Hadassa.Alves 05/07/2020
Dez Coisas Que Apendi Sobre o Amor
Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?
Eu já tinha tentado ler esse livro desde o dia em que eu o comprei, mas eu nunca fiquei cativada por nada dele, além das listas que aparecem ao longo do livro.
A leitura acabou ficando bem maçante e eu me forcei a ler o livro todo.
A história acabou não me conquistando em seu desenvolvimento. Senti que a parte de Alice em si não teve um avanço no enredo, estando limitada ao aprofundamento de suas emoções e ao seu sentimento de inadequação, tanto sobre sua família quanto sobre sua referência de lar. A parte de Daniel, por outro lado, traz a série de acontecimentos relacionados à sua busca pela filha, ainda que, também, seja narrada de maneira totalmente introspectiva e nostálgica – característica essa, aliás, comum às duas narrativas.
E para finalizar, o próprio desfecho deixou a desejar para mim. Achei o final um tanto quanto aberto e senti falta de maiores resoluções e explicações.