Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Terê 22/02/2024

Incrível
O livro é muito bom do começo ao fim. Quase cada personagem ganha uma riqueza de detalhes e mesmo sendo um livro grande e com uma linguagem difícil de ler, é aquele livro que você pode devorar várias páginas em uma sentada.

E eu amei mais ainda ter começado a ler meu querido conterrâneo por Gabriela
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Consuelo 19/02/2024

O Velho, o Novo e o Cacau
Que leitura deliciosa! Há muito o que discorrer, mas vou focar no prazer que foi ?viver? em Ilhéus nesses dias. Eu, que de Gabriela só tinha (parcas) referências das adaptações para as telas, fui adoravelmente surpreendida por essa história. A história de uma cidade, de um povo, de uma sociedade em seu processo de transformação de pensamento e comportamento.
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Rubens 18/02/2024

Gabriela fez tudo ser diferente
Sempre acho que Jorge Amado coloca muitos preconceitos e absurdos em seus romances, algumas pessoas podem dizer que ele apenas retratava uma época, mas eu sempre discordo, pois Jorge Amado sempre parece retratar machismos, agressões, alusões a estupro e outras coisas horríveis como se na época dele só existisse isso, então acho que era algo pessoal, era dele e não da época.
Mas nesse livro em específico ele traz menos comportamentos problemáticos e parecesse que se aproxima mais da civilidade; a narrativa é bem parecida com outros romances do autor; dinâmica, com muitos personagens e acontecimentos cotidianos que te fazem querer continuar lendo.
Gabriela é uma personagem que te faz ver que a vida pode ser vivida de forma leve e que é isso que traz felicidade.
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bela 16/02/2024

Gabriela: uma grande fofoca de interior.
todo mundo sabe da vida de todo mundo e comentam sem pudor algum, todos sempre têm uma opinião formada, que defendem com unhas e dentes. ao longo do livro conhecemos a vida política cheia de disputas e diplomacia fingida, numa grande batalha entre costumes e progresso. acompanhando a vida de tantos personagens (perdi até a conta de quantos), confesso que, no inicio, foi um pouco dificil pegar o ritmo da leitura, mas logo consegui e me envolvi com as historias, dores e controvérsias desses personagens.
sobre gabriela, a grande estrela do livro, descreve-la chega até ser dificil, porque ela realmente é apaixonante e inebriante. ao mesmo tempo que é uma menina igenua, sorridente e leve, também é uma mulher que ama o desejo e ser desejada. carrega dores e traumas que chegam a ser imperceptíveis diante a forma como ela escolheu encarar a vida: com leveza e liberdade. é impossível não amar gabriela e querer bem a ela. acho que por isso foi doloroso observer o apagamento da coitada durante o casamento (junto com as reflexões impecáveis de malvina querida!!! mais ou menos ao mesmo tempo), gabriela é passarinha de livre cantar, é crueldade demais mante-la numa gaiola. como o querido joao fulgencio descreveu: ?gabriela é boa, generosa, impulsiva, pura. dela podem-se enumerar qualidades e defeitos, explicá-la jamais. faz o que ama, recusa-se ao que não lhe agrada. não quero explicá-la. para mim basta vê-la, saber que existe.?
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dudinka 15/02/2024

Doce e sensual gabriela
Antes de gabriela, tinha apenas lido ?capitães da areia? e ?a morte e a morte de quincas berro d?água? do jorge amado. admito que demorei pra pegar o ritmo nesse livro, uma vez que os dois que tinha lido antes têm uma escrita muito fluida e rápida, que logo de cara já te insere na narrativa e deixa curioso pra terminar a leitura. comecei Gabriela, cravo e canela esperando algo parecido, porém o livro tem um cenário bem lento no começo, muito introdutório, apresentando vários personagens, lugares, eventos, principalmente a cidade de Ilhéus. tem um ar de confusão no começo, pois o narrador vai e volta de diferentes casos que aconteceram num mesmo dia ou no futuro, dando spoiler de algumas situações, sem muito contexto.
porém, depois que você se acostuma à escrita e à história, a leitura flui de maneira fácil. é uma leitura gostosa e até pode-se dizer que contém certa musicalidade, com muita ênfase nos sentidos sensoriais, onde tudo é narrado com descrições de cheiro, textura, gosto, cor. o próprio título nos traz isso, com a descrição do cheiro de cravo e da cor de canela de gabriela. associa-se intimamente a sexualidade com a comida, os gostos, as sensações.
o enredo, diferente do que eu esperava, gira em torno, principalmente, de uma disputa entre o progresso e o conservadorismo na cidade de Ilhéus. por conta do título, pensei ser uma história de amor apenas, com gabriela como protagonista, porém a personagem só aparece pela primeira vez lá pela página 100 e pouco. há um enfoque grande no desenrolar do relacionamento de nacib e gabriela, mas também nessa competição política de mundinho falcão (progressista) e ramiro bastos (conservador). pode-se pensar também em gabriela como parte desse progresso sendo introduzido lentamente em Ilhéus, que, diferente do avanço econômico e urbano, é um processo demorado para mudar as configurações morais daquela sociedade ainda tão feudal. gabriela é quase como um bom selvagem, uma criança, e com seu ar infantil e despreocupado, sua beleza e seu carisma,?encanta a todos. nacib, com medo de perder sua cozinheira e ocasional amante, decide casar-se com ela mas, assim, aniquila o espírito livre de gabriela, que não gosta de entrar nos padrões sociais esperados de uma esposa. como o personagem João Fulgêncio diz, uma flor silvestre, lindíssima, morre ao ser colocada em um jarro, e o mesmo acontece com gabriela, que perde seu brilho ao ser forçada nos costumes conservadores da cidade.
enfim, o livro eh muito bom e me apeguei demais à história, é uma leitura tão gostosa e bonita, da até para sentir o gosto. mais um do jorge amado pros favoritos
Pedro3200 16/02/2024minha estante
Ótima resenha ??????




Lorena816 10/02/2024

#05 Gabriela, cravo e canela
Mais uma leitura de Jorge Amado. A melhor de todas até agora em minha opinião. Tinha gostado de Tieta do Agreste. Mar Morto achei triste. A morte e a morte de Quincas Berro D?água achei sem graça. Fiquei em dúvida entre Capitães da Areia e Gabriela. Ainda bem que escolhi Gabriela! Livro longo mas muito envolvente e cheio de voltas e reviravoltas. Personagens inteligentes, interesseiros, malandros e machistas. Mulheres carolas, submissas, reprimidas e sofredoras. Mas nem sempre infelizes. Retrato de uma sociedade que aos poucos vem se alterando a custa de muita luta dos marginalizados pela sociedade.
Conflitos da década de 1920 mas ainda tão comum no cenário político nacional mesmo 100 anos depois. E a escrita de Jorge Amado? Uma delícia de ler e sentir. Que as mulheres não precisem passar pelos sofrimentos de Gabriela para poderem ser livres e felizes!
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Supercut09 05/02/2024

Eu nasci assim, eu cresci assim...
Quando que li capitães de areia do Jorge Amado, fiquei impressionado pelo enredo e dinamismo do autor ao retratar de forma incisiva o cotidiano daqueles pobres órfãos que vagavam pelas ruas de Salvador.

Depois dessa experiencia resolvi me aventurar em outra história dele, dessa vez o homônimo livro Gabriela. Antes mesmo de escolhe lo me recordei que em 2012 foi feito um remake da novela(originada em 1975) e guardei na memória muitas cenas, talvez por isso esse livro acabou sendo uma opção mais segura para retornar a conhecer a obra desse autor.

Esse livro faz um panorama sobre Ilhéus de forma bem concisa.
Uma coisa que me surpreendeu foi que a personagem Gabriela aparece pouco, mas mesmo assim e ela que liga todos os núcleos da história.
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Perla.Campos 30/01/2024

Romance de mulher de alma livre que sabe o que quer para viver em paz com seu coração, que é o que de fato importa.
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30/01/2024

?O amor não se prova, nem se mede. Existe, isso basta. O fato de não se compreender ou explicar uma coisa não acaba com ela. Nada sei das estrelas, mas as vejo no céu, são a beleza da noite.?
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Kélita Lourrany 26/01/2024

Livro muito bom.
A linguagem é bem fluida e as gírias muito representativas, dá uma desenvoltura maior na história.

Nos contextualiza de uma época onde ser mulher era ser objeto e não ter direito a felicidade.

É um livre que nós descreve o início do progresso. A transformação de crenças.
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Loovx 21/01/2024

Gabriela
O livro Gabriela, cravo e canela me surpreendeu positivamente. Já tinha visto a série de 2012, e eu tinha amado (inclusive na série incluíram alguns personagens novos, mudaram alguns finais, mas é uma ótima adaptação). O embate entre o conservadorismo e o progresso, o ?moderno?, é central na história. Percebe-se pela cultura, comportamento, política, ali em Ilhéus, onde ocorre a história de Gabriela. E concomitante a isso, os romances acontecem e se desfazem, a vida de Ilhéus acontece.
Confesso que no inicio eu tive dificuldade com a leitura por conta de muitas descrições, mas com o passar do tempo, a gente se acostuma e tudo flui de uma maneira muito boa.
Jorge Amado realmente te leva a viver com os personagens, como se de fato fossem reais. É uma imersão incrível na história que é contada.
E Gabriela? É apenas Gabriela. Um modo de vida, sinônimo de liberdade, sinônimo de resistência.
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Matheus656 21/01/2024

Tenho um objetivo de ler as publicações do Jorge Amado, então comecei por Gabriela muito motivada pela vaga lembrança da Série protagonizada por Juliana Paea. Voltando ao livro, o que mais me chamou atenção foram duas questões. Tomando bastante cuidado para não cair no clichê da romantização da pobreza, a primeira questão é como Gabriela leva e enxerga a vida de uma forma simples, sem muito peso, cobrança e fardo sendo grata pelas coisas que tem mesmo parecendo pouco. Já a segunda questão, a qual me identifiquei muito, é como a sociedade de Ilhéus é no geral escrava da opinião alheia. Vários personagens não fazem o que querem. Fazem o que a sociedade espera que eles façam.
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Barbarossauro 16/01/2024

Não tenho palavras para definir Gabriela, é um evento, é algo especial e indefinível, inesquecível.

Gabriela, cravo e canela me prendeu e me cansou muitas das vezes, fiquei com um gostinho de quero mais e um alívio. Os personagens de Jorge Amado sempre tão bem trabalhados, acabam se tornando amigos seus, em alguns casos, inimigo.

Passei a amar a Bahia sem ao menos conhecê-la. Posso falar tranquilamente que Ilhéus foi um dos personagens principais da história tão carregada de personagens, por muitas vezes me imaginei na praça observando Glória, entrando no Vesúvio e me deslumbrando e desfrutando da vida boêmia dos ilheenses.

O livro passou a ficar mais interessante quando Gabriela apareceu, de fato, mas a construção de Nacib foi tão significante, você se apega ao figurão que o árabe é, um querido. Moço bonito.

Outra parte importantíssima foi o começo das disputas eleitorais, acalorou a história, os jagunços de volta, acabou me prendendo mais ainda. Coronel Ramiro Ramos foi um retrato falado de como era antigamente ou atualmente? Tantas semelhanças com o atual.


?O amor não se prova, nem se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta.?

Jorge Amado foi maravilhoso aqui.
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