Sapiens

Sapiens Yuval Noah Harari




Resenhas - SAPIENS – Uma Breve História da Humanidade


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Gustavo Rodrigues 04/11/2020

Por que nós?
Esse livro é espetacular! Traz, de uma forma muito clara, várias ideias e conceitos no que diz respeito à evolução humana (e ascensão do Homo Sapiens), seu desenvolvimento e suas implicações na sociedade atual. A capacidade que o autor tem de olhar para os eventos históricos com uma visão macro e indicar os reflexos de tais acontecimentos no desenvolvimento da espécie humana é absurda!

O livro parte da premissa que nós, Homo Sapiens, somos superiores. Mas por que somos superiores, já que antigamente existiam várias espécies diferentes de humanos? Por que conseguimos perpetuar nossa espécie até os dias de hoje enquanto, por vários motivos, o restante das espécies humanas foram extintas? Se todas as espécies humanas eram bípedes, peludas, com cérebros grandes, além de outras características iguais, por que o Homo Sapiens conseguiu se destacar?

A partir disso o autor vai apresentando fatos, com embasamento científico, que ajudam a responder todas essas perguntas. Porém, muitas vezes as respostas podem não agradar a todos, já que nossa espécie fez muitas coisas controvérsias ao longo da história.

Basicamente o autor divide a evolução humana em 3 revoluções que foram de suma importância: revolução cognitiva, revolução agrícola e revolução cientifica. Com isso, ele vai desenvolvendo suas teorias e mostrando como cada revolução influenciou na evolução do Homo Sapiens, como também mostra o que tais revoluções deixaram para nós nos dias de hoje.

É um livro pra quem quer entender mais sobre a evolução da nossa espécie, mas não da forma ?engessada? que é explicada nos colégios, e sim de uma forma muito mais abrangente, levando em consideração bilhões de anos, inúmeras descobertas cientificas e fatos históricos.
Isadora.Souza 08/11/2020minha estante
Eu já deixei esse livro separado pra ser minha próxima leitura!


Gustavo Rodrigues 08/11/2020minha estante
Muito bem!! Aproveita, é um livrão


Ranna.Nery 11/11/2020minha estante
Ganhei esse livro de presente da minha psicóloga, e depois dessa resenha eu ja vou colocar como próxima leitura


Durval 22/01/2021minha estante
Esse livro me fez refletir muito sobre a história de nossa moral e do que consideramos de nos mesmos


Karmen 05/02/2021minha estante
Para ler os livros neste aplicativo temos q comprar?


Liof 28/08/2021minha estante
Incrível, nas minhas aulas de História me fez virar um craque!! Kakakakak, fora isso me deu uma visão de mundo diferente, é um livro espetacular, recomendo!!


Elizabeth.Kappel 09/12/2021minha estante
Na lista dos 10 livros que todo mundo deveria ler


Hoctavium 01/01/2022minha estante
Esse livro é uma das maiores lições de humildade que já vi. Aprender sobre nosso passado quando não existiam separações e todos somente eram seres vivos sobrevivendo. Sempre esquecemos que somos ''irmãos'' para além de nação, fé, fenótipo. Ler esse livro cria uma espécie de espelho de si mesmo onde a humanidade toda é refletida. Além de compreender a importância do passado para entender o presente, ter a noção de que não nascemos do nada, que somos produtos de empenho e esforço de outros que vieram anteriormente. Como você disse, não é um livro escrito de forma ''engessada'', ele é muito leve e a linguagem do autor facilita e muito um assunto um tanto quanto distante nosso.


JU 14/01/2022minha estante
Estou lendo, já passei da revolução agrícola.... tudo poderia ser muito diferente


RenA4 12/08/2022minha estante
Estou adorando ler esse livro


Daniel.Malaquias 13/03/2023minha estante
É uma descoberta e tanto o que esse livro trás.


Neli 10/04/2023minha estante
Somos predadores implacáveis !!!!


Michaela.Stanek 04/05/2024minha estante
É uma fascinante exploração da história da humanidade, desde os primórdios até os dias atuais. Harari oferece uma visão panorâmica da evolução humana, discutindo temas como o surgimento da espécie Homo sapiens, a Revolução Agrícola, o desenvolvimento de sociedades complexas e a ascensão do Homo sapiens como espécie dominante no planeta. Com uma narrativa envolvente e provocativa, o autor questiona conceitos arraigados sobre religião, política e cultura, desafiando os leitores a repensarem sua compreensão da história e do mundo ao seu redor. É uma leitura essencial para qualquer pessoa interessada em entender a trajetória da humanidade e as forças que moldaram nossa civilização.




GIPA_RJ 08/02/2018

Armadilha pragmática
Merece as estrelas que dei pelo trabalho de síntese intensa realizado pelo autor. Mas deve ser lido com cuidado por quem for muito avido em querer reter tanta informação de maneira tão objetiva. Há que se filtrar o que presta e ir ignorando o resto.
O autor tem sua maneira de vender o peixe , respeito , mas é para lá de pragmático na maneira de afirmar suas verdades , julgar e bater o martelo . Se o leitor tiver preguiça de pensar , vai acabar batendo palmas para tudo.
Com algumas partes me entreti e me diverti , com outras me assustei com tamanha pretensâo , em outras fiz leitura dinâmica , outras pulei mesmo.
O trecho mais válido para mim foi a parte da pecuária , dentro da revolução agrícola , pois se somou aos meus argumentos para me manter definitivamente vegetariano e penso que possa ajudar muita gente .



Ali no meio do livro vem um resumâo das religiões e ele , que deve ser ateísta de plantão , zomba e desdenha geral , podendo ter
sid
o um pouco mais isento.
Por falar em isenção , recomendo após esta leitura o livro do biólogo inglês Rupert Sheldrake , "O Renascimento da Natureza" ( esgotado no Brasil) que , à luz da física quântica , passeia pela história da humanidade de uma forma genial .
Felipe Seibert 11/02/2018minha estante
Não acho q ele deva ser isento. O autor é ele. O livro é dele. A opinião é dele. Achei um dos melhores livros. Não só pela pesquisa, q fica claro um conhecimento gigante, mas para mim q sou ateu tb, achei que ele expôs de uma maneira muito real e científica os pontos. Por isso q defendo que as pessoas precisam ler mais e sobre tudo e, em cima da própria crítica, ter discernimento no que acreditar. Me incomoda chegar em um hotel e muitas vezes ter só uma Bíblia na gaveta como leitura opcional sabe? Pq não abrir para a diversidade de visões. Mas enfim, é justo cada um ter uma percepção. Mas para mim realmente foi um best seller. Abraço.


Weigler 14/02/2018minha estante
Essa zombaria com religioes é realente algo que tira todo o prazer de leitura de quem não é ateu. Ciencia e religiao não sao inimigas e nem antiteses? ele peca muito nisso.


Vera 28/12/2018minha estante
Esse O Renascimento da Natureza, como é seu texto?


GIPA_RJ 30/12/2018minha estante
Desculpe Verá não entendi sua pergunta?


Vera 31/12/2018minha estante
Ele é de fácil compreensão para quem não é da área de exatas, já trata de física quântica?


GIPA_RJ 01/01/2019minha estante
Totalmente compreensível e claro.


Vera 01/01/2019minha estante
Obrigada.


camilaverass 15/02/2019minha estante
Pensei a mesma coisa. Mastigadinho pra qurm consome conteudos enlatados e best sellers. Também sou vegetariana, e achei que a parte da pecuária deu uma ideia boa pra se discutir a escolha do vegetarianismo/veganismo por exemplo... Mas é isso que falta no livro, conteúdo a ser discutido e levado pra rodas de conversas. Na maioria das ideias, ou vc concorda ou você não tem opção de refletir e rebater, devido a tamanha pretensão e pragmatismo.


GIPA_RJ 21/02/2019minha estante
enfim , os enlatados e best sellers têm uma propaganda de boca fortíssima e seduzem. Só li mesmo porque ganhei , e tratei de passar adiante o livro.


Josil 03/04/2019minha estante
Assino embaixo o que você disse!
O autor zomba de maneira irresponsável.
O que me leva a crer que ele usou de elegância para dar as suas suposições en outras areas do conhecimento que ele descreve.


Thaianne 14/04/2021minha estante
"O autor tem sua maneira de vender o peixe, respeito , mas é para lá de pragmático na maneira de afirmar suas verdades, julgar e bater o martelo."

Estou no começo ainda, acabei de ler o primeiro capítulo sobre a Revolução Agrícola, mas achei seu comentário bastante preciso. Isso tem me incomodado também.




jota 08/05/2022

MUITO BOM: grande parte da obra você lê muito mais como se fosse um romance (com certos trechos de, digamos, ficção científica) do que uma obra de historiografia
Lido entre 17/04 e 07/05/2022. Avaliação da leitura: 4,8/5,0

Algumas considerações sobre Sapiens: o livro é o resultado de uma intensa e extensa pesquisa levada a cabo pelo historiador israelense Yuval Noah Harari, como se pode comprovar pela bibliografia citada no final do volume. Inicio meus comentários reproduzindo o trecho do diário inglês The Guardian que a L&PM imprimiu na capa da edição brasileira de 2015, que foi a que li: “Harari é brilhante [...]. Sapiens é realmente impressionante, de se ler num fôlego só. De fato questiona nossas ideias preconcebidas a respeito do universo.” E vamos lá.

Sim, impressionante o livro é mesmo porque pretendeu contar, ainda que de modo breve, como diz seu subtítulo, toda a história da humanidade, o que parece constituir uma tarefa hercúlea para alguém, já que apenas lê-lo demanda um bocado de tempo, esforço e atenção; lê-lo num fôlego só é impossível porque o volume tem muitas páginas e ainda que Harari escreva claramente, de vez em quando é preciso parar para refletir um pouco sobre suas observações, colocações e propostas; e finalmente sim, algumas ideias que temos sobre o universo têm de ser revistas mesmo, especialmente aquelas que se relacionam a uma suposta missão – por vezes associada à religião e à política – que o homem teria aqui na Terra – se é que ele tem alguma mesmo. Daí eu daria um salto para perto do final do livro, onde Harari cita Nietzsche e também discorre sobre felicidade.

Mas antes disso queria registrar que desde o início a narrativa de Harari seduz o leitor, pois mesmo que cite um bocado de dados históricos, parece muito mais que você está lendo um bom romance sobre a espécie humana do que propriamente o livro de um respeitado e conhecido historiador israelense, autor de livros de grande sucesso mundo afora. Algo parecido que senti há quase três anos quando li um volume com propósitos quase semelhantes, Breve Historia do Mundo, do alemão E. H. Gombrich, mas que tinha ambições muito mais modestas do que o autor de Sapiens: ele escreveu esse livro voltado para o público jovem de seu país, citando fatos, datas, nomes etc. apenas quando estritamente necessários. Um bom exemplo que os livros didáticos de História deveriam copiar.

Se em quase todo romance longo há trechos em que o interesse do leitor pode cair um pouco, já que houve essa comparação, o mesmo ocorre em Sapiens. É quando Harari se volta, lá pela metade da obra, mais ou menos isso, para a história tradicional, tratando de fatos e episódios que já conhecemos, estudamos ou lemos sobre eles antes, período que vem depois do que se convencionou chamar de pré-história, história propriamente. Penso que a melhor parte do livro seja exatamente seu início – além de suas considerações finais, claro –, quando em poucas palavras ele consegue resumir exatamente o que seja a física, a química, a biologia e a história e depois anuncia as três revoluções que a humanidade viveu ao longo de milhares de anos: a cognitiva, a agrícola e a científica. Dessas, então, a cognitiva, por ser a menos documentada, me pareceu a mais interessante, ainda que sobre ela não se tenha tanta certeza do modo como se deu.

Quando já havia humanos sobre a Terra, mas ainda não havia história, quer dizer, registros documentais confiáveis, mas havia pinturas rupestres nas cavernas, ou seja, quando ainda estávamos nos tempos da pré-história, sobre todo esse período Harari é obrigado a criar hipóteses, suposições, estabelecer conexões etc., enfim usar sua imaginação para preencher enormes lacunas de conhecimento, coisas sobre as quais não há certezas cristalizadas: isso torna essa parte do volume, como eu já afirmei, extremamente interessante, algo meio parecido com, exagerando um tanto, ficção científica para trás, para o passado, quando esse gênero comumente especula com o futuro. Coisa que Harari também faz de vez em quando, quando tenta descobrir para onde caminha a humanidade.

De volta à citação que Harari faz sobre Nietzsche, ela tem a ver com felicidade, assunto que é tratado no penúltimo capítulo da obra, num tópico apropriadamente intitulado O sentido da vida. Para o filósofo alemão não, a vida não tinha sentido algum, daí que dificilmente se podia ser feliz sabendo disso. Nascemos, vivemos, morremos e daí? Daí, escreve Harari: “Como colocou Nietzsche, se você tem um motivo para viver, é capaz de tolerar praticamente qualquer coisa. Uma vida cheia de sentido pode ser extremamente gratificante mesmo em meio a adversidades, ao passo que uma vida sem sentido é um suplício terrível independentemente de ser repleta de conforto.” Para Nietzsche a arte e a filosofia seriam os remédios da vida, coisas que poderiam dar sentido a uma existência.

O escritor espanhol Enrique Vila-Matas, que não é citado por Harari, mas que, como muita gente, também pensa que a vida não tem sentido algum, que nós é que precisamos dar um sentido a ela, resumiu o pensamento de Nietzsche numa boa frase, escolhendo a literatura como a arte que pode substituir o desespero de se viver uma vida inútil, filosoficamente desprovida de qualquer conforto maior: “A literatura consiste em dar à trama da vida uma lógica que ela não tem.” Apenas trocou sentido por lógica, mas disse a mesma coisa que Nietzsche pensou há bastante tempo. E indo um pouco mais longe, o que Harari fez em Sapiens foi justamente tentar dar sentido, tratar logicamente a vida humana na Terra desde o seu início através dessa breve história, que é, no fundo, literatura.

Penso que Sapiens dialoga ainda com algumas ideias de outro livro interessante (importante), mas não tão lido por aqui, que estranhei não ter sido citado por Harari, mas tudo bem. Trata-se de Cachorros de Palha: reflexões sobre humanos e outros animais, do pensador inglês John Gray. Ele afirma que a vida é uma casualidade, que a espécie humana, em sua essência, pouco difere das demais espécies vivas, dos demais animais. Mas o ser humano, crente que é o centro do universo (antropocentrismo), que é obra divina (ou até mesmo um super-homem), não aceita que sua existência seja inteiramente acidental, ou seja, que uma vez surgida, evoluiu pela seleção natural de mutações randônicas e tornou-se, ao fim, sapiens. Como queria Darwin.

E já que a vida não tem sentido mesmo, pois sabe que ela é resultado de um acidente evolutivo, Gray prossegue, o homem tem de “assumir seu destino” (olhaí Nietzsche outra vez), o que ele faz com a ajuda da ciência e tecnologia: informática, medicina, nanotecnologia etc. Buscando cada vez mais o ócio, o prazer, a felicidade e outros mimos, o ser humano acabou se transformando noutra coisa. Deixou de ser “sapiens” para se metamorfosear em “homo rapiens”, ou rapace, exterminador de animais e plantas, água e outros bens naturais preciosos para a vida. Em suma, Gray diz que os humanos se tornaram rapidamente os maiores predadores sobre a face da Terra, coisa que Harari igualmente admite.

Nunca satisfeito, o homem pretende se tornar um deus, diz Harari no último capítulo da obra (O fim do Homo sapiens), não quer prestar contas a ninguém pelos seus atos. Estamos mais irresponsáveis do que nunca, “(...) destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação.” E aí eu emendo Harari com Gray, que diz que pensar que o futuro da humanidade será melhor não passa de uma ilusão, já que ser feliz é muito mais importante do que ter, acumular bens: “A felicidade não vem daí, mas de aceitar a nossa natureza animal, que, ao contrário das crenças, é imutável.” Ou seja, temos de permanecer Homo sapiens, levarmos a vida “(...) da maneira mais bela e inteligente possível”, atitude com a qual certamente Harari concorda.

Ser sapiens e não rapiens. É isso que importa, então.
Janaina.Vidal 08/05/2022minha estante
Que resenha perfeita?


Paulo Sousa 11/05/2022minha estante
Ótima resenha! Eu dei uma lida no outro livro dele, cheguei até a metade mas, não sei pq, acabei deixando de lado enquanto outras leituras vieram ?.:(


jota 11/05/2022minha estante
Obrigado, Janaína!


jota 11/05/2022minha estante
Obrigado, Paulo; do Harari só li esse; foi recomendação de parente, que me "obrigou" a ler Sapiens.


Paulo Sousa 11/05/2022minha estante
O mesmo que obrigou a ler os Pilares da terra? Parente bacana esse, viu! ?


jota 11/05/2022minha estante
Não, esse parente do Sapiens é o marido de minha sobrinha. É jornalista, trabalha em Brasília, lê muita não-ficção.


AleixoItalo 18/05/2022minha estante
O Homo Deus é muito bom também, adoro os lampejos filosóficos do Harari.

Mas em termos de "história completa da humanidade" eu gosto mais do "O Coração do Mundo" (que não é do Harari), até porque ele foca no Oriente, que não aparece muito em Sapiens.


jota 18/05/2022minha estante
Itin: além dos lampejos filosóficos impressiona a imaginação do Harari, extremamente criativa ao escrever sobre a pré-história (e outras coisas). Até anotei a frase dele: "Uma realidade imaginada não é uma mentira." Certamente que não! Quanto a O Coração do Mundo desconhecia; autor é Peter Frankopan, que também desconheço. Parece interessante, mas o preço do livro não.


AleixoItalo 18/05/2022minha estante
É esse mesmo hahaha




Felipe_K 04/08/2020

Sapiens
Adorei ter lido Sapiens. Há muito tempo via ele em estantes e talvez até soubesse q fosse popular mas sempre achei q fosse aquelas historinhas pra agradar e vender do q conteúdo bom e agradável. Sempre fui fascinado em história, quase cheguei a estudar em uma federal por conta disso e a maneira leve q o autor contou e se expressou foi tão inteligente e clara como se tivesse conversando com alguém. Ele soube explorar assuntos importantes e despertar interesse o q hoje é algo difícil em meio a tanta coisa e informação acontecendo ao mesmo tempo. Adorei e recomendo muito de coração.
Jamile.Almeida 04/08/2020minha estante
Ele tem uma escrita clara e soube usar a importância da linearidade do tempo para que entendamos como chegamos até aqui.


Felipe_K 04/08/2020minha estante
Acho que apenas por ser clara faz com q seja agradável. É estressante ler algo em q vc precisa ficar pesquisando pra entender. Talvez, pela matéria de história e pela formação em Oxford, saber se expressar seja um requisito fundamental.


Jamile.Almeida 04/08/2020minha estante
Sem dúvidas! Me decepcionei um pouco com ele qnd soube q autorizou a censura na tradução russa de um dos seus livros, mas ele é fantástico, a gente acaba perdoando.


Lilly 05/08/2020minha estante
Concordo!! O livro é maravilhoso, justamente pq além de rico em informações, qualquer leigo em história pode entender, como eu. (Já não digo o mesmo da Era das Revoluções do Eric Robsbawn que estou lendo. Tenho a impressão de que precisa se um pré-requisito que não tenho. Me perco com os termos e alusões a detalhes que não estão no meu background... É uma leitura extensa da qual estou retendo pouco)


Rose.Agra 05/08/2020minha estante
Estou com ele há um tempão e sem coragem de ler. Mas sua opinião me animou.


LUISY 06/08/2020minha estante
tenho muita vontade de ler ele! preciso comprar logo.


Cristinacob 24/09/2020minha estante
Olha só! Com seu comentário será o próximo à entrar na minha lista de compras. Obrigada


Tiago.Gomes 13/10/2020minha estante
Eu fiquei passado com o tamanho da erudição deste escritor e sua critica social no te




Carlos.Vallim 06/07/2015

Um ótimo tratado antropológico.
A leitura de "Sapiens - Uma breve história da humanidade" é extremamente prazerosa para aqueles que gostam de discutir sobre o caráter "Humano", ou, o que faz de nós "Humanos" propriamente ditos. Lendo, descobri que ser "Humano" é um termo absolutamente genérico - o que nos diferencia é justamente nossa "sapiência", mas que não necessariamente se traduz em sabedoria.

O autor discorre desde a evolução biológica da espécie Sapiens (como a evolução nos levou a termos o formato do corpo que temos) e logo após, ele nos explica detalhadamente como se deu todo o processo da Revolução Cognitiva (que permitiu o Sapiens dominar e subjugar todas as outras espécies do planeta), a Revolução Agrícola (particularmente, me fez enxergar um ponto de vista sobre o assunto que eu nunca havia pensado, como uma grande faca de dois gumes; um ponto tanto quanto controverso) e as Revoluções Industriais e Científica.

É um livro sensacional para aqueles que gostam de, por exemplo, sublinhar trechos em que o leitor aprende algo novo. Resultado: meu livro está quase todo rabiscado! Rsrsrs!

Eu recomendo a leitura para os que gostam de discutir História, Antropologia, Sociologia e estudo de humanidades em geral. Fortemente carregado de bibliografia científica, é um estudo muito bem feito sobre o que te fez ser o que você é hoje.
Renata 29/10/2015minha estante
Carlos, o meu também está completamente sublinhado e com marcadores!!!


Volnei 06/10/2016minha estante
Seu comentário a respeito desta obra me fez me interessar pelo livro . Vou tentar comprar um exemplar . Eu também risco todos os meus livros e por este motivo nunca pego livro emprestado . prefiro ter os meus


Heraldo 03/02/2018minha estante
Demorei um pouco mas resolvi comprar esse livro, adentrando em uma área de conhecimento até agora desconhecida. Espero gostar.
Ah...pensei que só eu tivesse o mau hábito de sublinhar as linhas dos trechos importantes, assim como dobrar orelhas nas páginas que os contém. Esse hábito criticado, possibilita que com o passar do tempo, eu consiga mais facilmente encontrar o trecho de interesse. Segundo alguns, essa prática estraga os livros. Talvez sim, mas quando compro e leio um livro, o faço procurando absorver os aspectos importantes nele contidos e não simplesmente para colocá-lo em uma estante como uma peça decorativa.


Raquel.Rapini 09/05/2019minha estante
Realmente. Meu livro já está todo sublinhado. Parecido com o que fiz com O Mundo Assombrado pelos Demônios, de Carl Sagan. Aliás, é uma leitura fluida e gostosa (apesar de um conteúdo denso, a gente aprende com prazer), assim como Sagan fazia. Estou adorando.


Tica 11/06/2020minha estante
Esse livro é essencial para todo ser humano!


Agathacomtha 14/07/2020minha estante
Verdade. Meu livro parece todo surrado, porque eu levava ele pra todo lugar, eu andava sempre como caneta ou marcador pra fazer anotações e marcações. Livro sensacional!!!!


Margô 03/08/2020minha estante
Este livro é revelador!




Andrade 10/10/2017

O ser humano!
Primeiro contato com Yuval foi uma grata surpresa. Sempre vi o povo comentando a respeito dos livros dele e resolvi começar e claro que seria pelo ?Sapiens?.

Na narrativa o autor descreve como nós, seres humanos, evoluímos com o passar do tempo e como a religião teve seu papel primordial! Uma coisa que chama a atenção do leitor é a homossexualidade, muitas pessoas acham que ela é uma ?doença? do século XXI, mas Yuval consegue destruir essa barreira! A homossexualidade era super comum, mulheres transavam com mulheres e ninguém as julgavam por tal ato, então por que hoje em dia temos que julgar? Cada um é apto para fazer o que quiser! Fico pasmo só de pensar em como tudo na nossa sociedade está ligado ao consumismo. Hoje não podemos adquirir nada senão tivermos algum dinheiro guardado. Tudo está interligado a economia ? se você quiser fazer alguma viagem, tem quer ter dinheiro guardado para alguma emergência.

Nós, muitas das vezes só consumimos algo pelo prazer mesmo e não porque estamos com fome. Esse é um dos motivos pelo qual uma grande parte da nossa sociedade está acima do peso. Outra coisa que o leitor fica se perguntando é o capitalismo. Por que nossa sociedade é tão ligada ao mesmo?

Um livro que indico para todos que querem saber um pouco mais sobre nossa espécie e como ela foi evoluindo com o passar do tempo! Uma leitura fluída e que nos deixa com um gostinho de quero mais..

Citações:

?De acordo com a ciência da biologia, as pessoas não foram criadas, elas evoluíram.?

?Todo povo tem direito à soberania e nunca deveria ser submetido ao jugo do outro.?
Andrade 10/10/2017minha estante
Se você quiser fazer alguma viagem...*


Flávia 10/10/2017minha estante
só pra confirmar msm, é não ficção, certo?


Andrade 10/10/2017minha estante
Exatamente..


Flávia 10/10/2017minha estante
se eu ler esse livro, especificamente, aí sim poderás dizer q foi por sua resenha. rs
me identifiquei...


Andrade 10/10/2017minha estante
Hum, pois me desanimei com o assunto que abordei no chat, enfim..


Flávia 10/10/2017minha estante
e eu te redigo: bah!


Andrade 10/10/2017minha estante
Kkkk




Krishna.Nunes 20/02/2021

Ok, mas... é tudo verdade?
Este livro é um exemplo do que se costuma chamar de macro-história, ou seja, o estudo que tem como objetivo identificar tendências gerais e de longo prazo da história. Nisso a obra difere da maioria dos textos escolares, que dividem a história em pequenas seções: história do Egito antigo, da Grécia antiga, do Império Romano, da Mesopotâmia, do Brasil, etc., geralmente ignorando completamente a Ásia, a maior parte da África, as Américas pré-colombianas e nunca estabelecendo relação entre todos esses fragmentos.

O autor se baseia na premissa que a história da humanidade se move num grande fluxo, que foi em grande parte guiado por três revoluções: a revolução cognitiva, a revolução agrícola e a revolução científica.

A revolução cognitiva separou os sapiens das outras espécies humanas e dos animais por lhe permitir colaborar com estranhos. Entre animais e até os Homo sapiens primitivos, a incapacidade de colaborar com estranhos limita o tamanho das comunidades em algumas poucas dezenas de indivíduos. Uma evolução no cérebro dos nossos antepassados teria dado à nossa espécie a capacidade de criar mitos e narrativas ficcionais ao invés de usar a comunicação apenas para narrar fatos objetivos, possibilitando assim que as pessoas fossem capazes de colaborar em torno de ideias intersubjetivas (que ele define como ideias subjetivas compartilhadas por muitas pessoas, como o dinheiro ou a religião). Este é o ponto mais interessante de todo o livro, pois traz a ideia meio contraintuitiva de que nos organizamos ao redor de mitos, que são sustentados por outros mitos. Mito aqui não tem necessariamente o sentido de mentira, mas de algo que só existe na imaginação humana. Por exemplo, uma empresa não existe fisicamente, apenas o "mito" empresa existe separado das pessoas físicas porque as pessoas acreditam nele. E esse mito é sustentado pelo mito da burocracia que lhe dá respaldo. O qual, por sua vez, é sustentado pelo mito do sistema jurídico, que só existe devido ao mito do governo federal, e assim por diante.

A revolução agrícola permitiu que a população crescesse e passasse de nômade a fixa, com todos os seus desdobramentos, como o surgimento de cidades e reinos, e do comércio.

E a revolução científica, seguida da revolução industrial, deram ao capitalismo a possibilidade de sempre aumentar a produção, expandir indefinidamente a economia e encontrar novas fontes de energia.

Alguns aspectos causam incômodo durante a leitura. Não sendo um historiador e tendo apenas conhecimento mediano de história, o leitor muitas vezes não tem bases para avaliar se o que o autor afirma é verdade em diversos pontos. Geralmente não temos condições de diferenciar o que são fatos, o que são pontos pacíficos entre os historiadores e o que não passa de anedota ou opinião do autor. Ou seja, sem ter como verificar toda a bibliografia apresentada, o leitor fica sem saber se determinada afirmação é unanimidade entre os especialistas, se há controvérsia ou se aquele aspecto é defendido apenas por um pequeno grupo de dissidentes. Na maioria das vezes o autor apenas afirma sem esclarecer nada disso. É fato que diversas vezes ele diz que uma corrente defende isso enquanto outra acredita naquilo. Mas essas correntes são equivalentes? Têm o mesmo peso dentro da comunidade científica? Uma hipótese é largamente aceita enquanto outra é amplamente desacreditada? Só da leitura do livro é impossível inferir, é necessário ampliar a pesquisa.

Um exemplo visível dessa parcialidade incômoda é como o autor explica que a revolução agrária "prejudicou" a espécie humana. A saúde dos nossos antepassados piorou com a agricultura, pois ao passarem a viver em local fixo e com populações maiores, estavam mais propensos a infecções e epidemias, ao mesmo tempo que a dieta piorou na transição de caçadores-coletores para pastores-agricultores. Nada disso é falso, porém o autor se estende enormemente ressaltando esses pontos, mas não dá a mesma atenção às evoluções tecnológicas, comerciais e políticas decorrentes dessa mesma mudança. Ora, isso não contradiz o que ele afirma mais adiante, que a história tem uma direção e uma tendência à unificação? A revolução agrícola é um exemplo dessa direção e dessa tendência, mas o autor omite isso para enfatizar a narrativa desejada. E se por um lado ele passa uma seção inteira do livro defendendo que o imperialismo não é de todo ruim porque muitos aspectos de nossa cultura atual são herdados de impérios, ele não faz a mesma concessão para o que ele julga mau, como a revolução agrícola, que também teve seus desdobramentos bons. Ela é decretada como prejudicial e ponto final.

Enquanto em boa parte do livro o texto é excelente, em algumas parece que o autor quer testar a paciência do leitor. Um exemplo disso é quando ele afirma que comunismo, capitalismo, liberalismo e nazismo são religiões. Para tanto ele inventa uma definição particular de religião e passa longas páginas tecendo malabarismos mentais para tentar encaixar essas ideologias em sua definição. Aqui ele ignora os aspectos das ideologias que não seriam favoráveis à sua tese e se prolonga de maneira tediosa naqueles que supostamente "provam" o seu ponto. Poucas páginas depois, ele chama o cristianismo, o islamismo, o budismo e o confucionismo de "tradições de conhecimento", aos quais não demora para adicionar a ciência. Ora, então comunismo/nazismo estão no balaio das religiões sob uma definição bem peculiar, mas ciência/cristianismo estão no grupo das "tradições de conhecimento", já sob uma definição de religião completamente diferente.
Toda a parte 3 do livro é insuportável, um desfile de falácias e contradições que se estende por 80 páginas.

Mais adiante, ao passo que o imperialismo é exaltado, o comunismo é apresentado de maneira desonesta e descaradamente incorreta. Por outro lado, o capitalismo tem um capítulo próprio, que por sinal é muito detalhado e didático, apesar de calcado na fantasia de que a doutrina de Adam Smith é revolucionária, completa e atual, ignorando as mazelas que concentração de riquezas provoca em todo o mundo.

Felizmente a parte 4 volta a ser interessante e a discussão sobre felicidade no final é cativante.

Enfim, uma obra intrigante para ser lida com senso crítico. Se tivesse que resumi-la em uma frase, seria: "um livro para dizer que a humanidade evoluiu para ser competitiva e capitalista." Talvez não seja a melhor porta de entrada à macro-história, pois é fortemente parcial e levará o leitor desavisado a desenvolver preconceitos desnecessários.
Marta Skoober 20/02/2021minha estante
Excelente, enfim uma voz dissonante em meio a um mar de unanimidade! ??????????


Likah 24/02/2021minha estante
Essa análise não merecia ficar circunscrita ao Plus.
Eu precisava dizer.


Lindenberg 24/02/2021minha estante
Depois da resenha nem preciso mais ler o livro. ???


Matheus Corrêa 12/04/2021minha estante
Excelente. Nem todos seguem a maré do modismo dos bestsellers


Camila.Estrela 18/01/2022minha estante
Excelente Krishna, fiquei feliz em encontrar sua resenha aqui e perceber o quão bem escrita foi. Fico feliz em não ser a única estranha que se sente incomodada com os escritos desse autor.


Marlene Koch 31/08/2022minha estante
Vale lembrar que Harari é ateu, daí menciona as religiões de uma forma a não deixar transparecer que é ateu nem tampouco que segue uma delas. Por outro lado quando menciona os animais criados para ser abatidos, deixa claro que é vegano apesar de não resistir o bolo de queijo que a mãe dele faz. Hare Krishna. Namasthê!




Disotelo 31/03/2021

Esperei Demais do Livro
Sou aluno de História e comecei o livro com grandes expectativas, achando que se tratava de um novo clássico da historiografia, que eu não devia ser preconceituoso com o fato de ser um best-seller. O começo do livro é ótimo, muito interessante a abordagem que ele faz do paleolítico, mas conforme ele vai avançando eu comecei a vê-lo como um livro de história um tanto duvidoso, talvez eu retome esse livro um dia.
Carolina 31/03/2021minha estante
Eu desconfio de quem segue a caravana do arco-íris hoje em dia, quando o assunto é ciência


Disotelo 31/03/2021minha estante
Como assim?


Disotelo 31/03/2021minha estante
Tipo, vc se incomoda com as possíveis tentativas de pessoas ligadas a grupos identitários de aparelhar o discurso científico?


Carolina 31/03/2021minha estante
Exatamente. Você falou tão bonito kkk


Disotelo 31/03/2021minha estante
Sim, é preocupante mesmo, esse pessoal é muito mais sofisticado que os neocons, mas nem por isso eles deixam de ser um risco pra ciência... Parece que esse aparelhamento acontece em algumas áreas bem específicas, felizmente eu acho que eles estão longe de dominar a academia como um todo.


Disotelo 31/03/2021minha estante
Que nem os liberais quer dominam alguns cursos de Economia, ou os Marxistas, que dominam umas ilhazinhas acadêmicas, tipo, instituto de estudos da América Latina ou Instituto de Pequisas da Coreia do Norte, mas não possuem, nem de longe, aquele domínio relatado pelos Olavistas...




Leonardo 16/05/2020

É um bom livro, mas...
O autor adota uma linha de pensamento não muito usual, acredito (analisar a História sob a perspectiva biológica). Agindo assim, ele ganha em originalidade, mas perde em precisão. Em razão disso, o que lhe resta muitas vezes é fazer especulações (e são muitas, até demais). Bom, pelo menos ele é sincero e admite isso, embora, por vezes, ele faça afirmações/deduções de uma forma forçada, tendo em vista a sua ideologia. E qual é a ideologia dele? É a ideologia de alguém que é ateu, que acredita no futuro da ciência em detrimento de "ilusões" como religião (na verdade, tudo o que não é ciência, para ele, é "ilusão"). Bom, não é de se estranhar, pois ele é gay. As principais religiões monoteístas condenam o homossexualismo. Ele não ataca o Budismo da mesma forma, por que será? Ele não o faz porque o Budismo não condena a sua conduta sexual. Não é por acaso que muito gays são budistas. Aliás, o conceito de "ilusão" é algo central no Budismo. Achei esse conceito (ilusão) forçado e mal explicado. Mas ele tinha que ser original, não é? Do contrário, como ele iria se destacar das massas? Ele desnecessariamente foi desrespeitoso com a fé alheia, por isso, denuncio a ideologia que está por detrás disso. Ele tem muita fé na ciência, como se ela por si só bastasse não só como meio de melhorar a nossa vida, mas como forma de suprir todas as nossas necessidades físicas e psicológicas. É um pensamento presunçoso, árido e que nos conduz a um nada (no sentido existencial). No final do livro havia algumas especulações dignas de ficção científica para embalar os nossos bons sonhos rs. Com certa frequência o mercado editorial necessita de um best-seller para alavancar as vendas. Faz parte do negócio revestir o produto de uma aura que atraia as pessoas. No livro em questão, a isca é "leia o livro e se torne mais inteligente, mais crítico (de preferência ateu)". É modinha ser ateu. É um bom livro o Sapiens, tão somente isso. Um bom livro (tem a qualidade de ser didático), mas com algumas ressalvas.
Andre L Braga 16/05/2020minha estante
Sua conclusão sobre não condenar o budismo porque a religião aceita a homossexualidade é equivocada. Sou budista e posso explicar. O budismo é uma religião que não se baseia na figura de um deus. Ela não é nem mono, nem pluri, mas nula sobre a existência de um deus. Isso é diferente de ser ateu. É apenas entender que, se ele existe, ele está dentro de nós. E é através do desenvolvimento de nosso espírito que chegamos mais próximos ao nirvana - seria o nirvana o que as religiões monoteístas chamam de deus?


Leonardo 16/05/2020minha estante
Na verdade, alguém poderia dizer até que o fato de você dizer que o Budismo é uma religião é algo equivocado, já que ele é uma filosofia de vida (isso, inclusive não impede que eu siga o Budismo e mais qualquer outra religião). Acredito que por analogia não há impedimento que alguém seja ateu e Budista. É indiscutível que o Budismo não condena o homossexualismo. Na verdade, bem ou mal, as pessoas são livres hoje para fazerem as suas livres associações, por mais incoerentes que elas sejam.


Andre L Braga 16/05/2020minha estante
O que faz do Budismo uma filosofia e não uma religião? É preciso ser teísta para ser religião? E o Budismo não condena nada que seja pessoal e não prejudique o próximo, o que não significa aprovar. Similar ao divórcio: o cristianismo não aprova o divórcio, mas divorciados não são excomungados e expulsos da igreja. Ela não aprova, tampouco condena - se condenasse, excomungava.


Leonardo 16/05/2020minha estante
Vamos no ater ao meu texto. Tu iniciou o teu primeiro comentário dizendo que eu afirmei que o Budismo aceita o homossexualismo. Neste teu segundo comentário tu diz que o Budismo não condena o homossexualismo, na verdade. Ora, o que eu disse no meu texto é justamente isso. Eu disse, textualmente, que o Budismo não condena o homossexualismo. Sobre a questão de o Budismo ser uma religião eu só expus um porém diante de uma afirmação categórica tua sobre a natureza do Budismo. Há controvérsias. Cuidado com as falsas analogias. O cristianismo não excomunga divorciados. A excomunhão é a pena máxima, mas divorciados não podem comungar e nem casar de novo (um novo casamento é considerado adultério). Isso não é uma espécie de penalização, cerceamento? O casamento tu deve saber o que é, mas tu sabe o que é não comungar? Quem está em pecado não comunga (nada que uma confissão não resolva). Já os divorciados, nesse quesito, estão em uma espécie de permanente e irrevogável condição de pecado. A confissão não está acessível a eles.


Andre L Braga 16/05/2020minha estante
Então ficamos assim: o autor fez deduções e afirmações forçadas sobre o que lhe é favorável para defender seus pontos de vista, enquanto ateu e homossexual; você fez deduções e afirmações forçadas sobre o budismo; e eu fiz deduções e afirmações forçadas sobre o cristianismo. Então... Vamos focar na avaliação de livros e deixar as opiniões, deduções e afirmações forçadas lá para o Facebook, porque aqui é uma rede social de leitores, para discutir sobre livros? Que tal?


Leonardo 16/05/2020minha estante
Ok. Não vejo problemas em discutir pontos de vista diferentes. Havendo respeito é enriquecedor. Já li sobre o Budismo e gosto do conceito denominado desapego. Bom, o cristianismo também prega isso, mas muitas vezes fica só na teoria. O fato de estarmos inseridos em uma sociedade capitalista (e consumista) talvez torne para os cristãos essa prática mais difícil. Mas erra-se em muitos outros aspectos. Como diria Gandhi "Gosto de Cristo, mas não dos cristãos". A história que o diga.




Ana Monteiro 30/04/2020

Harari tem uma nova fã
O título do livro já fala exatamente sobre o seu assunto, o Homo Sapiens. A espécie humana que está no domínio na atualidade mas passou por toda uma história de construção de convivência entre seus iguais (ou não) e a criação de uma sociedade. Yuval conta em menos de 500 páginas o início da espécie até o seu provável futuro, passando por cada fase de sua construção que demorou muitos milênios.

“Três importantes revoluções definiram o curso da história. A Revolução Cognitiva deu início à história, há cerca de 70 mil anos. A Revolução Agrícola a acelerou, por volta de 12 mil anos atrás. A Revolução Científica, que começou há apenas 500 anos”

Para abordar a história, Harari usa as Revoluções como marcadores de tempo e explora nelas as mudanças e construções sociais da espécie. Como uma primeira de tantas a Revolução Cognitiva, que é quando começam a ocorrer as mudanças nos processamentos mentais da espécie. O Homo Sapiens passa de um ser comum dentre tantos a um dono de tudo.
Na Revolução Agrícola, os humanos mudaram a forma de comportamento de vida. Nessa fase do livro é abordada a outra face da revolução, a qual não costumamos falar. A vida dos Homo Sapiens passou a ser mais difícil, em termos de modo de vida mesmo. Agora eles tinha a obrigação de viver para cuidar de animais e plantações que causavam uma exaustão absurda em relação à vida anterior de caçadores coletores, que “apenas” caçavam e pegavam frutos quando sentiam fome e não tinham a responsabilidade com uma criação tanto animal quanto vegetal.

“Nós não domesticamos o trigo; o trigo nos domesticou. A palavra “domesticar” vem do latim domus, que significa “casa”. Quem é que estava vivendo em uma casa? Não o trigo. Os sapiens.”

Quando chegamos na Revolução Científica vemos que a ciência se desvencilhou da religião e começou a tomar novos rumos e descobertas a partir de si mesma não se mantendo em mitos e crenças.
Por fim, é abordada a grande e importante Revolução Industrial, que marca o momento que começamos a usar a energia a vapor e carvão. E agora a pergunta fica: Qual será a próxima revolução?

Muitos pontos me chamam a atenção nesse livro, que para minha experiência, foi muito informativo e esclarecedor. Mas sinto que algo me prendeu muito a leitura, e isso foi a forma espetacular com que o livro carrega algumas alfinetadas interessantes e algumas frases com um belo tom de ironia, principalmente quando cita religiões e governos. O que eu achei maravilhoso, diga-se de passagem.

“É possível até mesmo converter sexo em salvação, como faziam prostitutas do século XV ao dormir com homens por dinheiro que, por sua vez, elas usavam para comprar indultos da Igreja Católica.”

Entre tantas, uma outra parte no livro também me marcou e me fez refletir:

“...existe uma história– ou lenda– descrevendo um encontro entre os astronautas e um dos habitantes locais. Um dia, enquanto estavam treinando, os astronautas se depararam com um velho índio. O homem lhes perguntou o que eles estavam fazendo lá. Eles responderam que eram parte de uma expedição de pesquisa que em breve viajaria para explorar a Lua. Quando o velho escutou isso, ficou em silêncio por alguns instantes e então perguntou aos astronautas se eles poderiam lhe fazer um favor.– O que você quer?– eles perguntaram.– Bem– disse o velho–, as pessoas da minha tribo acreditam que a Lua é habitada por espíritos sagrados. Eu estava pensando se vocês poderiam transmitir a eles uma mensagem importante do meu povo.– Qual é a mensagem?– perguntaram os astronautas. O homem proferiu algo em sua língua tribal e então pediu que os astronautas repetissem de novo e de novo, até memorizarem corretamente.– O que significa?– os astronautas perguntaram.– Ah, não posso lhes dizer. É um segredo que só a nossa tribo e os espíritos da Lua podem saber. Quando voltaram à base, os astronautas procuraram e procuraram até que encontraram alguém que sabia falar a língua tribal e lhe pediram para traduzir a mensagem secreta. Quando repetiram o que haviam memorizado, o tradutor começou a gargalhar. Quando se acalmou, os astronautas perguntaram o que significava. O homem explicou que a frase que eles memorizaram com tanto cuidado queria dizer: “Não acredite em uma única palavra do que essas pessoas estão lhe dizendo. Eles vieram roubar suas terras”.

Uma reflexão e tanta para o roubo de terras que nos é contado nas escolas como descobrimento. O que sobrou disso foi um trauma absurdo nessas pequenas nações indígenas que agora vivem ao poder do homem branco que algumas vezes “deixam” eles viverem sua cultura. Estranho pensar que essa liberdade concedida é um absurdo quando pensamos na livre expressão? Sim, é estranho.

Ainda sim, como se não bastasse tudo de grandioso e importante, o autor tem um atrevimento, que é para poucos, de falar sobre o futuro.

“Hoje, estamos acostumados a pensar no planeta inteiro como uma unidade, mas durante a maior parte da história a Terra era uma galáxia inteira de mundos humanos isolados.”

O que nos traz incrivelmente para o futuro do agora. Com notícias recentes sobre seres extraterrestres, o que faz a mente humana se achar tão importante para imaginar que só existe nós em todo o complexo universo já descoberto?

O livro termina com um tapa na nossa cara como sociedade, para onde vamos está muito claro.

“HÁ 70 MIL ANOS, O Homo sapiens AINDA ERA UM ANIMAL INSIGNIFICANTE cuidando da sua própria vida em algum canto da África. Nos milênios seguintes, ele se transformou no senhor de todo o planeta e no terror do ecossistema. Hoje, está prestes a se tornar um deus, pronto para adquirir não só a juventude eterna como também as capacidades divinas de criação e destruição.”

A importância desse livro é incrível e indiscutível no mundo da literatura e da história. Ele deve ir para as escolas! Penso em uma interdisciplinaridade entre história e literatura, onde ao explorar esse livro seja possível fazer um apanhado geral de toda matéria de surgimento da humanidade. Eu fico triste de não ter lido antes.

O fato é: Harari tem uma nova fã.
Vinicius 30/04/2020minha estante
Amo história, quero comprar esse livro


Ana Monteiro 30/04/2020minha estante
Vou comprar o físico urgente! Só tenho o ebook. Vale muito a pena!


Vinicius 30/04/2020minha estante
Eu quase comprei outro dia, ainda quero


emidio 02/05/2020minha estante
Cara, ganhei esse livro há dois anos e ainda não li acreditam... que merda. Mas vendo a postagem aqui me empolguei em começar a ler.


Ana Monteiro 08/05/2020minha estante
Leia Emídio, só leia!


emidio 09/05/2020minha estante
?????????????????????????????




Bianca 16/09/2020

Leitura obrigatória
Responde muitas das perguntas que várias vezes nos fazemos acerca da história da humanidade, de por que somos o que somos e como chegamos até aqui. É com certeza o tipo de livro que te faz mudar a forma de ver o mundo, te abre a mente para pensar com concepções muito mais amplas sobre a vida e o que nos cerca; mais uma daquelas obras incríveis que todo mundo deveria ler e conhecer.

No mais, me encantei com todo o texto, a forma como foi escrito e colocado. Mal posso esperar para conhecer mais trabalhos do autor. Fantástico!
Gustavo Rodrigues 16/09/2020minha estante
Comprei esse livro, tá ali na estante e to só de olho. Talvez passe ele na frente de outros livros ?


Bianca 16/09/2020minha estante
Eu apoio! Hahah


Diego Rodrigues 16/09/2020minha estante
Um dos melhores que li esse ano!


Bianca 16/09/2020minha estante
Com certeza!


Nimrod Serrano 16/09/2020minha estante
????




Clio0 13/07/2020

Sapiens se propõe a fazer uma reorganização na concepção de História para a população em geral. E faz isso muito bem nos primeiros capítulos.

Não que o livro seja especialmente inovador. Ele não é. Mas simplesmente porque ele re-explica vários conceitos que a grande maioria das pessoas não prestou atenção ou não teve a oportunidade de aprender nos tempos de escola - como a Teoria da Evolução (e o que é teoria também), os conceitos de comunidade, politeísmo, monogamia, etc.

O problema com esse livro, o que me levou a dar apenas uma nota regular, é o fato de que em alguns momentos o autor joga algumas teorias como se fossem verdade absoluta enquanto ridiculariza outras - por exemplo, ao chamar a Revolução Agrária de fraude. Isso é perturbador, quando o próprio autor gasta vários parágrafos criticando essa mesma postura em alguns historiadores.

Outra coisa que é um desserviço a qualquer leigo lendo o livro, e que também foi uma circunstância contraditória, se refere ao autor especular posições e desenvolvimento da História Presente. Essa é a primeira coisa que um historiador jamais faz... nas palavras do próprio, a História é caótica, não podemos apontar dedos e tentar determinar causas e consequências. Contudo, ele sumariamente decide que a própria crítica não é aplicável a si mesmo.

Enfim, me decepcionei com esse livro. Há várias coisas boas sobre a forma como ele derruba vícios e incongruências na concepção leiga da ciência, mas esses dois problemas me estragaram a leitura.
Manuela do Prado 13/07/2020minha estante
Poxa, minhas expectativas para essa leitura estão altas, mas, vejo, que talvez eu goste muito por ser uma leiga e me falte o senso critico para compreender tudo de uma perspectiva 'historiologica' real


Clio0 13/07/2020minha estante
Guria, leia de qualquer jeito. Minhas ressalvas podem não ser necessariamente as suas.


Maya 20/05/2021minha estante
Tem algum livro sobre o tema que você indicaria?


Clio0 23/05/2021minha estante
Maya, há dúzias e dúzias de livros sobre História Geral, escolha um e experimente. Agora, se quer propostas historiográficas diferentes, há o Germes, Armas e Aço de Jared Diamond, ou O Trigo, a Água e o Sangue de Luiz Fernando da Silva Pinto (é um livro regular, mas cumpre a proposta), qualquer livro da quadrilogia das Eras de Erik Hobsbawn (historiografia ortodoxa, mas muito bem feita), só pra citar alguns.


Brandão 16/08/2021minha estante
Estou totalmente de acordo com sua resenha. Texto super contraditório, autor se julga supremo com suas ideias. Ele pode ter grande bagagem de estudo e conhecimento, mas está muito longe de ser um historiador. 5 estrelas para sua resenha.




camerighi 04/07/2020

História pura
Definitivamente esse é o meu livro favorito dos últimos anos! Que cara genial! O jeito que ele explica e escreve é ótimo.
É uma aula de história inteligente e perturbadora. Ninguém pode ser igual após essa leitura.
Camila Mombelli 04/07/2020minha estante
Antropologia pura!


camerighi 04/07/2020minha estante
Eu já estou com Homo Deus para continuar!


Camila Mombelli 05/07/2020minha estante
Ainda não li! Mas está na lista!


camerighi 05/07/2020minha estante
?


David 07/07/2020minha estante
Acho estranho alguém não gostar! =)




Luciano Luíz 27/02/2017

UMA BREVE HISTÓRIA DA HUMANIDADE - SAPIENS, de YUVAL NOAH HARARI, é o livro do momento para quem curte não somente história antiga e presente (e até relativamente futura) como também quer ir além no pensar colocando questões éticas e morais, religiosas, laicas e outras mais em pauta. O livro é bastante elogiado por sua narrativa dinâmica e o conteúdo volumoso que nos apresenta desde o aparecimento do ser humano (sendo ou não obviamente humano) até diversas passagens como a ascensão da agricultura, comércio exterior e blá, blá, blá...
Pois bem, banquei o típico leitor "Maria-vai-com-as-outras" e comprei o livro. É uma ótima leitura e que realmente compensa... só que... no meu caso, aqui é quase zero de conteúdo ao qual eu não conhecia (mas quase zero não é zero de fato, então ainda saí no lucro, mesmo que com pouca coisa, mas muito pouca mesmo...).
O que tem nesse livro (e com o mesmo estilo narrativo) existe em diversos outros. A vantagem deste é a quantidade de informação para quem nunca embarcou em determinados temas e assim não é preciso sair por aí coletando vários títulos.
Aqui o autor apresenta não apenas a evolução no segmento físico e social, mas algo que vai mais profundo, no consciente (e provavelmente inconsciente). Temos então as diferentes culturas arcaicas e contemporâneas, o sofrimento dos animais, a devastação do planeta, aquelas primeira aventuras do bicho-homem em busca de conhecimento (e tesouros como ouro e prata) e mais um amontoado de cenas que vão preenchendo o cérebro e nos fazendo indagar sobre o que as páginas vão revelando.
Há também um ponte dedicado a história da felicidade além de muitas palavras gastas onde economia, comércio, política e outros fatores mais tornam a leitura massante, chata e nem um pouco prazerosa... nesse sentido o livro mais parece uma obra de autoajuda...
Pois o início do livro é maravilhoso e este foi um dos poucos historiadores que escreveu muito sobre os homens do início dos tempos com tamanha habilidade. Pena que depois a obra perde (muito de) sua força...
Sem contar a quantidade absurda de repetições. E como era de se esperar, o autor tem respostas para perguntas do passado, presente e futuro. Algumas bem interessantes e outras obviamente viajam na maionese.
O futuro é sempre um dos campos mais promissores e nunca esquecem de incluir todo tipo de exemplo-simulação para os leitores compreenderem algumas coisas e assim fica ainda mais arrastado...
Enfim, esse é o livro que muita gente anda lento atualmente. Apesar de ser fabuloso para quem nunca chegou perto, ele não é algo espantoso para quem já leu títulos de outros autores, brasileiros e estrangeiros que abordam facilmente a exata mesma coisa de sempre.

Se fosse minha primeira leitura, daria nota 10 (isso excluindo todas aquelas páginas sonsas de economia e política mais a autoajuda), mas como foi só mais uma passeada por mais do mesmo, acredito que nem nota eu deva dar. No Skoob 3 estrelas tá ótimo.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
lucasalexandre.13 05/03/2017minha estante
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lucasalexandre.13 05/03/2017minha estante
Me indica esses outros livros ai então, por favor


Luciano Luíz 05/03/2017minha estante
Vou dizer apenas um de brasileiro. ^_^ Procure por UMA BREVE HISTÓRIA DO MUNDO de DAVID COIMBRA. O restante é por sua conta. Há muita coisa boa por aqui e lá fora. SAPIENS é um livro maravilhoso, porém, a partir da metade fica enfadonho. Não conheço outros livros que se aprofundem tanto no tema de cognição, mas pode-se ver um pouco disso em vários. ^_^ No meu caso, como li tanto em outros, acabou sendo quase tudo que tem em SAPIENS (que assim mesmo compensa).


lucasalexandre.13 06/03/2017minha estante
Me indicaram criação imperteita do Geiser, será se é bom?


Luciano Luíz 06/03/2017minha estante
Opa, esse não li. Porém, ele é um ótimo autor. :v A DANÇA DO UNIVERSO é outra beleza dele. ^_^




carol.anjolin 23/02/2024

Sapiens
Primeira resenha de 2024 pro primeiro livro lido do ano (finalmente kkkkkkk)

É difícil resumir a opinião de um livro que passei quase dois meses lendo, mas confesso ter sido um desafio por ser um livro extenso e não ser do estilo que eu estou acostumada nem que me interesso muito pra ler.
Apesar dos pesares, confesso que esse livro é extremamente bom. Já vi pessoas afirmando que não é uma boa obra para estudar a história da humanidade de fato, mas eu como leiga posso dizer que já serviu muito. Me proporcionou várias reflexões a respeito de coisas que até são básicas, mas que normalmente nós não paramos pra pensar, tal como as semelhanças entre as sociedades pré-históricas e as atuais, a "dependência" que possuímos dos impérios (mesmo que tenhamos críticas pertinentes à eles) e sobre o que seria a real felicidade do ser humano.
Apesar de nunca ter me interessado pelo tema, foi um livro que me deixou muito intrigada inclusive para ler outras obras do autor. Se tu quer aprender um pouco da "breve" história da humanidade com vários pontos biológicos, químicos, sociólogos e filosóficos, eu recomendo esse livro.
carol.anjolin 23/02/2024minha estante
Saiu um meio estrela a mais :(((


gi 23/02/2024minha estante
é só editar amg


gi 23/02/2024minha estante
que chique amg aff


carol.anjolin 23/02/2024minha estante
Ó já mudou as estrelas obaaa


carol.anjolin 23/02/2024minha estante
SERIO WODJKWNDKENE me senti até culta lendo esse ??




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