Post Mortem

Post Mortem Patricia Cornwell




Resenhas - Post Mortem


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Danielle.Bannach 09/12/2015

Digo bom, jamais excelente
PS! Definitivamente a protagonista me lembra a Dana Delany, do Body of Proof, por que será? :)
Trata-se de uma trama policial escrita por Patricia Cornwell, famosa escritora americana neste gênero literário, que inaugura a Série Scarpetta. É redigida em primeira pessoa, sob a narrativa de Kay Scarpetta, médica legista chefe do necrotério de Richmond, Virgínia.
Uma sequência aparentemente desconexa de crimes perpetrados contra mulheres, com o mesmo 'modus operandi', começa a ensandecer todo o aparato investigativo, que parece se movimentar em círculos, sem conseguir desvendar a autoria dos crimes. O assassino, frio e metódico, parece não deixar rastros que possibilitem sua apreensão.
Escrito em meados de 1990, não espera-se encontrar auges de técnica e sofisticação ao desvendar os crimes ( os exames de DNA eram ultra-mega-fodásticos para a época), mas a autora tem um estilo de narrativa que prende o leitor a cada página.
Na minha opinião, trata-se de um bom exemplo de trama policial, que não pode ser considerado excelente, por que, vejam só, a autora acaba arruinando tudo no final.
Da próxima vez vou torcer para Patricia não correr contra prazos e deadlines e tentar não se autossabotar.
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Amanda 30/03/2016

Post Mortem
Resenha no blog As Meninas Que Leem Livros

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/02/post-mortem-patricia-cornwell.html
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Roquelaure 26/08/2016

Os primórdios da tecnologia investigativa:
Há dias que me pego pensando em como no ano de sua publicação (1990) esse livro foi e continua surpreendente em referência a coleta do DNA como uma incrível novidade no meio investigativo, o fato de ser uma mulher, a dra. Scarpetta, uma médica-legista e chefe do departamento de medicina legal e, definitivamente, o ponto chave de toda história é a distinção entre a tecnologia e a forma de investigação do mundo atual à algumas décadas atrás.

Em Post-Mortem, de Patricia Cornwell, em seu primeiro livro publicado somos apresentados a dra. Scarpetta, uma mulher em meados de seus 40 anos, extremamente inteligente e que não deixa ser ludibriada por qualquer coisa; não é uma personagem de senso-comum, deverás ardilosa pensa muitíssimo bem antes de falar qualquer coisa para não se expor. Com sua narrativa explícita sobre o preconceito sofrido numa sociedade patriarcal, a parte burocrática (das quais são poucas séries de televisões atuais que expõem, como os investigadores e legistas lidam com regras e procedimentos preestabelecidos, em como lidar com a mídia etc), e principalmente, uma narrativa com um toque feminino que faz com que a leitura flua de uma maneira tranquila.

Então somos apresentados ao Tenente Pete Marino, que é considerado o típico detetive da polícia - rude, guloso e preguiçoso -, entretanto durante a leitura o mesmo fugiu totalmente do estereótipo superando minhas expectativas com seu carisma, sagacidade e seu cinismo sem igual. O mesmo não confia sequer em sua sombra, e é ele que deixa o leitor totalmente desconfiado a todo momento da leitura.

Um dos fatores mais importantes de toda a história é o caso em que a dra. Scarpetta e o Tenente Pete Marino estão trabalhando, um serial killer que tem praticado assassinatos repugnantes, e suas vítimas com perfis completamente distintos, e que ataca somente às sexta-feiras. E, claro, pela falta de provas e a tecnologia ultrapassada que dificulta a obtenção de quaisquer indícios para ao menos conseguirem ter uma pista do assassino - que devo salientar, chega a ser surpreendente nos capítulos finais o tanto que somos facilmente enganados e é de tirar o fôlego.

Quanto mais tempo passo nesta profissão Dra., mais acredito em algo que os psiquiatras não gostam de escutar: que muitos assassinos matam porque adoram fazer isso. - Detetive Marino
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Cláudia 08/02/2017

Scarpetta e o Post Mortem
Meu primeiro livro da Patricia Cornwell, "Post Mortem", Editora Paralela, fazia alguns anos que estava parado na estante. Já tinha ouvido inúmeras recomendações dele, mas acabava ficando sempre para depois.
Acabei separando-o para um desafio que começamos no começo de 2015 (Desafio Literário - Skoob), e aqui estamos, na reta final.
"Post Mortem" é um daqueles livros que você começa e fica difícil parar. Ele tem ritmo, tem tensão, tem fim inusitado. Ele é o primeiro da série Scarpetta - já comprei os dois seguintes: "Corpo de Delito" e "Restos Mortais".
O livro conta a história de um assassino metódico, disciplinado, desumano: mata por prazer. As pistas até ele se perdem pelas ruas.
A dra. Kay Scarpetta, médica-legista, examina as vítimas, mulheres que não podem lhe dizer nada a não ser pelos vestígios que trazem no corpo. E no corpo delas há um brilho produzido por alguma substância química. Ela precisa descobrir logo, se quiser evitar a próxima vítima. E precisa aprender a conviver com o fato de que, apesar de usar em suas autópsias os recursos mais avançados da ciência e da tecnologia, esse aparato se destina a desvendar mentes tão perturbadas quanto impenetráveis.
Em outro plano, precisa ainda lidar com a hipótese de que alguém muito próximo quer destruir sua carreira e está sabotando a investigação dos crimes.
É uma boa história para quem quer ler um thriller complexo, cheio de caminhos sinuosos.
Não deveria ter ficado tanto tempo na minha estante esperando!
Mas agora que foi lido, os outros da coleção NÃO ficarão tanto tempo esperando. CERTEZA!
Se ainda não conhecem, vale a pena. Patricia Cornwell escreve adoravelmente bem, prende, envolve!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/12/scarpetta-e-o-post-mortem.html
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Carol Nery 10/03/2017

Scarpetta 01
Em março de 2017 resolvi dar início à série de livros que contam com a protagonista médica legista Kay Scarpetta.
Esse tipo de leitura figura entre as minhas favoritas, uma vez que adoro ser instigada durante o processo de leitura a fazer mil conjecturas a respeito das situações apresentadas pelos autores.
Patricia Cornwell foi muito feliz em nos apresentar uma personagem forte, e muito decidida.
Uma vez já sabendo das diversas publicações desta série, li esse primeiro livro (meu primeiro contato de fato com a autora), já vislumbrando o que os próximos poderão me proporcionar. E buscarei lê-los um a cada mês a partir de agora.
Recomendo a leitura para as pessoas que como eu se sentem à vontade com tramas intricadas, investigações policiais, buscas à identidade de serial killers e muitas suposições a serem desmascaradas e provavelmente refutadas.
O único ponto negativo ao meu ver é a linguagem extremamente técnica em alguns trechos da história. Por mais que acostumemos com as siglas e informações, é um pouco chato ficar acompanhando essas nomenclaturas. Nada que atrapalhe o bom aproveitamento que tive nesta leitura!
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Lili 26/03/2017

Faltou algo...
Sempre me sentir culpada por nao te lido nada da Patrícia cornwell, afinal adoro livro policial e ela e uma das mais conhecidas autoras desse gênero. Mas lendo Post-mortem pensei que fama não é tudo. Achei chatissimo, sem foco e cheio detalhes técnicos que não tinha tanta relevância para história. A kay scarpetta é uma boa personagem inteligente e sagaz, mas acho que essa história não à favoreceu. Não sei se vou querer ler outros livros dela, já que esse não me agradou, mas espero que os outros livros dela não seja nesse ritmo.
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Normanda 13/07/2009

Kay é boa, mas Marino é o cara!
Não é segredo que sou fã da Legista Scarpetta, mas quem me deixa sempre esperando cada palavra "absurda/cabeluda" é o tenente Pete Marino, parceiro da estrela do livro. Ele faz parte do núcleo cômico, trazendo um pouco de equilibrio no mundo carregado - em alguns trechos bem detalhados - que são característica nos livros da Patricia Cornwell.
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Núbia Esther 30/07/2018

Acho que já deu para perceber pelas minhas leituras que eu gosto de ler romances policiais e thrillers investigativos (gosto das séries de TV também). Gosto do formato procedural com casos a serem esmiuçados e resolvidos em cada livro, que muitas vezes fazem parte de uma longa série de livros estrelados por casais de detetives, inspetores de polícia, antropólogos forenses, peritos criminais e por aí vai. Na minha busca por autores do gênero, já tinha esbarrado no nome da Patricia Cornwell. Ela é muito conhecida no meio e Post Mortem, o seu primeiro romance policial, protagonizado pela médica-legista Kay Scarpetta, foi publicado em 1990. A autora que trabalhou como repórter policial e como analista de informática no Instituto Médico Legal de Richmond na Virginia (EUA) trouxe de suas experiências profissionais a inspiração para as histórias envolvendo sua protagonista.

Neste primeiro volume, a já médica-legista chefe de Richmond há dois anos, Kay Scarpetta está às voltas com as investigações de um assassino que começou a atuar há dois meses (ao menos em Richmond) e que está matando mulheres e deixando para trás um resíduo brilhante nos corpos das vítimas. Scarpetta é responsável pelas necropsias, mas acaba se envolvendo nas minúcias da investigação para desgosto de Pete Marino, o policial de carreira responsável pelo caso. E, enquanto a “dupla” segue aos tropeços e disputas, interesses políticos, passados inescrupulosos, crianças prodígio e uma pitada de narrativa de redenção; tornam a trama de Cornwell bastante envolvente.

Por ser narrada em primeira pessoa, por Scarpetta, a trama tem um viés de empoderamento feminino bem forte e Cornwell não se priva de escancarar as situações machistas a que sua protagonista está sujeita. Quando você se lembra que o livro foi publicado em 1990, essa característica torna a obra de Cornwell ainda mais marcante.

“Na minha turma, na Hopkins, éramos quatro mulheres. No início, a ingenuidade impediu que eu entendesse o que ocorria. (…) Eu não passava de um inseto minúsculo a me debater contra a formidável colmeia masculina em que entrara mas da qual jamais faria parte.

O isolamento é o mais cruel dos castigos, e jamais me ocorreu que eu era considerada inferior aos seres humanos por não ser homem. Uma de minhas colegas de turma acabou desistindo do curso, outra sofreu um colapso nervoso. Sobreviver era a minha esperança, e o sucesso, a única vingança possível.” (Página 66)

Por causa de suas experiências de trabalho da área criminal, e fazendo jus a todas as pesquisas que ela faz para escrever seus livros, a parte forense da trama tem bastante espaço. Cornwell faz descrições bem vívidas da situação dos cadáveres examinados, dá uma boa pincelada nas técnicas papiloscópicas (ainda que bem antigas), cita os exames de DNA ainda bastante incipientes e vários exames rotineiros em um trabalho pericial. Para quem gosta da parte técnica das investigações criminais, ainda que as técnicas sejam defasadas, o romance é um prato cheio. E se para alguns isso foi um tiro no pé por deixar a narrativa muito técnica e defasada, para mim a obra representa um bom histórico do desenvolvimento da perícia forense, aliado a um bom trabalho de investigação policial.

A forma como Cornwell conduz o fio investigativo e como seus personagens tomam forma e ganham profundidade é um dos pontos positivos da trama. É o que também me faz perguntar o porquê cargas d’água as editoras acham que não tem problema publicar romances policiais em série fora de ordem? Relegam todo o contexto de caracterização dos personagens, histórico e desenvolvimento psicológico à desculpa pífia de que o caso se encerra no volume em questão e pode ser lido como um livro único. Para quem não se importa com uma experiência superficial, pode mesmo, mas não é assim que os autores pensaram suas séries e acho que minimamente isso deveria ser respeitado em uma decisão editorial. No mais, foi um bom início de série e pretendo continuar a acompanhar os demais casos da médica-legista Kay Scarpetta, em ordem cronológica é claro!

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2018/03/21/post-mortem-patricia-cornwell/
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