Aonde a gente vai, papai?

Aonde a gente vai, papai? Jean-Louis Fournier




Resenhas - Aonde a gente vai, papai?


30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Alana332 07/05/2024

Uma coletânea de pensamentos intrusivos
É basicamente um pai de dois deficientes severos tentando lidar com o fato ao longo dos 30 anos de um deles (o outro acaba falecendo), a impressão é a de que é um diário ao longo dos momentos com os filhos, divagando sobre como poderiam ter sido, discorrendo sobre as dificuldades, achei meio um suspiro final, pois não esconde que meio que não tem grande apreço por eles e tenta se redimir com esse livro.
comentários(0)comente



Gabi 25/03/2024

Forte e triste, com pitadas de humor
Acredito que não seja um livro para qualquer um ler. Eu sinceramente não o recomendaria para alguém com familiares ou pessoas próximas que tivessem alguma condição como a dos filhos. Li esse livro em um dia e foi um misto de emoções, comecei odiando o autor e o achando cruel, mas consegui compreender sua forma sarcástica, feita justamente pra sobrepor a tristeza vivida. Se eu soubesse do que se tratava, não teria lido, o comecei às cegas e fui pega de surpresa; de qualquer maneira, considero um bom livro que me trouxe reflexões muito boas e consegui enxergar diversos pontos de vista colocados pelo autor.
comentários(0)comente



Rolain.y 18/10/2023

Chato.
O pai tem 2 filhos deficientes e só sabe falar mal deles o tempo todo.
Compreendo que cuidar de filhos não é uma tarefa fácil e se eles forem deficientes é mais complicado ainda, porém o pai das crianças só sabe ofender e xinga-los sempre que possível por causa de suas deficiências, além de ficar comparando eles o tempo todo com as outras crianças.
comentários(0)comente



Ines 31/05/2022

.
Ao ler esse livro tive um misto de sentimentos. Me fez refletir muito sobre o tema.
Valeu a pena a leitura.
matheus 31/05/2022minha estante
il vá la




akio 14/08/2020

Aonde a gente vai, papai?
É difícil encontrar livros sobre os desafios de ser pai de deficiente que tratem da questão de forma honesta e sem idealizações. Esse livro de Jean-Louis Fournier se destaca no gênero ao discutir as dificuldades de cuidar de dois filhos com severos comprometimentos físicos e cognitivos. O senso de humor ácido é usado como ferramenta para nos lembrar que a deficiência é, sim, indesejada, mas nunca deve ser encarada com autopiedade. Mais apropriado nesta semana dos Pais, impossível.

Instagram: @akio.com.livros
comentários(0)comente



Jesk 18/06/2020

Entre dois sentimentos
Um pai que se viu entre dois sentimentos, o amor pelos filhos e o ódio pela condição dos filhos. Talvez você se pergunte "como pode isso?", é possível e pada descobrir basta ler.
comentários(0)comente



Wesley Viana 31/01/2020

Aonde a gente vai, papai?
Aonde a gente vai Papai?
Aonde a gente vai? Quem nunca ouviu essa pergunta de um pequenino?

Mas neste livro não essa frase não vem com a alegria que sempre carrega, aqui ela vem carregada de melancolia.

Não é um livro que traz alegria, é um livro com sentimentos pesados e reflexivos.
O Autor conta aqui como foi sua experiência no nascimento e criação de seu filho não apenas um, são dois filhos e ambos nasceram deficientes.

Apesar dos fatos ele conta sua história com uma dose de humor negro, chega a parecer malicioso, mas logo percebe que é uma descontração pelo seu pesado conteúdo.

O livro deixa muito a se pensar, pois nunca estamos prontos ou muito menos esperando certas situações.


site: Instagram.com/wesley.elivros
comentários(0)comente



Welen Medeiros 13/10/2016

Desconfortante, cortante e direto
Comprei esse livro sob a promessa de me levar as lágrimas. Não derramei nenhuma ao longo das suas poucas mais de cem páginas. Mas rir algumas muitas vezes.
Claro que a leitura me causou desconforto em alguns momentos, não sou assim tão insensível. Mas resolvi não penalizar os personagens, como o próprio autor fez, sem romantizar a relação e a visão da paternidade diante de filhos com necessidades especificas. A narrativa é direta e até mesmo cortante. Vale a leitura, por tratar de um assunto pouco discutido e pouco discutido de forma lúcida, mas não vá esperando, como eu fiz, algo muito cativante.
comentários(0)comente



Leila 28/08/2016

O livro é doloroso, triste e intenso
Jean-Louis Fournier queria poder brincar com seus filhos, ler para eles, e tudo mais que um pai pode ter com um filho; mas ter dois filhos deficientes foi como ter dois 'fins do mundo' e é isso que ele aborda no livro.
"Aonde a gente vai papai?" é um livro pesado, no qual o autor relata toda sua dor, de uma maneira sarcástica, por ter tido dois filhos deficientes.

A leitura pode ser dolorida, acredito que só alguém que passou pela mesma situação pode falar alguma coisa; na leitura percebi que Fournier utilizou o humor para lidar com toda a dor que sentiu durante a criação de duas eternas crianças mas no final percebi que, mesmo com todo o sarcasmo, o que ele sempre sentiu pelos filhos foi amor.

site: http://followthebookleaves.blogspot.com.br/2012/11/resenha-aonde-gente-vai-papai.html#more
comentários(0)comente



Delírios e Livros 07/12/2015

Querido Mathieu,
Querido Thomas,

Quando vocês eram pequenos, tive algumas vezes, nos Natais, a tentação de lhes dar um livro. Um Tintim, por exemplo. Poderíamos ter falado dele juntos. Conheço bem Tintim, li todos, várias vezes.

Nunca fiz isso, não valia a pena, vocês não sabiam ler. Vocês nunca saberiam ler. Até o fim, seus presentes de Natal seriam cubos ou carrinhos…

O livro é de certa forma aterrorizante, me peguei diversas vezes desejando que isso (ter filhos “especiais”) nunca acontecesse comigo. O autor e pai em questão, faz duras críticas ao seus filhos e a falta de sorte em tê-los. Tamanha é a sinceridade e sentimentos contidos nessas páginas que somos pegos desprevenidos com a realidade fria e cruel por trás daqueles que convivem com filhos deficientes de doenças mentais ou motoras.

Durante a leitura nos deparamos com frases do tipo: “com frequência, não conseguia suportá-los”, “era difícil amar vocês”. Mas também, depois de vermos o autor comparar os filhos ao E.T. e ter a fantasia de deixá-los dentro de uma jaula de tigres em uma visita ao zoológico isso nem nos espanta tanto assim. Mas Fournier se justifica “com vocês era preciso ter paciência de santo, e eu não sou santo”. Mas afinal, quem é?

A leitura é fácil, em textos curtos, mas expressa intensamente cada palavra descrita. É um “tapa na cara” do leitor.

É triste a realidade de se ter um filho deficiente, e mesmo tendo lido e entendido cada descrição irônica, tristeza contida, ou cada frustração de um pai que não verá seus filhos crescerem, terem um carreira na vida, casar, lhe dar netos, ou até mesmo o simples fato de saber que nunca os ouvirá perguntando como foi o seu dia, ou lhe desejando um feliz dia dos pais, mesmo tendo lido tudo isso, eu não sei de verdade o que se passa no coração de um pai como este. E apesar, de ter vivido com seus dois filhos, considerados como dois ‘fins do mundo’, ele não perdeu a ternura ao cuidar e ao dar amor a cada um deles.

Resenha de Priscilla Paiva

site: www.delirioselivros.com.br
comentários(0)comente



Bruno Rodrigues 29/09/2013

Resenha: “Aonde a gente vai, papai?” de Jean-Louis Fournier
“Aonde a gente vai, papai?” é a pergunta que Thomas, um dos filhos do humorista e diretor de televisão Jean-Louis Fournier, faz ao pai. Seria uma pergunta comum, se não fosse a única. Thomas nasceu com deficiências físicas e mentais graves, mas não é o único a ter esse “privilégio” na família de Fournier. O filho mais velho do autor, Mathieu, também nascera com diversos problemas de saúde. Dois projetos mal concebidos.

O livro é corajoso, mas machuca como um tapa na cara. Um acerto de contas de Fournier com seus dois “fins do mundo”. A história é fácil de ser lida, embora seja repleta de ironia e sarcasmo. São fragmentos ácidos de passagens dolorosas.

Por vezes, a exposição dos sentimentos assusta. O pai parece frio aos dramas dos filhos: “com frequência, não conseguia suportá-los”, “era difícil amar vocês”, são frases que nos deparamos no decorrer da trajetória. Afinal, comparar os filhos ao E.T. e ter a fantasia de deixa-los dentro de uma jaula de tigres em uma visita ao zoológico pode parecer um tanto doentio, mas o autor se justifica “com vocês era preciso ter paciência de santo, e eu não sou santo”. Mas, afinal, quem é?

Com textos curtos, Founier faz uma crítica aguda e incisiva a forma como enxergamos os deficientes. Ele desmascara a hipocrisia e mostra que o riso é quase proibido àqueles que convivem com deficientes. Rir de uma criança se lambuzando com um sorvete, tudo bem, rir de uma criança deficiente se lambuzando com um sorvete é passaporte para o inferno. O autor expõe suas fraquezas sem medo de julgamento. Um relato corajoso de um pai que viveu dois fins do mundo, mas não perdeu a ternura, apesar dos pesares.
comentários(0)comente



Douglas P Da Silva 16/05/2013

É que "Aonde a gente vai, papai?" é um livro diferente
Em textos curtos, quase casos narrados conforme a lembrança,Jean-Louis Fournier,relata essa experiência paterna sem apelo, com franqueza e ternura.Eu poderia descrever esse livro em uma só palavra?
Impossível.
Mas se pudesse talvez a palavra fosse "chocante", ou talvez, "reflexivo"... mas não tem como!
É que "Aonde a gente vai, papai?" é um livro diferente.Recomendo!!
comentários(0)comente



RafaCésar89 10/03/2013

Resenha : Aonde a Gente Vai Papai? Jean-Louis Fournier
Aonde a gente vai Papai? Pelo titulo você imagina uma história alegre, não se engane é uma história triste, e muito por Sinal.

O Livro conta história de Jean-Louis e de seus dois filhos - Marthieu e Thomas - os dois com deficiência, físico e mental. Jean sempre pensou com ele que nunca teve sorte, primeiro com Marthieu e depois com Thomas, que nos seus primeiros dias parecia ser uma criança "normal" e que depois foi diagnosticado com deficiência.

A alguns termos que Jean usa que eu acho ser desnecessários, ainda mais se tratando de seus filhos, não gostei e não achei legal, soa meio preconceituoso contra seus próprios filhos , o que ele julga que outra pessoas pensam e até mesmo agem ou falem, ele mesmo faz , por que? Uma pergunta que eu me faço apos ler o livro.

Ele demonstra com muita clareza no livro que não ficou feliz por não ter filhos "normais". E quando você lê imagina todos os sentimentos que esse homem tem pelos filhos, mas eu fiquei muito triste de que em 158 páginas em nenhum momento ele diz que ama os filhos, mesmo com a deficiência, não que isso não transparece na narração dele, mas ele podia ter feito com palavras mais especificas.

Por ele usar esses termos que eu acho desnecessário, achei que o livro foi mediano, mas confesso que em algumas páginas eu chorei, pois como eu falei a história é triste. Mas nem por isso também não deixa de ser interessante. Um livro fácil de ler, entender e até mesmo rápida leitura, pois eu li em poucas horas.

Aonde a Gente Vai, Papai? Triste, Interessante e que com certeza em algum momento ao ler você vai chorar, e mesmo sendo o livro mediano vale a pena pela história e recomendo a todos essa emocionante leitura.
comentários(0)comente



Carla Reverbel 09/01/2013

Assim que li a crítica deste livro saí correndo para comprá-lo. Identifiquei-me imediatamente com o autor porque temos a experiência em comum de ter dois filhos especiais. Como é dificil encontrar relatos semlehantes fiquei curiosa.
O texto é ligeiro, direto, sarcástico.
A grande sacada do livro é tratar do assunto -tabu- sem a autocomiseração piegas que normalmente envolve-o.
Ele é franco, exagerado, debochado, mas sentimental. Aliás, as piadas que ele faz nos ferem porque sob o humor há a tristeza, a frustração e o amor que estes pais normalmente sentem.
Foi uma ideia corajosa e bastante original.
Eu chorei em alguns momentos do livro- mas não sei se pela historia dele, a minha ou a nossa.
comentários(0)comente



30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR