Resenhas - A Torre Negra

Ras 21/05/2020

Commala-venha-venha
A jornada está completa.
Mais de 4000 páginas depois, me despeço de Roland e seu ka-tet.

Bruno Meneghello 03/07/2021

O Fim de A Torre Negra
Uau... estou estonteante.
Talvez muita gente não vá gostar do final da série A Torre Negra.
Eu já gosto de ser surpreendido e gostei demais. Estou me sentindo estranho haha... o autor faz isso com a gente. Agora entendo toda sua fama. Esses 7 livros foram os primeiros que li dele.

Comprei o box de livros em outubro de 2013. Comecei com O Pistoleiro. Fiquei completamente perdido. Não entendi absolutamente nada, então resolvi começar o segundo livro. Muita gente fala bem, mas não sei porque não gostei, apesar de achar de extrema importância pois nos apresenta personagens de extrema importância: Eddie e Susannah.
Como não gostei do segundo livro, e não entendi o primeiro, desisti de ler a série por um tempo. Creio que fui pegar o terceiro volume apenas uns 3 anos depois pra ler. Foi nele que já me interessei mais pela história, mas mesmo assim demorei a pegar pra ler o 4? volume.
Foi no livro IV que me apaixonei pela história de Roland e seu ka-tet. Então li os últimos 4 livros praticamente seguidos um do outro. Por fim, hoje, numa manhã de sábado, no dia 03 de julho de 2021, em meio a uma pandemia (que curiosamente foi o que destruiu o Mundo Médio, mundo de Roland) terminei o último livro da série.

Então... o que dizer do seu final?

Tem um final? Existem algumas histórias que "terminam" dessa maneira, sem um final específico. E deixa por conta do imaginário do leitor o que Roland encontraria ao adentrar a Torre Negra.
Porém, entretanto, todavia, no entanto, existe um epílogo, não sei dizer se felizmente ou infelizmente, que nos fala o que houve com o nosso enigmático Pistoleiro dentro da tão cobiçada Torre. O momento que todos os leitores estavam esperando (creio eu, estranho seria quem não o estivesse).

E quando Roland está lá dentro, o que é que acontece? Uau... primeiramente ele vai subindo e a cada 19 degraus (quem leu entende o poder desse número em toda trama) um patamar que mostra uma parte de sua vida, desde seu nascimento até o dia presente, o dia em que Roland entra na torre que tanto buscava. Em sua última porta ele é "arrastado" para dentro sem conseguir voltar. E depois disso, a última parte do último capítulo, do último livro, o leva para nenhum outro lugar senão o começo da história.

Uau...

Estonteante!

Como assim Stephen King!? Por que fez isso com a gente?

Algumas coisas ficaram no ar. Como por exemplo, a origem da Torre e qual a sua função no universo? O que ela representa? Quais as ambições do Rei Rubro com relação à Roland e à Torre? Por que ele queria destruí-la? Por que Roland sentia a necessidade de salvá-la? E por que tudo se torna um grande Ouroboros? Com que finalidade? Por que Roland voltou no ponto de início do primeiro livro?

O que me serve de consolo é que temos um "oitavo volume" para deixar-nos como última lembrança dessa incrível coleção os tempos áureos do Pistoleiro que me agradaram muito quando contados no 4? livro e que serão trazidos novamente.

O que me resta agora é me conformar com esse final, ao mesmo tempo, estranho, incompleto e incrível, e seguir minhas leituras. Quem sabe Stephen King não resolva voltar à história de Roland mais uma vez, dessa vez para nos apresentar um final diferente.

Posso dizer que tudo isso me fez refletir sobre algumas coisas. Como:

1. Às vezes nos preocupamos muito com o que vai acontecer no futuro. Sendo que na verdade o que importa é o caminho, os lugares pelos quais passamos, as pessoas que conhecemos, os momentos que passamos juntos, o que sentimos. E creio que no final, o que desejaremos é apenas entrar na Torre Negra e voltar no tempo.

2. Acredito que possa haver uma alusão à reencarnação, e a Torre represente um lugar pelo qual todos iremos passar um dia e que voltaremos para novas oportunidades. Para fazermos diferente.

Caramba foi a maior resenha que já fiz na vida.
Mais que recomendo.

Jessy 29/11/2020

"O final é só outro nome para o adeus"
"... ka é a roda à qual todos nós estamos amarrados e quando a roda gira temos que forçosamente girar com ela, primeiro com as cabeças erguidas para o céu, depois girando de novo para o inferno..."

Me sinto cansada como se tivesse acabado de voltar de uma viagem que durou anos... mas, digo obrigada!
Que história extraordinária!
Quando alguém me pergunta sobre o que é eu não consigo explicar, fico sem palavras.
Finalmente posso respirar sem medo de que vou chorar de novo e não conseguir ler e molhar o livro...
Mas ainda vou sofrer, pelas perdas e pela saudade que sentirei dessa longa caminhada e do meu ka-tet.

"O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás."

Obs.: Stephen King te odiei muito lendo este último volume, mas digo obrigada.

Tom 17/05/2020

Spoiler!
Oh no! Again and again and again???
Coitado do nosso amigo Pistoleiro, que para sempre, estará em busca da Torre.

Jaquelline.S. 25/08/2022

É o que???
Eu nem sei o que dizer desse livro.
Acho que fiquei meio decepcionada. A morte do Flagg, do Mordred... sei lá, pensei que dariam mais trabalho, teria mais emoção.
O 'fim' da Susannah achei legal até. Mas do Roland... eu achei que ele iria morrer, seria ruim, mas King conseguiu deixar pior. Mas por um lado, até faz sentido esse final, tamanha a obsessão dele pela torre. Um certo desespero talvez, em tentar fazer valer cada perda que ele teve, nessa loucura na busca pela torre, sei lá ?????
Roland é uma pessoa condenada, vive um loop infinito de procurar pela torre e voltar ao começo. Quantas vezes já chegou lá? Quantas mais vai chegar? Algum dia será a última vez? Nunca saberemos ?????

felipebeiragrande 12/04/2016

Finalizada a saga.
O livro é apenas bom, infelizmente.
Final anticlimático, como gosta nosso amigo King.
Mas uma série tão comprida (e bem escrita, diga-se), merecia uma solução melhor.
Ficou um gosto amargo na boca.
Mas se tem algo que eu aprendi com o King, é aproveitar mais a jornada do que a linha de chegada.

Minha ordem dos preferidos:
1 - Mago e Vidro (livro IV)
2 - Lobos de Calla (livro V)
3 - A Escolha dos Três (livro II)
4 - Canção de Susannah (livro VI)
5 - As Terras Devastadas (livro III)
6 - A Torre Negra (livro VII)
7 - O Pistoleiro (livro I)

natalia 20/10/2013

Eu apenas digo "obrigada"
É o fim.

Antes de tudo, é estranho falar sobre isso. Porque é uma conquista que não importa a ninguém, apenas a mim mesma. Confesso, comecei minha jornada no Mundo Médio esperando apenas um romance de aventura, mas eu estava enganada. Não imaginei que os livros me fizessem pensar sobre vida e morte, amor e existência. O ultimo livro me tirou lágrimas dos olhos. Eu termino este último volume exausta, depois de uma longa caminhada, mas ao mesmo tempo maravilhada.
É sempre difícil terminar uma saga, mas terminar Torre Negra foi simplesmente terrível. Eu não queria me separar daqueles personagens maravilhosos, daquele estranho kat-tet que eu me acostumei a acompanhar. Mas o mundo tem que seguir adiante, não é?
Eddie, Susannah, Jake, Oi e Roland, e os amei com toda a força. Para mim, eles eram tão reais que eu quase podia tocá-los.

E o final, apesar de ser decepcionante para alguns, é um final correto, Ié, é sim.
Doeu virar a última página.
Mas tudo valeu a pena.

Você disse a verdade, sai King, e eu digo obrigada.

Longos dias e belas noites.

Roberto.Vasconcelos 04/11/2022

CHILDE ROLAND A TORRE NEGRA CHEGOU
Bom , o final então. Aqui Roland finalmente chega a torre e temos um final que a princípio me deixou confuso e chateado, mas depois vi que encaixava bem na história afinal a torre era a obsessão e ao mesmo tempo a maldição do pistoleiro.
Algumas decisões tomadas pelo king aqui foram questionáveis no mínimo, Walter e Mordred, dois personagens totalmente desperdiçados que sinceramente aparecem aqui não sei pra que... Se fossem cortados da história não teria feito nenhuma diferença a meu ver, o que é triste já que o lance vem sido preparado desde o 3° livro.
Susanah se mostra minha personagem favorita da história , desde que apareceu só me impressiona, ela e Eddie foram meus personagens do coração.
Houve muitos momentos bons e bem trabalhados aqui mas me espanta a facilidade do katet pra lidar com os servos do rei rubro , eles são mais incompetentes que os stormtroppers de Star Wars. Se 4 pistoleiros podem matar tantos inimigos( tendo uma mulher sem pernas e uma criança entre eles) imagino como é possível gilead ter caído.
O rei rubro foi outra decepção que tive nesta história , ele se mostrou bem menos ameaçador do que esperava , acredito que o verdadeiro vilão da "torre negra" seja o azar ou se preferir o KA.
Não chegou a ser um épico na minha opinião mas foi um final satisfatório e pra quem chegou até aqui e esperava mais ... Bom , as vezes temos que aprender a lidar com o desapontamento.

Davi 19/02/2016

Uma das minhas maiores decepções literárias
Devo confessar que no início a saga A Torre Negra me empolgava pra caramba. Eu, assim como todos os que não deram 5 estrelas para este livro, achava que seria uma saga fantástica, com uma história interessante, boa ação e uma aventura realmente épica.
Bem..... as decepções foram grandes.
Não que a saga seja ruim. É uma saga boa, mas grande demais para o que propõe e não é tão épica quando o Stephen King venda.
A saga teve seus bons e maus momentos. Ela acertou em cheio nos livros 1, 2 e 5 e errou violentamente no 4 e 7. Sou neutro quanto ao 3 e 6.
Mas vou analisar em tópicos o motivo da minha decepção:

-Existem descrições em excesso na saga. Ok, isso é comum em livros do King e não vejo descrição como algo ruim quando enriquece a história. Coisa que não ocorre aqui. SK descreve demais coisas completamente banais e inúteis na história que só engorda o livro desnecessariamente;

-Vicios de escrita. SK sempre teve seus vicios de escrita (principalmente os palavrões desnecessarios), mas neste volume eles foram muito além do normal. A cena de Jake fugindo do dinossauro foi uma das cenas mais insuportáveis de ler. SK repetia inúmeras vezes a palavra Tiranorrex Saurus (pois era assim que jake falava). Caramba! Eu entendi que Jake falava assim, não precisa ficar repetindo umas 20 vezes durante a narrativa! E outra, nesta mesma cena ele repetiu várias vezes a referência às "te-tas" que um parente de Jake fazia, coisa que não agregava em nada.
Além disso, acho que a língua criada pelo SK para a saga é algo muito falho. Uma vez vi numa lista de "dicas para escritores" algo do tipo "nunca entre na megalomania de criar um idioma novo se este não for necessário para a saga". Não digo que a Língua Superior não seja, pois ela é usada em termos do livro. Porém, acho ela muito mal usada e cheia de furos. A saga poderia ter passado mutio bem sem isso.

-As referências ao numero 19 chegam a ser masturbatórias. Eu entendi a importância dele no mundo da saga, mas não precisa fazê-lo aparecer capítulo sim, capítulo não.

-O livro sofre, assim como os livros 5 e sofreram, de uma narrativa muito chata. Não me refiro ao nonsense pois eu entendi ele muito bem (gente, já tive que fazer um trabalho no curso de letras sobre o nonsense em Macunaíma, que é bem mais bizarro que esse), mas sim ao ir e vir dos personagens. É tipo um "Hey, precisamos ir ao outro mundo para comprar o terreno *persoangens voltam * hey, mas agora precisamos voltar antes de termos comprado para impedir que tal personagem faça algo antes de comprarmos o terreno para depois voltarmos lá e dar o terreno para outro cara".

-Alguém me explica por que diabos aquele capítulo dos taheen conversando???? Foi o capítulo mais chato de ler de toda a saga e não agregou PORRA NENHUMA a nada!

-Não vejo problema no final ser aberto. mas vejo um problema enorme na saga prometer durante mais de 4mil páginas a chegada à Torre e isto acontecer em 20 páginas. O mesmo vale para o Rei Rubro que era tido como o mal encarnado e ser beeeem menos explorado.

-Patrick. Por que diabos aquele personagem?


Conclusão:
Gostei da saga como um todo? Gostei.
Mas não é uma leitura que eu indicaria para alguém. Acho que são livros prolixos demais, com descrições completamente desnecessárias que não enriquecem em nada a leitura. Temos personagens muito complexos, mas com suas ações sendo narradas cheias de vicios de escrita e vai-e-vens muito irritantes.
No fim, vi a leitura de toda a saga como uma leitura vazia, uma leitura desperdiçada. Não li uma história épica ou uma história com grandes ensinamentos ou emoções. Li uma história vazia e que tentava ser um clássico épico falhando miseravelmente.

Pablo 12/12/2012

Acabou!

E que final!
Esperado, surpreendente; piegas, inovador!

As explicações foram perfeitas, e ao mesmo tempo deixaram algumas questões...

O livro mais longo da série é também um dos melhores (ao lado dos dois primeiros, na minha opinião).

E logo após terminar a Saga de Roland em busca da Torre Negra, a primeira coisa que quis fazer foi pegar o 1º livro e começar tudo de novo... afinal, o Ka é uma roda!

"O Homem de preto fugia pelo deserto, e o pistoleiro ia atrás..."

JOY 21/04/2020

Uma obra de mestre
A conclusão da saga, me traz a sensação de fechar um enorme livro, de fechar um grande capítulo em minha vida.
SK conseguiu me fazer chorar, me emocionar de uma forma que nunca fiquei em livro nenhum.
Coração disparado, lágrimas que brotaram de não sei de onde... são sintomas da melhor obra já escrita, que eu tive o prazer de ler.
Não é à toa que tatuei em minha pele a perfeição dessa obra.
Obrigada Sk.

Alina Oliveira 13/04/2013

Child Roland à Torre Negra Chegou!
O que dizer desse livro final?
Foi perfeito e tudo que eu esperaria do Stephen King. Foi triste ler pela ultima vez as histórias de Eddie, Jake, Susannah e Oi. Desde o começo do livro foi tudo muito sofrido, com ameaças de morte por parte do narrador que deixavam a história bem mais apreensivo. Ao mesmo tempo que queremos ler para descobrir o que acontece, temos medo do que o narrador vai fazer com nossos amados personagens, e isso acontece até a ultima pagina do livro. O narrador deixa constantes avisos de que vai ser ruim para nós, de que vamos sofrer, especialmente o aviso final, aquele lá no fim, depois do epílogo, ele deixa por nossa conta e risco ler o que aconteceu com o Roland, deixa-nos escolher se queremos o "final feliz" que ele nos deu até ali, ou se queremos continuar a ler, se queremos o verdadeiro final. E ele avisa, não será feliz. Deixa-nos a escolha bem ao estilo pilula vermelha, ou pilula azul.

Esse final pode não ter sido outro, como Stephen King deixa claro na sua Nota do Autor e por isso, não cabe a mim questionar ele. Foi o final que o livro merecia.

Essa é uma série que deve ser lida com todo cuidado, porque o minimo spoiler pode estragar toda a série, e posso dizer que me mantive longe deles o bastante para aproveitar bastante o final. O livro "fechou" muito bem a história do Roland que nos foi contada, e deixou em aberto o futuro dele, e só dele. Pra mim Eddie, Susannah, Jake e Oi nunca mais participariam dela de novo. Na minha opinião, assim como a corneta de Cuthbert foi posta na história, novas pessoas seriam escolhidas para acompanhar Roland na jornada, até que ele compreendesse que deveria deixar a obsessão de lado.

Vanessa591 03/06/2020

O Ka, ah o Ka...
Quando comecei essa saga vieram me falar que o final era decepcionante e que não valia pena tantos livros, tantas páginas pra tal desfecho. Tendo finalmente chegado lá, eu tô muito feliz de ter decidido descobrir por conta própria. Essa foi uma das melhores (e maiores rs) experiências de leitura da minha vida e esse último volume concluiu a trama sendo fiel ao seus grandes princípios, por mais que possa parecer amargo. A sensação de ler as ultimas páginas é indescritível.

Rafa / @rafael.biasotto 21/03/2021

Simplesmente epico
"O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás."
Depois de 4.283 páginas, essa é a frase do início e o fim de uma jornada, a jornada de Roland Deshain de Gilead e seu ka-tet em busca da Torre Negra. Mas não apenas de Roland, mas uma jornada incrivelmente maravilhosa nossa também, é difícil fechar pela última vez esse último volume e ficar apenas refletindo sobre tudo que ocorreu nessas páginas.
King me fez sentir como se eu estivesse junto de Frodo, Sam e toda Sociedade do Anel, Tolkein reina na vida de King como a maioria deve saber e ele nos proporciona um gostinho de tudo isso que nós leitores gostamos de sentir numa saga épica.
Teve choro, teve angustia, teve sorrisos e claro como não pode faltar nos livros de Stephen King: teve muita morte, e como teve. Uma mais dolorida que a outra porém de uma forma diferente que apenas lendo você saberá o motivo.
Eu já falava pra todo mundo: LEIA STEPHEN KING.
Agora eu falo pra quem já lê: LEIA A TORRE NEGRA, de preferência o mais cedo que puder.
"... ka é a roda à qual todos nós estamos amarrados e quando a roda gira temos que forçosamente girar com ela, primeiro com as cabeças erguidas para o céu, depois girando de novo para o inferno..."

Longos dias e belas noites, pistoleiros. Que o ka seja gentil com vocês.