Os homens que não amavam as mulheres

Os homens que não amavam as mulheres Stieg Larsson




Resenhas - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres


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MarcosQz 07/02/2020

As mulheres que se amavam
Esse primeiro livro da trilogia original é sensacional. Demorei anos para ler, mas apreciei cada página. Livros de romance policial tem aos montes, mas é difícil você achar um que te prenda do começo ao fim e que os personagens sejam cativantes. Mikael e Lisbeth são sensacionais, ótimos personagens, mas Lisbeth está acima de tudo.
Uma história cheia de reviravoltas, fascinante e que consegue ter um final maravilhoso. Duas histórias que se amarram e se complementam de forma grandiosa.
Não só isso é um poderoso livro de conteúdo feminista, o que torna a leitura ainda mais agradável, aqui as mulheres são donas de si e não se deixam abater. O final é ótimo, simples e direto. Ansioso para ler logo a continuação.
Luan 07/02/2020minha estante
Sdds dessa história




Rebeca 03/03/2016

Perguntas que estão martelando na minha caixola: Como assim, eu não li antes? Vou encontrar algum livro policial tão bom quanto esse? Como Stieg conseguiu pensar e desenvolver tão bem? É possível ter a capacidade da Lisbeth? Existe algum repórter fodão (com o perdão da palavra) que nem Mikael?
E algumas certezas: Quero passar longe de qualquer família do estilo dos Vanger! Vou ler os outros 3 da série ainda esse mês! Esse livro e seu autor, assim com os casal protagonista, entraram para a lista de favoritos (não apenas uma vez, mas, pelo menos, umas 10 vezes)! Vou rever os filmes (tanto os suecos, quanto o americano) assim que terminar a trilogia (ou melhor, tetralogia).
Kendra Silveira 07/03/2016minha estante
Faço das tuas perguntas as minhas.
Quando soube que o cara morreu antes de virar sucesso fiquei injuriada!




Zumi 11/07/2017

Chocante
Os Homens Que Não Amavam As Mulheres estava "jogado" na estante desde que eu o comprei, li 30 páginas e, por fim, desisti, em 2015. Há mais ou menos 20 dias eu resolvi recomeçar a leitura e percebi que foi um desperdício deixar esse livro apenas acumulando pó por quase 2 anos.

Exceto pelas partes (necessárias) sobre economia, que aparecem com mais força no início, quando a história de Mikael Blomkvist está sendo descrita, e no fim, explicando o verdadeiro caso de Wennestrom, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres é um livro MUITO BOM.
Mikael é contratado por Henrik Vanger para investigar o desaparecimento de Harriet, sua sobrinha, ocorrido há quase 40 anos atrás, prescrito, e sem esperanças de ser resolvido.
No entanto, como investigador Blomkvist é um bom jornalista. Sem a ajuda que recebeu, o período contratual se findaria sem que ele desvendasse qualquer coisa que fosse. Inclusive, por muitos momentos me preocupei em vê-lo se abrir com várias pessoas, sem a menor suspeita de que essas estivessem ligadas à situação devastadora ocorrida anos atrás.
O destaque da história, todavia, vai para Lisbeth Salander. Com sua peculiaridade, inteligência e memória fotográfica, a jovem brilha ajudando Mikael em inúmeros aspectos. E uma vez sabendo da inspiração que Stieg Larsson teve ao criar a personagem, é impossível deixar de dar a ela o mérito que merece.
Mikael e Lisbeth funcionam bem trabalhando juntos e desvendam a teia obscura existente entre a família Vanger. Os segredos revelados aparecem como um choque ao leitor e determinadas situações chegam até a provocar repulsa e revolta contra alguns personagens.

Entretanto, essa história, embora fictícia, não pode deixar de ser contada. Não só para dar trama ao livro, mas sim porque ela acontece, diariamente, no mundo inteiro. E a cada vez que nos omitimos, ela se fortalece mais.
Isa 22/07/2017minha estante
A série é perfeita. Uma leitura que chama a atenção com a riqueza de detalhes. As vezes cansativa porém, chama a atenção pelo teor enigmático e tão melancólico da narrativa. Leria mais algumas vezes com certeza.




Lucas @_olucascosta 03/09/2020

Um livraço, com críticas atemporais
O primeiro volume da trilogia "Millenium" é simplesmente ESPETACULAR! É impossível não devorar este livro!

Stieg Larsson dá ao leitor muitas informações, e de início, você pensa que é uma enxurrada de informações inúteis, mas aí ele traz resoluções para os problemas com criatividade impressionante, e sem deixar pontas soltas. Ele responde cada tópico impressionantemente. O ritmo é eletrizante, com desdobramentos e viradas de mesa de tirar o fôlego.

Não me surpreendi com a revelação de um dos "culpados", mas choquei com a revelação maior e o sentido do título do livro.

Os personagens são perfeitamente construídos. Mikael Blomkvist é um grande investigador, com um faro impressionante, mas não seria nada sem as habilidades excepcionais de Lisbeth Salander. Juntos são sensacionais!

5 estrelas, favoritado e recomendadíssimo!
Luan 04/09/2020minha estante
Os próximos são ainda melhores




Dri F. @viagenscomlivros 06/07/2020

A leitura mais tensa que já fiz ...
Resenha Os homens que não amavam as mulheres | Série Millennium #1 | Stieg Larsson | @companhiadasletras |

Deixa te falar uma coisa: OOOOOO leitura tensa, meu pai !
Ainda não sei muito bem o que escreve nessa resenha sabe. Faz muuuuuito tempo que eu tenho o e-book dessa série e mais tempo ainda que eu tenho curiosidade em saber dela.
Mas eu adiava porque eu tenho um único bloqueio de leitura nessa vida (que eu saiba pelo menos heheheh) que é livro com violência contra mulheres. Eu tenho muita dificuldade de ler sobre isso, independente de violência física, psicólogo, sexual ou o que for que inventarem sobre isso.
E veio esse livro é PAH!


A sinopse fala basicamente sobre um jornalista que depois de um fiasco em sua carreira, é contratado para descobrir o desaparecimento de uma moça a 30 anos atrás. Ele aceita esperando que no fim desse trabalho ele vá receber informações sobre o cara que ferrou com a carreira dele.
E onde entra a famosa Lisbeth Salander nessa história? Ela é uma hacker inicialmente contratada para ajudar o jornalista, mas que vai se envolvendo com todo o rolo também.

Vamos as considerações que eu consegui tirar.
O autor tem uma escrita muito incrível mas achei cansativo o excesso de detalhes de tudo. São várias tramas rolando ao mesmo tempo na história, não só o desaparecimento, mas a briga entre Mikael e o cara que ferrou ele, e também passagens só da Lisbeth onde da pra entender minimamente algumas coisas sobre ela, e isso tudo junto e misturado cansa um pouco.
A história do desaparecimento é sensacional do ponto de vista da trama em si, mas vou confessar algo que nunca havia feito em leituras antes: pulei muuuuitas páginas.
Não tive estômago ou competência emocional para ler a quantidade de violência que é descrita nesse livro.
Ele é pesado. A trama me revirava o estômago e nunca um título fez tanto sentido para mim quanto esse. Não consegui e passava páginas sem ler só vendo algumas palavras chaves que já me diziam que não dava para mim.
Se isso prejudicou minha leitura? Acho que não. Consegui entender a trama toda e o que o autor queria que fosse entendido porque fica muito claro que você vai precisar ler o próximo para saber mais sobre Lisbeth.
Agora ainda não sei se lerei o próximo heheheh mas confesso que estou bem curiosa para dar continuidade mas com medo do que me espera.
Você já leu? Me conta por favoooorrr ..

E se você curtiu essa resenha, vem conhecer meu Instagram literário @viagenscomlivros.
Lá você encontra resenhas diárias, dicas de promos de livros e e-books, lista com temas variados, booktags divertidas, e muito mais!
Antônio Carlos 01/05/2021minha estante
Um dos melhores livros que li na vida. Simplesmente maravilhoso. Cinco estrelas fácil. Stieg Larsson é genial e inesquecível.




LidoLendo 26/03/2012

Decepção
Maior decepção do ano!
Depois do sucesso do filme (que ainda não ví) e das várias críticas positivas em blogs e até mesmo aqui no skoob, me interessei bastante pela história. Ganhei o box de presente de uma amiga e... que decepção!

Os Homens que não Amavam as Mulheres, prá mim, foi um história totalmente previsível! Um livro previsível e muitas vezes cansativo. Comecei a me interessar mesmo por ele quase perto da pagina 300... e depois, o livro cai novamente de qualidade... Sem contar a tosquice quando tentavam colocar a tecnologia no meio. Foi de dar gargalhadas de pena. (deve ter sido culpa da tradução, não sei)...

Confesso que algumas passagens com Lisbeth foram legais, mas também muito previsíveis.

Prá mim foi bem decepcionante mesmo. Ganhou 2 estrelas só pq, como já disse, gostei de algumas partes separadas...

Já estou lendo o segundo volume, "A menina que brincava com fogo" e apesar de ter lido somente 50 páginas, já se mostra beeeeeeem melhor e mais conciso do que o primeiro livro.

Youtube: lidolendo
Ana Luí­za 23/07/2015minha estante
Também tive as mesmas sensações: decepção, livro previsível!




João 20/08/2016

Os Homens Que Não Amavam as Mulheres é um livro que dispensa apresentações
e comentários.
Suspense policial de primeira,um dos melhores que já li.
Dez estrelas seria pouco para esse livro.
Rafa Ferrante 03/09/2016minha estante
filme tbm é muito bom




Patrihpereira 03/05/2020

Interessante mas não pra mim
Foi uma leitura meio arrastada no começo, mas à medida que a história foi tomando forma e a investigação foi se intensificando, o livro foi ficando mais interessante. Apesar de ser bem escrito, não é meu tipo de leitura. Tem cenas e histórias pesadas demais e lê-las só me trouxe angústia. Não foi uma leitura que me deixou um sentimento bom ou uma reflexão. Foi tipo ?graças a Deus que acabou?.
Elvia 03/05/2020minha estante
Perfeito ?




Paula Gorgatte 07/07/2017

surpreendentemente bom.
O que falar desse livro? Há tempos estou tomada numa ânsia de ler livros policiais. Sei lá encontrei uma emoção nova, sentimentos novos e muito entusiasmo. Numa visita a livraria Cultura o vendedor me indicou esse título. Comprei sem ao menos ler qualquer crítica, fui pela sinopse e posso garantir que não me arrependo.

O livro começa com a condenação de um grande jornalista Mikael, que fora enganado, como tantos outros, e acabou por publicar uma matéria falsa que o levou a ser condenado por difamação de um financista que todos sabem ser um bandido, porém não foi possível desmascará-lo. Obrigado a se afastar da revista no qual é redator e sócio, a Millennium, recebe uma proposta inusitada, escrever uma biografia e paralelamente, porem de forma primordial, investigar e reexaminar o desaparecimento de Harriet Vanger.

Henrik Vanger quem contrata os serviços de Mikael, é inconformado com o desaparecimento da sobrinha, e nutre a certeza de que a jovem fora assassinada, mas acredita que só terá paz quando descobrir o que de fato aconteceu.

Na sua busca por informações, Mikael é apresentada a jovem Lisbeth Salander, que pelas críticas que li pós leitura, é considerada o melhor personagem do livro, porem eu discordo. Não que Lisbeth não seja um personagem extremamente intrigante, e sim pelo fato de que o livro reúne elementos suficientes bons como um todo. E eu achei a jovem mais maluca do que fascinante. Não me batam please....

Lisbeth é uma jovem brilhante, de uma inteligência fora do comum, hacker perigosíssima que trilha entre a genialidade e a maluquice. O que lhe sobra em inteligência, falta em traquejo social. Não se relaciona com ninguém, porém consegue enxergar em Mikael um amigo e se espanta com a confiança que tem no jornalista.

Eu tenho que dizer aqui que apesar do livro ser ótimo, incrível e tals, a leitura é muito chata no início, e o livro demora muito para engrenar mesmo. Eu pensei em desistir, imagina só.... Mas eu não desisti, e assim que o livro toma um ritmo mais acelerando minha curiosidade foi aguçada pela trama bem feita e escrita por Stieg Larsson.

A quem diga que Lisbeth é a melhor parte do livro, porém pra mim a melhor parte do livro é o Autor, que de forma brilhante impõe uma leitura fascinante. A ordem com que o livro é narrado, começando com uma farta riqueza de detalhes, desenvolvendo com uma velocidade boa porém o ritmo vai acelerando até tornar-se frenético, nesse ponto eu já estava enlouquecendo. E nem acreditava mais no que lia, e por fim concluindo de forma a nos deixar questionando tudo e querendo muito o volume II.

Os Homens que não amavam as Mulheres, é um livro cheio de conteúdo proibido, sabe aqueles livros que mexem na ferida? Que tocam em assuntos escabrosos, repugnantes e que deveriam ser discutidos até que fosse exterminados? Pois bem, está aí a discussão. Drogas, sexo, contrabando, corrupção, abuso sexual, morte, tortura, psicopatia entre outros...ufa. E vale a pena tudo isso? VALE CADA LINHA.

Eu detesto levantar frentes, principalmente aqui um espaço onde eu venho discorrer sobre minhas leituras, mas eu não posso deixar de falar que esse livro é mais do que um livro policial, onde se resolve uma série de assassinatos, ou então uma trama para desmascarar empresários corruptos, mas o que mais me chamou a atenção aqui é a forma como “alguns” homens tratam as mulheres.

As mulheres a séculos, veem sendo maltratadas, espancadas, violentadas e até mesmo sodomizadas por homens considerados normais socialmente. Até mesmo o próprio livro nos trás personagens masculinos que em graus diferentes maltratam mulheres. Até mesmo o Mikael, que usa mulheres para relacionamentos avulsos, pai relapso entre outras características. Os homens que não amavam as mulheres é um livro excelente com um tema escroto, mas que fora narrado de forma a envolver o leitor sem escandalizar.

A escrita é bem densa e algumas vezes até cansativa a narrativa é em terceira pessoa com narrador. Eu amei a mudança de leitura, porque hoje existe uma tendência em escrever pensamentos em primeira pessoa. Ter um narrador nos dá uma visão mais global da história.

Estou louca pelos próximos volumes.

Se recomendo? SIM
João Paulo Morais 10/07/2017minha estante
Essa trilogia é simplesmente perfeita!




nandaassis 28/08/2009

Os bons morrem mesmo jovens!
Apaixonante, surpreendente, inovador, marcante. O livro começa meio devagar, mostra personagens pertubados, sem dar muito sentido do papel deles no livro. Depois descobrimos que uma aparente coadjuvante é sem dúvida a personagem principal e a mais impressionante. Livro para se investigar junto, para perder o sono sem conseguir parar de ler. Não vejo a hora de ler o restante da trilogia para descobrir se é tão boa quanto o primeiro, e como dizem...os bons, os melhores morrem jovens.
Thiago 03/09/2009minha estante
Poxa, muito bem dito! Faço minhas as suas palavras.


Cris Paiva 13/09/2009minha estante
Menina, vc sabe escrever resenhas heim!!! Fiquei com agua na boca e morrendo de vontade de ler o livro!


Thiago Leite 29/11/2009minha estante
TO louco pra ler esse livro e sua resenha me deixou com mais vontade ainda!!

Parabéns

Bjus


Silvia 13/10/2012minha estante
Esta trilogia é o máximo.




Júlia 25/06/2020

Maravilhoso!
Com altíssimas expectativas, iniciei uma leitura que me impressionou do início ao fim. Personagens muito bem criados e de grande verossimilhança. É inevitável torcer por Lisbeth. Sem ela, esse livro não seria tão tocante. Obrigada, Stieg, por essa experiência literária completamente autêntica e surpreendente.
Pedro.Gondim 25/06/2020minha estante
Meu irmão está lendo e super me recomendou.




spoiler visualizar
Bruna 20/09/2017minha estante
Faço minha suas palavras.




Rafael G. 16/10/2015

Envolvente e necessário
"Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" é um romance poderosíssimo e, no que concerne à minha experiência de leitura, principalmente por três razões:

1. Os personagens são extremamente cativantes e se descobrem em situações que nos deixam verdadeiramente envolvidos. É maravilhoso acompanhar a maneira como reagem ao que são expostos, através de seus códigos morais bem particulares - me refiro, especialmente, a Mikael e Lisbeth.

2. O que lemos faz jus ao título: ser mulher na Suécia não parece uma experiência das mais agradáveis. O romance é dividido em blocos e, no começo de cada um, somos apresentados a uma estatística assustadora como, por exemplo, "na Suécia, 18% das mulheres foram ameaçadas por um homem pelo menos uma vez na vida". Nesses momentos, a denúncia é mais direta, porém o universo ficcional do autor também é extremamente violento e opressivo com as mulheres, foi um soco no estômago às vezes.

3. A trama policial vai se desenrolando de maneira orgânica, não vemos reviravoltas mirabolantes e tudo parece muito plausível. A atmosfera de perigo que vai se criando sobre Mikael e Lisbeth quando vão chegando perto de resolver o caso é sensacional! Percebi-me aterrorizado diversas vezes, a história é macabra, cruel.

Como ponto negativo, deixo aqui a prolixidade do autor. Em algumas passagens, o livro se arrasta um pouco, não sei até que ponto tinha a necessidade de ser tão longo; porém, em contrapartida, essa característica do Larsson de se deter sobre cada detalhe da obra, cada personagem que aparece, cada empresa, cada aspecto da história sueca, também cria momentos bem envolventes.

O final não foi, necessariamente, surpreendente, mas posso garantir que não é desinteressante. É um livro ótimo, bem escrito, com personagens bem construídos, um conteúdo político pertinente e só não leva cinco estrelas por conta da perda de ritmo em alguns poucos capítulos.
SylviaReginaPellegrino 15/11/2015minha estante
Este é o primeiro volume da trilogia. Na minha ótica, a obra de Larsson não se resume a um suspense policial, tampouco em uma dupla de investigadores a procura de uma pessoa desaparecida, como também não é um livro de escândalos sobre a política e negócios escusos. Os homens que não amavam as mulheres se entrega já no título, é um livro sobre a forma como milhares de mulheres são destratadas, violentadas, espancadas e mortas por uma sociedade misógina, patriarcal, em que a mulher é relegada a papel secundário pelo simples fato de pertencer ao "sexo frágil". Lisbeth, uma garota de vinte e poucos anos, miúda, soturna, de envolvimento social praticamente inexistente, cheia de piercings e tatuagens pelo corpo, com uma magreza exagerada e arredia e passado misterioso, desafia os padrões da sociedade não apenas pela aparência, mas também pela inteligência subestimada?
Claro que o livro é denso, detalhista, intrigante. A escrita de Larsson deixa algumas pontas soltas que terão explicação nos volumes seguintes. Apesar da grossura do livro, a leitura não me cansou, e as descrições dos personagens da família Vanger, que são suspeitos do sumiço de Harriet, são bem distintos, não se confundem na leitura. O autor conseguiu misturar elementos fortes e interessantes na história sem perder a linha de racicocínio. É possível sentir empatia por Lisbeth logo de cara, raiva crescente de alguns membros da rica família Vanger e a cada capítulo, mais trechos do mistério são revelados.




PolyFlores 27/09/2010

Marcante!
O primeiro livro da trilogia Millenium não é apenas um excelente romance policial, mas uma obra que ficará pra história! Traz à tona uma investigação jornalística econômica, desvendando crimes modernos de colarinho branco, a internet e os aspectos éticos de invasão de privacidade, a discriminação contra as mulheres e o racismo. Tudo isso, envolvido com uma história rica em mistério e que prende o leitor de uma forma incrível, mesmo sem a pretensão de ser uma fórmula pronta de sucesso.

Leiam, é imperdível.


Érica 09/02/2014

Pipi Meias-longas e Super-Blomkvist
Há muito se fala da influência que escritores para crianças exercem sobre toda uma sociedade. Isto acontece tanto no Brasil quanto em todos os lugares do mundo.

Por influenciar toda uma sociedade, tanto por ajudar em sua formação, quanto em seu entretenimento, a obra de autores como Monteiro Lobato sobrevive sendo revisitada de tempos em tempos por autores novos – que muitas vezes constroem seus próprios universos ficcionais inspirados em um ou mais personagens criados por seus admirados.

Por isso, hoje, falaremos de Pipi Meias-Longas e Super-Blomkvist. A primeira é uma super-Emília – não é boneca, mas tem super-força, super-inteligência e outras características mais as quais serão lembradas por quem chegou a ler os livros da autora sueca. Já Super-Blomkvist é outro personagem da mesma autora – Astrid Lindgren – também um menino prodígio que investiga crimes usando seus muitos talentos. Fora da Suécia ficou conhecido como Bill Bergson.

Falaremos então sobre livros de crianças? Não! Falaremos sobre os dois mencionados personagens com seus nomes e personalidades adaptados por Stieg Larsson e transformados em Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist.

Lisbeth é uma versão heavy metal de Pipi – também inteligente, grande lutadora - apesar de baixinha – mas cuja infância terrível a teria transformado em uma adulta com graves problemas de relacionamento e um terrível relacionamento com autoridades. Ela possui diversas tatuagens, inclusive um gigantesco dragão nas costas.

Mikael já é um meio caminho entre o personagem da ficção e o próprio autor. Como Mikael, Larssen, o autor, também é um dos responsáveis por uma revista que causou bastante barulho na Suécia com seu posicionamento esquerdista em um país onde a direita se manifesta, muitas vezes, através de neo-nazistas e de pessoas altamente preconceituosas com relação a imigrantes e seus descendentes. A revista ficcional chama-se Millenium, enquanto a que foi encabeçada por Stieg Larsson chama-se Expo.

Stieg e Mikael ainda dividem o mesmo respeito pelas mulheres, assim como a defesa de seus direitos. Isto é fruto de um acontecimento traumático presenciado pelo autor quando tinha 15 anos – o estupro de uma garota por uma gangue, o qual ele não conseguiu impedir. Outro fator marcante para ele foram três assassinatos de mulheres cometidos por seus familiares ou parceiros, os quais o estado não conseguiu impedir, nem as proteger. Um deles foi a morte de Fadime Sahindal, morta pelo próprio pai o qual alegou questões de honra.

São estes dois os personagens principais da trilogia Millenium – constituída pelos livros Os homens que não amavam as mulheres, A menina que brincava com fogo, A rainha do castelo do ar.

Não se assustem com o tamanho dos livros, é a minha primeira recomendação: cada um deles possui mais de 600 páginas; nem se deixem enganar pelas primeiras 40 páginas do livro um. Elas são apenas levemente interessantes, chegando a ser um pouco chatas até – contam como um senhor tem recebido flores ao longo de décadas, emolduradas exatamente como sua sobrinha predileta costumava fazer, antes de morrer assassinada – assassinato este que permanece sem solução. Descreve ainda o trabalho de Mikael, perseguindo um fraudador do sistema financeiro.

Como eu disse, persistam – são umas poucas páginas chatas contra mais de 1700 de uma das estórias de detetives mais grudentas que já li. Depois que você mergulha no texto, é difícil desgrudar do livro – não raro me peguei lendo até as 3 da manhã por não aguentar de curiosidade!

Marselle Urman 30/04/2014minha estante
parabéns, ótima resenha. Minhas impressões foram muito semelhantes.




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