A Sorte do Agora

A Sorte do Agora Matthew Quick




Resenhas - A Sorte Do Agora


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Patricia Lima 19/04/2016

A Sorte do Agora
Depois de ler 3 livros tenho certeza agora que a marca registrada do Mathew Quick é personagens com psicológicos incomuns e é o que eu mais gostei neste livro, o autor lida com os problemas do personagem de uma forma muito fofa e ao mesmo tempo profunda. O livro por muitas vezes me lembrou O lado bom da vida, mas o Pat (personagem principal de O lado bom da vida) me cativou e me tocou muito mais do que Bartholomew (protagonista deste livro), por outro lado o personagem Max me fez dar muitas risadas, achei um personagem muito divertido! Porém como ele fala muitos palavrões e em todas sua falas usa a frase "que merda hein?" acredito que isso não funcione com outras pessoas e acabe se tornando irritante e repetitivo durante a leitura. Teve também uma coisa que foi revelada no final do livro que eu achei bem previsível e infelizmente não acabou me surpreendendo.
Melyssa 19/04/2016minha estante
Li esse livro a um tempo atrás, e também lembrei muito do Pat (só amor pelo Pat


Maria Helena 12/11/2016minha estante
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Thiago.Almeida 12/04/2016

Tipo de livro que você termina sorrindo
Minha esposa tinha comprado esse livro para ela junto com muitoooossss outros, e quando eu vi a capa e descobri que este livro é do mesmo autor de O LADO BOM DA VIDA, na hora eu quis ler, fora que a sinopse é muito interessante.
Gosto desse tipo de livro que traz mensagens para a vida. Demorei um pouco para ler pois o início você sente muita pena do personagem, que nesse caso traz
um cara com sérios problemas sociais (o autor deve adorar esse tipo de pessoas). No livro não diz se Bartholomew tem algum problema psicológico, alguma doença ou o fato dele ser uma pessoa esquisita tem a ver com a relação super dependente que ele tinha com sua mãe (acredito nessa última), essa personalidade meio sem noção da realidade, mas com muita sensibilidade me fez ir aceitando Bartholomew a cada página. 
Sua inocência e falta de jeito, assim como sua visão sobre o mundo são quase infantis e são expostas de uma forma bem humorada.

"sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar"

Apesar de eu acreditar nessa teoria, eu gosto mais de pensar que tudo é a forma como você encara as situações, que é um ensinamento que está presente praticamente no livro todo. Momentos tristes acontecem para todo mundo, e você pode se lamentar, se fazer de vítima para sempre e virar numa espiral de pensamentos negativos. Ou então você pode optar por enxergar o que veio de bom com isso tudo. Eu prefiro a segunda opção, por mais que seja inevitável uma vez ou outra questionar porque as coisas foram acontecer comigo.

"A tragédia deve ser utilizada como fonte de força. Não importa que tipo de dificuldade, quão dolorosa é a experiência, se perdemos a esperança, esse será o verdadeiro desastre."

E o livro traz uma mensagem que eu achei muito legal nas últimas páginas.

"Um amigo é um presente que você dá a si mesmo".

A sorte do agora é um livro que você termina torcendo pelo personagem, imaginando o futuro dele.
Gabriela.Paparati 07/12/2016minha estante
Adorei o título "tipo de livro que você termina sorrindo", pois foi exatamente assim que terminei essa leitura!




Patricia 09/04/2016

Bartholomew acaba de perder a mãe para um câncer no cérebro. Como sua vida sempre foi cuidar da mãe e estar com ela, Bart acaba ficando perdido após a morte dela. Ele não sabe bem o que fazer a seguir, e a sua nova terapeuta de luto, Wendy, diz que ele deve começar a conhecer pessoas da sua idade, que ele deve fazer amigos. Mas isso não será nada fácil para ele, que nunca teve amigos ou namorada.

Mas eis que um dia ele acha na gaveta de calcinhas da sua mãe uma carta enviada por Richard Gere sobre a causa Tibetana. Ele sabe que trata-se só de uma carta impressa, aos milhares, para a causa que o ator defende. Porém sua mãe, que era uma super fã do ator, sempre acreditou que ela fora escrita a mão pelo próprio. E isso, somado ao fato que nós últimos anos de vida sua mãe passara a confundi-lo com o ator, faz com que ele comece a escrever cartas para o Richard, para que ele possa ajudá-lo a super a morte da mãe dele.

E assim irá caminhar esse livro, a cada capítulo nós temos uma carta escrita pelo Bar t para o Richard Gere. E a cada carta Bart vai revelando cada vez mais de si mesmo, assim como da vida que levava com a mãe e a vida que leva agora após a morte dela. Ele vai contando cada desafio enfrentado e como Richard sempre "está lá" para ajudá-lo nos momentos de dificuldade. E com o passar das cartas percebemos uma evolução em Bart e conhecemos outras pessoas que são e também que acabam se tornando importantes para ele. E enquanto ele tenta encontrar um futuro para si mesmo, Bart acaba tendo de enfrentar revelações do seu passado, coisas que ele pensou que já tivessem sido enterradas.

E ao longo desse caminho Richard acaba se revelando um confidente para Bart, e ótimo em dar dicas (mesmo que seja somente na mente do Bart). E é por causa de Richard que Bart acaba se aprofundando assuntos como Dalai Lama e o Tibet, e acaba também se arriscando mais, criando coragem para sair de sua concha em busca de amizade e também de amor.

Com um humor típico de Mathew Quick, esse livro, assim como O Lado Bom da Vida, te conquista por seus personagens tão diferentes e ao mesmo tempo tão normais, perfeitos em suas imperfeições. E no meio de pessoas que seriam consideradas um tanto quanto malucas, nós acabamos aprendendo com eles lições válidas para todos os tipos de pessoas. A narrativa mais uma vez é impecável, não importa sobre o que Mathew escreva, ele de alguma forma prende sua atenção no livro, na vida de suas personagens, e você não consegue sair dele, nem mesmo depois que o livro termina. Não tive como não dar 5 estrelas para esse livro.

Você deve estar se perguntando o por quê do nome do livro, bem, isso eu não posso revelar, mas será explicado. E a edição do livro está linda, a capa é uma das mais lindas que já vi. Por dentro o acabamento é similar aos outros livros do Quick publicados pela Intrínseca. Sem dúvidas recomendo esse livro, principalmente para aqueles que gostam de personagens complexos e não tão normais.

site: http://www.ciadoleitor.com/2016/01/resenha-sorte-do-agora-de-mathew-quick.html
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pink 21/03/2016

Mais um livro lindo do Quick
"Porque a maioria das pessoas não consegue proporcionar à outra um conto de fadas?"

A história gira em torno de Bartholomew Neil, em nenhum momento nos é confirmado se o personagem possui algum problema psicológico mas sabemos que Bartholomew tem quase 40 anos que passou inteiros morando com a Mãe, nunca trabalhou, nunca teve amigos e foi frequentemente vitima do julgamento negativo das pessoas. Assim que sua mãe morre ele se vê sozinho, somente com sua conselheira de luto Wendy e o grande amigo da familia Padre Macnamee.
O história é contada por meio de cartas que o personagem escreve a Richard Gere, ator de Um Linda Mulher, que era o ator favorito da mãe, e nelas encontramos seus mais profundos sentimentos, alem de discussões sobre Jung, Dalai Lama e abdução alienígena.

Eis que a problemática central é essa: temos alguns personagens com problemas emocionais, que já passam por uma batalha interna e diária com sigo mesmos, que prejudica sua capacidade de sociabilizar e torna para eles bem mais difícil encontrar espaço na nossa sociedade.
O que me surpreendeu muito positivamente foi que essa não é a unica questão da qual o livro fala, ele também aborda o tema da violência contra a mulher e de forma muito coerente, ele retrata o medo, a dependência e os danos que são causados.

É abordar esse tipo de problemas que faz os livros do Matthew Quick tão ricos, mas o que os torna especiais e sabe conciliar temas tão pesados com uma leitura leve e por vezes bem humorada. A unica coisa que não me permitiu ser mais cativada pelo livro é que a maioria dos personagens não são muito carismáticos.

site: http://kdreamkingdom.blogspot.com.br/2016/02/a-sorte-do-agora.html
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Gui_Margutti 18/03/2016

Livro suave, mas com reflexões profundas.
Esse foi o primeiro livro que li do Matthew e confesso que foi uma bela surpresa.
Não esperava quase nada desse livro e me surpreendi com a profundidade das reflexões.
De forma leve e descontraída esse livro nos leva a pensar sobre vários aspectos da vida.
O mais gostoso é que essa leitura é feita de forma prazerosa e fofa.
Eu amei esse livro e minhas impressões estão aqui no meu blog e no meu canal do youtube.

site: https://www.youtube.com/watch?v=oGueV0cwYoE
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@aangeladani 17/03/2016

Peculiar e cativante!
Quando comprei esse livro foi por já conhecer o autor e por ter gostado da sinopse, que sugeria uma história bem peculiar e divertida. Mas ela foi muito além disso, pois trouxe ótimas mensagens nas entrelinhas, deixando a leitura ainda mais interessante e muito melhor do que eu imaginava.

A narrativa é em primeira pessoa e se desenrola através de cartas que o personagem principal escreve (por ser melhor com as palavras escritas do que faladas, já que conseguia se distrair com grande facilidade) para o ator Richard Gere, o seu suposto ?conselheiro espiritual?. Bartholomew Neil é carismático, simples, observador, de bom coração e ingênuo, o que inevitavelmente me fez lembrar de outro personagem do mesmo autor: o Pat, de O lado bom da vida (que foi um dos meus livros favoritos do ano passado).

Novamente, me vi torcendo por outro personagem extremamente cativante, e foi impossível não me encantar, ou ficar indiferente à bondade genuína de Bartholomew. Até mesmo a sua excentricidade me agradou. Em vários momentos tive vontade de abraçar o personagem, sabe?rs Sua sensibilidade, gentileza e perspicácia diante das coisas (por mais simples que fossem), realmente me cativou.

Há o uso constante de várias hipérboles e metáforas ao longo da narrativa, o que pra mim foi essencial pois ajudou a reforçar os sentimentos do personagem, tornando-o ainda mais humano e verossímil. E o recurso também combinou muito com a trama toda, que além de ter humor, foi muito comovente também.

Enfim, essa é uma história sobre superação, descobertas, autoconhecimento, amizade, respeito, reciprocidade, aceitação. Sobre a vida não ser justa, mas ainda assim sempre podemos encontrar a sorte nos pequenos detalhes do presente...do agora!

quote: Não sabemos nada. Mas podemos escolher como reagir a tudo que acontece com a gente. Sempre temos uma escolha. [...]

Nota: 4/5 (ótimo)
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Arlione Rodrigues 17/03/2016

Que merda, heim?
Fiquei um tanto curiosa quando li a sinopse do livro, claro que comprei por causa do autor mas foi uma grata surpresa, só que não no início. Eu li a sinopse e levei, quando abri o livro percebi que se tratava de várias cartas a Richard Gere. Pronto, odiei rs não gosto de contos ou cartas (me julguem!) mas com o decorrer do livro fiquei mais e mais interessada na vida de Bartholomew Neil. Como em "O lado bom da vida", Quick é muito sensível ao falar de doenças mentais e pessoas "socialmente desajustadas". Realmente gostei de como tudo foi se desenrolando e passei a amar cada nuance da personalidade e relacionamento que ele desenvolveu com os outros personagens. Uma leitura leve e muitas vezes engraçada para se fazer depois de um dia cheio, passa uma mensagem linda de como há unidades familiares diferentes do convencional mas cheias de amor e cumplicidade, fala sobre coincidências (ou não), fé, sábias palavras de Richard Gere e de sua santidade Dalai Lama. Eu ri diversas vezes com as loucuras deles e discordando de algumas resenhas que vi, não achei os personagens estereotipados. Obrigada Quick :)
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Milla. 16/03/2016

A sorte do agora
Um livro bom mas não tão envolvente
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Sthefany 10/03/2016

Sincronicidade
Quando comecei o livro, eu fiquei triste, pensando que não ia ser uma boa leitura. Mas a cada página ele foi se revelando o livro perfeito. Cheguei a entender exatamente os pontos de Bartholomew. Eu sei como ele se sentia. O final é maravilhoso. Poderia ser um livro de auto-ajuda divertido. Amei. Ele foi tudo o que eu precisava no momento (sincronicidade?) ou A Sorte do Agora?)
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Milena 15/02/2016

Não sei nem como começar essa resenha já que me encontro em uma relação de amor e ódio com esse livro. Mas depois de ler A Sorte do Agora e O Lado Bom da Vida (que não gostei, não me odeiem haha), percebi um padrão do autor: ele gosta muito de usar personagens com problemas psicológicos.

"As pessoas sofrem por diversos motivos. É melhor não comparar nem tentar medir."

Bartholomew tem 40 anos, sempre viveu com a mãe, nunca trabalhou, não tinha amigos e ia religiosamente à missa. Após a morte de sua mãe, ele fica perdido e então passa a se corresponder com Richard Gere, ator o qual sua mãe era fã. Através dessas cartas podemos conhecer melhor Bartholomew, como lida com a situação do luto, o problemático padre Mcnamee, as pessoas que começa a se relacionar e sua tentativa de encontrar seu lugar no mundo.

"Um amigo é um presente que você dá a si mesmo."

Durante a leitura, houve algumas vezes que queria abandonar o livro. O que me incomodou em primeiro lugar foi um homem de 40 anos nunca ter trabalhado, relevei e prossegui. Em segundo, o "homenzinho furioso" que vive dentro da barriga de Bartholomew, que nada mais do que uma "voz" que sempre o coloca pra baixo. Inicialmente até gostei e me identifiquei, afinal, todos nós temos nossas inseguranças, mas a forma como Bartholomew se depreciava era cansativa e repetitiva. Essas duas coisas fizeram com que a leitura não fluísse, fiquei empacada nos primeiros capítulos durante alguns dias. Mas aí apareceu a Wendy, uma personagem muito interessante, e uma pequena introdução à teoria de Jung (sincronicidade), o me fizeram continuar.

"Lembre-se de que não conseguir o que se quer, algumas vezes, é um tremendo golpe de sorte."

Wendy é a conselheira de luto de Bartholomew e fica encarregada de ajudá-lo, mas durante a história vemos que a própria também precisa de ajuda. A moça manda Bartholomew à terapia de grupo, e é onde ele conhece Max, o qual se torna seu amigo. Max também me irritou muito, ele conseguia encaixar palavrão em cada frase que falava, achei isso um pouco desnecessário e muito cansativo.

Além desse personagens, também tem a meninatecária. Seu nome é Elizabeth, paixão secreta de Bartholomew e irmã de Max (sincronicidade?).

Apesar de ter pontos que não me agradaram, gostei bastante da mensagem final do livro. As coisas acontecem por uma razão, as pessoas estão na nossa vida, também, por uma razão. As vezes não conseguimos enxergar isso, mas tudo tem uma razão.

"Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar. Precisamos."

A Sorte do Agora não é um livro que recomendo pra todos, mas se você já leu outras obras do autor e gostou, se joga porque as chances de você gostar desse são altas.


site: http://ohwowlvly.blogspot.com.br/2016/02/resenha-sorte-do-agora.html
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Phablo Galvão 22/01/2016

Para cada tragédia uma Vitória
Concluído o primeiro livro de 2016! E o escolhido para começar mais um ano de leituras foi o "A Sorte do Agora". Sendo pretencioso defino a história numa única palavra: superação.
Acho fantástico conhecer histórias de superação. Acredito que cada ser humano tenha a sua no decorrer de sua trajetória.
Nessa empreitada somos apresentados a Bartholomew Neil, que tem como destaque de vida o fato de ter passado todos os seus quase 40 anos morando com a mãe. E o seu grande desafio surgiu quando sua mãe perde a batalha para um câncer no cérebro.
A partir daí, Bartholomew deve encarar seu maior desafio que é aprender a viver sem a figura materna. O personagem é cheio de insegurança, fato esse que dificulta bastante esse novo rumo que sua vida é subimetida. O desafio está posto à mesa.
E para tentar encontrar o seu caminho, Bartholomew começa a se corresponder com o ator preferido de sua mãe, Richard Gere, fazendo dele seu confidente e passa a narrar tudo o que acontece em sua vida. 
Cada capítulo é uma correspondência de Bartholomew para Gere. Ele dialoga com ele, tira dúvidas e em dadas circunstâncias ouve a voz dele em sua cabeça. O personagem tem uma lado psicológico muito forte e confuso.
Super recomendo a leitura a todos que gostam de livros surpreendentes, com um toque de humor, aventura e desejam uma leitura diferente e cativante. #phgbook
#asortedoagora #livro #leitura #books
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Karina.Silva 15/01/2016

Um novo mundo...
Esse livro conta a hist´ria de um cara que perdeu a mãe, e junto com ela, sua vida, pois não sabia o que faria de sua vida.Mas ao longo da história, ele foi encontrando motivos para voltar a sorrir, precisou reconstruir sua vida, recomeçar por um ângulo diferente, reinventar-se.Com a ajuda de pessoas que conheceu e de conhecidos também, ele finalmente se encontrou! Emocionante!!!

site: A Sorte do Agora
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Mychelle 11/01/2016

Quantas vezes vou me apaixonar por você Matthew?
E se tudo na vida acontecer baseado na sorte do agora? E se momentos ruins servirem para que os bons existam também? Porque, se pararmos para pensar, o bonito só existe se classificarmos algo como feio. E se o universo só permitisse coisas ruins acontecerem porque o equilibro dele depende disso? Bem, Matthew me confundiu, me virou do avesso, me fez pensar que talvez ele estivesse louco, mas no final arrebatador e simples do seu livro, notei que na verdade ele só queria nos dizer mais uma vez: acredite na sorte do agora, se supere, supere os momentos ruins e aproveite os momentos bons, porque mesmo que futuramente você tente refaze-los, isso não será possível. O cenário e os elementos podem ser os mesmos, mas você jamais será. Fingir pode ser a única saída quando só queremos ser verdadeiros.
Ricardo 27/12/2022minha estante
Eu amei esse livro. Fiquei bastante consternado com a jornada do protagonista.




Camila Lobo 01/01/2016

Resenha: A Sorte do Agora (Por Livros Incríveis)
Desde que sua mãe morreu de câncer cerebral, Bartholomew Neil não sabe muito o que fazer. Aos quase 40 anos, ele dedicava-se até então a cuidar dela, e a visitar a biblioteca e a igreja, nunca tendo trabalhado. Sua conselheira de luto o aconselha a fazer amigos, e logo em seguida o padre da paróquia passa a morar com ele. Bartholomew vai vivendo sua vida e conhece Max, um louco por felinos e Elizabeth, a “Meninatecária” que ele sempre observa quando vai à biblioteca.
Eles se juntam e viajam para o Canadá, para visitar o famoso Parlamento dos Gatos e para finalmente conhecer o pai de Bartholomew, que acredita que o pai estava morto há muito tempo.

Eu esperava bastante desse livro após ter lido Quase Uma Rockstar e me apaixonado. Infelizmente, não era o que eu esperava.
A escrita de Quick, como sempre, é fabulosa. Simples, mas profunda. Uma história que é singela e não muito detalhista, mas que conforme se avança nas páginas, torna-se algo muito maior do que se espera. O autor também insere um pequeno mistério, que eu não tenho certeza se é mesmo para provocar dúvidas, porque desde o primeiro momento eu sabia tudo o que aconteceria. Ainda sim, o mistério foi bom o suficiente para me fazer questionar se minhas suspeitas estariam corretas.

Tive uma dificuldade para sentir conexão com os personagens. Como o livro todo é narrado por Bartholomew, em forma de cartas para o ator Richard Gere, há apenas o sentimento superficial do protagonista em suas escritas, e não podemos perceber claramente nenhum sentimento de outras pessoas. Tudo o que percebemos sobre as personagens está nas personalidades delas, que são bem desenvolvidas e agradáveis. O livro não torna-se ruim, longe disso, mas torna a leitura mais arrastada, principalmente no início, em que temos o apenas o dia a dia de Bartholomew, já que apenas depois de mais da metade do livro há alguma aventura, deixando a narrativa mais dinâmica.
Particularmente, Max e Padre Mcnamee foram meus personagens favoritos. Ambos são complexos e perturbados, desacreditados da vida, um por perder algo que amava, outro por achar que perdeu a ligação com Deus. Bartholomew e Elizabeth, a Meninatecária, são ótimos personagens. Ele é ingênuo, inocente e parece em muitos aspectos com um adolescente sem amigos, coisa que me confundiu as vezes. Já ela... Me identifiquei bastante com ela na forma de tratar os livros. É introvertida, mas carismática. Wendy fica com o posto de personagem menos legal do livro. A conselheira de luto de Bart é terrível, sem graça e egoísta. Não me convenceu em momento algum.

Achei que Matthew Quick poderia ter abordado melhor um assunto na história: a violência doméstica. Tenho lido alguns livros com esse assunto e ao ver que o autor trataria o tema em A Sorte do Agora, cheguei a ficar empolgada. Mas aborda pouco e não passa exatamente uma mensagem legal sobre, em minha opinião. Me decepcionei nesse aspecto porque ele não deu à personagem a força de que ela precisava e por mais que ele dê um final respeitoso, senti que ficou faltando algo. Entretanto, ele soube passar muito bem as outras mensagens que queria passar, como suicídio e principalmente sobre ter fé. Bartholomew nunca teve muitas esperanças pro futuro, mas a morte da mãe, por pior que seja, é um engatilho para que ele comece a viver. Ele faz amigos das maneiras mais imprevisíveis e vai mais longe de casa do que jamais imaginou ir, passando a ser ambicioso.

O final é bom e rapidamente, o autor dá um desfecho a todos os personagens. Emocionante, mas não o melhor trabalho de Matthew Quick, A Sorte do Agora nos trás uma história divertida, com uma mensagem importante e bonitinha. Para quem quer começar a ler os livros dele, recomendo iniciar com Quase Uma Rockstar.

“Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar. Precisamos. Precisamos. Precisamos.”

Leia mais resenhas em:


site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2016/01/resenha-sorte-do-agora-matthew-quick.html
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