Planolândia

Planolândia Edwin A. Abbott




Resenhas - Planolândia


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Ana Flávia 02/08/2022

Genial, mas arrastado
O autor é muito sagaz na sua analogia, mas se estende tanto nas descrições nos capítulos iniciais que por muito pouco eu não abandonei a leitura.
Valeu a pena insistir.
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Rodrigo 30/07/2022

Leitura interessante
Este é um livro curioso. Não sabia muito bem como pontuá-lo. Ele foi escrito em 1884 por um padre e descreve os costumes, a cultura e a noção de realidade de um mundo é uma sociedade de duas dimensões. Ali, seus habitantes vivem em um mundo onde há somente largura e comprimento. Não é um livro de leitura fácil, pois ele foi feito em forma de tratado filosófico mas traz muitas questões. Ele trata da divisão da sociedade em classes, feita de acordo com a complexidade da forma, que pode, ser identificadas através da visão. Achei interessante por dois motivos principais, dentre vários outros. Primeiro a noção de o quanto a complexidade de nossa percepção de realidade está ligada a forma como literalmente vemos nosso mundo circundante. O segundo motivo é que 20 anos antes da concepção da teoria da relatividade e da mecânica quântica este autor, um padre, concebia a possibilidade de que o universo pudesse ter mais do que três dimensões, o que faz deste livro, de certa forma, revolucionário.
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Raquel S. Ramos 24/07/2022

Um excelente livro para indicar pro coleguinha de exatas. Tudo muito bem explicadinho em linguagem matemática e geométrica, de forma bastante descritiva e visual. A narrativa, porém, nos trás uma metáfora sobre sociedades patriarcais, desigualdade social e sobre fechar os olhos para novas evidências, por mais que sejam cientificamente comprovadas. Muito boa leitura.
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arthurzito 14/06/2022

Gosto de me surpreender com um livro, não tinha muitas expectativas com essa leitura e é muito bom ser pego de surpresa de vez em quando.
Por ser um livro antigo (1884) falando sobre uma questão que eu achava ser moderna, tridimensionalidade e a possível quarta, eu não esperava ser uma obra divertida, cheia de criticas à sociedade da época e com inúmeras reflexões. A história é contada sob a perspectiva de um quadrado, cidadão de Planolândia e é dividida em duas partes. A primeira discorre sobre a natureza de Planolândia, seus cidadãos, seus costumes, sua sociedade e alguns eventos históricos desse país. Essa parte é muita interessante, o autor usa vários desenhos para explicar melhor a perspectiva dimensional do narrador. Na segunda parte é narrada as aventuras do quadrado para a Linholândia, Espaçolândia e Pontolândia e em como a descoberta de uma outra dimensão mudou sua visão do mundo.
Tudo é escrito com bastante detalhes, há varias referencias a sociedade inglesa da época e o tom irônico do autor ajuda na fluidez da narrativa e no entendimento geral da obra.


"Vivo na esperança de que essas memórias, de alguma maneira, não sei como, possam apontar um caminho para a mente da humanidade e despertar uma raça de rebeldes que se recuse a ser confinada a uma dimensão limitada".
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Rafa 29/04/2022

UMA PARÁBOLA GEOMETRICAMENTE REFLEXIVA E PROFUNDA
Quão profundo pode ser uma obra que relata a vida social de um quadrado e as características socioculturais de um mundo bidimensional? Exato, não temos como imaginar tal fenômeno. Mas mesmo assim, no século 19, o autor Edwin Abbott conseguiu produzir uma obra com essa premissa e ainda adicionar críticas confrontando a sociedade vigente na época, bem como seus costumes.

Se passaram 2 séculos desde a publicação
da obra, mas ainda é possível assimilar as referências que o autor quis transperecer e os paralelos são facilmente aplicados atualmente.

Precisamos questionar e criticar o que vivenciamos, mas sempre precisamos manter a humildade de compreender que tudo que sabemos, está adaptado às nossas perspectivas pessoais e podem haver outras formas de se encarar o mundo.

- O que muitas vezes achamos serem sólidos, na verdade podem ser bastante superficiais, dependendo do ponto de vista.

- Precisamos olhar para cima e não para o norte, pois precisamos olhar para onde ninguém ousa olhar e imaginar o que pode ser diferente.

"Vivo na esperança de que essas memórias, de alguma maneira, não sei como, possam apontar um caminho para a mente da humanidade e despertar uma raça de rebeldes que se recuse a ser confinada a uma dimensão limitada".
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Taylor 31/03/2022

Genial
É impressionante a maneira como o autor conseguiu unificar a estranheza e curiosidade que a existência de outras dimensões pode nos despertar com uma crítica tão bem feita a toda a estrutura social.

Várias vezes fiquei surpreso com o ano em que a obra foi escrita, porque ela reflete muito bem a sociedade até hoje!

Triângulos, quadrados, polígonos, linhas retas e figuras irregulares ? cada um representando um tantinho da hierarquia social em nosso mundo.

Até mesmo quando aborda um mundo em uma única dimensão e um mundo sem nenhuma, o autor faz isso de uma forma bem didática e interessante. Livro baum demais.
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Fernanda T. 30/01/2022

Impossível parar de ler?
Crítica Social de sua época ( que em alguns pontos serve para os dias atuais) na forma de uma fábula matemática. Tinha muita curiosidade de ler esse livro e foi uma experiência melhor do que eu imaginava. Já é um dos favoritos desse ano! :)
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Rubens Chaves 25/12/2021

AS MELHORES QUESTÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DA REALIDADE
AUTOR:
Escrito em 1884 por Edwin Abbott, um educador e teólogo, ?Planolândia? reune fãs até hoje (eu, inclusive). Devido o livro trazer uma visão bastante liberal para um padre anglicano, isso fez com que E. Abbott adotasse o pseudônimo de A. Square (referencia ao personagem principal e narrador, o ?Quadrado?) desde seu lançamento até sua morte.

O LIVRO (RESUMO COM SPOILERS):
Livro conta a história do ?Quadrado? (pois essa era sua forma física e sua forma de pensamento). Educado segundo os costumes de seu mundo plano, ninguém pode culpa-lo por ser tão preconceituoso, pois ele é um privilegiado pelo sistema aristocrático de seu governo. Na ?Planolândia? o preconceito sobre as figuras irregulares, as mulheres e as figuras de outras cores é algo comum e imposta pelo governo através das leis e da educação. Qualquer semelhança à sociedade Vitoriana e a nossa sociedade atual, não é mera coincidência. A cegueira dos privilegiados e seus preconceitos, eis o que une os mundos de todas as dimensões e de todos os tempos.

Tudo começa a mudar quando o ?Quadrado? sonha com outros mundos, tendo assim, uma visão mais ampliada da verdade. Enquanto se tem a felicidade cega você acredita ser a perfeição da existência, quando na verdade é o mais imperfeito e imbecil dos seres. Certamente seria melhor não ter o sentido da visão a ver tão pouco.

O ?Quadrado?, então conjectura a ampliação de sua visão de mundo para uma terceira dimensão. Porém, para quem vive em um universo bidimensional, conceber o espaço vira uma tentativa infrutífera sem a ajuda de um pensamento mais elevado. Então, entra em ação a ?Esfera?. Porém, apenas uma viagem a um mundo de três dimensões faria o ?Quadrado? acreditar nela. Como era pobre e obscura a conjectura quando comparada à realidade da observação.

Agora com conhecimento espacial da ?Planolândia?, o ?Quadrado? se sentia um deus. Isso o fez buscar a 4ª, 5ª, 6ª dimensão? E agora, depois de tudo, como seria voltar para o universo espraiado? Ter aspirações, certamente, é melhor do que viver uma felicidade cega e impotente. O difícil, porém, é convencer essas pessoas cegas disso, sem ser considerado louco ou ficar preso na ?cadeia? de dimensões limitadas. Esse, enfim, é o martírio da verdade.

MINHA OPIÃO:
Misturando sátira social, ficção científica, teoria matemática e questões provocativas sobre a percepção da realidade fizeram desse livro um dos meus preferidos. A maneira como o autor transmite conceitos matemáticos de modo tão simples, faz-nos ter uma boa introdução de como compreender as dimensões físicas, mesmo sem ter um cerebro de A. Einstein. A crítica à cegueira social e aos preconceitos também são a parte alta do livro. O único defeito é que há algumas frases muto longas, causando digressões. Isso, por vezes, dificulta a fluidez da leitura. Porém não é nada que incomode tanto. Certamente indico a leitura, para se evoluir como o ?Quadrado?, e não ficar com a mentalidade ?quadrada?.
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Sofia Meneghel 05/10/2021

Maravilhosamente estranho
Planolândia, de Edwin Abbott Abbott (por que o mesmo sobrenome duas vezes?), é uma critica social, fundamentada no conceito matemático de dimensão. Como matemática, não pude deixar de me surpreender com a maneira correta e didática que o autor introduz as várias dimensões, e a maestria com que trata a ideia de maiores dimensões, um conteúdo dificílimo de visualizar.

A crítica social é pontual e extremamente bem pensada, durante várias momentos da leitura me pegava surpresa com a criatividade do autor para desenvolver as várias esferas (trocadilho) da Planolândia.
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Adrian.Daniel 01/08/2021

Abstração para compreensão da realidade
Em Planolandia, há abstrações a respeito da quantidade de dimensões, de forma que conseguimos nos abster da realidade para compreender ela melhor, há críticas sociais e um incrível pensamento lógico geométrico
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Maria 30/06/2021

A primeira vez que ouvi falar deste livro foi em um episódio da série Cosmos, produzida e apresentada pelo majestoso Carl Sagan. Apesar de datar do século XIX, é uma obra atemporal, cuja critica social e toda matemática envolvida não envelhecem nunca.
Abbott teria amado conhecer a Teoria da Relatividade.
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none 24/04/2021

Brilhante
A leitura é boa do princípio ao fim do posfácio de Ana Rüsche (da sátira aos costumes à matemática) pois nos orienta de uma leitura do fim do século 19 que ridiculariza costumes vitorianos e usa a lógica da matemática para nos transportar para esta ficção científica que se tornou o mundo contemporâneo.
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maluuserrao 09/04/2021

Incrível como esse livro consegue fazer tantas críticas sociais e ao mesmo tempo contextualizar com a matemática. Simplesmente genial!
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sami 06/03/2021

Não é ruim, só é chato. Não vou reclamar porque é melhor aprender geometria com um romance do que com exercícios KKKKK.
Rafa 02/12/2021minha estante
Nao moça kkkkk é maravilhoso o livro. Chato sou eu em comparacao é essa obra maravilhosa kkk


Krishna.Nunes 05/09/2023minha estante
Mas Samira, ele não é um livro de geometria. É uma sátira filosófica com crítica social bem inteligente.




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