Os homens que não amavam as mulheres

Os homens que não amavam as mulheres Stieg Larsson




Resenhas - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres


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Sil 21/10/2017

Essa é uma resenha que facilmente poderia fazer parte daquele projeto relendo e resenhando (estamos em novembro e já falhei nele kk) mas infelizmente não é. A primeira vez que li esta obra foi em meados de 2011 e naquela época eu não era uma leitora tão ativa e lembro-me de ter ficado apaixonada por este livro. A releitura não me fez mudar de ideia mas me deu outras impressões sobre a obra. Cinco anos se passaram e muita coisa mudou em mim. Minha percepção da sociedade e opinião sobre ela. Hoje em dia o feminismo é um assunto muito mais recorrente no dia a dia e posso dizer que sei um pouco mais sobre o que significa isso; assim como ao longo desses anos eu acabei me interessando mais por outros assuntos que são tratados na obra (menos economia e tal). Então com isso a leitura se tornou muita mais séria, com um novo significado, do que como apenas uma leitura de ficção. O fato é que LISBETH continua sendo uma heroína a sua maneira, no meu ponto de vista. Eu ainda não sei pelo que ela passou e espero que seja algo que o autor tenha inserido nos outros dois volumes da trilogia, mas o pouco que aparece neste eu com certeza me apaixonei por ela. Uma personagem forte e difícil de ser descrita. Em primeiro lugar Lisbeth é tudo o que a nossa sociedade ignora e às vezes até odeia. Não nego o fato de ela ser uma criminosa, mas acho que a nossa maneira somos todos. Gosto da forma como ela vai atrás do que quer, seja para o bem ou para o mal. Sua frieza e até o ponto em que ela começa a ceder. Ela é uma personagem difícil de entender completamente mas que conquista o leitor.

O maior mistério do livro gira em torno do desaparecimento (ou morte?) de Harriet, de uma das famílias mais ricas e tradicionais da Suécia. Seu tio esteve obcecado por cerca de 40 anos nessa história e em uma ultima tentativa de saber o que houve com a sobrinha contrata Mikael para fazer uma última investigação. Por mais que esse seja o plot principal tem tanta coisa paralela acontecendo na história que em alguns momentos é difícil de acompanhar (mas muito bom). Mikael tem seus próprios problemas com a justiça por conta de uma matéria que ele escreveu para sua revista — a Millennium. Para mim o único pecado da obra foi a demora para juntar Mikael e Lisbeth na investigação de Harriet. Okay, foi algo necessário para o desenrolar da obra, já que ficou bem perceptível a intenção do autor de mostrar para os leitores como e quem é Lisbeth antes de nos mostrar sua motivação para esse caso, mas os dois são tão bons juntos que é até um pouco chato de lembrar que eles ficaram metade do livro separados.

MIKAEL é um personagem mais comum, eu achei. A maior diferença dele para outros personagens masculinos é a sua visão das coisas. Ele não é machista, ele não se importa com esteriótipos, e ele esta bem consigo mesmo, até nas piores das situações. Diante do desenvolvimento da narrativa (eu não vou dar detalhes, mas percebe-se que tem algo relacionado à homens que odeiam as mulheres pelo titulo) Mikael nunca fez um mal julgamento.

Obviamente os filmes não fazem jus ao livro, então se você assistiu qualquer uma das duas versões da adaptação dê uma chance ao livro pois seu conteúdo sobre a investigação e a personalidade dos personagens são bem mais detalhadas. Clichezão falar assim, mas após terminar a leitura eu assisti a adaptação sueca e fiquei um pouco triste por não sentir que Lisbeth foi tão bem retratada, mesmo com a excelente atuação da Noomi Rapace. De qualquer forma a leitura desta obra é recomendada para quem gosta de romance investigativo (policial?) e quem procura um livro que trate de assuntos atuais (mesmo que o livro tenha sido publicado ha mais de dez anos) e principalmente feminismo.

site: https://mementomoriporkzmiro.blogspot.com.br/2016/11/resenha-os-homens-que-nao-amavam-as.html#more
Cláudia 21/10/2017minha estante
A Liabeth é uma personagem sensacional, muito difícil retratá-la com fidelidade




Na Literatura Selvagem 12/08/2014

Resenha do Mês [Julho] Os homens que não amavam as mulheres
Resolvi ocultar alguns detalhes de como me interessei pela trilogia Millennium, pois muitos podem pensar que é audácia de minha parte mas o resultado dessa experiência vocês podem conferir nesse post... *risos* Adianto que foi a melhor leitura de Julho, com certeza...

Vi a versão americana do filme Os homens que não amavam as mulheres por indicação de amigos e professores da faculdade que disseram que eu precisava ver esse filme, porque lembraram de mim com a personagem Lisbeth Salander, eu assisti e fiquei apaixonada pela trama, bem como pela tal personagem Lisbeth Salander, "introvertida, socialmente limitada, ausência de empatia, egocêntrica, comportamento psicopata e anti-social, dificuldades de colaboração e aprendizado." e resolvi que precisava ler a trilogia antes de morrer, ou viveria em tormento eterno por não me permitir o prazer de uma leitura dessas. Então, minha amiga Karina [Serena para os mais íntimos] me presenteou com o box publicado pela Ed. Companhia das Letras e assim que bateu a vontade li o primeiro volume. [Não posso deixar de dizer que antes já tinha visto também a versão original do filme, que é sueco, e meus pontos com a obra só aumentaram]...

Pois bem. Escrito por Stieg Larsson, Os homens que não amavam as mulheres traz um assunto importante inserido [inicialmente] de maneira sutil dentro de uma trama de suspense de arrepiar os pelinhos da nuca, não por ser de terror, mas pela densidade cheia de suspense e adrenalina, ao ponto de fazer com que um livro de 522 páginas seja lido de forma frenética...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/08/resenha-do-mes-julho-os-homens-que-nao.html
zette 15/08/2014minha estante
Ser parecida com uma personagem como Lisbeth?Eu consideraria isso uma ofensa...rsrsrs





nandaassis 28/08/2009

Os bons morrem mesmo jovens!
Apaixonante, surpreendente, inovador, marcante. O livro começa meio devagar, mostra personagens pertubados, sem dar muito sentido do papel deles no livro. Depois descobrimos que uma aparente coadjuvante é sem dúvida a personagem principal e a mais impressionante. Livro para se investigar junto, para perder o sono sem conseguir parar de ler. Não vejo a hora de ler o restante da trilogia para descobrir se é tão boa quanto o primeiro, e como dizem...os bons, os melhores morrem jovens.
Thiago 03/09/2009minha estante
Poxa, muito bem dito! Faço minhas as suas palavras.


Cris Paiva 13/09/2009minha estante
Menina, vc sabe escrever resenhas heim!!! Fiquei com agua na boca e morrendo de vontade de ler o livro!


Thiago Leite 29/11/2009minha estante
TO louco pra ler esse livro e sua resenha me deixou com mais vontade ainda!!

Parabéns

Bjus


Silvia 13/10/2012minha estante
Esta trilogia é o máximo.




Zumi 11/07/2017

Chocante
Os Homens Que Não Amavam As Mulheres estava "jogado" na estante desde que eu o comprei, li 30 páginas e, por fim, desisti, em 2015. Há mais ou menos 20 dias eu resolvi recomeçar a leitura e percebi que foi um desperdício deixar esse livro apenas acumulando pó por quase 2 anos.

Exceto pelas partes (necessárias) sobre economia, que aparecem com mais força no início, quando a história de Mikael Blomkvist está sendo descrita, e no fim, explicando o verdadeiro caso de Wennestrom, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres é um livro MUITO BOM.
Mikael é contratado por Henrik Vanger para investigar o desaparecimento de Harriet, sua sobrinha, ocorrido há quase 40 anos atrás, prescrito, e sem esperanças de ser resolvido.
No entanto, como investigador Blomkvist é um bom jornalista. Sem a ajuda que recebeu, o período contratual se findaria sem que ele desvendasse qualquer coisa que fosse. Inclusive, por muitos momentos me preocupei em vê-lo se abrir com várias pessoas, sem a menor suspeita de que essas estivessem ligadas à situação devastadora ocorrida anos atrás.
O destaque da história, todavia, vai para Lisbeth Salander. Com sua peculiaridade, inteligência e memória fotográfica, a jovem brilha ajudando Mikael em inúmeros aspectos. E uma vez sabendo da inspiração que Stieg Larsson teve ao criar a personagem, é impossível deixar de dar a ela o mérito que merece.
Mikael e Lisbeth funcionam bem trabalhando juntos e desvendam a teia obscura existente entre a família Vanger. Os segredos revelados aparecem como um choque ao leitor e determinadas situações chegam até a provocar repulsa e revolta contra alguns personagens.

Entretanto, essa história, embora fictícia, não pode deixar de ser contada. Não só para dar trama ao livro, mas sim porque ela acontece, diariamente, no mundo inteiro. E a cada vez que nos omitimos, ela se fortalece mais.
Isa 22/07/2017minha estante
A série é perfeita. Uma leitura que chama a atenção com a riqueza de detalhes. As vezes cansativa porém, chama a atenção pelo teor enigmático e tão melancólico da narrativa. Leria mais algumas vezes com certeza.




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Bruna 20/09/2017minha estante
Faço minha suas palavras.




Nina 27/04/2018

Impressões sobre Os homens que não amavam as mulheres
Não achei essa obra tão espetacular quanto outros me disseram, mas reconheço os pontos deixados por Larsson que construíram essa ideia.

A personagem Lisbeth também não me pareceu tão rara e incrível. Ficou uma impressão de ser igual a qualquer outro adolescente rebelde, com alta tolerância a dor e que se esforça para ter um visual padrão da sua tribo, nada assim tão original.

A história em si é bem envolvente, tem uns pedaços perdidos sobre o mundo financeiro que se arrastam na minha falta de gosto pelo assunto, mas foram pedágios bem pagos.

site: motivospraler.blogspot.com.br
aafantis 12/10/2018minha estante
hahaha Essa parte "financeira" também me deixou bem perdida.




Rafael G. 16/10/2015

Envolvente e necessário
"Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" é um romance poderosíssimo e, no que concerne à minha experiência de leitura, principalmente por três razões:

1. Os personagens são extremamente cativantes e se descobrem em situações que nos deixam verdadeiramente envolvidos. É maravilhoso acompanhar a maneira como reagem ao que são expostos, através de seus códigos morais bem particulares - me refiro, especialmente, a Mikael e Lisbeth.

2. O que lemos faz jus ao título: ser mulher na Suécia não parece uma experiência das mais agradáveis. O romance é dividido em blocos e, no começo de cada um, somos apresentados a uma estatística assustadora como, por exemplo, "na Suécia, 18% das mulheres foram ameaçadas por um homem pelo menos uma vez na vida". Nesses momentos, a denúncia é mais direta, porém o universo ficcional do autor também é extremamente violento e opressivo com as mulheres, foi um soco no estômago às vezes.

3. A trama policial vai se desenrolando de maneira orgânica, não vemos reviravoltas mirabolantes e tudo parece muito plausível. A atmosfera de perigo que vai se criando sobre Mikael e Lisbeth quando vão chegando perto de resolver o caso é sensacional! Percebi-me aterrorizado diversas vezes, a história é macabra, cruel.

Como ponto negativo, deixo aqui a prolixidade do autor. Em algumas passagens, o livro se arrasta um pouco, não sei até que ponto tinha a necessidade de ser tão longo; porém, em contrapartida, essa característica do Larsson de se deter sobre cada detalhe da obra, cada personagem que aparece, cada empresa, cada aspecto da história sueca, também cria momentos bem envolventes.

O final não foi, necessariamente, surpreendente, mas posso garantir que não é desinteressante. É um livro ótimo, bem escrito, com personagens bem construídos, um conteúdo político pertinente e só não leva cinco estrelas por conta da perda de ritmo em alguns poucos capítulos.
SylviaReginaPellegrino 15/11/2015minha estante
Este é o primeiro volume da trilogia. Na minha ótica, a obra de Larsson não se resume a um suspense policial, tampouco em uma dupla de investigadores a procura de uma pessoa desaparecida, como também não é um livro de escândalos sobre a política e negócios escusos. Os homens que não amavam as mulheres se entrega já no título, é um livro sobre a forma como milhares de mulheres são destratadas, violentadas, espancadas e mortas por uma sociedade misógina, patriarcal, em que a mulher é relegada a papel secundário pelo simples fato de pertencer ao "sexo frágil". Lisbeth, uma garota de vinte e poucos anos, miúda, soturna, de envolvimento social praticamente inexistente, cheia de piercings e tatuagens pelo corpo, com uma magreza exagerada e arredia e passado misterioso, desafia os padrões da sociedade não apenas pela aparência, mas também pela inteligência subestimada?
Claro que o livro é denso, detalhista, intrigante. A escrita de Larsson deixa algumas pontas soltas que terão explicação nos volumes seguintes. Apesar da grossura do livro, a leitura não me cansou, e as descrições dos personagens da família Vanger, que são suspeitos do sumiço de Harriet, são bem distintos, não se confundem na leitura. O autor conseguiu misturar elementos fortes e interessantes na história sem perder a linha de racicocínio. É possível sentir empatia por Lisbeth logo de cara, raiva crescente de alguns membros da rica família Vanger e a cada capítulo, mais trechos do mistério são revelados.




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Nathália 23/01/2019minha estante
Sinto sua falta. Queria poder ter aproveitado melhor os momentos que tive para te ver e conversar com você




Rebeca 03/03/2016

Perguntas que estão martelando na minha caixola: Como assim, eu não li antes? Vou encontrar algum livro policial tão bom quanto esse? Como Stieg conseguiu pensar e desenvolver tão bem? É possível ter a capacidade da Lisbeth? Existe algum repórter fodão (com o perdão da palavra) que nem Mikael?
E algumas certezas: Quero passar longe de qualquer família do estilo dos Vanger! Vou ler os outros 3 da série ainda esse mês! Esse livro e seu autor, assim com os casal protagonista, entraram para a lista de favoritos (não apenas uma vez, mas, pelo menos, umas 10 vezes)! Vou rever os filmes (tanto os suecos, quanto o americano) assim que terminar a trilogia (ou melhor, tetralogia).
Kendra Silveira 07/03/2016minha estante
Faço das tuas perguntas as minhas.
Quando soube que o cara morreu antes de virar sucesso fiquei injuriada!




Juliana 15/10/2016

UAU
As primeiras 100 páginas vão mais devagar. Não achei que seria tão legal, mas me surpreendi. Para quem inicia o livro: tenha um pouco de paciência, pois depois você irá lê-lo até devorá-lo. Ou o livro irá devorar você.

Se é um leitor de estômago fraco, não recomendo.
Lukas 03/11/2016minha estante
0 estrelas? acho que classificou errado haha




Paula Gorgatte 07/07/2017

surpreendentemente bom.
O que falar desse livro? Há tempos estou tomada numa ânsia de ler livros policiais. Sei lá encontrei uma emoção nova, sentimentos novos e muito entusiasmo. Numa visita a livraria Cultura o vendedor me indicou esse título. Comprei sem ao menos ler qualquer crítica, fui pela sinopse e posso garantir que não me arrependo.

O livro começa com a condenação de um grande jornalista Mikael, que fora enganado, como tantos outros, e acabou por publicar uma matéria falsa que o levou a ser condenado por difamação de um financista que todos sabem ser um bandido, porém não foi possível desmascará-lo. Obrigado a se afastar da revista no qual é redator e sócio, a Millennium, recebe uma proposta inusitada, escrever uma biografia e paralelamente, porem de forma primordial, investigar e reexaminar o desaparecimento de Harriet Vanger.

Henrik Vanger quem contrata os serviços de Mikael, é inconformado com o desaparecimento da sobrinha, e nutre a certeza de que a jovem fora assassinada, mas acredita que só terá paz quando descobrir o que de fato aconteceu.

Na sua busca por informações, Mikael é apresentada a jovem Lisbeth Salander, que pelas críticas que li pós leitura, é considerada o melhor personagem do livro, porem eu discordo. Não que Lisbeth não seja um personagem extremamente intrigante, e sim pelo fato de que o livro reúne elementos suficientes bons como um todo. E eu achei a jovem mais maluca do que fascinante. Não me batam please....

Lisbeth é uma jovem brilhante, de uma inteligência fora do comum, hacker perigosíssima que trilha entre a genialidade e a maluquice. O que lhe sobra em inteligência, falta em traquejo social. Não se relaciona com ninguém, porém consegue enxergar em Mikael um amigo e se espanta com a confiança que tem no jornalista.

Eu tenho que dizer aqui que apesar do livro ser ótimo, incrível e tals, a leitura é muito chata no início, e o livro demora muito para engrenar mesmo. Eu pensei em desistir, imagina só.... Mas eu não desisti, e assim que o livro toma um ritmo mais acelerando minha curiosidade foi aguçada pela trama bem feita e escrita por Stieg Larsson.

A quem diga que Lisbeth é a melhor parte do livro, porém pra mim a melhor parte do livro é o Autor, que de forma brilhante impõe uma leitura fascinante. A ordem com que o livro é narrado, começando com uma farta riqueza de detalhes, desenvolvendo com uma velocidade boa porém o ritmo vai acelerando até tornar-se frenético, nesse ponto eu já estava enlouquecendo. E nem acreditava mais no que lia, e por fim concluindo de forma a nos deixar questionando tudo e querendo muito o volume II.

Os Homens que não amavam as Mulheres, é um livro cheio de conteúdo proibido, sabe aqueles livros que mexem na ferida? Que tocam em assuntos escabrosos, repugnantes e que deveriam ser discutidos até que fosse exterminados? Pois bem, está aí a discussão. Drogas, sexo, contrabando, corrupção, abuso sexual, morte, tortura, psicopatia entre outros...ufa. E vale a pena tudo isso? VALE CADA LINHA.

Eu detesto levantar frentes, principalmente aqui um espaço onde eu venho discorrer sobre minhas leituras, mas eu não posso deixar de falar que esse livro é mais do que um livro policial, onde se resolve uma série de assassinatos, ou então uma trama para desmascarar empresários corruptos, mas o que mais me chamou a atenção aqui é a forma como “alguns” homens tratam as mulheres.

As mulheres a séculos, veem sendo maltratadas, espancadas, violentadas e até mesmo sodomizadas por homens considerados normais socialmente. Até mesmo o próprio livro nos trás personagens masculinos que em graus diferentes maltratam mulheres. Até mesmo o Mikael, que usa mulheres para relacionamentos avulsos, pai relapso entre outras características. Os homens que não amavam as mulheres é um livro excelente com um tema escroto, mas que fora narrado de forma a envolver o leitor sem escandalizar.

A escrita é bem densa e algumas vezes até cansativa a narrativa é em terceira pessoa com narrador. Eu amei a mudança de leitura, porque hoje existe uma tendência em escrever pensamentos em primeira pessoa. Ter um narrador nos dá uma visão mais global da história.

Estou louca pelos próximos volumes.

Se recomendo? SIM
João Paulo Morais 10/07/2017minha estante
Essa trilogia é simplesmente perfeita!




Beatriz 10/05/2016

Pontos que eu gostaria de falar sobre
+ Quanto homem repugnante nesse livro.
+ Teve horas que realmente o livro ficou tão chato que eu dormi ao ler.
+ Tenho motivos para crer que o escritor utilizou toda a cota de criatividade e desenvolvimento psíquico com Lisbeth. Fazendo ela o destaque master desse livro.
+ Teve horas que eu quase gritava, "EU NÃO TO NEM AI PRO MICKAEL ME DE LISBETH".
+ O final foi muito previsível, eu saquei já na 1 parte o que ia acontecer mais ou menos.
+ Mas acredito que o livro não é de mistério ou policial. É mais uma critica a sociedade que maltrata as mulheres, e como elas ainda são muito indefesas na sociedade.
+Teve momentos de puro nojo e agonia, por eu ser mulher. Homens provavelmente não passarão por isso.
Lay 26/08/2018minha estante
Eu comprei os três livros, e estava super empolgada pra ler. Mas, nossa. Não deu, li o primeiro quase todo, e senti as mesmas coisas que vc descreveu. Acabei trocando os livros no sebo.




Érica 09/02/2014

Pipi Meias-longas e Super-Blomkvist
Há muito se fala da influência que escritores para crianças exercem sobre toda uma sociedade. Isto acontece tanto no Brasil quanto em todos os lugares do mundo.

Por influenciar toda uma sociedade, tanto por ajudar em sua formação, quanto em seu entretenimento, a obra de autores como Monteiro Lobato sobrevive sendo revisitada de tempos em tempos por autores novos – que muitas vezes constroem seus próprios universos ficcionais inspirados em um ou mais personagens criados por seus admirados.

Por isso, hoje, falaremos de Pipi Meias-Longas e Super-Blomkvist. A primeira é uma super-Emília – não é boneca, mas tem super-força, super-inteligência e outras características mais as quais serão lembradas por quem chegou a ler os livros da autora sueca. Já Super-Blomkvist é outro personagem da mesma autora – Astrid Lindgren – também um menino prodígio que investiga crimes usando seus muitos talentos. Fora da Suécia ficou conhecido como Bill Bergson.

Falaremos então sobre livros de crianças? Não! Falaremos sobre os dois mencionados personagens com seus nomes e personalidades adaptados por Stieg Larsson e transformados em Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist.

Lisbeth é uma versão heavy metal de Pipi – também inteligente, grande lutadora - apesar de baixinha – mas cuja infância terrível a teria transformado em uma adulta com graves problemas de relacionamento e um terrível relacionamento com autoridades. Ela possui diversas tatuagens, inclusive um gigantesco dragão nas costas.

Mikael já é um meio caminho entre o personagem da ficção e o próprio autor. Como Mikael, Larssen, o autor, também é um dos responsáveis por uma revista que causou bastante barulho na Suécia com seu posicionamento esquerdista em um país onde a direita se manifesta, muitas vezes, através de neo-nazistas e de pessoas altamente preconceituosas com relação a imigrantes e seus descendentes. A revista ficcional chama-se Millenium, enquanto a que foi encabeçada por Stieg Larsson chama-se Expo.

Stieg e Mikael ainda dividem o mesmo respeito pelas mulheres, assim como a defesa de seus direitos. Isto é fruto de um acontecimento traumático presenciado pelo autor quando tinha 15 anos – o estupro de uma garota por uma gangue, o qual ele não conseguiu impedir. Outro fator marcante para ele foram três assassinatos de mulheres cometidos por seus familiares ou parceiros, os quais o estado não conseguiu impedir, nem as proteger. Um deles foi a morte de Fadime Sahindal, morta pelo próprio pai o qual alegou questões de honra.

São estes dois os personagens principais da trilogia Millenium – constituída pelos livros Os homens que não amavam as mulheres, A menina que brincava com fogo, A rainha do castelo do ar.

Não se assustem com o tamanho dos livros, é a minha primeira recomendação: cada um deles possui mais de 600 páginas; nem se deixem enganar pelas primeiras 40 páginas do livro um. Elas são apenas levemente interessantes, chegando a ser um pouco chatas até – contam como um senhor tem recebido flores ao longo de décadas, emolduradas exatamente como sua sobrinha predileta costumava fazer, antes de morrer assassinada – assassinato este que permanece sem solução. Descreve ainda o trabalho de Mikael, perseguindo um fraudador do sistema financeiro.

Como eu disse, persistam – são umas poucas páginas chatas contra mais de 1700 de uma das estórias de detetives mais grudentas que já li. Depois que você mergulha no texto, é difícil desgrudar do livro – não raro me peguei lendo até as 3 da manhã por não aguentar de curiosidade!

Marselle Urman 30/04/2014minha estante
parabéns, ótima resenha. Minhas impressões foram muito semelhantes.




gc 04/05/2015

Wow
Ja tinha ouvido falar da trilogia Millennium, e só coisas boas. Decidi então ler, e nao me arrependo. O começo foi meio confuso e maçante porem quando você pega o ritimo do livro nao consegue parar. Com um tema muito atual e uma otima escrita, Stieg Larsson fez um livro brilhante, nao posso esperar p/ ler o segundo volume, e espero que supere o primeiro!
Sergio.Leonardo 16/05/2015minha estante
Olá, você tem esse livro ?! Poderia me vender ou emprestar ou trocar ??




Carla Martins 01/08/2013

Arrastado no começo, viciante do meio para o final
Pensem em um livro grosso. Agora, pensem em um livro grosso que, até a metade, conta uma história truncada, devagar, sem prender a atenção e arrastada. E, agora, pensem em um livro que fica tão bom da metade para o final que todo o sacrifício de ler o começo valeu a pena. Esse é Os Homens que Não Amavam as Mulheres.

No fim da história, achei o livro tão bom, mas tão bom, que comprei os outros dois livros da trilogia no dia seguinte. Tudo bem que ainda não os li, mas prometo terminar a trilogia ainda em 2013.

Trata-se de um romance policial que mistura suspense, assassinato e investigação. Os personagens principais são o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker problemática Lisbeth Salander.

A história é muito boa e vai tomando corpo no decorrer do livro, mas a leitura é confusa em várias partes, principalmente quando se fala da família Vanger, que é cheia de gente e faz com que o leitor de perca enquanto tenta entender de qual dos integrantes os personagens estão falando.

O mistério envolvendo os Vanger vai sendo desvendado aos poucos e, na última parte do livro, eu já estava totalmente viciada na leitura. O final é surpreendente e muito original, saindo total do lugar-comum.

O livro tem personagem pra caramba, mas me identifiquei muito com Lisbeth. A personagem não tem absolutamente nada a ver comigo, mas é tão bem construída que certamente deu ainda mais graça à obra. Acho que o livro perderia uns 50% do seu encanto se ela não existisse. A parte em que ela se vinga de um homem nojento que pisa na bola com ela é sensacional. Eu quase saí gritando e dando pulos de alegria pela casa. Uma das melhores passagens do livro, sem dúvida.

Não vou contar muito da história porque é legal ler e ser pego de surpresa, mas posso adiantar que tudo começa a ficar interessante quando Henrik Vanger contrata o jornalista para tentar descobrir quem matou sua neta Harriet, há décadas. Resumindo, é leitura obrigatória pra quem gosta de thrillers.

Mais resenhas: http://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com.br/
Nana 02/08/2013minha estante
Eu ainda não li só vi o filme, mas pelo filme senti a mesma coisa. Arrastado no início e entorpecente do meio para o final.

Está na minha lista para próximas leituras.




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