Post Mortem

Post Mortem Patricia Cornwell




Resenhas - Post Mortem


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Gabii 08/06/2013

Livro de estreia de Patricia Cornwell, Post-Mortem é um romance policial muito interessante e surpreendente. A história gira em torno de Kay Scarpetta a legista chefe do Departamento de Medicina Legal da Polícia de Richmond – Virginia – que investiga um Serial Killer que mata de maneira brutal e peculiar mulheres que moram sozinhas
A história é muito boa, e às vezes achamos que estamos na pista certa, mas nem chegamos perto de descobrir quem é o assassino. Kay é muito simpática e inteligente e o fato dela ser legista e ainda por cima em um cargo de chefia a coloca em situações complicadas – esse livro foi publicado em torno de 1990, nessa época, e ainda hoje, existia aquele papo de preconceito contra mulheres em certas profissões e cargos – das quais ela consegue se livrar com honestidade e jogo de cintura, e não podemos esquecer Lucy, sobrinha de Kay que vai passar uns tempos com ela, e que é simplesmente incrível, ela é a filha/sobrinha pentelha ideal para qualquer pessoa.
Alias, tem algumas coisas bem legais e meio que inusitadas, durante o livro Patricia Cornwell encaixa algumas referencias e comentários sobre outros autores de romances policiais como, por exemplo, o polemico Truman Capote.
A leitura é bem rápida – li em dois dias – e não me decepcionou, personagens femininas sempre me agradam muito quando são bem independentes e gostam do que fazem, tanto é que durante a leitura lembrei de varias pessoas que também gostariam desse livro, para as quais pretendo indicá-lo com vigor.
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Leila 14/06/2013

É o primeiro livro da autora que leio. É diferente dos outros suspenses policiais que li porque aborda os assassinatos a partir do ponto de vista de uma médica legista: Dra. Kay Scarpetta, que é a nossa protagonista e narra a história.

Há um assassino em série à solta e está matando somente mulheres. A cada novo assassinato, Dr. Scarpetta é convocada ao local do crime. Também é ela a responsável por analisar os corpos e coletar as amostras. Em diversos momentos nos são explicados os processos e detalhes técnicos, achei esses detalhes interessantes.

Dra. Kay se importa verdadeiramente com as mulheres assassinadas e sofre imaginando a angústia e o desespero vivido por cada uma ao ser atacada. Descobrir a identidade do assassino torna-se uma questão de honra para ela. O mais interessante neste livro é que a protagonista é diferente das que estamos acostumados a ver. Ela tem mais de 40 anos e é cheia de defeitos, como qualquer um de nós, o que a torna mais humana, e fez com que eu gostasse dela logo de cara.

Além da tensão de aguardar o próximo passo do assassino, Kay também enfrenta o machismo e o preconceito no seu departamento. Ela não sabe em quem pode confiar. Em alguns momentos, desconfia de todos.

O livro mantém o suspense até o final, algumas vezes nos choca por conta dos assassinatos violentos, mas nos prende do início ao fim. Para quem gosta de suspense policial, é um prato cheio.


Resenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos:
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Marcela 20/06/2013

"Post Mortem", de Patricia Cornwell
Post Mortem é o tipo de romance policial que provoca calafrios no leitor (apesar do início ser um tanto entediante) . Durante minha leitura não pude deixar de ter a sensação de estar sendo observada por um estranho, assim como acontecia às vítimas da história. Como o título já diz, as coisas de fato acontecem após a morte de cada vítima.
A história se passa em Richmond, EUA, e é narrada pela médica-legista Kay Scarpetta. A vida profissional de doutora Scarpetta ia muito bem até uma série de assassinatos mudar drasticamente o rumo das coisas. Mulheres estavam sendo brutalmente assassinadas e em seus corpos era encontrada uma substância luminosa difícil de ser identificada. Não bastassem as horríveis mortes, doutora Scarpetta ainda tem que enfrentar um inimigo oculto que está alterando as provas do crime para culpá-la pelas falhas durante a investigação. Para completar (na verdade, uma parte dispensável...), a vida pessoal da doutora também está complicada, já que tia Kay tem estado em falta com a sobrinha Lucy, que está passando uma temporada em sua casa.
Em Post Mortem, sem dúvida, o melhor personagem é o policial Pete Marino, que desenvolve um papel fundamental para a trama e também garante humor. Outros personagens destacantes são a repórter Abby Turnbull, o diretor dr.Alvin Amburgey e o procurador Bill Boltz. A narrativa é bem construída, rica em detalhes, fazendo com que as situações e os personagens sejam verossímeis.
Para os fãs de CSI e afins, este é um livro que merece atenção. Recheado de suspense, provas ilusórias e pessoas duvidosas, encontramos em Post Mortem um cenário atual, onde nem tudo é o que realmente parece ser, e temos um final imprevisível (que, aliás, poderia ter sido melhor...).
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Lili 26/03/2017

Faltou algo...
Sempre me sentir culpada por nao te lido nada da Patrícia cornwell, afinal adoro livro policial e ela e uma das mais conhecidas autoras desse gênero. Mas lendo Post-mortem pensei que fama não é tudo. Achei chatissimo, sem foco e cheio detalhes técnicos que não tinha tanta relevância para história. A kay scarpetta é uma boa personagem inteligente e sagaz, mas acho que essa história não à favoreceu. Não sei se vou querer ler outros livros dela, já que esse não me agradou, mas espero que os outros livros dela não seja nesse ritmo.
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Bruno T. 27/07/2013

Entediante
A autora não escreve mal, mas parece dar mais importância à vida pessoal das personagens do que à própria história, que não decola de jeito nenhum.
Depois de 150 páginas sem que praticamente nada tivesse acontecido para elucidação do crime (que raio de romance policial é esse?), desisti e, vencido pelo tédio, abandonei o livro.
O que mais me admira é que a autora publicou, com sucesso, uns 20 livros protagonizados pela tal Dra. Scarpetta.
Vai entender....
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Hester1 27/12/2013

Confesso que na gostei da Dra. Scarpetta. Minha segunda tentativa com o livro. O primeiro portugues de portugal realmente nao rolou. No segundo, brasileiro, consegui ir adiante e nao gostei. A estória nao flui, tudo acontece meio que lentamente. Nao foi algo me me manteve com os olhos pregados nas páginas do livro. Sei lá, nao me prendeu. Até a metade do livro nada acontece, depois as coisas sao um tantinho mais rápidas, mas nao empolgam. Nao sei se e quando lerei um segundo.
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Van Vet 21/01/2014

Não é excepcional, mas impressiona em alguns pontos!
O título já deixa claro que se trata de um livro policial, minha grande paixão! A leitura é rápida e a história pequena, apenas 300 páginas numa fonte relativamente grande. O que chamou a atenção na livraria para comprá-lo foi sua capa brilhante, lisinha e maleável. Parabéns editora Paralela! Agora sobre a história: Patricia é chefe de um centro pesquisa forense na Virginia, logo, se você não é muito fã do gênero vai empacar em algumas parte onde ela sai detalhando excessivamente alguns procedimentos que bem poderiam ser descritos com mais leveza. Tudo gira em torno de um Serial Killer com um padrão extremamente violento sobre as mulheres assassinadas e o que liga definitivamente todos os casos é a presença de uma substância brilhante sobre o corpo dos cadáveres quando submetidas a testes durante a necropsia. As descrições das cenas dos crimes de Patricia são sensacionais, nos deixam lado a lado com a protagonista (uma médica legista chamada Kay), tanto que algumas vezes cheguei até a sentir a dor, o medo e o sofrimento das mulheres momentos antes da morte. Ou seja, exímia autora nesse quesito. Entretanto o livro, para mim, escorrega quando opta por trazer narrativa em primeira pessoa. Deixa a motivação em lê-lo massante, assim eu sempre começava a leitura desanimada e ia me empolgando conforme o suspense ia crescendo. O final surpreendeu na revelação do criminoso, mas ficou bem clichê no seu desfecho. Enfim, eu recomendo a leitura sim, apesar dos contra pontos recebe uma nota OITO no gênero!
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mvdamato81 03/05/2014

Regular
Kay Scarpetta é uma médica-legista em Richmond, Virginia US, uma das cidades com maior índice de assassinatos e que agora está sofrendo com um serial killer e é através dela que o leitor conhece o desenrolar da trama. Eu gostei muito do realismo que a autora deu a Kay, ela não tem medo de sua profissão, mas tem medo das consequências dessa, sua dificuldade em se relacionar com sua sobrinha, além de se esforçar ao máximo para descobrir quem é o assassino.
"Os mortos nunca me incomodaram. Sinto medo dos vivos."
Nesse primeiro volume, a cidade de Richmond é aterrorizada nas sextas-feiras por um assassino em série, ele ataca as mulheres na calada da noite e parece que não há nenhum pista para os policiais. A Doutora Kay Scarpetta terá que trabalhar arduamente para conseguir descobrir quem é o assassino, e o maior problema é que ela só tem uma pista, um pó que ela não consegue identificar. Para piorar, ela tem que lidar com o fato de que alguém próximo a ela está tentando sabotar a investigação.
E com o desenrolar da trama, ficou claro o contraste entre o mundo hoje e há algumas década. Além de abordar o preconceito que as mulheres sofriam — não que ainda não sofram, mas já foi pior –, também me causou uma certa estranheza encarar uma tecnologia em seus anos vindouros. Claro que também foi divertido conferir como tudo funcionava antes dela.
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Sonambulismo Li 05/10/2014

resenha
Oi gente! Hoje trarei a resenha de um livro que comprei não lembro o motivo exato, mas de toda forma faz parte do meu gênero literário favorito, então já é motivo suficiente. A autora, Patricia Cornwell é bem conhecida dentro do universo da literatura policial, mas eu nunca tinha ouvido falar nela até esbarrar com alguns exemplares de seus livros na Saraiva. Acho que deve ter sido por isso que resolvi começar por Post Mortem, que inaugura a série Scarpetta.

Li já tem um tempinho, então não me recordo direito da história. Mas é basicamente o seguinte: mulheres assassinadas possuem um brilho estranho no corpo, uma substância que a dra. Kay Scarpetta não consegue desvendar de imediato. Além disso, aparentemente alguém está tentando sabotar a investigação e também destruir a carreira da médica. Acredito que comentar muito mais do que isso, corre o risco de spoiler. Mas lembro as minhas impressões sobre a leitura. E é sobre isso que pretendo comentar nesta resenha.

Por mais que eu goste do gênero policial, esse foi o primeiro que trazia um "subgênero", digamos assim, que eu não estava acostumada. Que eu nunca tinha lido nada parecido antes. O mistério do livro será narrado por uma médica legista, então os fatores intrigantes no suspense estão justamente em substâncias desconhecidas no corpo da vítima e coisas do tipo. Claro que no decorrer dos fatos, aparecem mais coisas além disso.

Como é um livro de estreia de uma série, nós somos introduzidos aos poucos na vida pessoal da dra. Scarpetta. Conhecemos um pouco da personagem nesse volume, mas posso dizer que o pouco que conheci, amei! A personagem é uma mulher forte, independente, determinada. Lembro de ter achado que era uma personagem feminista e que o próprio enredo do livro fortalecia minha ideia. Por conta disso, simpatizei com a autora também. Ela aborda temas do universo feminino de uma forma bem legal. Essa luta pelo nosso espaço num mundo ainda tão machista eu pude perceber claramente na narração. Vale ressaltar que o livro foi publicado pela primeira vez em 1990.

Aliás, por ele ter sido escrito muito provavelmente no fim dos anos 80, é interessante que a tecnologia da época era limitada e para quem viveu no inicio dos anos 90 e final dos 80 vai se recordar de algumas coisas. Lembro que enquanto eu lia, eu pensava "esse livro deve ter sido escrito há pelo menos 20 anos, porque tem muita coisa ultrapassada". E claro, pelo fato da substância luminosa não ser logo identificada, nota-se a falta de tecnologia avançada para desvendar logo isso.

O mistério em si é envolvente, mas já li livros que me prenderam bem mais. Não sei se por ser narrado por uma médica legista, e ter muitas coisas que ela dizia que eu não entendia direito (coisas de médico), isso tornou a leitura um pouco cansativa. Estranhei também o fato de as falas não ter travessão, e sim aspas. Sei que isso é porque resolveram editar assim, mas eu nunca tinha lido um livro onde as falas eram entre aspas e me causou muito estranhamento. No final das contas, até me acostumei.

Não é dos melhores livros policiais que já li na vida, mas a soma dos elementos me fez querer ler toda a série Scarpetta e outros títulos da autora.

A capa é lindíssima! Sério, amo essa capa! E já vi outras capas da mesma série e são igualmente lindas! A edição é ótima. As letras são boas, a folha amarelada e não lembro de ter encontrado erros de digitação.

No mais, é claro que eu recomendo!

site: http://sonambulismoliterario.blogspot.com.br/2014/10/post-mortem-resenha.html
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Lea 09/01/2015

É o primeiro livro da autora que leio. É diferente dos outros suspenses policiais que li porque aborda os assassinatos a partir do ponto de vista de uma médica legista: Dra. Kay Scarpetta, que é a nossa protagonista e narra a história.

Há um assassino em série à solta e está matando somente mulheres. A cada novo assassinato, Dr. Scarpetta é convocada ao local do crime. Também é ela a responsável por analisar os corpos e coletar as amostras. Em diversos momentos nos são explicados os processos e detalhes técnicos, achei esses detalhes interessantes.

Dra. Kay se importa verdadeiramente com as mulheres assassinadas e sofre imaginando a angústia e o desespero vivido por cada uma ao ser atacada. Descobrir a identidade do assassino torna-se uma questão de honra para ela. O mais interessante neste livro é que a protagonista é diferente das que estamos acostumados a ver. Ela tem mais de 40 anos e é cheia de defeitos, como qualquer um de nós, o que a torna mais humana, e fez com que eu gostasse dela logo de cara.

Além da tensão de aguardar o próximo passo do assassino, Kay também enfrenta o machismo e o preconceito no seu departamento. Ela não sabe em quem pode confiar. Em alguns momentos, desconfia de todos.

O livro mantém o suspense até o final, algumas vezes nos choca por conta dos assassinatos violentos, mas nos prende do início ao fim. Para quem gosta de suspense policial, é um prato cheio.

Mais resenhas no blog Meus Livros e Sonhos:

site: www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br
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Aione 17/02/2015

Post Mortem é o volume de estreia da série policial protagonizada pela médica legista Kay Scarpetta. Escrita por Patricia Cornwell, a série conta com 22 livros, dos quais 18 foram publicados no Brasil desde 1999 pela editora Companhia das Letras, ganhando novas edições a partir de 2012 pela editora Paralela, selo da Cia. O último volume, Flesh and Blood: A Scarpetta Novel, foi publicado em 2014.

O primeiro fator a chamar minha atenção para a leitura foi Kay Scarpetta: além de mulher, o que contraria a maioria das séries policiais, protagonizadas por homens, é médica legista, e não uma investigadora da polícia, como o habitual. Dessa maneira, temos uma abordagem indireta e diferente das pistas, uma vez que a dra. Scarpetta trabalha ao lado da polícia – e tenha uma participação importantíssima na resolução do caso -, mas não diretamente na investigação. Além disso, temos, também, a visão burocrática das atividades de Kay, por ser chefe do departamento de medicina legal.

“Lá, em algum lugar, há um homem, pensei. Pode ser qualquer um: anda ereto, dorme debaixo de um teto, tem o número normal de dedos nos pés e mãos. É branco, provavelmente, e tem bem menos que meus quarenta anos. Pela maioria dos padrões, é uma pessoa comum; provavelmente não anda de BMW, não frequenta os bares badalados do Slip nem as lojas de roupas finas ao longo da Main Street.
Ou, por outro lado, talvez frequente. Pode ser qualquer um, mas é ninguém. O Sr. Ninguém. O tipo de sujeito do qual a gente não se lembra depois de subir vinte andares ao seu lado, num elevador.”
página 8

Outro ponto interessante se encontra na data de publicação de Post Mortem. Lançado originalmente em 1990, o enredo reflete a realidade da época, com uma tecnologia menos avançada do que a atual e em fases de desenvolvimento. A descoberta do DNA, por exemplo, era algo recente e seu uso estava em seus primórdios, muito limitado se comparado aos dias atuais.

Não bastassem todos os pontos atrativos, a escrita de Patricia Cornwell foi a responsável, por fim, por me conquistar de vez e por conseguir me envolver com o enredo. A narrativa em primeira pessoa reflete a feminilidade tanto de sua personagem quanto da própria autora. Achei diversas passagens escritas de maneira sensível, tanto ao descrever sensações e sentimentos quanto os próprios cenários. Não que uma escrita masculina não seja sensível, mas a sensibilidade a qual me refiro aqui me pareceu – sem conseguir encontrar maneira melhor para exemplificá-la – tipicamente feminina.

“Os mortos são impotentes, e a violação daquela mulher, como de qualquer outra, mal começara. Eu sabia que só terminaria depois que Lori Petersen fosse virada pelo avesso, tivesse cada centímetro do corpo fotografado e exibido aos especialistas, policiais, advogados, juízes e membros de um júri. Não faltariam pensamentos e comentários sobre os atributos físicos daquela mulher ou sobre a falta deles. Haveria piadas infames e críticas cínicas quando a vítima, e não o assassino, fosse levada a julgamento .
(…) Mortes violentas são um espetáculo público, e essa faceta da profissão que eu exercia conflitava violentamente com minha sensibilidade. Tentava ao máximo preservar a dignidade das vítimas. Pouco podia fazer, porém, depois que a pessoa se tornava um caso, ganhava um número, transformava-se num item protolocado que circulava de mão em mão. A privacidade acabava, como a vida.”
página 12

Com relação à resolução do caso, gostei da maneira de como foi desenvolvido e de como as pistas, aos poucos, foram sendo reveladas. Embora durante a história eu nem sempre tenha me sentido ansiosa, ainda que curiosa, sobre as revelações, os capítulos finais adquiriram um ritmo acelerado e foi impossível interromper a leitura até tudo ser revelado – de maneira satisfatória, ainda que não surpreendente.

Patricia Cornell ganhou mais uma admiradora e certamente finalizei a leitura curiosa por conhecer os próximos volumes, ansiando por descobrir em quais outros casos a dra. Scarpetta se envolverá e como a série foi se desenvolvendo ao longo dos anos.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/17/resenha-post-mortem-patricia-cornwell/
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Danielle.Bannach 09/12/2015

Digo bom, jamais excelente
PS! Definitivamente a protagonista me lembra a Dana Delany, do Body of Proof, por que será? :)
Trata-se de uma trama policial escrita por Patricia Cornwell, famosa escritora americana neste gênero literário, que inaugura a Série Scarpetta. É redigida em primeira pessoa, sob a narrativa de Kay Scarpetta, médica legista chefe do necrotério de Richmond, Virgínia.
Uma sequência aparentemente desconexa de crimes perpetrados contra mulheres, com o mesmo 'modus operandi', começa a ensandecer todo o aparato investigativo, que parece se movimentar em círculos, sem conseguir desvendar a autoria dos crimes. O assassino, frio e metódico, parece não deixar rastros que possibilitem sua apreensão.
Escrito em meados de 1990, não espera-se encontrar auges de técnica e sofisticação ao desvendar os crimes ( os exames de DNA eram ultra-mega-fodásticos para a época), mas a autora tem um estilo de narrativa que prende o leitor a cada página.
Na minha opinião, trata-se de um bom exemplo de trama policial, que não pode ser considerado excelente, por que, vejam só, a autora acaba arruinando tudo no final.
Da próxima vez vou torcer para Patricia não correr contra prazos e deadlines e tentar não se autossabotar.
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Amanda 30/03/2016

Post Mortem
Resenha no blog As Meninas Que Leem Livros

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/02/post-mortem-patricia-cornwell.html
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Roquelaure 26/08/2016

Os primórdios da tecnologia investigativa:
Há dias que me pego pensando em como no ano de sua publicação (1990) esse livro foi e continua surpreendente em referência a coleta do DNA como uma incrível novidade no meio investigativo, o fato de ser uma mulher, a dra. Scarpetta, uma médica-legista e chefe do departamento de medicina legal e, definitivamente, o ponto chave de toda história é a distinção entre a tecnologia e a forma de investigação do mundo atual à algumas décadas atrás.

Em Post-Mortem, de Patricia Cornwell, em seu primeiro livro publicado somos apresentados a dra. Scarpetta, uma mulher em meados de seus 40 anos, extremamente inteligente e que não deixa ser ludibriada por qualquer coisa; não é uma personagem de senso-comum, deverás ardilosa pensa muitíssimo bem antes de falar qualquer coisa para não se expor. Com sua narrativa explícita sobre o preconceito sofrido numa sociedade patriarcal, a parte burocrática (das quais são poucas séries de televisões atuais que expõem, como os investigadores e legistas lidam com regras e procedimentos preestabelecidos, em como lidar com a mídia etc), e principalmente, uma narrativa com um toque feminino que faz com que a leitura flua de uma maneira tranquila.

Então somos apresentados ao Tenente Pete Marino, que é considerado o típico detetive da polícia - rude, guloso e preguiçoso -, entretanto durante a leitura o mesmo fugiu totalmente do estereótipo superando minhas expectativas com seu carisma, sagacidade e seu cinismo sem igual. O mesmo não confia sequer em sua sombra, e é ele que deixa o leitor totalmente desconfiado a todo momento da leitura.

Um dos fatores mais importantes de toda a história é o caso em que a dra. Scarpetta e o Tenente Pete Marino estão trabalhando, um serial killer que tem praticado assassinatos repugnantes, e suas vítimas com perfis completamente distintos, e que ataca somente às sexta-feiras. E, claro, pela falta de provas e a tecnologia ultrapassada que dificulta a obtenção de quaisquer indícios para ao menos conseguirem ter uma pista do assassino - que devo salientar, chega a ser surpreendente nos capítulos finais o tanto que somos facilmente enganados e é de tirar o fôlego.

Quanto mais tempo passo nesta profissão Dra., mais acredito em algo que os psiquiatras não gostam de escutar: que muitos assassinos matam porque adoram fazer isso. - Detetive Marino
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Cláudia 08/02/2017

Scarpetta e o Post Mortem
Meu primeiro livro da Patricia Cornwell, "Post Mortem", Editora Paralela, fazia alguns anos que estava parado na estante. Já tinha ouvido inúmeras recomendações dele, mas acabava ficando sempre para depois.
Acabei separando-o para um desafio que começamos no começo de 2015 (Desafio Literário - Skoob), e aqui estamos, na reta final.
"Post Mortem" é um daqueles livros que você começa e fica difícil parar. Ele tem ritmo, tem tensão, tem fim inusitado. Ele é o primeiro da série Scarpetta - já comprei os dois seguintes: "Corpo de Delito" e "Restos Mortais".
O livro conta a história de um assassino metódico, disciplinado, desumano: mata por prazer. As pistas até ele se perdem pelas ruas.
A dra. Kay Scarpetta, médica-legista, examina as vítimas, mulheres que não podem lhe dizer nada a não ser pelos vestígios que trazem no corpo. E no corpo delas há um brilho produzido por alguma substância química. Ela precisa descobrir logo, se quiser evitar a próxima vítima. E precisa aprender a conviver com o fato de que, apesar de usar em suas autópsias os recursos mais avançados da ciência e da tecnologia, esse aparato se destina a desvendar mentes tão perturbadas quanto impenetráveis.
Em outro plano, precisa ainda lidar com a hipótese de que alguém muito próximo quer destruir sua carreira e está sabotando a investigação dos crimes.
É uma boa história para quem quer ler um thriller complexo, cheio de caminhos sinuosos.
Não deveria ter ficado tanto tempo na minha estante esperando!
Mas agora que foi lido, os outros da coleção NÃO ficarão tanto tempo esperando. CERTEZA!
Se ainda não conhecem, vale a pena. Patricia Cornwell escreve adoravelmente bem, prende, envolve!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/12/scarpetta-e-o-post-mortem.html
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