Previsivelmente Irracional

Previsivelmente Irracional Dan Ariely




Resenhas - Previsivelmente Irracional


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Carla.Zuqueti 21/02/2021

Importantíssimo
Sou formada em Economia. Estudei inúmeras teorias, como jogos, oferta e demanda e etc. Todas com um ponto em comum: nas teorias econômicas, o ser humano reage sempre da mesma forma em um determinado contexto, ?ceteris paribus? .

A Economia Comportamental é uma abordagem relativamente nova da Economia e foca na ideia de que as pessoas nem sempre se comportam racionalmente e com frequência comentem erros em suas decisões.

Esse é o tema de ?Previsivelmente Irracional ?, livro do Professor de Psicologia e Economia Comportamental da Universidade de Duke, Dan Ariely.

Pessoas não toma decisões racionais. Nossas decisões são influenciadas por situações irrelevantes de contexto, emoções imediatas e outras formas de irracionalidade.

No livro, o professor mostra inúmeras experiências onde, expostos a determinadas situações, nossas decisões são influenciadas por situações, por amigos, por experiências anteriores e tudo isso faz com que elas não sejam as melhores decisões possíveis.

E também mostra mecanismos de como nós podemos nos proteger dessas ?irracionalidades? e assim tomarmos as melhores decisões em cada situação.

É um livro muito importante em um cenário onde o ser humano anseia por sua individualidade e originalidade e isso pode ter um preço na tomada de decisão.

Recomendo!
Cristiano Nunes 21/02/2021minha estante
Quero ler. Obrigado pela recomendação!


Carla.Zuqueti 26/02/2021minha estante
?




Wellington Ferreira 09/11/2009

LIVRAÇO!!!
A proposta do livro é explicar de uma forma racional por que tomamos de vez em quando atitudes irracionais. E o melhor, como nos precavermos delas!!!
Vale a pena!!!
Fernanda 07/04/2013minha estante
Conhecer a racionalidade humana é o ponto de partida essencial para aperfeiçoar o processo de tomada de decisão. Além disso, entender que estamos sujeitos a tomar decisões erradas e aprender como lhe dar com esses erros é primordial para tornarmos cada vez mais racionais. A forma como cometemos esses erros e principalmente como lhe damos com eles é um dos principais pontos que nos leva a pensarmos se realmente somos seres racionais, racionalidade esta que está sujeita a críticas e observações, por exemplo, se fomos racionais por que cometemos tantos erros?
Partindo desse ponto da racionalidade do Ser humano ou da falta da mesma na maioria dos casos, e principalmente do modo como as pessoas se prendem aos preceitos que destroem o pensamento racional, ou seja, identificando como os indivíduos seguem sistematicamente formas irracionais de tomar determinadas decisões, pude identificar no livro ?Previsivelmente Irracional: como as situações do dia-a-dia influenciam as nossas decisões?, escrito por Dan Ariely, duas idéias centrais ao longo do texto, onde a primeira, consiste em mostrar ao leitor que as pessoas seguem sistematicamente métodos irracionais de tomar decisões. A segunda ideia surge para mostrar ao leitor que embora todos os seres humanos sejam previsivelmente irracionais e que tal irracionalidade possua um lugar comum na mente dos indivíduos, ainda é possível evitá-la, ou seja, significa que como seres pensantes, não somos completamente indefesos para com as artimanhas do cérebro e que temos a capacidade de perceber quando tomamos uma decisão de forma errônea e que, além disso, ao perceber, podemos nos esforçar para sermos mais cautelosos, de certa forma se autovigiando ao ponto de sermos mais precisos ao refletir sobre os possíveis resultados de uma tomada de decisão, tornando as nossas escolhas mais assertivas.
Para reforçar o que foi dito, observei que o pensamento das ideias centrais constitui um estudo sobre o modo de agir e pensar dos indivíduos, elas são abordadas sobre dois pontos de vista: o de como deveríamos nos comportar e o de como realmente nos comportamos. Uma comparação entre esses dois pontos permite que as pessoas enxerguem como as diversas forças que influenciam nas suas decisões operam sobre a mente do ser humano e fazem com que irracionalmente tomem uma decisão que mesmo sabendo não ser a ideal, é a que o cérebro faz parecer ideal, num piscar de olhos, de modo que só se percebe o erro após já tomada à decisão. . Ao fazer uma escolha, o indivíduo tem a capacidade intelectual de analisar e ponderar as diversas alternativas e imaginar os possíveis resultados que cada opção poderia lhe trazer em forma de benefícios ou malefícios e assim tomar a melhor decisão. No entanto, isso não acontece porque estamos longe da racionalidade perfeita que é apresentada pelo primeiro ponto de vista, o de como deveríamos nos comportar. A primeira ideia do livro, que foi citada acima, não apenas constrói o pensamento de que não somos seres racionais e conhecedores de todas as informações que permeiam nossas decisões, ela vai além dessa percepção buscando mostrar que erramos ao tomar decisões no cotidiano com consciência de que estamos errando, repetindo os mesmos erros incessantemente, no entanto, não fazemos nada para modificar esse quadro de atitudes, pelo contrário, damos continuidade a esses eventos previsíveis e irracionais. Pude observar também que a experiência é um dos fatores que nos permeia a não continuarmos no caminho dos erros. Ela nos mostra também que estamos livres de cometer erros, porém, ela nos auxilia a sermos mais delegados a nos auto controlar, e que, além disso, mostra que não somos racionais pelo fato de não pensarmos perfeitamente de maneira lógica, e sim porque nossas atitudes errôneas não são aleatórias nem insensíveis, ou seja, a partir do momento que possuímos consciência de estarmos tomando uma atitude errada, imediatamente deixamos de ser racionais, afinal se fossemos racionais, não tomaríamos decisões erradas, ou até se tomássemos, logo seríamos encaminhados para o lado certo a partir da experiência de vida. A irracionalidade seria aqui algo inerente ao ser humano. . E a partir disso é que se percebe a discussão do segundo ponto de vista, o de como realmente nos comportamos. Observar o modo como agimos ou tomamos as decisões, tendo em mente que somos seres irracionais, ou seja, se ?conscientizando? de que tomamos decisões erradas com consciência de que estamos errando. É a partir dessa forma que o indivíduo consegue vigiar seus próprios atos e hábitos, começando a pensar de uma maneira diferente acerca de suas decisões e descobrindo por si só, métodos sistemáticos ou subjetivos de aprimorar seu processo decisório, pois daí se percebe que não importa como melhorar o processo decisório, nem existe um modelo prestímano que faça isso pelo indivíduo, então o mais correto a se fazer seria descobrir uma forma individual e particular de alterar tal processo, onde uma forma coerente de trazer à tona essa conscientização, seria relacionar os dois pontos de vista que embasam as ideias do livro antes de tomar uma decisão, o de como deveríamos nos comportar e o de como realmente nos comportamos, projetando causas e efeitos na mente dos indivíduos, a fim de enxergar possíveis soluções que antes não eram vistas, graças à irracionalidade.
Daí pude entender o significado do título do livro. Previsivelmente Irracionais. Previsíveis, porque se o indivíduo compreende que ao errar diversas vezes com as mesmas situações, ele pode notar que suas decisões não estão lhe trazendo benefícios, e perceberá que aquilo ao acontecer novamente poderia ter sido evitado. São erros incessantes e tão comumente praticados que atribui a sensibilidade de uma clara previsão. Não apenas cometemos erros crassos todos os dias, mas sempre os mesmos tipos de erros. E irracional, simplesmente porque o indivíduo, instintivamente, não toma atitudes para evitar o erro, caindo e recaindo no comodismo mesmo tendo conhecimento da presença dos erros nas suas decisões e principalmente de suas consequências. A partir dessa análise observo que somos sim previsivelmente irracionais. E através disso percebo que o livro além de tratar da irracionalidade também faz alusão a nossa distância da perfeição. O fato de sermos previsivelmente irracionais não significa dizer que estamos indefesos ou que estamos tombados a seguir um longínquo caminho de erros. Na minha percepção compreendo esse processo de forma antagônica. Acredito que se temos a possibilidade de percepção podemos sim mudar nossa forma de comportamento. Não existe nenhuma fórmula mágica que nos tornem mais racionais, mas somos seres capazes de refletir, capazes de perceber o quanto precisamos melhorar. A percepção da nossa natureza irracional é o ponto de partida essencial para avaliarmos se realmente merecemos sermos ser chamados de Seres racionais.

BEZERRA, Fernanda Nascimento. Aluna do segundo período de Gestão da Informação da Universidade Federal de Pernambuco




Nayara 09/05/2011

Ótimo livro! Dan Ariely traz diversas experiências, provenientes de estudos de pessoas "de peso" em Economia Comportamental, para mostrar como a racionalidade plena muitas vezes não existe. As histórias são contadas de maneira simples e quem quiser se aprofundar nos estudos, basta ir ao final do livro e pegar as referências dos artigos...
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Léo Araújo 01/05/2010

Previsivelmente surpreendente
Apesar do título instigante, o livro trata do mesmo assunto do Freakonomics e Superfreakonomics: a economia comportamental ou microeconomia. A diferença entre eles é que aquele demonstra as conclusões através de experiências realizadas pelo o autor; estes apenas apresentam os fatos, as consequências.

Os mais variados comportamentos são descritos no livro: o comparativo na aquisição ou escolha de alguma coisa, a criação do comportamento de consumo a partir de comportamentos de outros, o fator "grátis" e sua influência em nosso comportamento, o detrimento das normas sociais em relação as normas de mercado(trabalhamos de graça, mas não por baixa remuneração), a enrolação ou procrastinação quanto aos objetivos definidos, a supervalorização do que temos posse, as portas que teimamos em manter abertas, as expectativas, o poder do preço, entre outros assuntos.

O livro prende a atenção do leitor pela forma como está estruturado: autor lança o assunto, faz o questionamento, descreve como será a experiência, descreve a experiência, apresenta o resultado e discorre sobre o resultado.

As conclusões baseadas nas experiências realizadas surpreendem pela decisão irracional que tomamos. Um exemplo:

"Nos apaixonamos pelo o que temos, pela posse do objeto, pois quanto mais trabalho dedicamos a algo, mais donos começamos a nos sentir. Se livrar da posse, mesmo que seja para algo mais valioso ou melhor, nos faz ter o sentimento de perda. E isso faz com que supervalorizamos o que possuimos".

O livro é bom, agradável de ler e supreendente.

Recomendo.
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Lauro Edison 29/05/2011

Leve como um gibi, relevante como um tratado, o livrinho de Dan Ariely é das obras mais imperdíveis que li nos últimos tempos. Aliás, quem quiser uma fabulosa prévia (em português) do conteúdo do livro, assista a este TED Talk (e veja, aliás, o resultado do acidente que o autor conta logo no início do livro):

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/dan_ariely_asks_are_we_in_control_of_our_own_decisions.html

Mas o livro tem muito mais do que o exposto no TED, garanto.

Durante 13 capítulos agradabilíssimos e reveladores, Ariely nos fala de nossa irracionalidade em vários contextos. Entre os tópicos: como alternativas irrelevantes afetam nossas decisões e, pior, nos cegam para as alternativas realmente importantes; como nos acostumamos com o primeiro preço que vemos, seja ele qual for; nossa estupidez diante do que é grátis; nossa absoluta incompetência em prever o que vamos desejar em estados emocionalmente carregados (tesão, raiva, ciúme, etc.); a procrastinação (não podia faltar, e é surpreendente que autoridade funcione como remédio!); a irracional valorização tendenciosa do que possuímos; o efeito placebo (fiquei com ainda mais medo da medicina); como funciona nossa desonestidade.

É verdade que os experimentos de Ariely, apesar de eficazmente planejados para isolar as causas da motivação humana (a criatividade deles é um atrativo em si), parecem pedir por confirmação com maior número de pessoas, o que custaria uma fortuna; em geral ele obtém suas conclusões com turmas de alunos, que normalmente não chegam a duas centenas. Não obstante, imagino que as repetições (por vezes citadas) feitas em universidades distintas sejam suficientes para tornar as concluões estatisticamente relevantes. Uma dose de ceticismo, contudo, é inevitável.

No entanto, esse não é um risco tão sério como pode parecer. Talvez nem todas as conclusões de Ariely estejam estritamente corretas, mas é evidente que ele se aproxima da verdade e chama atenção para aspectos escandalosos de nossa irracionalidade. E propõe soluções interessantes, sendo que todas elas compartilham a mesma estratégia básica: são indiretas. Ele não supõe, em hipótese alguma, que somos capazes de mudar. Em vez disso, admite nossa imutável estupidez e propõe que cada um restrinja sua própria liberdade de ser idiota - a ideia de um cartão de crédito onde o usuário pré-programe gastos e penalidades é fabulosa.

Ler sobre tais erros e estratégias de solução, por si, já será revolucionário na vida de qualquer um.







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Celaro 29/06/2015

Conclusões baseadas em testes de economia comportamental
O autor escreve sobre a economia comportamental a partir de variados experimentos, realizados com amostragens de pessoas que frequentam os campi de universidades norte-americanas. A partir destes testes, demonstra a irracionalidade de várias decisões tomadas no cotidiano das pessoas, que aparentemente racionais, acabam por se mostrar decisões irracionais.
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Claudio 18/05/2016

Previsivelmente Imperdível
Dan Ariely é professor de psicologia e de economia comportamental do MIT nos Estados Unidos. Nesta obra o autor trata das inúmeras facetas do nosso comportamento frente as mais inusitadas situações.

O livro é dividido em 13 capítulos e versa sobre os mais variados assuntos como consumo, normas sociais, sexualidade e autocontrole, caráter e corrupção, só para citar alguns tópicos. Em todos os capítulos ele fala de seus colaboradores: pesquisadores, alunos e grupos de pesquisa, cita exemplos das experiências que fez para assim balizar seus argumentos.

Quase no fim do livro, em dois capítulos, Ariely aborda o tema da formação do caráter e como isso influencia em nossas decisões. Tenta explicar por que somos desonestos e o que podemos fazer a respeito. Faz uma reflexão sobre nossa relação com o dinheiro e a corrupção que nos envolve.

Por fim termina a obra naquilo que é sua especialidade ao abordar a economia comportamental e a relação desta com a sociedade de consumo. Relação essa que se dá nas tomadas de decisões, ainda que pautadas pelo impulso, mas nem por isso deixam de ser, segundo o autor, exemplos de aprendizagem, mesmo aquelas que são tidas como irracionais.

OPINIÃO SOBRE O LIVRO:
O livro de Dan Ariely fez-me lembrar de outra obra intitulada Freakonomics. Nela os autores, um jornalista e um economista, abordam os eventos corriqueiros do dia-a-dia baseado em teorias econômicas. Na obra de Ariely, o autor também busca demonstrar como nosso comportamento é baseado em decisões muitas vezes não racionais.

Ele demonstra, por meio de vários exemplos, como tomamos algumas das decisões mais trivias, seja na escolha de um produto, a compra de um sorvete ou na escolha de nosso parceiro sexual. No início o livro trata de questões sobre oferta e procura na área de economia e um argumento que me chamou a atenção é que nós estamos propensos a pagar mais caro por um produto exclusivo, basta apenas sermos convencidos disto.

Outra parte interessante do livro é quando Ariely trata das nossas relações nos moldes de normas sociais e de mercado. As normas ditas sociais são estabelecidas por um elo frágil cuja sustentação principal é a emoção. Sim, elas são poderosas em determinadas situações, mas segundo o autor, elas não duram por muito tempo diante das normas de mercado, estas tendo como base a racionalidade econômica. Concordo com o autor quando diz que no final de alguma negociação geralmente quem sai ganhado mais é aquele que estabelece como parâmetro as normas de mercado.

Ariely tabém fala dos relacionamentos afetivos, mais especificamente sobre a sexualidade, principalmente o desejo e o sexo entre os jovens. Assim, ele entende ser difícil para um casal de enamorados, que prometem não ter relações sexuais para evitar uma gravidez indesejada ou a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, cumprirem tal finalidade diante das forças que o desejo assumem quando estão juntos e sozinhos. Para ele, não basta apenas resistir à tentação do sexo, mas evitar situações que levem a esse caminho.

Neste sentido, entendo que o sexo é inevitável. Não é o fato de fazer ou não, mas de compreender é que, quando isso acontecer, e vai acontecer, se você estará preparado para lidar com a situação. O autor entende que dialogar e conversar auxilia bastante, mas sempre é bom ter em mãos um preservativo, ainda que isso não queira dizer que vai ser usado na hora do sexo. A verdade é que por mais juras de amor, fidelidade e castidade que os namorados fazem, se houver a possibilidade de transarem, isto ocorrerá. Por mais informações que temos hoje em dia, ainda ocorrem gravidez na adolescência e outros problemas decorrentes da sexualidade precoce. Logo, isso vai além da informação, é uma questão de princípios e de responsabilidade, com o outro e consigo mesmo.

Outro capítulo interessante é o qual trata sobre o nosso caráter. Nesta parte o autor procura mostrar que a corrupção é inerente a pessoa humana e dada a devida chance todos se tornam corruptos. Sabendo disto as sociedades humanas desde a antiguidade procuraram criar códigos de conduta e de ética que balizavam o comportamento entre as pessoas. Regras, normas e regulamentos serviriam, portanto, para limitar nossa natureza corruptível. A grande pergunta que fica é por que, mesmo com todas as normas sociais estabelecidas, ainda há corrupção? A resposta poderia ser que o ser humano é corruptível e que se não houver um norte, um conceito balizador de moralidade e ética e que traga prejuízos a quem infringir estas mesmas regras, ele continuará a ser corrupto. Exemplos não faltam. Ariely propõe como modelo os dez mandamentos que o povo judeu segue como regra básica de conduta e fé.

Conclui-se, ao término da leitura, que nossas ações são motivadas por vários fatores irracionais. Para o autor, no modelo econômico, tudo tem um preço, várias possibilidades, objetos de consumo e situações que geram expectativas as mais diversas. Quem conhece de mercado consumidor e de economia social sabe disso e procura utilizar das ferramentas que possui para influenciar no suposto poder de escolha que o indivíduo possui. E isto é para todas as áreas de nossa vida, como foi apresentado pelo autor em sua obra. Este livro além de mostrar como funciona tal processo decisório, irracional e por vezes inconsciente, procura nos ajudar a ficarmos mais atentos as possíveis escolhas que tenhamos que fazer. Neste aspecto, vale a leitura, pois abre janelas mentais as quais sempre existiam em nós, mas que precisavam ser abertas.

site: http://operegrino.tumblr.com/post/144579107264/resenha-previsivelmente-irracional
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Paulo Henrique 20/09/2016

Você vai ser Irracional
Dan Ariely é mais um desses pesquisadores que trabalham com Economia Comportamental, e que se utilizam dos estudos do prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman. Este livro em questão trata da irracionalidade do ser humano quando trata de tomar suas decisões, sejam elas de ordem economica ou não.
O livro começa com uma propaganda para assinar a revista The Economist e com seus diferentes valores, sendo que duas das modalidades apresentam um tipo de assinatura e uma terceira modalidade é a soma das outras duas, mas claro por um preço pouco superior. Irracionalmente a terceira opção é a mais escolhida, e é aí que começa o livro de Ariely, tentando demonstrar que mesmo sabendo o que queremos, colocamos algo a mais na cesta de compras achando que é um bom negócio - na verdade a empresa de vendas coloca esse a mais sabendo que você cairá na armadilha.
A falta de opções na compra de um produto pode, por exemplo, inibir a venda de do mesmo, pois caso não haja uma fonte de comparação entre modelos o público pode não gostar, exemplo dado no caso da máquina de pão, que só passou a vender quando foram lançados modelos diferentes, ou até mesmo o caso das perólas negras que só se tornaram sucesso ao serem colocadas lado a lado com a branca e seu preço jogado nas alturas.
Outro aspecto da irracionalidade tratada por Ariely está nas normas sociais. Se o relacionamento entre as partes seguir normas sociais então o lucro, ou a vantagem, será deixado de lado e a relação se dará por reciprocidade ou até mesmo doação sem compromisso. Entretanto se a norma de relação se der com base no mercado, então haverá sim uma relação de precificação, ou seja, o que ganho com isso. Para exemplificar o caso das normas sociais o autor usa o exemplo da escola que passou a cobrar dos pais que buscavam seus filhos após horário, resultando em mais pais deixando seus filhos além do tempo limite, afinal agora se paga pelo "sacrifício". Detalhe, uma vez definido que a norma vigente é a do mercado é praticamente impossível voltar as normas sociais - isso vale para as empresas que realizam programas mostrando que as pessoas são o ativo mais importante, mas na primeira crise demite seus funcionários, fazendo então com os que ficam que eles também podem trabalhar o quanto entendem que devam com base no que ganham.
Por fim Ariely termina por demonstrar que somos sim desonestos em maior ou menor medida. O assunto desonestidade por sinal é tema de outro livro do autor.
Um livro de fácil leitura e principalmente imprescindível para quem estuda marketing, pois tem alguns truques de como convencer o cliente do que e o que comprar.
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Chewie 05/02/2018

Boa identificação, mas peca nas propostas.
O livro é muito bom como apresentação dos padrões comportamentais das pessoas dentro de uma massa. O autor apresenta o material de forma simples, prática e até divertida. Acredito que 2/3 do livro é útil para o ambiente de negócios indo desde a parte de Comportamento do Consumidor, precificação dos produtos e até mesmo para os gestores no dia a dia.

O "problema" do livro é quando ele apresenta as soluções para reverter o quadro que ele próprio apresenta. O próprio autor apresenta que esse não é o objetivo do livro, mas dentro de um contexto que as pessoas em geral abrem mão de pensar para focar no passo a passo para resolver os problemas (mesmo que esse passo a passo tenha funcionado com outra pessoa, em outro momento e em outro contexto completamente diferente), essa proposta pode acabar deturpando o que o livro apresenta.

O maior "problema" do livro é que ele é importante para você manipular o comportamento de outras pessoas a partir do que você entende como o comportamento humano funciona dentro de uma massa, mas ele não apresenta como você pode encontrar uma solução adequada para você que tem as suas vontades, motivações e forma natural de agir. O autor não está errado quando fala que pode ser interessante quebrar o círculo vicioso, mas quebrar por quebrar, sem ter propriedade daquilo que, no aspecto comportamental, te motiva, te faz querer fazer alguma coisa de forma genuína, é apenas quebrar sem ir para direção alguma. Para mim esse é o maior (acredito que até o único) problema do livro.
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Alex Souza 30/06/2020

Gostei.
Se você é uma pessoa, assim como eu, que busca aprender com algo novo sempre que possível, seja com uma pessoa, com uma situação no dia a dia, ou com livros? Este é um que vale a pena ser conferido. Lhe abrirá bastante os olhos sobre como pensamos e agimos de forma inconsciente no dia a dia.

Veja, não é um livro de auto ajuda (e como sempre repito, nada contra!). Nada disso. É um livro sobre economia comportamental. Um livro com base científica. Um livro sobre experimentos/testes com pessoas. Um livro para você aprender sobre as reações humanas. Sobre como agimos e reagimos no dia a dia. Um livro para se conhecer não como um coitadinho, mas como realmente somos, e no caso, irracionais mesmo.

Como descoberta o livro é um prato cheio. Gostei muito. Se você se esforçar um pouquinho, superar com calma os parágrafos que descrevem os testes - até para entender a finalidade deles -, quando chegar as conclusões do autor o círculo se fecha e a compreensão do assunto acontece.

Se chegar as suas mãos este livro, e você tiver paciência de lê-lo, vale a pena conferir.

Abraço!
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Thiago 28/12/2020

Para começar a entender a economia comportamental
Nesse livro super agradável, Dan Ariely demonstra diversas situações em que fatores como uma emoção intensa ou até o preço de um produto despertam em nós reações irracionais.

O autor descreve vários experimentos (a grande maioria conduzida por ele e colegas pesquisadores) de forma bastante divertida, além de momentos de sua própria vida em que suas decisões foram afetadas por essas "forças invisíveis".

Muito tranquilo de ler e, portanto, uma ótima pedida para quem está começando a se informar sobre economia comportamental.
Aliás, para os que pretendem ler "Rápido e Devagar", minha sugestão é começar pelo "Previsivelmente Irracional" para ir se acostumando a descobrir fatos surpreendentes sobre nossa mente.

site: https://leiturasdotrader.com/previsivelmente-irracional/
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Lilian 31/12/2020

Autoconhecimento
Apesar de falar sobre economia comportamental acredito ser um livro para indicar a quem procura sobre autoconhecimento.
Extremamente rico em descrição de testes científicos do comportamento humano, o autor separa em cada capítulo atitudes corriqueiras que nos fazem cair no erro ou no mínimo arrependimento e explica minuciosamente os motivos.
Interessante até uma revisão após a conclusão da leitura para que seja anotado ponto a ponto as nossas próprias atitudes e assim fazer o devido autoconhecimento.
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Leonardo 21/01/2021

Possui alguns dados interessantes que nos fazem refletir a respeito de nossas decisões, em alguns testes passados pelo autor, ele aponta respostas que em sua visão seriam óbvias, mas que ao menos no meu caso, respondi totalmente o contrário, sendo assim, creio que alguns pensamentos não foram tão “previsivelmente irracionais” como o autor tenta justificar.
Achei a leitura um pouco arrastada, tanto que acabei nem me esforçando tanto para fazer uma resenha mais bem elaborada como de costume. No mesmo tema indico “A arte de pensar claramente”, este, foi um livro que me prendeu muito mais, com uma leitura muito mais agradável, com capítulos mais concisos e objetivos.
Não é um livro ruim, futuramente tentarei reler e talvez mude um pouco minha opinião, mas hoje na primeira leitura não foi um livro que me agradou, muito pela comparação inevitável que fiz com o livro de Rolf Dobelli.

Início: 17-01-2021.
Conclusão: 21-01-2021.
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feliperolim 13/02/2021

Melhor livro de economia comportamental que já li.
Sempre quis entender melhor o comportamento humano. Dan Ariely conseguiu transmitir bastante conhecimento de forma sucinta e agradável pro leigo.
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Vinicius.Pedrosa 06/03/2021

Interessante
Livro muito bom que mostra de forma prática e até mesmo divertida os gatilhos do nosso cérebro para algumas situações, demonstrando com pesquisas e estudos os resultados e nos mostrando como controlar nosso cérebro nestas situações...
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