A balada de Adam Henry

A balada de Adam Henry Ian McEwan




Resenhas - A Balada de Adam Henry


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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A balada de Adam Henry, Ian McEwan – Nota 7,5/10
Esse foi meu primeiro contato com o autor, que vem sendo aclamado pela crítica recentemente! De fato, a ideia por trás da obra é muito boa: o conflito entre a racionalidade de Fiona Meye, uma juíza especializada em direito de família e que enfrenta diversos problemas em sua vida pessoal, e a sensibilidade de Adam, um jovem de 17 anos que depende de uma transfusão de sangue, embora os pais, Testemunhas de Jeová, sejam contra o procedimento. Quando recebe a incumbência de decidir sobre a vida de Adam, a juíza decide visitá-lo no hospital para, somente depois, proferir sua decisão. A partir disso, nasce uma laço entre Adam e Fiona que afetará diretamente a vida dos dois, cujos desdobramentos serão apresentados ao longo do livro. Me decepcionei um pouco com o final, mas o tema realmente me interessou, não só por discussões relativas ao mundo jurídico, mas principalmente por abordar questões éticas acerca do fanatismo religioso! Recomendo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
DeLCB 05/03/2020minha estante
Do Ian McEwan leia Reparação. Que livro! Se tornou um de meus favoritos da vida.
A balada de Adam Henry eu não li, só assisti o filme que se baseia nele e, assim como você citou, gostei bastante das questões relacionadas ao trabalho da juíz, mas o final não me agradou. Outros filmes que assisti baseados em obras desse autor foram On Chesil Beach, que adorei (não li o livro) e The child in time. Esse último filme gostei muito e já tinha começado o livro, mas achei muito arrastado e abandonei... Aliás Reparação também virou filme, ótimo, por sinal.


Ferreira.Souza 14/10/2020minha estante
manjado , lido por o autor agradável




Rodrigo Brasil 16/05/2020

Bom, mas esperava mais
Achei a ideia inicial do livro muito boa, a questão do dilema ético e moral com a religião.
A protagonista, Fiona Maye, juíza, tem que decidir sobre o caso de Adam Henry, um garoto de 17 anos que pertence a congregação das Testemunhas de Jeová, na qual é proibido aceitar sangue de outras pessoas.
Adam sofre de leucemia e apenas uma transfusão poderá salvá-lo. Mas é impossibilitado pela religião.
Gostei da parte dos tribunais, onde aparece uma argumentação forte dos dois lados.
Porém, quando não se tratava desse julgamento, a história ficava por vezes enfadonha e sem graça, parecia que não tinha mais o que mostrar.
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Aione 03/01/2015

Desde que assisti a Desejo e Reparação, anseio por ler Reparação, de Ian McEwan, obra que originou o filme. Embora ainda não tenha tido a oportunidade de fazer essa leitura, acabei me deparando com A Balada de Adam Henry, mais novo romance do autor, e não pensei duas vezes em solicitá-lo.
Apesar de ter poucas páginas, o livro é extremamente denso em seu conteúdo. Com uma escrita direta e rápida, o autor consegue muito bem descrever cenários e situações, bem como revelar os mais íntimos anseios e pensamentos de suas personagens. No caso, em terceira pessoa, temos a visão de Fiona, juíza do Tribunal Superior que vive uma crise em seu casamento.
A primeira característica a me chamar completamente a atenção na obra foi a facilidade com que Ian McEwan transita por diferentes intervalos de tempo sem perder o foco, atrelando passado e presente, e, acima de tudo, a vida profissional de Fiona com sua vida pessoal. Não há uma distinção entre a juíza e a mulher – embora o sucesso da primeira seja contraposto ao fracasso vivido em seu relacionamento -, temos Fiona e todas as facetas de sua vida conectadas umas às outras, tornando possível estabelecer relações de causas e consequências nas situações por ela vividas.

“Ela tinha o poder de afastar uma criança de um pai insensível, e às vezes o fazia. Mas afastar a si mesma de um marido insensível? Quando se sentia frágil e solitária? Onde estava o juiz que iria protegê-la?”
página 14

Depois, é completamente notável a maestria do autor em debater assuntos polêmicos, fazendo um paralelo entre as convicções religiosas e o racionalismo. Com argumentações formidáveis de ambos os lados, traz a questão do jovem Adam Henry, acometido por leucemia e que se recusa a aceitar uma transfusão sanguínea por essa ser contrária as suas crenças e as de sua família. Assim, acompanhamos, durante parte da história, o debate no tribunal até o veredito de Fiona, capaz de gerar acontecimentos na história além do esperado.
Terminei a leitura fascinada pela escrita do autor e por sua capacidade de debater questões morais, de demonstrar diferentes opiniões e valores, de expor sentimentos conflituosos e, sobretudo, de humanizar suas personagens. Se antes eu já ansiava por conhecer outras obras do autor, após A Balada de Adam Henry, fazê-lo se tornou praticamente um dever a ser cumprido.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/12/30/resenha-a-balada-de-adam-henry-ian-mcewan/
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Joyce.Mayra 31/05/2023

Provoca suas crenças!
Comecei a ler o livro já muito interessada pelo o que a história iria me entregar e de que forma iria me surpreender, foi uma surpresa boa, no sentido de inesperado e não de extasiante, mas gostei bastante.

Terminei de ler já tem um tempinho, então, infelizmente, não me lembro muito bem dos detalhes, mas me recordo de ter ficado bem reflexiva após a última página.

É um livro que te faz adentrar nas suas crenças e se questionar sobre coisas que talvez ainda não havia cogitado.

Indico para quem gosta de se aventurar em histórias não tradicionais e que rompem o politicamente correto!
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Lemos, ACR 28/05/2020

A Balada de Adam Henry de Ian McEwan
O livro tem uma narrativa despretensiosa que, ao longo da leitura, vai pretendendo, ao ponto de, inevitavelmente, não querermos pausar. Ademais, A balada de Adam Henry traz uma história com laços simples, no entanto que se tornam complexos com o desenrolar dos acontecimentos.

A figura central do enredo é a bem-sucedida juíza Fiona Maye que atua na área do Direito de Família. Ela é referenciada como uma pessoa inteligência e também famosa por cuidar de situações emblemáticas, como o caso dos gêmeos. Na vida pessoal, entretanto, Fiona vive uma crise no casamento com o marido Jack. No auge dos conflitos, ela precisa decidir o caso de um garoto que é Testemunha de Jeová, acometido por leucemia e que precisa de transfusão de sangue para sobreviver. Mas Adam Henry está decidido abrir mão de sua vida para morrer como mártir por sua religião. Dessa forma, para compreender todo o envolto, a Juíza se aproxima do garoto, fazendo com que surja uma relação tênue de admiração: "(...) que só pessoas de mente aberta, e não o sobrenatural: podiam dar um sentido para a vida".

Surgem questionamentos e descobertas por alguém que apenas conhecia uma ideologia e que se depara com outro mundo, o qual indaga suas crenças. Mas, sobretudo, o livro não apresenta apenas o confronto da vida pessoal versus a profissional, mas o da ciência versus a religião e os seus limites.

E por fim, é fácil observar um desfecho final proveniente de uma construção lírica, bem alinhavada e inteligente, que se encerra deixando reflexões, evidenciando, portanto, a capacidade incrível desse escritor em apresentar ideias e de externar tudo isso por meio de um romance muito bem orquestrado.


site: https://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/6960827
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Mandark 08/05/2022

Um mundo ilimitado, belo e aterrador.
Fascinante como Ian consegue nos arrebatar com sua narrativa simples e envolvente. Fiquei completamente cativado por essa história inusitada. O final desolador e ao mesmo tempo tão fácil de ser previsto me tocou profundamente. A proteção contra a religião é algo que me foi oferecido por mim mesmo nos últimos anos. Não a falta de fé, mas o infinito de possibilidades me fez entender o Adam e seus anseios... Assim como sua recaída, sua balada e sua escolha final. Um belo livro que me marcou em um momento muito significativo da minha existência. Viva Ian McEwan e sua prosa magnífica.
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ana 18/08/2023

Muito interessante, mas achei o final meio desconexo e no meio tinha partes meio sem sentido tbm, porém em geral bom livro.
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Flavia.Borges 23/05/2020

A BALADA DE ADAM HENRY
Trata-se, de forma belíssima, de dilemas morais e éticos, como o da liberdade religiosa e o papel do direito. Fiona, uma mulher erudita e que desde jovem segue os ditames morais, é envolvida pelo caso de Adam Henry, e junto a ela questionamos a dicotomia certo e errado.
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Thainá Almeida 06/09/2015

A Balada de Adam Henry: choque entre mundos
"A balada de Adam Henry" possui como figura central Fiona Maye. Fiona é uma juíza de Tribunal Superior, na área do Direito de Família. Bem-sucedida profissionalmente, Fiona é conhecida pelos colegas de trabalho por uma excelente inteligência e famosa pelo "caso dos gêmeos", que é descrito no próprio livro (assim como vários outros). Na vida pessoal entretanto Fiona vive uma crise: arrepende-se de não ter tido filhos e o marido a coloca numa posição de escolha entre uma posição passiva sobre um caso extra-conjugal e o fim do casamento de anos. No meio desse furacão, vai parar em sua mesa o caso de um garoto, cujo os pais são Testemunhas de Jeová, que precisa de transfusão de sangue para tratamento de leucemia. Esse é Adam Henry, que está disposto a abrir mão de sua vida para "morrer como mártir" por sua religião.
Um livro excelente, principalmente para aqueles que, como eu, pretendem seguir a carreira jurídica. O confronto não só da vida pessoal versus a profissional, mas da razão científica versus o fundamentalismo religioso. As descrições dos casos, os questionamentos, as descobertas de alguém que viveu num só mundo e se depara com outro que desafia suas crenças e até o triste desfecho: todos eles mostram as dificuldades daqueles que tem que decidir sobre a vida de outrém, sobre o bem-estar de um outro ser humano.
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Gisele @li_trelando 28/08/2020

Simples mas intrigante
É um livro bem simples e sem muitas reviravoltas mas que nos proporciona muitas reflexões
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Priscilla Lima 23/07/2021

Interessante
O relacionamento da personagem principal Fiona Maye com o cliente (ela é juíza) que dá nome ao livro "Adam Henry" não é nada menos que intrigante.
É um livro curto, mas recheado de detalhes e casos judiciais que chega dá um nó na cabeça.
Gostei muito da leitura, me fez sair da zona de conforto e ainda me trouxe uma história que ficou em minha mente de uma forma que já MT tempo outros livros não o faz.
Vale a pena a leitura!
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Cynthia.Grezzani 15/05/2021

Simplesmente péssimo.

Mais uma vez fui tapeada pela sinopse, jurando que a história teria muito mais desenvolvimento do que teve. Esperava encontrar uma juíza com a difícil decisão de ir contra as crenças religiosas ou respeitar a decisão do garoto e da família.

O que eu recebi? Páginas e mais páginas relatando sobre um relacionamento do qual simplesmente não me importava e que não contribuíram em nada para a história.

O desenvolvimento é apressado e jogado na cara do leitor, parece que as consequências não foram de fato avassaladoras ou bem desenvolvidas, só estavam ali pelo fator de choque.
Bii 30/05/2021minha estante
Achei péssimo também. O envolvimento deles me causou náuseas.




Lica 16/05/2020

A balada de Adam Henry
O livro traz a história de uma juíza inglesa que enfrenta uma crise no casamento e que tem em suas mãos a decisão sobre a vida ou a morte do jovem Adam Henry.
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Alex Bovo 23/02/2020

Livro muito bom
Gostei muito do livro. Apresenta uma leitura leve, fluida e rápida. A história e envolvente e linear, que nos prende e deixa curioso para saber o que vai acontecer, visto que existem diversas possibilidades.
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