Aonde a gente vai, papai?

Aonde a gente vai, papai? Jean-Louis Fournier




Resenhas - Aonde a gente vai, papai?


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Tito 22/06/2010

Um livro corajoso, escrito pelo pai de duas crianças excepcionais como um acerto de contas consigo mesmo, com a vida e com seus filhos, seus dois “fins do mundo”, Mathieu e Thomas. Fragmentos quase doces, sempre ácidos, de um projeto irremediavelmente mal concebido, permeados por uma ironia cruel, que machuca como um tapa. E machuca muito.
Claire Scorzi 23/06/2010minha estante
Já tinha lido os seus comenta?ios lá no orkut, nas comunidades. Não sei se procuro ou se me mantenho longe.


Tito 23/06/2010minha estante
Claire >> Há que se estar preparado, pois não é fácil.


Maycon Silva Aguiar 07/09/2011minha estante
A honestidade não é boa conselheira, mas é competentíssima como retrato do mundo.




claudioschamis 17/09/2009

Um relato triste e corajoso da vida de um pai que teve dois filhos deficientes e que num texto simples, direto e sem cair no apelo de piedade, escreve como uma carta, como um desabafo e um pedido de desculpas por ele não ter sido O PAI. Mostra a sua dor, sua frustração, seu sonho, sua própria dificuldade em lidar com a deficiência dos filhos e seus medos de forma comovente. Um livro que poderá levar o leitor a repensar seus próprios valores, a repensar na sua vida e a buscar valorizar mais a vida que leva.
Gabriel 15/07/2010minha estante
Em alguns momentos eu não sabia se o autor estava sendo franco ou apenas sarcástico mas eu me emocionei.
É uma lição de vida e um achado para encontrarmos ou reencontrarmos a fé.
Boa leitura.




LissBella 18/09/2010

Só lendo pra sentir e entender...
Puxa... que livro...

Confesso que o início do livro me assustou muito... o autor parecia frio e insensível em relação ao que contava... algumas frases tipo: "com frequencia não conseguia suportá-los, era difícil amar vocês. Com vocês era preciso ter uma paciência de santo, e eu não sou santo".

Assustei...

Mas então vem uma frase que muda um pouco meu pré-conceito...

“–Aqueles que nunca tiveram medo de ter um filho que não fosse normal que levantem a mão. – Ninguém levantou.”

Ao longo do livro o que se percebe é que Jean-Louis é sincero e honesto ao relatar o que viveu e o que sentiu, sem medo de ser mal interpretado e sem medo do que pudéssemos pensar. Ele me levou às lagrimas ao declarar...

“não terei netos, não passearei com uma agitada mãozinha em minha velha mão, ninguém me perguntará para onde o sol vai quando se põe, ninguém me chamará de vovô...

Chorei... sorri... fiquei pasma... uma mistura de sentimentos nos acompanha a medida que vamos virando as páginas...

Uma parte do livro que marcou demais:

“...fico triste em pensar que vocês não conhecerão o que, pra mim, faz os grandes momentos da vida. Aqueles momentos extraordinários em que o mundo se reduz a uma única pessoa, em que só existimos por ela e para ela, em que trememos quando ouvimos seus passos, ouvimos sua voz, em que nos desmanchamos quando a vemos....

Vocês nunca conhecerão aquele delicioso calafrio que nos percorre dos pés a cabeça, que faz em nós uma revolução... que nos vira, revira, arrasta num alvoroço, que arrepia e nos faz pirar. Porque infelizmente.... vocês nunca saberão o que é amar”.

Só lendo pra entender...

Recomendo!
Nessa Gagliardi 19/09/2010minha estante
Liss, que resenha! Adorei!
Acabei de receber esse livro numa troca e agora aumentou ainda mais minha vontade de conhecer a história. :)




Ines 31/05/2022

.
Ao ler esse livro tive um misto de sentimentos. Me fez refletir muito sobre o tema.
Valeu a pena a leitura.
matheus 31/05/2022minha estante
il vá la




Paula Albuquerq 30/10/2009

A LEITURA É BEM RAPIDA! ME DIVERTI EM MUITOS MOMENTOS COM O HUMOR NEGRO DO AUTOR
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Frida 21/11/2009

Estou lendo, um livro bem interessante, de como um pai vê sobre a doença dos filhos... para se pensar... ele fala que todos pais tem vontade de falar, mas se pune...em ter filhos com problemas...
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Samuca 02/12/2009

Ter um filho “normal” não é nada fácil, diz a minha mãe. Tudo bem que eles dão certas alegrias e, às vezes, até orgulho. Mas, o trabalho, as preocupações que chegam a estenderem-se anos a mais, pois quando acham que eles estão encaixando-se na vida, desistem de tudo e dão volta. Incomodam. Não são poucas as vezes em que da vontade de largar tudo – leia-se largá-los - e seguir em frente.
Imaginem então ter um filho deficiente. Aliás, um não, mas dois. Pois foi o que aconteceu com o “felizardo” humorista e escritor francês Jean-Louis Fournier. E é assim mesmo, com um deboche escrachado e cruel que ele descreve a sua vida ao lado de dois “presentes de Deus” – ironicamente, é claro – Mathieu e Thomas.
Por mais cru e frio que possa parecer, o pai/autor revela um sentimento terno e profundo pelos filhos. O deboche, a ironia, o riso por suas deficiências não o torna menos afável ou sentimental que um pai “normal”, ou como prefere Fournier “Não como os outros”. Ele não gosta muito dos termos anormal ou deficiente, que acaba classificando-os como não suficiente. Para ele, o mais adequado é considerá-los diferentes, “Não como os outros”. Dessa forma, fica uma dúvida no ar. “Einstein, Mozart, Michelangelo não eram como os outros”, conta ele. Além do que, ser como os outros nos põe num bocado de frias.
A sua crítica aguda e incisiva, com requintes de humor negro, desmascara uma hipocrisia da forma como enxergamos os deficientes, no caso os deficientes mentais. A maioria assume um ar indulgente ou circunspecto, como o autor mesmo diz, quando está diante de um. Rir das travessuras, das bobagens ou dos erros dos outros é algo natural. Entretanto, achar graça em um deficiente é pecado.
Fournier descreve sua participação em um programa de televisão da seguinte forma: “Falei de meus filhos, insisti no fato de que eles frequentemente me faziam rir com suas tolices e que não era necessário privar as crianças deficientes do luxo de nos fazer rir.” O único problema é que isso não foi ao ar, os produtores ficaram com medo de “chocar” as pessoas. E é esse medo que acaba, inconsciente ou conscientemente mesmo, escondendo e reprimindo os deficientes, sejam eles físicos ou mentais. Não ria, não fale, não olhe, não mostre, para não chocar.
Talvez, o que no fundo ele queira dizer é que o fato de tratar com extrema cautela ou com uma indulgência desmedida essas pessoas seja uma máscara posta para não chocar - os outros, principalmente.
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Rosania 09/04/2010

Realista
O que se passa na cabeça de um deficiente físico e mental? Se eles pudessem se expressar, o que diriam? E os pais, o que realmente sentem além do amor incondicional que todos nós acreditamos que eles sintam? Ao ler este livro, temos uma impressionante versão de uma verdade nua e crua, oculta por trás dos formalismos sociais. Muito boa leitura para reflexão.
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TatiAmaribe 26/03/2010

Lindo
No meu ponto de vista, o melhor jeito de descrever essa leitura é: um livro forte.

Um livro que nos faz refletir, que nos emociona, que nos faz agradecer...

Chorei em algumas partes do livro (principalmente com a história do Mathieu) e ri com o humor negro do autor.

Faz pensar em como é ter filhos com deficiência, como é adentrar no mundo deles, como se sente os pais de crianças especiais. E nos faz entender que é bem complicado.

Li o livro inteiro em uma hora e meia. É uma delícia, você não consegue parar de ler. Vale muito a pena!
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Luiza3302 10/09/2010

"Se vocês fossem como os outros..."
Eu poderia descrever esse livro em uma só palavra?
Impossível...
Mas se pudesse... talvez a palavra fosse "chocante", ou talvez, "reflexivo"... mas não tem como!
É que "Aonde a gente vai, papai?" é um livro diferente:

Com uma fonte (letra) grande e pensamentos diretos, ele é muito fácil e rápido de ler!
O livro é narrado pelo pai das crianças.
O seu humor negro, o seu sentimento de culpa associado com a revolta é marcante.
O motivo do meu choque é sua sinceridade...
São na verdade sentimentos conflitantes de um pai frustrado por ter gerado não somente um, mas dois filhos deficientes.
Ele não demonstra receio de dizer com todas as letras o que sente a respeito de cada situação, de brincar com a sua infelicidade e de seus filhos.
É uma realidade muito complicada e triste, embora a minha criação e religião expliquem o porque dessas coisas acontecerem... e as vantagens de se resignar, não é nem um pouco fácil colocar-se no lugar deles.

O pai queria poder sentir orgulho dos seus filhinhos...
(...pausa...)
Quantos pais de crianças "normais" não dão o devido valor ao seus filhos... não sentem orgulho pelas pequenas coisas que eles conseguem fazer... ou então, quantas crianças "normais" acabam se envolvendo com drogas, com o crime, etc...

Esse curto livro me fez refletir muito.
E mais do que qualquer coisa:
Lembra o quanto precisamos agradecer!
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Beta 17/09/2010

Um livro diferente
Jean-Louis Fournier, humorista francês, quis imortalizar seus anjinhos, seus dois filhos deficientes mentais, com esta obra.
E já na capa ele se pergunta: "Até então, eu jamais havia falado sobre meus dois filhos. Por quê? Eu tinha vergonha? Medo de que tivessem pena de mim?"

Bom, sinceramente, este livro me fez sentir: emoção, incredulidade, alegria, tristeza, entre tantas outras coisas. É um livro difícil de definir.

O autor utiliza um fino e nem tanto delicado humor negro para contar sobre sua "trajédia" particular.
Mas também nos emociona.
Vo reescrever dois trechos desta biografia, escrita em pequenos contos.
Mesmo sabendo que este livro é daqueles que contados, perdem um pouco o encanto...
Indico a leitura, tire suas próprias conclusões.

"Eu acabei de inventar um pássaro. E chamei-o de Antivoo - é pássaro raro. Não é como os outros. Tem vertigem. (...)
Toda vez que lhe pedem para voar, ele sempre encontra um motivo engraçado para não fazê-lo, e todos riem. Além disso, é atrevido. Debocha dos pássaros que voam, os pássaros normais.
Como se Thomas e Mathieu debochassem das crianças normais por quem cruzam na rua.
O mundo ao contrário."

"Na época em que o intervalos da programação da tv eram imagens estáticas. Mathieu e Thomas eram capazes de passar horas olhando para a tela.
Thomas gosta bastante de televisão, principalmente desde o dia em que me viu no aparelho. Ele, que não enxerga muito bem, conseguiu, numa tela pequena, me distinguir no meio de outras pessoas. Reconheceu-me e gritou: "Papai!" Achava que eu ia voltar.
Talvez e engane quando penso que não sou muito importante para ele, que ele pode muito bem viver sem mim.(...)"

Ah, a obra é da Editora Intrínseca!
Vou reescrever aqui a indicação do site:
"Jean-Louis Fournier teve dois “fins do mundo”.
É com essa frase que o autor, elogiado pela Academie Goncourt e pela mídia francesa, caracteriza a dor de, por duas vezes, ver diagnosticada a incontornável deficiência de dois filhos.
Aonde a gente vai, papai? é a pergunta, repetida incansavelmente, que uma das crianças faz sempre que entra em um carro. Seria normal, se a pergunta não perdurasse por mais de dez anos.
Os dois filhos, os irmãos Thomas e Mathieu, jamais aprenderam a ler, jamais compartilharam com o pai uma história, uma aventura, uma descoberta – eles ficaram mais velhos, mas não se tornaram adultos.
Em textos curtos, quase casos narrados conforme a lembrança, Fournier mostra que o riso é praticamente proibido àqueles que convivem com crianças como as dele; que não é permitido encontrar graça naquele menino todo lambuzado de sorvete, naquele desenho malfeito, no movimento sem jeito – algo que divertiria pais comuns.
Sem medo de mostrar a fraqueza demasiado humana e o sentimento ambíguo que o levaram a, por vezes, odiar aquelas eternas crianças, o autor deixa perceber que gostaria simplesmente de ouvir os filhos se gabarem dele por terem um pai que cria desenhos animados e histórias que muitos outros não fazem. Mas Thomas e Mathieu não entendem seus desenhos nem leem suas fábulas. Fournier relata essa experiência paterna sem apelo, com franqueza e ternura singulares."
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Book Addicted 24/05/2012

bookaddicted.net
Eu poderia descrever esse livro em uma só palavra? Impossível…
Mas se pudesse, talvez a palavra fosse “chocante”.. ou talvez, “reflexivo”…
É que o “Aonde a gente vai, papai?” é uma estória real e aborda um tema muito delicado.

Com uma fonte (letra) bem grande e pensamentos diretos, ele é muito fácil e rápido de ler!
O livro é narrado pelo pai de duas crianças. O seu humor negro, o seu sentimento de culpa, associado com a uma grande revolta é evidente. O maior motivo do meu choque com a leitura foi a sinceridade do autor…

São, na verdade, sentimentos conflitantes de um pai frustrado por ter gerado não somente um, mas dois filhos deficientes. Ele não demonstra receio de dizer com todas as letras o que sente a respeito de cada situação, de brincar com a sua infelicidade e a de seus filhos.

É uma realidade muito complicada e triste, embora a minha religião explique o porque dessas coisas acontecerem e as vantagens de se resignar, não é nem um pouco fácil colocar-se no lugar deles.

“– Aqueles que nunca tiveram medo de ter um filho que não fosse normal que levantem a mão. – Ninguém levantou.”

...

Mais em http://bookaddicted.net/aondeagentevaipapai-jeanlouisfournier/

Leia e comente!
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Helder 01/12/2011

Relato "Tapa na Cara"
Você curte livros tristes? Se sim, encontrou o perfeito.
E para que pode servir um livro triste? O que vou ganhar lendo um livro assim?

A certeza de que sua vida é maravilhosa e que qualquer reclamação que você faça é demonstração de puro egoísmo e egocentrismo.

Foi assim que me senti após ler este relato. Sim, pois é tão pequeno que é até difícil de chamar de livro. Acho que li em duas horas, ou 3 sentadas.
O autor abre totalmente sua alma e nos mostra os sentimentos contraditórios existentes em um pai que concebeu dois filhos deficientes mentais. Como disseram para sua outra filha, “ele só pode estar querendo contar vantagem contando uma estória assim, né?”
Mas não é Estória, é verdade. E ele nos mostra toda a dor existente nessa realidade. Não ter orgulho de seus filhos e eles não terem orgulho de você por nem saberem o que é isso.
Em muitos momentos, os termos usados por ele para definir os meninos são horríveis, mas quando nos colocamos no lugar dele, pensamos: Como eu agiria se isso acontecesse comigo?

“Eles requerem uma paciência de santo, e eu não sou santo”

Quando eu descobri que minha esposa estava grávida passei a ter medo. É estranho isso, mas é a minha verdade. Junto com a alegria, vinha um medo enorme. Ele seria perfeito? Ele seria feliz? Ele...? Cada ultrasom passou a ser uma vitória. Nuca ok, não tem down, deu para ver o sexo, tem todos os dedos, tem pernas, braços e orelhas, cabeça tamanho normal.Mas e quando nascer, vai ser tudo bem? Foi! Mais uma vitória. Teste do pezinho, ouvido, olhinho, aprender a mamar no peito, ficar sentado, rir, andar, falar, aprender as cores, aprender o nome. E hoje já sabe até algumas palavras em inglês!!
O autor deste livro na primeira vez não teve estes medos. Na segunda já teve. Mas como ele disse, jogo com a genética e perdeu!
E por isso, não pode ter muitas outras coisas que almejamos. Seus filhos não aprenderam a falar, não podem jogar bola com seu pai, nem ganhar medalhas. Seus amigos reclamam que não agüentam mais receber os presentes tranqueiras feitos pelos filhos nas escolinhas, e ele daria tudo para receber qualquer presente feito por seus pequenos. Esses e muitos outros exemplos citados durante o livro nos mostram no fundo de nossa alma a tristeza deste pai, que muitas vezes ainda se culpa por ter sido tão incompetente a ponto de trazer ao mundo duas crianças somente para sofrerem.
Mas além de mostrar este lado triste, ele também põe na mesa a discussão com a sociedade, onde existe sempre um medo de se falar sobre crianças deficientes, como se rir de algo que elas façam fosse sempre um pecado. A mania do Politicamente Correto. Achamos que vamos ofender os pais, mas tudo o que ele queria era que as pessoas rissem das “criancices” de seus filhos como riam dos outros. Ao ler o livro percebo que não sei me comportar nem como o pai de uma criança assim, nem como alguém que está ao lado. Muito complicado!
E para a maior ironia desta vida, este pai trabalhava com humor e escrevia livros para crianças. Fez muitas crianças felizes, mas nunca poder fazer seus filhos rirem.
Ao ler este livro lembrei muito de uma musica do Depeche Mode chamada Blasphemous Rumours, onde eles dizem:

“I don't want to start any blasphemous rumours, but I think that God's got a sick sense of humor. And when I die I expect to find Him laughing”.

“ Eu não quero começar nenhum rumor blasfemo, mas eu acho que Deus tem um senso de humor doentio. E quando eu morrer, espero encontrá-Lo rindo”.

Cada um com suas crenças. Para ler e pensar muito.
E abraçar o seu filho!

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Vivica 17/06/2012

Muito bom
Esse livro trata de uma história triste e emocionante, uma lição de vida! é inacreditavel, chorei muito, ganhei de uma amiga, nunca tinha ouvido falar, valeu a pena cada segundo!
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Egídio Pizarro 16/09/2012

Corajoso
Em uma sociedade onde as pessoas cada vez mais acham que têm o dever de defender os "fracos" e "oprimidos" de tudo e todos (até de ameaças que sequer existem), acho que Jean-Louis Fournier, ao escrever este livro, foi corajoso. No mínimo.

Aqui ele admite suas fraquezas, decepções e angústias de um modo muito direto. Particularmente, não vi tanto humor assim - nem negro, nem branco, nem laranja, nem agressivo ou não. Vi mais um desabafo sincero de um cara extremamente criativo. Uma prova disso são as sugestões que ele faz logo na segunda crônica.

Julgo que duas partes merecem ser destacadas:

- Uma é quando ele diz "Quando uma criança se suja toda comendo calda de chocolate, todo mundo ri; se for uma criança deficiente, não se ri. Essa nunca fará ninguém rir, nunca verá rostos sorrindo ao olhar para ela, a não ser algumas risadas de imbecis, que fazem pouco caso." Essa parte esclarece bem o que é preconceito e desrespeito.

- A outra é quando ele indaga à babá: "Por que, Josée, você jogou as crianças pela janela?" Acho que isso mostra como é possível brincar e rir sempre, mesmo quando existe tanta aflição, angústia e decepção. Não importa o tamanho do problema.
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