLETA NO BLOG]

site: http://www.quatrosentidos.com.br/2016/05/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Suzane | @memoriasdeumaleitora 06/04/2016


Dez coisas que aprendi sobre o amor é narrado por duas pessoas, é daqueles que cada capítulo um fala e podemos interligar as histórias.

Alice é uma mulher meio complicada, viveu sua vida longe de casa, viajando, se sente mais confortável assim, aquele lugar que seu pai chama de lar não a acolhe, ela não se sente amada por ninguém, se sente culpada pelo acidente de sua mãe, sente que seu pai a evita por lembrar dela e que suas irmãs tem vantagem por ter convido muito mais tempo com sua mãe. Porém ela precisa esquecer tudo isso e voltar pra casa, seu pai está definhando em uma cama, morrendo de câncer de pâncreas (que ela não sabe o que é) e a culpa por ter demorado tanto pra voltar a abate. Além de ter que encarar Kal e sua relação mal resolvida com o moço.

Por outro lado tem Daniel, um morador das ruas de Londres, ele se sente mais confortável ali do que nos quarteirões chiques. Ele está começando a sentir mal estar e teme que não dure até encontrar sua filha da qual escreve seu nome incontáveis vezes em um papel, mas nunca teve a chance de conhecer...
O que Alice e Daniel teriam em comum? Aparentemente nada! Mas ambos tem o hábito de criar listas com 10 coisas (como se sentem, o que queriam dizer, o que amam, o que odeiam...) e todos os capítulos do livro são iniciados essas listas. Mas com o passar do tempo descobrimos o obvio, Daniel é o verdadeiro pai de Alice! Isso explicaria muita coisa e ao mesmo tempo não explicaria nada!

Daniel passa a vida procurando sua filha e ansiamos por isso o livro inteiro. Com esse reencontro talvez Alice pudesse se sentir parte de algo, se sentir feliz e acolhida, realocada no mundo... Como será que ela reagiria? Será que Daniel teria tempo de encontrar sua filha? Será que seriam felizes enfim?
O livro é ótimo no quesito mensagem, e eu não gostei nada no quesito enredo. Os pensamentos dos personagens se misturam e eu ficava perdidinha, não sabia mais do que estavam falando, e eu fiquei decepcionada por criar uma expectativa muito grande com ele. A diagramação do livro tem tudo pra ser uma leitura rápida mas eu me arrastei pra ler, não foi o que eu esperava. Mas se eu olha pelo lado da mensagem que o livro passa, ele é incrível. Somos levados a refletir sobre nossas escolhas e até onde elas nos levam, se valem a pena mesmo segui-las e como dentro da nossa família, da nossa casa, não conseguimos nos sentir acolhidos, como nosso refugio pode não ser um refugio e procuramos fuga la fora... é ótimo pra refletir!! O final eu estou ainda numa relação de amor e ódio com ele, prefiro não comentar e convidar vocês a lerem e debaterem comigo hihi
Mas e vocês? Quais foram as dez coisas que aprenderam sobre o amor?

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2016/03/resenha-dez-coisa-que-aprendi-sobre-o.html
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Quatro mulheres e um livro 19/03/2016

"Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você"

Dez coisas que aprendi sobre o amor pode ser definido com um livro sobre amor e culpa. A autora usa um estilo bem diferente em sua escrita, pois a trama tem dois narradores - Daniel e Alice - que se alternam a cada capítulo. Alice nos fala sempre em primeira pessoa, já Daniel descreve os fatos como se estivesse sempre falando para Alice. A principio pode parecer um pouquinho estranho, mas quando o leitor se acostuma essa forma de narração se apresenta bem interessante. Além disso cada capítulo sempre começa com um costume que ambos os personagens compartilham, que é fazer listas de dez coisas que os deixam felizes ou tristes.

Daniel é um homem de meia idade amargurado, que acabou tornando-se um sem-teto que vaga por Londres com um único objetivo: encontrar a filha que nunca conheceu. Os pensamentos e sentimentos de Daniel tem uma construção bem interessante, pois o personagem associa as letras e as palavras a cores, Daniel sente o mundo através das cores.

Alice é uma moça indecisa, que não sabe o que fazer de sua vida e vive pulando de um lugar para o outro, sem criar raízes em nenhum deles. Não se encaixa na própria família, apesar de amá-los.

Os caminhos de Daniel e Alice vão seguindo paralelos até se cruzarem, e então chegamos a grande questão da história: até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

O mote é interessante, e a narrativa vai caminhando para uma conclusão a essa pergunta, porém o desfecho não acontece, pois não há um final com uma conclusão. É como se a história terminasse interrompida. Podemos entender como um final aberto, o que até seria interessante, mas a questão é que toda a narrativa vai caminhando num crescente e quando imaginamos ter chegado ao clímax da historia, ela termina. Fica uma sensação de que ficou faltando algo.

É um livro reflexivo e poético, com personagens bem construídos, e fala de sentimentos comuns a todos nós, como o medo, a indecisão, culpa e amor.

Ao final, pode ser que você tenha vontade de fazer suas próprias listas de dez coisas, como os personagens. Se isso acontecer, bem vindo ao clube!

site: Blog: www.quatromulhereseumlivro.com.br Leia com a gente!
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Paraíso das Ideias 09/03/2016


O
lá pessoal,
Hoje temos mais um dos lançamentos da Novo Conceito, que já dominou nosso cantinho!!!

Daniel é um mendigo que anda pelas ruas juntando coisas que possam representar o nome de sua filha, para que talvez um dia possa conhece-la e lhe entregar pessoalmente, ao mesmo tempo ele monta listas com dez itens de coisas que gostaria de fazer, falar ou até mesmo que não gostaria.
Ele esta muito doente, e carrega consigo o arrependimento de não ter lutado por sua criança, de ter perdido tudo e a não ter conhecido.


"Eu me preocupo com você.Eu me preocupo que não esteja feliz, que esteja com fome,que esteja doente. Eu me preocupo com o fato de você não estar na cidade. Eu me preocupo que você esteja aqui, mas odeie isso. Eu me preocupo que você esteja morta."


Alice é jovem e rebelde, sua vida é fazer viagens pelo mundo já que ela não se adapta a sua família e consequentemente se sente melhor quando esta por aí. Mas mais uma tragédia faz com ela volta para casa dessa vez, seu pai esta morrendo e ela precisa de despedir, e ao mesmo tempo encarar o passado a mãe que faleceu quando ela era muito nova, o namorado que ela abandonou, mas que ainda ama e suas irmãs com as quais possui uma relação de amor e ódio. Alice também gosta de fazer listas com 10 itens, e talvez, mas só talvez essas sejam as únicas semelhanças entra ela e Daniel.

A história possui um ar de interessante nos primeiros capítulos, Alice esta voltando e é fato que todos querem saber o que houve, a família dela possui um ar de mistério e logo de cara dá pra perceber que há algo errado, em contra partida Daniel esta largado nas ruas doente e sonhando com uma filha que ele nunca conheceu.

No decorrer da narrativa que se reveza entre Alice e Daniel é possível começar a compreender a história de cada um, e os motivos de estarem onde estão, mas infelizmente pra mim a coisa terminou aí.
Por mais que com o passar dos capítulos a história tenha se tornado menos confusa aos meus olhos, não consegui me conectar aos personagens. Me pareceu uma coisa confusa, e por mais que a história tivesse tudo pra ser muito boa, acredito que a autora se perdeu e não chegou a uma conclusão final.
A sensação que tive é de que a história estava apenas sendo prolongada, sendo assim o mistério do inicio se tornou cansativo, e no meio já não sabia mais o que estava buscando na leitura.


"Volto-me para os jornais, porque há sempre uma chance, e no dia em que eu desistir pode ser o dia em que encontrarei o que procuro."


A história é sobre amor, reconhecimento e perdão, e os elementos são bem claros no decorrer do texto, já que consiste em duas pessoas com um vida conturbada e família confusa. Mas não houve uma finalização para concluir o contexto. Senti falta de um final, independente de feliz ou triste.

Enfim, por mais que eu tenha gostado da leitura por um lado, ela não me conquistou do outro, acredito que acumulei muita expectativa pela capa e o final não foi o que eu esperava.

A diagramação como sempre está perfeita com uma decoração que torna a leitura bem romântica e não localizei erros na revisão.

Independente de qualquer coisa, quero deixar claro que essa é minha opinião e que nada impede que você que esta lendo a resenha, dê uma chance ao livro e goste da obra.

Beijokas e até a próxima.

site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Bela 07/03/2016

Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor. Autora: Sarah Butler. Editora: Novo Conceito. Páginas: 256.

Recebemos esse livro como cortesia da Novo Conceito por termos postado uma primeira impressão sobre a amostra de 28 páginas e fiquei bem animada para ter a oportunidade de lê-lo por completo porque a história tinha tudo para ser muito boa. Mas confesso que fiquei um pouco frustrada com o livro.

Alice é uma mulher confusa, ela nunca se sentiu em casa no lugar onde cresceu, em Londres, e resolveu largar tudo - as duas irmãs, o emprego, o namorado e o pai- para viajar e, quem sabe, encontrar um lar, em algum lugar. Ela está na Mongólia quando recebe a notícia de que seu pai está com câncer e ela deve voltar para se despedir antes que seja tarde demais.

Daniel é um mendigo, ele teve um relacionamento há uns trinta anos atrás com uma linda mulher casada e ela teve uma menina, que ele nunca conheceu e está procurando. Ele não tem muita ideia de como encontrá-lá, apenas acredita que ela deve ser parecer com a mãe. Mas, quando o pai de Alice morre, um homem rico e conhecido, ele acaba ficando sabendo do local do velório em um jornal e tem a chance de finalmente conhecer a filha. Mas o que dirá para ela? Como irá se apresentar? Será que ela dará atenção a um homem sujo e maltrapilho como ele? E o pai que ela acabou de perder?

"Uma vez que tenha me apaixonado é quase impossível me desapaixonar; aprendi isso sobre mim mesmo. Não é algo que torne a vida mais fácil."

Sarah Butler acaba trazendo algumas reflexões interessantes, é curioso como ela faz com que nos afeiçoemos a um sem teto, um personagem que vive a margem da sociedades e não costuma receber nossa afeição no mundo real. Ela faz com que nos perguntemos sobre a história dele e como ele foi parar naquela condição. E, pensar que cada pessoa que vive nessa condição também tem uma história para contar. Outra reflexão que ele traz é sobre família, algo tão simples e tão importante. São um monte de pessoas imperfeitas que a gente ama, mas dificilmente consegue dizer isso para eles e como é difícil lidar com eles.

"Há pessoas na minha situação que ficam no mesmo lugar, que desenham uma linha invisível ao redor de si mesmas e não a ultrapassam, mas não sei onde você está, por isso continuo me movendo."

O livro é narrado pelos dois personagens, alternando os capítulos, que sempre começam com uma lista de dez coisas. E, curiosamente, tem poucos diálogos. A escrita da autora é um pouco poética, ela deu bastante atenção aos pensamentos dos personagens e às descrições dos ambientes. O que foi bastaaante cansativo e deixou a leitura lenta. A história custou a caminhar, a autora ia jogando informações sobre o passado dos personagens, mas as vezes ficava um pouco confuso, porque mesmo poucas informações eram contadas de forma fragmentada. Acho que ela podia ter escrito o livro em muita menos páginas e passado a mensagem que ela queria sem ter cansado o leitor.

"Se você ficar imóvel num lugar tempo o bastante, ele se mostrará para você. Leva tempo, mas você encontrará estampas e, depois que as encontra, pode começar a sentir em casa - diz ele."

Mas acho que o que mais me frustrou foi o fato do livro não ter fim. Não gosto de livros que te deixam sem saber o que aconteceu de fato, prefiro quando o autor deixa tudo elucidado e eu não fico pensando em mil maneiras do livro poder terminar. Porém, eu até aceito esse tipo de desfecho quando a história é muito boa, do início ao fim. O que não foi exatamente o caso, então eu estava esperando um final muito bom, para compensar todos os pontos negativos do livro, sabe? Aquele final emocionante, que te faz chorar e suspirar. Mas, isso não aconteceu e fiquei assim, meio decepcionada...

site: http://www.sigolendo.com.br/
Lana Wesley 16/03/2016minha estante
Já tinha lido outras resenhas desse livro, e essa foi a primeira que me fez realmente querer lê-lo, pois você conseguiu com tantos elogios da leitura me desperta um curiosidade muito grande em relação a história, a trama me pareceu ser realmente muito emocionante, e linda, adoro livros nesse estilo, espero não me decepcionar com essa leitura.


Francisca 25/03/2016minha estante
O livro parece conter uma estória muito comovente!! Gosto de livros que nos fazem refletir sobre alguma coisa, pois às vezes somos meios relapsos!! Poderia arriscar um palpite em relação ao final do livro, mas deixa pra lá!! Posso errar!!




Gabriele Sachinski 06/03/2016

Resenha do Blog Entre páginas e Sonhos
Complexo. Essa é a palavra que eu usaria para definir esse livro. Nunca havia lido nada dessa autora, portanto não sabia o que esperar da leitura, mas confesso que demorei para “pegar o ritmo da história”.
Alice está com quase 30 anos e sua vida consiste em viajar de um lugar para outro, pois não vê lugar algum como sua casa, seu lar. Ela perdeu sua mãe quando tinha 4 anos, em um acidente de carro e sempre se culpou por isso, já que sua mãe havia saído para buscá-la no balé. Alice acreditava que suas irmãs, Cee e Tilly, e seu pai, Malcon, também a culpavam e, por isso, quase não suportavam olhá-la após a morte da mãe, Juliane. Mas ela não estava nem perto da verdade.

“Paro na porta e sinto, só por um instante, que são um bando de estranhos, que eles são a família de alguém e que não tenho nada a ver com eles.” (p. 86)

Daniel tem quase 60 anos e vive nas ruas, depois de perder seu último emprego. Vagando pela cidade, ele busca encontrar sua filha – fruto de um relacionamento com uma mulher casada – que nunca conheceu. Ele tem uma mania com cores e nomes, o que me deixava meio confusa, precisando, muitas vezes, voltar e ler novamente o trecho para entender as conexões que o personagem fazia.
O livro apresenta narração em primeira pessoa, intercalando os capítulos entre os dois protagonistas. No início, não há como estabelecer uma conexão real entre os dois personagens, a não ser pelas listas que ambos fazem. A partir da página 80, aproximadamente, é que começa a ser possível imaginar em que ponto a história deles irá se entrelaçar e se tornar uma só. A construção da personagem Alice é mais suave, enquanto os capítulos de Daniel são quase maçantes, pois possuem trechos de sobreposição de lembranças, algumas vezes sem conexão explícita.
O fim me deixou aturdida. Não teve o fim que imaginei. Na verdade, me deixou com a impressão de ter acabado abruptamente, meio que sem terminar o que havia começado.
A capa está linda com esse fundo azul (minha cor predileta rs). As folhas também são uma graça, com uma flor em cada capitulo, parecendo que foram amarradas ali – o que remete a momentos da história. A diagramação é simples e as páginas são amareladas.
Para você que quer ler esse livro, lhe aconselho que tenha uma mente aberta e que não desista antes da história engrenar de verdade, caso contrário, não saberá o que une Alice e Daniel, que parecem vagarem sem rumo, mas que podem ser o que ambos estavam procurando...


site: http://www.entrepaginasesonhos.com.br/2016/03/resenha-do-livro-dez-coisas-que-aprendi.html
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AllanATS 17/02/2016

Um livro com uma história incomum, lenta e um ritmo um pouco dfícil
“Dez Coisas Que Aprendi Sobre O Amor” foi um livro com um começo extremamente desafiador. Antes de conseguir ler 50 páginas pensei seriamente em largar o livro sem concluí-lo (coisa que nunca fiz com um livro físico e só fiz com um e-book), mas quando alcancei mais ou menos a página 70 a história começou a fluir (pelo menos para mim pareceu mais fluída) e pude captar o ritmo do livro, depois disso a leitura correu bem rapidamente.

O livro fala de Alice (a protagonista) que volta para a casa do pai porque ele está muito doente, já nos últimos dias de vida, e ela decide ir se despedir. Lá Alice reencontra seu antigo amor que ela deixou por causa de alguns problemas que o livro explica no decorrer da história e ela entra em conflito sobre voltar ou não para ele. O livro trás também a visão de outro protagonista Daniel, um mendigo que parece ter alguma ligação com Alice (o livro expõe qual é a relação entre eles). Basicamente a história se foca no dia a dia desses dois personagens, Alice lidando com as coisas que aconteceram após a morte do seu pai, e Daniel tentando entrar em contato com Alice para tratar de alguns assuntos com ela.

O livro tem um ritmo MUITO lento, mas muito lento mesmo, para desenrolar os acontecimentos. A forma de escrita da autora me deixou com muita raiva logo no começo do livro, porque ela tem o péssimo hábito de misturar falas, pensamentos e narrativa tudo dentro de um parágrafo corrido e isso faz com que alguns trechos sejam bem confusos e precisem ser relidos, mas mais para o meio do livro essas misturas vão ficando mais raras (ou eu parei de reparar mais). Foi justamente essa mistura de texto lento com narrativa confusa que me fez pensar em largar o livro, mas quando se pega o ritmo da autora a leitura se torna BEM mais fácil.

Todos os capítulos começam com uma lista de 10 coisas que é feita pelo personagem que vai narrar aquele capítulo. Se a lista é feita por Alice ela terá uma letra bonita e o capítulo será na visão de Alice. Se for feita por Daniel a letra da lista vai ser mais rústica e o capítulo será narrado na visão dele.

Alice tem uma história relativamente interessante, mas ela é uma personagem muito melancólica e ‘morna’, sem muita atitude e com uma carga de atitudes sem sentido que tornam difícil a sua ligação com qualquer pessoa real, logo torna o livro fantasioso além do que necessitava ser. Daniel é um personagem igualmente fantasioso, mas algo na situação dele torna sua história mais palpável e, portanto, mais envolvente. Em contra partida durante o livro vários dos trechos de Daniel parecem que estão lá só para aumentar o tamanho da história, ou para não deixar os trechos da personagem Alice longos demais.

Achei que alguns acontecimentos sem pé nem cabeça aconteciam com Daniel, como a relação que ele criou com o amigo da Polônia que só durou uns dois capítulos, ou quando ele encontrou o mendigo que por alguma razão resolveu ajudá-lo a cortar o cabelo e se vestir bem, disse algumas coisas que pareciam que faria dele um personagem importante e depois sumiu sem voltar a aparecer na história isso em um único capítulo de poucas páginas.

Alice também tem suas cotas de comportamentos estranhos, entretanto eles fazem parte da história e ajudam no seu desenvolvimento.

O Veredito Final?

Para quem gosta de um romance mais dramático e com personagens emotivos (demais) esse livro pode ser muito bom. Eu leio pouco romance e nunca tinha lido um romance no estilo desse livro. A história é boa, não chega a ser algo memorável ou mesmo fascinante, mas não chega a ser ruim, o livro se propõe a contar certa fase da vida dos personagens e é isso o que ele faz.

Não recomendo esse livro para todo mundo, só para quem tiver paciência de enfrentar o começo turbulento e conseguir ‘aprender’ o ritmo do livro, depois que esse ritmo é pego pelo leitor a leitura se torna fluida e mais agradável.

Outras resenhas lá no meu Blog livrorando.wordpress.com

site: https://livrorando.wordpress.com/
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Três Leitoras 15/02/2016

Resenha completa no blog - CONFIRA
Em Agosto/2015 a Editora Novo Conceito disponibilizou para o blog uma degustação de 28 páginas, vocês podem conferir as primeiras impressões. aqui

Bom, o título chama muito atenção e a capa é uma fofura e assim que vi fiquei super interessada!

A narrativa é em primeira pessoa, são capítulos intercalados entre Alice e Daniel e a cada capitulo que se inicia tem uma lista de 10 coisas, como se fosse uma previsão do que vai acontecer.

A história é intensa e a leitura complexa, confesso que tive dificuldades, apesar da escrita simples, demorou pra prender minha atenção e para conectar as duas histórias, achei bem confuso algumas partes, porém não foi de todo ruim, gostei das listas e principalmente do modo com Daniel se reaproximou da filha.




É confuso: amar e odiar alguém ao mesmo tempo.


Alice tem 30 anos, tem duas irmãs mais velhas, a Mãe faleceu quando era criança e o Pai está muito doente. Alice é chamada de volta pra casa de mais uma das suas viagens e logo após sua chegada seu Pai falece levando com ele segredos e deixando com Alice mais dúvidas e questionamentos sobre sua vida e a partir daí tudo começa a desenrolar e a história de Alice e Daniel se cruzam de maneira delicada, sutil e pura, mas bem subentendida para o leitor!

site: http://www.tresleitoras.com.br/2016/01/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Aline Marques 06/02/2016

"Aqui, agora. É tudo o que há."
"Há pessoas na minha situação que ficam no mesmo lugar, que desenham uma linha invisível ao redor de si mesmas e não a ultrapassam, mas não sei onde você está, por isso continuo me movendo."
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O amor e suas consequências, boas e más, é o que nos prende aos personagens desta história.
Com capítulos que alternam a visão de Daniel e Alice, acompanhamos a intensidade e similaridade de seus sentimentos em listas de dez itens, que os impulsionam a seguir em frente.

Um título com a palavra 'amor' em destaque, um homem e uma mulher como personagens centrais, são algumas características que indicam um romance, certo?

Errado.

Alice é uma 'fugitiva'. Ela foge da culpa, da rotina, de si mesma. Mas ao descobrir que seu pai está com câncer terminal, volta para casa para se despedir. Seu retorno a fará enfrentar os fantasmas do passado e questionar suas escolhas para o futuro.

Já Daniel é um morador de rua que há 30 anos procura uma pessoa que jamais conheceu. Apesar da saúde debilitada e a falta de recursos, ele persiste.

A escrita impecável de Butler nos conduz ao encontro desses personagens tão distintos, instigando nos a refletir sobre o poder do medo e do amor.
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"Queria que o tempo parasse - desejei. - Agora mesmo. Ela me olhou e arqueou as sobrancelhas. - Se você parasse no tempo, não viveria - adverti."

site: https://www.instagram.com/p/BBdW_vOSFgn/
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