A Sorte do Agora

A Sorte do Agora Matthew Quick




Resenhas - A Sorte Do Agora


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Carolina165 09/07/2018

AMEI demais esse livro!
Depois de ler "Todas as Coisas Belas", que é um dos livros mais lindos que já li na vida; fui pesquisar outras obras do autor; e agora, depois de ter lido "A sorte do agora", já posso garantir que ele é um dos meus autores favoritos.

A escrita do Matthew é apaixonante e viciante, poética em determinados momentos.

Nesse livro encontramos personagens extremamente humanos, em suas virtudes e defeitos.Quick entra na alma humana ao criar personagens tão reais e ao mesmo tempo excêntricos. Max é muito engraçado,dei altas risadas com ele,um personagem de personalidade única;como todos os personagens deste livro são, aliás.

Os dois livros que li do Matthew trazem uma característica em comum que eu adoro: até uma certa altura, a estória é conduzida numa direção,depois acontece algo inesperado que leva a estória por outro caminho,mostrando que na verdade tudo é muito mais profundo do que estávamos pensando; além de quotes belíssimos e um final surpreendente.

Não tem palavras para expressar o quanto amei esse livro.Um livro engraçado,singelo e doce, com boas doses de reflexão.

Ansiosa para ler Leonard Peacock, tenho certeza que vou amar!
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Danielle 19/06/2018

Cansativo de ler
Fui ler devido ao autor do Lado Bom da Vida, porém me decepcionei com esse livro.
Não flui, e o palavriado da personagem Max me irritou.
flaveetcho 10/05/2019minha estante
Esse personagem Max era muito chato. Muuuuito chato, mesmo. E simplesmente deixaram o caso Wendy pra lá como se não tivesse importância.


Danielle 13/05/2019minha estante
Sim ! Ai que leitura ruim ?




Nicole Longhi 05/06/2018

Mágico
O meu primeiro contato com o autor foi através de o lado bom da vida, e eu simplesmente amei a escrita e a forma como Matthew consegue tocar o leitor e com a sorte do agora não foi diferente e eu estou encantada ainda com a trama.
No livro conhecemos Bartholomew Neil, um homem de 40 anos que viveu a vida inteira morando com a mãe. Após ela descobrir um "câncer em forma de lula no cérebro", Bartholomew cuida dela até e seus últimos dias mesmo quando ela não o reconhece mais e começa a chamá-lo de Richard. Após sua morte, ele encontra em sua gaveta de calcinhas uma carta de Richard Gere e acredita ter descoberto quem era a pessoa em que sua mãe pensava em seus últimos dias. Determinado, Bartholomew começa escrever cartas para o Sr. Gere acreditando ser o destino e que é ele quem irá ajudá-lo. Através da trama podemos ler diversas cartas escritas, na qual ele conta como tem sido sua vida após a morte de sua mãe e como ele tem conseguido se superar.

"As pessoas sofrem por diversos motivos. É melhor não comparar nem tentar medir" Pg 90




Essa foi uma leitura que eu demorei para terminar, mas não por ser ruim, e sim por ter vontade de abraçar todos os personagens e dizer que tá tudo bem ser "diferente". No começo confesso que demorei para pegar o ritmo, pois o livro é contado através de cartas escritas por Bartholomew narrando os acontecimentos da sua vida, mas depois que acostumei a leitura fluiu super rápido pois a escrita do Matthew é encantadora e muito bem humorada, mesmo que o livro seja bem dramático do começo ao fim.

Resenha completa em She is a bookaholic

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com/2018/05/resenha-sorte-do-agora.html
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Helena 05/06/2018

Leia esse livro
É um livro incompreendido, tanto quanto seu personagem principal, Bartholomew Neil.
No começo o livro parecia uma loucura total, algo sem pé nem cabeça. Mas tente lê-lo sem julgar, é uma história linda.
E o final, ele é surpreendente.
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Juliana 29/05/2018

O melhor do livro é a sinopse.
A Sorte Do Agora é sobre um homem com uma certa questão mental (que não é bem desenvolvida no livro), que com o falecimento de sua mãe, vê-se perdido e começa a escrever cartas para Richard Gere, grande ídolo da sua mãe, contando seus dias e sua nova rotina.

O livro na verdade são essas cartas, você lê tudo a partir da visão do protagonista, que tem conversas consigo mesmo, imaginando que é o próprio Richard Gere lhe respondendo e dando conselhos e nas duas primeiras páginas você percebe que vai ser cansativo e é.

O livro vai de nenhum lugar a lugar nenhum e a leve "ação" (muitas aspas na verdade, já que a ação se resume a uma leve agitada na história) acontece nos 3 últimos capítulos e olha que são 17. Então são 14 capítulos de conversas mentais infinitas e diálogos que não acrescentam, precisa de muita perseverança para não desistir de ler logo no início.

O melhor do livro de longe é a sinopse, achei que seria um livro sobre superação, já que o protagonista perde a mãe e como passou a vida cuidando dessa mãe (e por ter essa questão mental) , não trabalha, não tem relacionamentos, nem amigos e além disso me deparo com nada acontecendo.

A ideia é boa, mas mal executada e extremamente cansativa. Tem uma liçãozinha (e bota inha nisso) que dá para ser retirada da leitura, mas nem ela vale a pena. Como o livro é pequeno, me obriguei a terminar de ler, mas li impaciente para acabar logo, então não foi a melhor das experiências.

Não recomendo, pelo menos para a minha faixa etária acredito que pode ser considerado bobo (tenho 31 anos).
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Manu | @nemtudoeficcao 13/03/2018

O que Richard Gere, Dalai Lama, Jung e Deus têm em comum?
O livro não me prendeu muito a atenção no início, mas à medida que eu fui lendo ele foi me cativando mais. O narrador se chama Bartholomew e ele conta a sua história através de cartas para o ator americano Richard Gere (queria muito saber porque o autor escolheu o Richard Gere e se ele sabe da existência desse livro, mas não consegui descobrir – você sabe?).

Bartholomew começa a escrever essas cartas depois da morte da sua mãe, com quem ele sempre morou. Agora, com 40 anos, ele não sabe o que vai fazer da vida sem a mãe. Ele tem a ajuda de um padre, da Igreja onde frequentava sempre com a mãe, e também de uma conselheira de luto, que o encoraja a seguir adiante e fazer amigos. Mas ele vai acabar descobrindo que ele não é o único com problemas e que precisa de ajuda.

O tempo todo, o “espírito” de Richard Gere está presente, dando conselhos e guiando Bartholomew, principalmente pelo caminho do Budismo. Ele consegue estabelecer objetivos para sua vida e, na sua jornada, acaba conhecendo duas pessoas: um rapaz apaixonado por gatos e uma “meninatecária”. Os três se juntam ao Padre e partem para o Canadá em busca do pai de Bartholomew – e do Parlamento dos Gatos.

O livro tem 221 páginas e esses trechos foram os que mais me chamaram a atenção:

“Católicos não deveriam ser a favor da homossexualidade, não é?, perguntei ao padre McNamee enquanto caminhávamos de volta para casa. / Católicos também não deveriam ser presos por solicitar serviços de prostitutas”, disse ele de forma severa […]”
“Não sabemos nada. Mas podemos escolher como reagir a tudo que acontece com a gente. Sempre temos uma escolha. Lembre-se disso!”
“E me perguntei se a fé não era uma forma de fingir”
É uma história sobre família, amigos e religião, contada de uma forma muito sensível e tocante. Por acaso, meu amigo Maílson – do blog Cooltural, após saber que eu tinha gostado desse livro, me sugeriu ler também “Perdão, Leonard Peacock”, do mesmo autor. Então repasso aí a dica pra vocês.

site: https://nemtudoeficcao.com.br/2016/11/22/livro-a-sorte-do-agora/
Eduardo.Luca 28/07/2018minha estante
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Duda 27/01/2018

A sorte do agora
Prezado Sr. Leitor,

"Não sabemos nada. Mas podemos escolher como reagir a tudo que acontece com a gente. Sempre temos uma escolha. Lembre-se disso."

Bartholomew é um homem, que durante quase 40 anos da sua vida, só sabia ser filho e cuidar de sua mãe. Depois da morte da mesma, ele ficou sem saber o que fazer e então começou a escrever cartas para o eu-imaginário (Richard Gere).

Este livro consegue ser simplesmente maravilhoso. Eu nunca havia lido um livro em forma de carta e essa experiência foi extraordinária. Levei um certo tempo para me adaptar, mas depois foi super fácil.

Ele ensina que devemos tentar nos alegrar até nos momentos difíceis e a tentarmos sempre ajudar ao próximo.

Acredito que qualquer pessoa pode ler esse livro desde que não se incomode com palavreado de baixo escalão.

Amei muito e minha nota é 4 de 5.

Sua fã e admiradora,
Maria Eduarda Ramos.

https://www.instagram.com/coresdeduda/
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Ray (@padawanliterario) 13/12/2017

Sincronicidade!
Prezado Sr. Leitor,

"Fingir pode ajudar muito".

Bortholomew Neil é só mais uma pessoa nesse mundão. E até agora, FILHO é tudo que ele foi nesta vida. Mas um câncer em forma de lula vai mudar tudo. E eu vou te contar só um pouquinho dessa história.

Bom, o câncer matou a mãe dele e isso não é spoiller. Fique tranquilo. Com a mãe morta, tudo na mente de Bartho culminava na seguinte questão: " E agora?"

Querido leitor, se você já leu algum livro do Matthew Quick, você sabe que ele gosta de falar grandes trauma psicológicos que se desenrolam da forma mais comum e que nos mostram a importância de se ter pessoas ao seu lado que consigam te compreender ou te aceitar ' pessoas que estejam dispostas a ignorar certas diferenças para permitir que aquele relacionamento se desenvolva'.

Então, esse livro é um desses. Padre Mc Namee, Max e Elizabeth.
Um velho que busca uma forma de remissão e que bebe muito, um apaixonado por gatos que tem um boca muito suja e uma Meninatecária. São os amigos que levarão Bartho ao inicio da sua nova vida.

A verdade é que cada um carrega um trauma e mais uma vez nós vemos a dor unir pessoas.

Não vou dizer para você que esse foi o melhor livo que li esse ano, mas ele é um bom livro. Do tipo que nos faz sentir bem e tristes. Nos faz lembrar da importância de se manter a esperança, ainda que para isso você tenha que agir de forma incomum. E do quanto amigos podem ser capazes de te trazer essa esperança, ainda que você precisa forçar a sua imaginação para se manter são.

4 estrelinhas
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Thay 28/09/2017

Comecei esse livro sem saber pra onde essa história ia me levar e me surpreendi completamente! Estava em cerca de 70% da leitura quando tomei conta 100% do que o livro queria me dizer. Me emocionei, sorri, me surpreendi e aprendi do jeito que mais gosto: sem perceber, apenas recebendo o conhecimento como uma conversa (maravilhosa). Já estou sentindo falta de todos os personagens. Quero mais!
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Lírios 27/08/2017

Bem...tudo pode acontece
Amo Desenhos Disney


Resenha do Livro A Sorte do Agora
dezembro 29, 2016




Resenha do Livro A Sorte do Agora
Autor: Matthew Quick
Ed.: 1
Ano: 2015
Págs.: 224
Editora: Intrínseca

Sinopse:
Bartholomew Neil passou todos os seus quase 40 anos morando com a mãe. Depois que ela fica doente e morre, ele não faz ideia de como viver sozinho. Wendy, sua conselheira de luto, diz que Bartholomew precisa abandonar o ninho e fazer amigos. Mas como um homem que ficou a vida toda ao lado da mãe pode aprender a voar sozinho? Bartholomew então descobre uma carta de Richard Gere na gaveta de calcinhas da mãe e acredita ter encontrado uma pista de por quê, afinal, em seus últimos dias a mãe o chamava de Richard... Só pode haver alguma conexão cósmica! Convencido de que Richard Gere vai ajudá-lo, Bartholomew começa essa nova vida sozinho escrevendo uma série de cartas altamente íntimas para o ator. De Jung a Dalai Lama, de filosofia a fé, de abdução alienígena a telepatia com gatos, tudo é explorado nessas cartas que não só expõem a alma de Bartholomew, como, acima de tudo, revelam sua tentativa dolorosamente sincera de se integrar à sociedade.








Frases:
?Você já reparou que as melhores pessoas do mundo não têm poder... - 21

"Às vezes tenho a impressão de que simplesmente não acredito o bastante em nada a ponto de fazer uma contribuição significativa para o mundo..." - 33

"A tragédia deve ser utilizada como fonte de força." - 129

Resenha:

Como não se apaixonar por Matthew Quick?
Confesso que adorei O Lado Bom da Vida e desde então nunca tinha lido outro livro dele. Até que me deparei com este aqui e adorei.

Este livro fala de um solteirão de quase 40 anos que ainda morava com a sua mãe, até o dia em que ela morreu. Desde a morte da sua mãe ele pareceu um tanto desolado e não saberia como viver. Até que um dia ele achou uma carta na gaveta das calcinhas da sua mãe e descobriu o porque que sua mãe passou os últimos dias da sua vida lhe chamando de Richard. A fala sobre o imenso amor de sua mãe pelo ator Richard Gere, daí veio a mania de sua mãe lhe chamar de Richard.

Um solteirão, um padre, um maníaco por gatos e uma meninatecária partem em uma viajem para tentar descobrir quem é o pai de Bartholomew.

Original, arrebatador e espirituoso, A sorte do agora é escrito com a mesma inteligência e sensibilidade de O lado bom da vida. Uma história inspiradora que fará o leitor refletir sobre o poder da bondade e do amor.

Avaliação: 5 estrelas.

Boa Leitura!!
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Nath @biscoito.esperto 21/08/2017

Sincronicidade??!
Este foi o primeiro livro que eu li do Matthew Quick. A Sorte do Agora é um livro curto e em formato epistolar. Bartholomew Neil (a quem chamarei de Bart para fins de breveidade) é um homem de quarenta anos que nunca se casou, não tem emprego, é muito religioso e passou toda a vida adulta cuidando da mãe. Sua mãe faleceu recentemente devido a um câncer no cérebro e ele está desnorteado, mesmo que possua a companhia do Padre McNamee, um homem que sempre ajudou sua família e que recentemente se destituiu da função de clérigo.

Durante os últimos meses de vida a mãe de Bart sofreu com fortes acessos de demência, inclusive achando que o filho era o famoso ator Richard Gere. Bart chegou até mesmo a impersonar o ator para ajudar sua mãe. Agora que ela faleceu, Bart decide escrever sobre sua vida para o ator, e é assim que temos nosso romance: um livro epistolar que mais parece um diário.

Em suas cartas, Bart conta a Richard sobre sua relação com o Padre McNamee, que se tornou um alcóolatra depois de abandonar a igreja, fala de sua crush numa bibliotecária, relembra bons momentos que viveu com a amada mãe e, principalmente, fala sobre sua terapia do luto e seus objetivos de vida.

O que eu mais amei nesse livro foi o Bartholomew. Suas cartas são honestas, o jeito como ele vê o mundo e as pessoas é bastante oposto ao jeito como eu vejo - principalmente por ele ser religioso e eu, não - mas sua voz tem um autenticidade única que me fez realmente querer ser amiga dele e dizer que tudo ia ficar bem. Principalmente, gostei de Bart não ser uma pessoa neurotípica. Nós, leitores, não sabemos qual é a do Bart - nem ele sabe qual é a dele - mas podemos reparar que ele não é como as outras pessoas e seu cérebro funciona de outra maneira.

Além do Bart, temos outras personagens incríveis, como o McNamee, o padre alcóolatra, Max, um homem que está em depressão profunda após a morte de sua gata, e Elizabeth, uma bibliotecária que foi abduzida por alienígenas. Apesar de parecerem muito caricatas, essas personagens são extremamente humanas, quase palpáveis.

Pot último, o livro é bastante filosófico. Bart é um católico fervoroso, mas o livro consiste nele escrevendo para Richard Gere, um budista. Bart fala muito sobre ambas as doutrinas durante o livro. Também fala da teoria da sincronicidade de Jung, além de apresentar a teoria de sua mãe, A Sorte do Agora. Mas você terá que ler o livro para saber que teoria é essa.

E, sério, eu recomendo que você leia, sim.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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cris.leal 27/06/2017

Romance sutil, engraçado e comovente
"A Sorte do Agora", de Matthew Quick, conta a história divertida e inspiradora de Bartholomew Neil que passou todos os seus quarenta anos de vida morando com a mãe e, depois que ela morre, não faz ideia de como viver por conta própria, porém, sabe que está na hora de seguir em frente.

E quando as circunstâncias da vida parecem esmagadoramente difíceis de administrar, Bartholomew lança mão da teoria de vida de sua mãe: A Sorte do Agora. Ou seja, devemos confiar na bondade e no equilíbrio do momento presente, pois quando algo de ruim acontece com a gente, algo de bom acontece. Normalmente com outra pessoa.

Na busca para encontrar a si mesmo e fazer sentido no mundo, Bartholomew vê sua vida se entrelaçar com a vida de pessoas que se sentem deslocadas como ele: um padre atormentado, uma bibliotecária tímida que pode ter sido abduzida por alienígenas e seu desbocado irmão, que é apaixonado por gatos. Eles acabam formando uma família inusitada.

"A Sorte do Agora" é um romance sutil, engraçado e comovente. Gostei muito!

site: http://www.newsdacris.com.br/2016/02/eu-li-sorte-do-agora.html
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Raquel Comunale 08/06/2017

Bartholomew Neil tem 39 anos e se vê sozinho, pela primeira vez na vida, após a morte de sua mãe. Criado em um relacionamento de enorme codependência ele se vê completamente perdido após perder a única pessoa que amava depois de meses lutando contra um câncer no cérebro. Ele encontra uma carta modelo padrão enviada para centenas de pessoas na gaveta de calcinhas da sua mãe, carta essa assinada por Richard Gere. Então decide começar a narrar os fatos da sua através de cartas para Richard Gere, um homem famoso, ídolo da sua mãe, líder humanitário e um representante famoso do budismo (além de ser um astro do cinema bonitão).

A rotina simples (e pouco emocionante) de Bartholomew consiste em passar os dias na biblioteca procurando mais informações sobre Richard Gere (o cara tem uma história de vida bem intensa) e sonhando em criar coragem para se aproximar da Meninatecária (uma mulher que trabalha da biblioteca). As coisas começam a mudar quando padre McNamee , um antigo amigo dele e da mãe católica, tem uma crise e decide renunciar seus votos. A relação dele, da mãe e padre sempre foi amigável e McNamee sempre esteve disponível para ajudá-los. Então, quando o padre pede para morar temporariamente com Bartholomew, ele aceita principalmente por não ter mais ninguém e querer ajudar. Bartholomew também conta com a ajuda de Wendy, sua conselheira de luto, e seu primeiro "objetivo de vida" é beber uma cerveja no bar com um amigo.

A vida dele começa de fato a tomar um rumo diferente quando:
a) sua convivência com o padre McNamee começa a mostrá-lo que, as vezes, nem os padres sabem muito bem os "caminhos de deus"
b) Wendy acaba precisando de sua ajuda mesmo deixando claro que não quer a ajuda dele
c) Wendy convence-o a frequentar uma terapia de grupo

Aos poucos a vida de Bartholomew e McNamee vão levando-os para um caminho totalmente inesperado enquanto tudo se encaixa de uma maneira misteriosa (Sincronicidade?).

- Minha Opinião*

Que livro lindo e emocionante e cativante! Gostei de muitas coisas mas destaco o seguinte:

a) As cartas enviadas à Richard Gere contam, além dos dilemas de Bartholomew, curiosidades sobre budismo, autoimolação, monges e questões sobre o universo e o destino.
b) A ficção pelo conceito (maravilhoso) de sincronicidade.
c) A maravilhosa Teoria da Sorte do Agora que consiste, basicamente, em considerar que, quando algo ruim acontece conosco, algo bom acontece em algum outro lugar do mundo. E vice-versa.
d) A forma delicada e gentil que o autor aborda cada perfil psicológico de cada personagem, cada traço é delicadamente exposto e nos faz refletir sobre o quanto somos problemáticos, confusos e ligeiramente (?) perdidos em vários momentos da nossa vida.
e) A ingenuidade de Bartholomew e a forma incrível como autor explorou isso.

Sério. O autor me cativou em cada capítulo. Com certeza vale a leitura.

site: http://desencontre.blogspot.com.br/
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Ellem - @colecionandoprimaveras 04/05/2017

Bartholomew Neil tem quase 40 anos e passou a vida inteira morando com a mãe. Porém depois que ela faleceu com um câncer no cérebro, ele não sabe como viver sozinho.

Então ele começa a escrever cartas para Richard Gere, o ator favorito da sua mãe. Nas cartas, ele conta sobre sua vida, seus sentimentos e como está lidando com a 'nova vida' e também sobre o seu interesse na Meninatecária, uma garota bonita que trabalha na biblioteca.

Esse livro é todo em formato de cartas do protagonista para Richard Gere e eu achei isso mais uma genialidade do Matthew Quick. A leitura é bem leve e fluida, mas apesar disso, trata de temas bem importantes.

O protagonista tem uma inocência e uma bondade que fica impossível não ser cativado por ele. Os outros personagens também são muito marcantes: (ex) padre McNamee, Max (que merda, hein!), Meninatecária (Elizabeth) e Wendy (a conselheira de luto). Todos tem um papel especial e algo a ensinar ao Bartholomew e a todos nós.

O enredo é uma loucura coerente (só pude explicar assim haha'). Acontecem coisas muito doidas, coincidências, mas tudo acaba dando certo haha'.

Eu amei essa leitura, o Matthew Quick, com certeza, afirmou seu posto entre os meus escritores favoritos.

site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2017/01/resenha-sorte-do-agora.html
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Vai Lendo 03/05/2017

Matthew Quick sabe lidar com as incertezas e inseguranças humanas
Ao procurar mais informações sobre o livro e o autor para esta resenha, acabei em um vídeo de Matthew Quick, no canal da própria editora Intrínseca. Engraçado como, algumas vezes, a aparência física e os trejeitos condizem com a personalidade de alguém: Matthew é um careca simpático de seus quase ou recém-completos 40 anos (não parece ter muito mais nem muito menos), cujos olhos têm um quê de doçura. A fala dele é levemente cadenciada e gentil. Bem o tipo de pessoa que poderia escrever livros em que personagens atormentados encontram um jeito de superar o bode e dar a volta por cima – sempre embalados por valores como bondade, ingenuidade e fé. Assistindo a um pouco mais do vídeo, entendi o porquê: ele mesmo já se viu às voltas com a depressão e a ansiedade. Em sua vizinhança, o assunto não era discutido. Matthew, então, começou a ler e escrever para tentar lidar com isso de sua própria maneira – botando o caos em sua mente e em seu coração para fora.

A sinopse do livro "A Sorte do Agora é a seguinte": Bartholomew Neil, que sempre morou e cuidou de sua mãe, se vê órfão aos 40 anos. De uma hora para outra, não sabe o que fazer com todas as horas de seu dia. A paróquia de sua cidade consegue que ele seja acompanhado por uma conselheira de luto, que o orienta a fazer novos amigos. Em paralelo, Bartholomew, ao arrumar as coisas da mãe, descobre uma carta de “Liberdade ao Tibete”, assinada por Richard Gere, em sua gaveta de calcinhas e deduz que este era o motivo pelo qual, em seus últimos dias e já sofrendo de demência senil, ela o chamava de Richard. O quarentão, então, passa a dividir seus pensamentos e experiências em cartas para o ator. Nessa empreitada de autoconhecimento e abertura para o mundo, ele conta com a preciosa ajuda do padre McNamee, velho conhecido de sua mãe e que nutre por Barth (apelidei e pronto) um enorme carinho. McNamee toma para si a missão de cuidar do amigo e acaba se mudando para a casa dele.

Os diálogos entre os dois são ótimos e cheios de temas sobre os quais o leitor pode se pegar refletindo, sem querer. Ao frequentar um grupo de luto, Barth faz amizade com Max, um cara bem diferente dele. Como vemos no livro, nosso protagonista traz dentro de si uma angústia reprimida, até mesmo alguma agressividade (ele tem trabalho para controlar o que chama de “ homenzinho que vive em seu estômago”) e nutre uma paixão platônica pela assistente da biblioteca da cidade, que carinhosamente chama para si mesmo de “Meninatecária”. Já Max é o oposto: sua agressividade exala dos poros em forma de palavrões (mas muito menos em atitudes). O desenrolar deste núcleo “Meninatecária” (que descobrimos se chamar Elizabeth) – Max – Barth é bem bacana.

Confesso que li "A sorte do agora" com a expectativa de algo semelhante a "O lado bom da vida" (eu não li os outros livros dele). Notei algumas características de Mathew Quick nele. Para começar, o personagem está em meio a uma crise existencial (coisa que o autor trabalha maravilhosamente sempre). É difícil a gente não criar empatia, afinal, todo mundo já passou por um momento de “ok, e agora? Para onde vou, quem sou, por que estou nesse planeta?”. Porém, Barth é, por vezes, muito pueril, o que me incomodou um pouco. Em termos de protagonista, sou bem mais Pat Peoples, com seu jeito falso-controlado-nervoso-explosivo-analisado-medicado. Ainda assim, palmas para o autor, que traduz em suas palavras exatamente a vibe do personagem. A trama não é complexa e intensa, mas satisfaz. Algumas “surpresas” já estavam bem claras para mim, lá pelo quarto capítulo, então, não considero dos mais surpreendentes. E, não sei bem porquê, me lembrou "Cidades de Papel", de John Green (também publicado pela Intrínseca). Minha palavra final é: esquenta o coração um pouco, passa o tempo e é engraçadinho.

site: http://www.vailendo.com.br/2015/10/28/a-sorte-do-agora-de-matthew-quickresenha/
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