Brasil: Uma biografia

Brasil: Uma biografia Lilia Moritz Schwarcz
Heloisa Murgel Starling
Heloisa Murgel Starling




Resenhas - Brasil: Uma Biografia


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Priscila (@priafonsinha) 18/07/2017

Leiam!
Quando estávamos no colégio geralmente estudávamos para passar nas provas e não pegar recuperação rs. E quando crescemos parece que queremos voltar no tempo e recuperar esse conhecimento que não demos tanto valor na época, e eis um excelente livro para isso! Maduro, com fontes bem selecionadas e muito bem escrito. Desde 1500 até um pouco além da era Collor, somos apresentados com detalhes/fotos/notas à história do Brasil.
A desigualdade social, a escravidão, a violência; enfim, são abordados uma série de fatores que nos acompanham até hoje. Devemos conhecer o processo civilizatório brasileiro, principalmente por conta do momento em que vivemos, já que olhando para o passado encontramos respostas sobre como viemos parar nesta atual situação.
Ao final do livro as autoras montaram uma linha do tempo com fatos ocorridos no Brasil e no mundo.
Um calhamaço para ler sem pressa e estudarmos sempre.
Recomendadíssimo para todos!
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Adiel.Guimaraes 01/02/2021

Top!!!
Livro que pega da chegada dos portugueses até ao governo Dilma mostrando muitas das mudanças políticas e sociais que ocorreram no Brasil!!!
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Lauckson 10/11/2021

Razoável
Não viajei muito no livro. Achei fantasiosa a maneira como a ideia de "Brasil" é apresentada. Uma maneira classe média, moderada e sem perspectiva.

Cai num campo de elaboração do discurso, os joguetes com palavras, as sentenças "poetizadas" sobre determinados acontecimentos e pessoas são ultrajantes (pelo menos pra mim).

É razoável, quase dispensável. Mas pra não dizer que achei tudo ruim, os capítulos sobre o governo Vargas e a ditadura são legais e remontam bibliografias que me era desconhecidas e despertaram interesse.

De qualquer forma, leia você mesmo e tire suas próprias conclusões (:
belares 13/11/2021minha estante
Obg pelo review!


Eduardo 20/07/2022minha estante
Achei esse livro superestimado




BeatrizFonseca1 04/10/2023



O Brasil se tornou uma nação com altos índices de discriminação e racismo, o que ajuda a aumentar os crimes, e as cadeias estão cada vez mais cheias, e não existem politicas de reintegração do indivíduo na sociedade, como em países como a Holanda e a Suecia, que cada vez mais fecha suas penitenciárias. No Brasil existem leis , que protegem os negros, que vieram após a redemocratização do pais, como o artigo 215 da constituição cidadã , e os negros possuíam suas próprias organizações e intuições, para lutarem por seus direitos, em 2010 foi criado o estatuto da Igualdade racial, com o intuito de coibir a descriminação e em 2012, as universidades foram obrigadas a destinar 50 % das bolsas para negros, vinculadas ao sistema de cotas. Com relação aos feriados, Zumbi dos Pampares , líder do maior quilombo do Brasil, ganhou sua própria data, que é comemorada dia 20 de novembro, em 2003, entrou no currículo das escolas, uma nova diretriz educacional, vinculada a obrigatoriedade do professor lecionar e abordar a História e a cultura africanas.
Com relação a hierarquia familiar, a maioria dos homens, se tornam advogados, comerciantes ou padres, enquanto as mulheres deveriam se casar e criar seus filhos, para garantir que o poder da sua família fosse ampliado, com grandes acordos, Sergio Buarque de Holanda , salienta que existe um complexo de engenho, na qual era constituído por ascpto como a casa grande, a senzala e o local, onde se produzia o açúcar e os escravos trabalhavam, os senhores , criaram seus próprios símbolos, sua própria forma de viver e até padronizaram através de alguns livros , as estratégias de punir os escravos.
Alguns senhores, davam pequenos pedaços de terras, como uma forma de alienar seu escravo, para ele trabalhar e plantar alguns alimentos e não ter tempo, de planejar sua fuga, e os castigos eram uma forma do senhor mostrar seu poder e controle sobre o escravo.
A estabilidade politica da republica, estava veiculado a três ascptos, fundamentais, que são o empenho dos governadores em manter o conflito na esfera regional, a soberania dos estados, na politica interna e a manutenção do voto de cabresto.
. O Brasil se tornou a colônia de Portugal, todavia boa parte da administração e do aspcto publico foi transferido para as terras brasileiras, o rei João VI também foi obrigada a vim para esse território, na qual possuía muitos funcionários que trabalhavam para ele, mas existiam funcionários, que não exerciam nenhuma função e davam prejuízos e inchaços financeiros para o estado.
No Brasil, os títulos e honrarias, não eram hereditárias, e podiam ser distribuídos pelo imperador, de acordo o artigo 102 do XI inciso da Constituição do império.
A corrupção é um ascpto, que existe no Brasil, deste os tempos colônias e vem provocando sérios prejuízos para os cidadoes, que perdem na qualidade da saúde e educação públicos, mo século XVI os navegadores argumentam, que era preferível ser roubado por piratas do que pararem em território brasileiro, porque teriam que pagar altos índices de impostos e dar presentes aos grandes proprietário, os indivíduos, para não pagarem impostos, a coroa, escondiam dinheiro dentro das imagens dos santos, sai surgiu a expressão , “santo do pau oco” e voltam para seu lugar de origem.
D.Pedro II, e a colônia tiveram seus melhores momentos econômicos, quando o Brasil entrou na guerra do Paraguai, junto com a Argentina todavia esse conflito iria trazer consequências negativas como muitas mortes e o início da crise do reinado, ascptos como o abolicionismo e o poder do exercito , foram sendo ampliados.
D. Pedro começou a gastar de forma exagerada com sua amante Domitila, e com o incentivo a artistas e cientistas da época, outro fator que desgastou a imagem da família imperial, foi um roubo de joias da princesa Isabel, dentro do palácio em São Cristóvão e os jornais da época acusaram o imperador de ser negliciente no ascpto da segurança pública e o fato dele ter tentando fazer acordos com os ladrões, que os documentos indicam que foram seus funcionários, provocou mais revolta da mídia, que começou a criticar seu governo e sua pessoa, chamando de nomes como corrupto.
Lilian traz à baila que se a monarquia tinha sua corrupção , a republica se tornou pior, nesse setor, por causa de fatores, como o coronelismo e o voto de “cabrestro” , não existiam legislações sobre a corrupção, começou a existir apenas em 1945, quando Getúlio Vargas estava no poder, mas Vargas foi acusado de ter desviado muito dinheiro, e quase todos os jornais, ficaram contra o presidente, esse foi um dos fatores, que fizeram Vargas se suicidar. Já JK, foi acusado de ter desviado dinheiro da construção de Brasília e uma CPI, foi aberta para investigar o caso, a construção da capital ficou entre cerca de 1.5 bilhões de dólares, vindos de empréstimos que JK, havia feito ao FMI, um exagero, sem falar dos atrasos na obra, da suspeita que as condições de trabalho, eram tão precárias, que alguns nordestinos morrem no local.
Lilian salienta que a Corrupção na época do governo de Jango, foi tão grande com o intuito de derrubá-lo, que até os EUA, financiou campanhas e cargos , toda via Jango conseguiu implantar uma CPI, e excluir essa pratica, todavia perdeu seu cargo poucos meses depois, na qual houve o golpe de 1964, e os militares assumiram o poder. No governo dos militares, houve corrupção na construção da ponte rio-Niterói e na rodovia transamazonas, na qual houve um investimento muito alto para pouca qualidade e movimentação de pessoas e veículos.
Fernado de Collo Melo, foi uns dos piores, casos, já que foi denunciado por desvio de cerca de 1 bilhão de reais, pelo próprio irmão e sofreu processo de impecthamn , toda via a corrupção do Brasil já está disseminada na própria população.



. O Brasil carrega uma triste tradição de escândalos envolvendo políticos que realizam operações fraudulentas com o dinheiro público, beneficiando pessoalmente os donos dos esquemas. Os fatores que explicam essa persistente prática de corrupção estão ligados ao passado, mas não se limitam a ele. Em primeiro lugar, a ausência de mecanismos seguros de fiscalização das instituições nacionais e dos políticos brasileiros tendeu a deixar ainda pior um cenário ruim. Ademais, a falta de transparência no trato do bem público funciona como estímulo para que as autoridades convivam mais folgadamente com tal prática
Lilian argumenta , que o Brasil possui um dos maiores índices no fatores, de desigualdade social, desigualdade de gênero e acesso a educação e a saúde, e esses ascptos foram provocados por grandes doses de corrupção, má distribuição de terras e a escravidão, o índice Geni de 2016 e 2017, demostrou que os mais pobres tiveram cerca de 40% de menos renda, o que indica que a população vem sofrendo com a crise econômica, que começou em 2013 e está se agravando cada vez mais, o índice de desempregados , aumentou de 6.8 em 2014 para 12.7 em 2017.
Com relação a educação ela salienta, que nunca foi um ascpto para todos os brasileiros, na época do Brasil colonial, apenas os indivíduos muito ricos, possuíam acesso a educação, geralmente eles iriam estudar em Coimbra em Portugal, para estudar na Universidade de Direito, e os mais pobres, era estabelecido que o ensino primário, em escolas com professores pouco qualificados, já fosse suficiente, a educação dos meninos e meninas era diferenciada, para as meninas existiam algumas disciplinas voltadas ao ascpto do lar e para os meninos, existia disciplinas voltadas para o magistrado, na época de Getúlio Vargas a educação estava vinculada a formar trabalhadores mais técnicos, e não pessoas críticas, que soubessem refletir a respeito da vida e da sociedade estratificada.
A região nordeste é que possui um índice maior de analfabetos, e o Brasil é um dos países da América Latina, que mais existe analfabetos, a crise financeira, que os brasileiros vem enfrentando prejudica principalmente os mais vulneráveis, que muitas vezes deixam de estudar para irem trabalhar, o governo precisa investir mais recursos financeiros para a preparação e qualificação de professores, na construção de bibliotecas para incentivar os alunos a lerem e escreverem melhor .
Com relação a violência por arma de fogo, o Brasil é dos países que mais matam, no mundo, passando da Holanda e da Alemanha , em nosso pais as pessoas se armam achando que vão ser protegidos, todavia cerca de 10 mil armas legais foram roubadas ,em 2014, segundo queixas dada na policia militar.
O Brasileiro nas eleições de 2018, exigiam se armar, argumentando que se sentiam desprotegidos, todavia armas , não resolvem de fato o problema, apenas toca os sintomas como um remédio barato, na qual quando a “doença voltar’ ela vai voltar pior, o Brasil é o pais que mais mata bandidos e policiais, no mundo, isso mostra que violência não se resolve com mais violência.
Lilian argumenta que a coroa brasileira, auxiliou no extermínio de muitas espécies indígenas e criou qualificações entre os indígenas bons e ou indígenas maus, os indígenas são os donos originais de todas as terras, todavia a exploração capitalista do homem branco e a privação da terras, deixou que eles ficassem sem lugares para viver e muitas das tribos que foram sobreviventes, agora correm o risco de serem eliminadas ou morrem por doenças simples, como dores de barriga e desnutrição , em 2017 cerca de 100 índios foram mortos, e o Brasil é o mais perigoso para ativistas e pessoas que defendem o meio ambiente.
A população negra e masculina é que tem maior dificuldades de encontrar emprego, de ter acesso a saúde e educação de qualidade, quando a lei áurea foi assinada pela princesa Isabel em 1888, os negros não foram inseridos no mercado de trabalho e não tiveram apoio financeiro do estado, por isso existe uma vulnerabilidade maior para esse grupo de obter empregos qualificados, além do fato de os brasileiros serem racistas e preconceituosos, Marielle Franco foi uma das mais muitas, que morreu por causa da violência desse pais, ela era preta, pobre e lesbica, e conseguiu subir na vida, com muito esforço , através dos estudos, fez sua graduação em universidade publica e o mestrado em universidade particular, se tornou uma das vereadoras mais voltadas do Rio de Janeiro, pelo partido do PSOL e foi morta a tiros, até hoje não foi descoberto quem a matou, mas sabe-se que os criminosos tem ligações, com as milícias, que são organizações dentro das favelas, todavia eles possuem ligações com políticos .
Com relação a agressão contra as mulheres, apenas pelo fato de serem mulheres, a lei n13104 argumenta que os indivíduos devem serem presos pelo período de 6 a dois anos, o estado que mais bate mulheres, é o Mato Grosso do Sul, esses índices de violência podem ser abaixados, se existirem a criação de politicas publicas, que busquem modificar estruturas familiares, trabalhistas de saúde e de renda.
As relações sexuais no Brasil, tendem a ser violentas, por causa dos colonizadores europeus, que mantinham relações sexuais com as escravas, porque em muitos casos as suas esposas, haviam permanecido em Portugal, e geraram frases preconceituosas do tipo, as brancas são para casar e as mulatas para fornificar, as mulheres atualmente tem buscando independência financeira, pelo fato de terem recebido educação e disseminação de hábitos diferenciados, a lei Maria da Penha, implantada em 2006, também auxiliou a reconher e criminalizar as praticas violentas contra as mulheres, a OMS traz dados, na qual o pais é o 5° do mundo em nível de violência contra o sexo feminino.

Sergio Buarque de Holanda salienta que o brasileiro, não figue mais ser pacifico e prefere mostrar sua intolerância com relação a sua cultura, outras etnias e outros costumes, portanto não existe cordialidade , antes o Brasileiro se definia se forma binaria, o bom o mal, o feio o bonito, o corrupto e o honesto, toda via os seres humanos, não funcionam assim, já que todos temos qualidades e defeitos, somos bons e ruins, as redes sociais são perigosas, porque não conferimos os fatos, não chegamos as fontes, apenas lemos e compartilhamos as informações sem termos certeza se elas são verídicas é dessa forma que surgem as fake News e a cultura do medo e do ódio, Durker, salienta , que essas praticas tendem a transformar adversários políticos, em inimigos , que devem ser eliminados , por esse e outros fatores a intolerância tem crescido significativamente no Brasil e no mundo, e isso fere o artigo 7° da construção dos direitos humanos. Democracia deste os gregos, é um processo que precisa ser ampliado e reconstruído, é um processo lento, que precisa sempre de melhorias, toda via no Brasil a politica democrática deste a queda de Dilma, está marcada por ódios e bipolarização e as intolerâncias também cresceram bastante a religiosas cresceu cerca de 170 % e a de gênero 73% países como Brasil, Isael , Venezuela e Brasil tem tentando recorrer ao um passado mítico e glorioso, tem criado teorias contra os intectuaisa, ciência a cultura, um retorno a sociedade patriarcal e a tentativa de criar inimigos, que supostamente iriam destruir os valores tradicionais e conservadores das famílias.
Peter Burker, na sua obra “terceira fase dos annales” salienta, que o Historiador tem a função de lembrar o passado, o que a maioria das pessoas quer esquecer, ja Eric Hobbwan salienta que a função da historia é “deixar um bilhete” para se lembramos da nossa hierarquiza, nossos hábitos ruins e não voltam a faze-la, já Bloch, argumenta que a Historia serve para nos ensinar sobre as construções e decisões humanas, que interferem na História da Humanidade, a saída para a crise política , econômica de valores, na qual o brasileiro entrou, em 2013, está vinculada a união de múltiplos setores da sociedade por uma implantação de direitos e uma amenização da desigualdade social, o Brasil sofre com um governo , que promete saídas fáceis e que incentiva as pessoas a se odiarem, se um governo de esquerda ou direita, não importa isso faz parte do jogo democrático, o que não pode é ele fazer apologia à violência, ao fascismo e a fake News.
livro foda!

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fuckinormie 12/07/2022

extremamente necessário.
é sim um livro grandinho e as vezes denso de ler, são muitos nomes e acontecimentos diferentes, mas vale cada minuto. tenho a mim que devia ser uma leitura obrigatória.
DANILÃO1505 12/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Thiago 16/03/2020

A História é sempre necessária
Sempre gostei de ler sobre a História desde a epoca da escola. E depois de algum tempo longe da leitura, procurava um livro que me reapresentasse um panorama geral, antes de eu me aprofundar em temas mais específicos.
E este livro gostoso de ler cumpriu esse papel. E não digo que seja superficial, pelo contrario. De uma maneira fluída e analítica, vai passando e contando as diversas fases da biografia do nosso querido país.
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Livinha 24/08/2022

Muito bom - para quem gosta de História
Demorei um pouco para fazer a resenha, pois precisava de um tempo mínimo para refletir sobre o que pensei deste livro (ou calhamaço). Caso você goste de ESTUDAR História, esse livro é sensacional. Como eu gosto muito de estudar, foi mais tranquilo. Mas, caso você queira ler com o objetivo de aprender, ele será cansativo. Contraditório, não? (Eu sei). Mas ele é um livro técnico e absurdamente meticuloso. Você terá INÚMERAS páginas falando somente do açúcar. Outras INÚMERAS falando sobre o café. Claro, também disserta acerca da ditadura e do período da Monarquia/República. Não é um livro ruim (mas eu preciso deixar explícito que eu amei pelo único motivo de eu AMAR estudar História). Caso você não goste, será bastante técnico e maçante - aí eu acharia melhor você ler um livro mais curto e que seja mais objetivo é específico sobre o que você quer aprender. Todavia (e de uma forma geral), é um livro MUITO bom - e que as pessoas deveriam ter o mínimo de conhecimento, inclusive, para saber em quem votar nessas eleições.
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Cleiton.Duarte 31/03/2020

Conhecer nossa história e também sobre politica um que já li a um tempo atras valeu apena e indico a leitura!
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Luana.Rayalla 16/09/2020

Muito interessante!!
eu gostei bastante do livro mas confesso que demorou para me entreter com o livro, mas sem duvida uma obra muito importante. Conhecia, acredito eu, que a maioria de vários fatos entretanto me trouxe alguns conhecimentos novos: do Padre Feijó - por defender o fim do celibato perdeu o apoio da igreja, a revolta dos malés, a figura do Cosme Bento, a Lei de Terras que me fez refletir o quanto a mesma contribuiu para vários problemas agrários brasileiros - ainda mais comparando com EUA - e por fim me fez analisar mais profundamente o período regencial que segundo o Gilberto Freyre: “um período de tão frequentes conflitos sociais e de cultura entre grupos da população”
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V_______ 27/08/2021

Enfim o Brasil
Brasil: Uma Biografia abrange a história do nosso país tupiniquim, desde estimativas dos nossos tão assolados povos indígenas, que vem continuamente se extinguindo, a chegada dos portugueses, o período colonial, império e república, tão conturbada e fascinante república, finando no governo FHC. Há uma breve introdução aos governos petistas, porém talvez seja cedo para uma análise completa desse período recente.
Apesar de ser um verdadeiro calhamaço muitos acontecimentos, como é óbvio, ficam apenas com um breve resumo, ainda assim a síntese aqui apresentada é bem satisfatória, traça inclusive parte da ineficiência de políticas públicas que levaram a tamanha desigualdade social do nosso povo.
Muito foi feito e alcançado por essa nação de proporções continentais, que tem um trajeto ainda curto quando comparado a outros países, mas fica claro que ainda há muito por fazer.
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Juliana Tavares 08/05/2018

Pente-fino na história do Brasil
É indiscutível que este livro, de fato, possui um trabalho de pesquisa formidável. A linguagem também não fica para trás. Quem quiser mergulhar na história desse país tão gigante na sua complexidade é só recorrer à esta obra.

No entanto, teve um detalhe que me deixou um pouco insatisfeita com o livro. A disposição das imagens acabou cortando o clima da leitura e deixou a experiência por muitas vezes enfadonha.

Sendo esta uma obra densa, com parágrafos enormes e totalizando mais de 600 páginas, eu acredito que as imagens poderiam ter sido utilizadas para trazer mais leveza para a experiência literária.

Para pessoas que, assim como eu, têm o hábito de ler no metrô, é muito desconfortável parar na página 16 para ir até meados da página 140 onde está a foto mencionada na página 16. Isso não faz sentido para mim.

Acho que foi um tiro no pé o fato de os editores não terem tido essa preocupação em explorar as imagens no decorrer do livro. Sem dúvida eu teria aproveitado mais a leitura.
Filipe Dias (Canal Filiperama) 05/06/2018minha estante
Estou lendo o livro e estou tenho a mesma opinião que você. Sem contar que as imagens são citadas fora de ordem. Isso também atrapalha um pouco.




Wagner 31/01/2022

Brasil, obra em andamento
Apesar de ser um calhamaço, o livro é bastante suscinto, por abranger a história do país a partir dos eventos que possibilitaram a chegada dos portugueses, até o governo Dilma. Os capítulos mencionam os principais eventos, permitindo que se busque aprofundamento em outras leituras, de acordo com o interesse de cada um. Ao final, as autoras propõe a pergunta, o que faz do Brasil um país tão peculiar em alguns aspectos. A duras penas conseguimos democracia, recentemente bem testada, por sinal. Mas ainda seguimos com enorme desilguade social. Até quando.? É uma história ainda aberta, ainda sendo escrita.
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Tiago 04/12/2020

Um livro escrito a muito mais que duas mãos
“Brasil, Uma Biografia” não é escrito apenas a duas mãos, como é indicado na autoria da obra - e que nome honroso a se referir ao livro: “obra” -, mas a muitas outras mãos que passaram pela história. De início, o livro é aberto por um trecho do imenso Lima Barreto, relatando suas lembranças em face da aplicação da Lei Áurea: o que encanta no trecho é a potência de trazer em pouquíssimas linhas um recorte privado da sociedade frente a uma tomada pública de decisão jurídica que chegou com muito atraso no Brasil.
E assim seguirá o livro: trazendo aspectos da vida pública e privada da sociedade, apontando os efeitos políticos que os acontecimentos de nossa história põe sobre a nossa vida.
O efeito mais profundo de minha leitura - que como toda leitura que qualquer sujeito faça do que seja: romance, biografia, bula, auto judicial, é uma leitura que atravessa esse núcleo pessoal de cada leitor -, foi o de trazer uma identificação em cada página da história. Mesmo que indiretamente, quando me afirmo brasileiro, esse “brasileiro” afirmado carrega uma história. Diferente de quando me afirmo Tiago Castelo, um nome ao qual eu me identifico e também atribuo histórias.
O que fica após a leitura de uma biografia de uma personalidade é diferente do que fica após a leitura de uma biografia de um país. Como toda biografia, tenta-se no livro construir a imagem do que seria esse ser: Brasil. Mas a cada período histórico - como os historiadores, por uma questão de estrutura política, de dimensão dos paradigmas, talvez escolham dividir - há com que um novo Brasil. O desafio ao leitor é talvez o de perceber como determinados aspectos atravessaram a história do país, muito mais do que perceber como o país atravessou determinados aspectos, visto que a cada período, novos paradigmas políticos e sociais atravessam a história.
Lendo, por exemplo, a biografia de Clarice Lispector escrita por Benjamin Moser, consegue construir uma imagem coerente da pessoa clarice que o autor escreveu. Com um país isso é diferente, pois é como se fossem escritas várias biografias em uma só. O título “Uma Biografia” então é para mim mais desafiador do que impreciso: ele parece apontar que para um país como o Brasil, uma biografia se faz assim mesmo, considerando da forma que for possível para o leitor os diversos paradigmas que a atravessam.
Uma síntese, entretanto, é necessária, e aí me deparo meu meus próprios limites: é praticamente nada a leitura de um livro apenas, por mais extenso e completo que ele se proponha a ser - e o livro em questão não ousa propor isso - para dar conta da história de um país. O caminho, pelo menos, ele nos abre. A paixão pela história que sustenta a biografia de nosso chão de quinhentos e poucos anos é semeada, e ao fim do livro, o encerramos desta vez com nós, leitores, abertos.
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Lays 22/03/2021

Leitura desconfortavel
?Mas, se a história ajuda a lembrar o passado, ela há de revelar como em vários momentos o país foi obrigado a procurar a sí próprio, e por sinal, sempre se encontrou.?

Um livro muito desconfortável, por mostrar a realidade da corrupção no nosso país, impossível você não se revoltar em vários capítulos com as tranbicagens mal feitas de políticas gananciosos que até hoje só ajudam a afundar o nosso país.
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