A balada de Adam Henry

A balada de Adam Henry Ian McEwan




Resenhas - A Balada de Adam Henry


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Victor Vale 18/08/2017

Polêmicas sobre religião e processos judiciários foi elegantemente tratados na história contada por Ian McEwan. O ritmo rápido permeado pelo desvanear da protagonista em crise trouxe profundidade a juíza. No entanto, os problemas pessoais estavam me lembrando bastantes novelas com enredos em bairros ricos.
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Bruna 25/01/2018

A Balada de Adam Henry – Ian McEwan

“Uma criança não deveria se matar por razões religiosas.”

Fiona uma juíza e uma questão crucial, um caso envolvendo religião e morte,uma decisão e suas consequências,o recomeço de uma vida onde princípios religiosos e culturais perdem o sentindo perante a relevante vida de Adam. Henry um jovem de 17 anos prestes a completar dezoito, portador de leucemia,precisando de uma transfusão de sangue.
Adam doutrinado pelos pais testemunhas de Jeová,e que juntos repudiavam uma transfusão de sangue,necessária para sua sobrevivência.
Fiona em meio uma crise conjugal, recebe o pedido de intervenção pelo hospital para que fosse autorizado a transfusão contra vontade de Henry e seus pais.Ela abraça a causa,vai até o hospital e conversa com Henry,ele não concorda,ela vê muito mais que princípios religiosos nele,ela enxerga vida e vontade de viver,no entanto barrados por uma incongruência religiosa.
Depois de ter sua vida salva por Fiona, Adam Henry sente-se livre de todo aprisionamento religioso,de toda desordem e inversão de preceitos e conceitos religiosos,mas no entanto estar fora da caixa que sempre foi condicionado a pensar,o deixa deslocado,meio perdido, e ele não consegue lidar com um novo sentido para sua vida,e então,pede que Fiona o ajude,mas ela não pode o ajudar.

Sempre que um tribunal decidir sobre qualquer questão relativa […] à
formação de uma criança, […] o bem-estar dessa criança deverá constituir
a principal preocupação da corte.
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por Chrystiene Queiroz 08/08/2017

sapekaindica 'A balada de Adam Henry'
Sinopse: “Conta a história de uma juíza, Fioma, especializada em direito de família, reconhecida por suas decisões em embates morais e religiosos. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. Em meio a essa crise pessoal, chega à sua mesa o caso de um menino com câncer, que necessita de um procedimento hospitalar para sobreviver. Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. Sua família recusa o tratamento, que contraria sua religião, e cabe à protagonista decidir o futuro do jovem.” 😥 ✔O autor, Ian McEwan, compôs marcos da literatura contemporânea, como “Amor sem fim”, “Amsterdam” e “Reparação”. Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pelo suspense e também pelas viradas da trama.

site: https://www.instagram.com/p/BbSatWOlwyo/?taken-by=sapekaindica
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2018

Fiona, juíza de uma Vara de Família, precisa lidar com uma crise no casamento — o marido sai de casa para viver um romance —, enquanto ela julga o caso de Adam Henry. Com 17 anos, sofrendo de leucemia, o rapaz precisa de uma transfusão, mas os pais se recusam a permiti-la. O hospital recorre ao Judiciário para fazer o procedimento de forma compulsória. Assim, em “A balada de Adam Henry” vai buscar a dimensão literária do mundo da lei.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535925135
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Ruan.Mariano 29/05/2018

Que obra maravilhosa! Fiona é uma mulher de personalidade forte, extremamente preocupada com a ética profissional e com o seu trabalho. Em meio a sua crise conjugal, uma das pessoas a que seu trabalho ajuda a salvar se envolve afetivamente com ela. Não sei se o negócio é correspondido, mas é precisamente essa dúvida que nos prende a atenção do início ao fim. Uma leitura de tirar o fôlego.
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Luara Calvi Anic 17/03/2015

Uma juíza de 60 anos topa com um caso que talvez seja o mais importante de sua carreira. Um jovem menor de idade se recusa a fazer uma transfusão de sangue por motivos religiosos. O tratamento, no entanto, é essencial para que ele continue vivo. Na vida privada, ela vive um casamento em crise.
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Jeff.Rodrigues 03/07/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Na extensa obra de Ian McEwan, A Balada de Adam Henry ocupa, em minha opinião, um espaço intermediário. Apesar de manter o vigor de seus antecessores e jogar luz sob a atuação de juízes olhando-os sob o ponto de vista humano e não apenas como os perseguidores de criminosos dos thrillers jurídicos, o livro se contenta em ficar no básico que já se espera do autor. Mesmo podendo ir mais a fundo nas questões abordadas, Mc Ewan preferiu entregar aquilo que seus leitores estão acostumados, sem muitas ousadias.

A Balada de Adam Henry se destaca pela forma como sua protagonista, a juíza Fiona, foi construída. Disciplinada desde criança, ela é uma mulher forte, capaz de tomar decisões bem embasadas e que definem os destinos de vida dos litigantes que passam por suas mãos. Por outro lado, essa mesma força se transforma em fraqueza quando, dentro de casa, seu casamento desmorona e ela não consegue tomar decisões. O ato simples que ela se acostumou a exercer diariamente no tribunal não se repete em sua vida pessoal. Focada no trabalho, Fiona não consegue dispensar as mínimas atenções para lidar com o que está ao seu redor. Algumas passagens curiosas trazem interlocutores conversando com a personagem e ela sempre no meio termo entre um insignificante prestar atenção e as divagações sobre quaisquer outras questões.

Esse drama familiar vivido por Fiona acaba se misturando com o drama de vida que chega às suas mãos. A difícil tarefa de decidir a sobrevivência de um garoto leucêmico cuja religião não permite a transfusão de sangue. Os contratempos e descaminhos na busca pela sentença a levam a envolvimentos emocionais e Ian McEwan conduz os leitores pelos labirintos do comportamento humano. Ateu convicto, o autor explora, ainda que de forma menos combativa e mais contida, as contradições de uma crença que prefere ver o filho morto a ter seu sangue misturado com o de outra pessoa.

A balada que Henry escreve e envia à Fiona, e que conduz a trama para seu desfecho previsível, apressado e um tanto brusco, arremata uma história que não tem fim. Como em muitas de suas outras obras, McEwan faz apenas um recorte da vida, em sua faceta mais banal. Vislumbramos uma passagem de tempo na biografia daqueles personagens e seguimos em frente, como eles certamente também seguem, buscando aquilo “que só pessoas de mente aberta, e não o sobrenatural, podiam dar: um sentido para a vida”.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/07/02/resenha-a-balada-de-adam-henry-ian-mcewan/
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A balada de Adam Henry, Ian McEwan – Nota 7,5/10
Esse foi meu primeiro contato com o autor, que vem sendo aclamado pela crítica recentemente! De fato, a ideia por trás da obra é muito boa: o conflito entre a racionalidade de Fiona Meye, uma juíza especializada em direito de família e que enfrenta diversos problemas em sua vida pessoal, e a sensibilidade de Adam, um jovem de 17 anos que depende de uma transfusão de sangue, embora os pais, Testemunhas de Jeová, sejam contra o procedimento. Quando recebe a incumbência de decidir sobre a vida de Adam, a juíza decide visitá-lo no hospital para, somente depois, proferir sua decisão. A partir disso, nasce uma laço entre Adam e Fiona que afetará diretamente a vida dos dois, cujos desdobramentos serão apresentados ao longo do livro. Me decepcionei um pouco com o final, mas o tema realmente me interessou, não só por discussões relativas ao mundo jurídico, mas principalmente por abordar questões éticas acerca do fanatismo religioso! Recomendo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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DeLCB 05/03/2020minha estante
Do Ian McEwan leia Reparação. Que livro! Se tornou um de meus favoritos da vida.
A balada de Adam Henry eu não li, só assisti o filme que se baseia nele e, assim como você citou, gostei bastante das questões relacionadas ao trabalho da juíz, mas o final não me agradou. Outros filmes que assisti baseados em obras desse autor foram On Chesil Beach, que adorei (não li o livro) e The child in time. Esse último filme gostei muito e já tinha começado o livro, mas achei muito arrastado e abandonei... Aliás Reparação também virou filme, ótimo, por sinal.


Ferreira.Souza 14/10/2020minha estante
manjado , lido por o autor agradável




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Toni Nando 24/07/2018

Maravilhoso
A difícil tarefa da juíza de ser parcial em suas decisões, colocando em jogo vidas.
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Paulo Silas 29/06/2017

Ian McEwan proporciona ao leitor uma intrigante história que expõe o conflito interno com o qual uma juíza convive enquanto busca prosseguir com o seu cotidiano de cabeça erguida. Prestas a completar sessenta anos, Fiona conquistou profissionalmente tudo aquilo que almejou em sua carreira profissional. É uma competente e notória juíza da vara de família habituada a julgar tanto casos corriqueiros, como situações mais complexas e polêmicas. Seu perfil racional e sua inteligência na conduta enquanto magistrada se destacam, contribuindo assim para o reconhecimento que possui.
Um percalço em sua vida familiar faz com que Fiona passe a viver com o receio de tropeços em sua conduta profissional. Seu casamento entrou em colapso, decorrendo daí o tormento pessoal com o qual a protagonista passa a viver.

Fiona, contudo, mantém-se firme. Mesmo considerando as dificuldades íntimas com a qual passa a viver, não deixa que seus problemas interfiram em seu trabalho. Isso pelo menos até quando no âmbito de sua carreira Fiona se depara com um caso que a titubeia.
Adam Henry, um rapaz de dezessete anos, encontra-se internado no hospital e necessita de uma transfusão de sangue para que sobreviva. Porém, por ser testemunha de Jeová, recusa a transfusão, bem como sua família e membros da religião. Considerando a situação, o hospital recorre ao Judiciário para que haja uma autorização para a realização do procedimento necessário. É esse o emblemático caso que cai nas mãos de Fiona para julgar. A magistrada conduz o processo de maneira racional e íntegra, mas o contato que acaba tendo com o paciente acaba por produzir uma sensação interna que abala o seu interior.
De que forma deve Fiona decidir no processo sobre a transfusão de sangue num paciente testemunha de Jeová? A juíza é forte o suficiente para evitar que seus problemas caseiros interfiram na condução de sua atividade jurídica? Qual o destino que o caminho trilhado pela protagonista levará? É o que o leitor encontrará nas páginas deste belo livro.

A escrita do autor é leve, conduzindo o leitor a uma experiência agradável de leitura. O enredo é envolvente, chamativo e convence do início ao fim. É uma obra que é tanto objetiva como profunda, vez que expõe a história de maneira pontual enquanto proporciona reflexões sobre a individualidade de alguns dos personagens ali presentes.
É um livro que vale a pena ser lido!
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morning_sato 23/06/2017

Que livrão da poarr
Fazia tempo que um livro não me tocava dessa forma. Delicioso de ler, se desse tempo a gente lia numa sentada só. A história é muito bem construída, plot twists chocantes mas que se encaixam bem no enredo. Final incrível. Muito emocionante.
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Marci 16/05/2017

"...No meu ombro inclinado me dizendo, que levasse a vida com leveza..."

Fiona é uma juíza de vara de família que aos 59 anos se vê em meio à uma crise no casamento, onde foi abandonada pelo marido, em troca de uma mulher de 28.

Os diversos casos já julgados pela juíza são detalhadamente abordados no livro, em sua maioria não acrescentando nada à história e impedindo os acontecimentos.
Em determinado momento, no ápice do sofrimento por ter sido abandonada pelo marido, Fiona precisa decidir o futuro de Adam Henry, um jovem de 17 anos que sofre de leucemia e precisa imediatamente de um transplante de sangue, mas que não é autorizado pelos familiares, por questões religiosa (são Testemunhas de Jeová).
Na tentativa de uma decisão correta, Fiona decide visitar Adam no Hospital, e o garoto cria um apreço pela juíza que influenciará no restante do livro.

Apesar das algumas enrolações que o livro tem, achei a história em si muito bonita e diferente de qualquer outro livro que já li.

Adorei a experiência. : )
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Luiza.Thereza 27/09/2016

A Balada de Adam Henry
Fione Meye, narradora deste romance, é uma respeitada juíza do Tribunal Superior da Inglaterra. Especializada em direito de família, por ela passam desde divórcios conturbados até casos extremos que influenciam na vida ou na morte de um recém nascido.

O sucesso e a estabilidade de sua vida profissional no entanto, mascara o declínio de sua vida pessoal: depois de mais de trinta anos de casamento, seu marido a informa que quer voltar a viver "enquanto ainda pode", mesmo que ao lado de outra mulher (que Fiona sabe ser muitos anos mais nova que ela ou ele).

O choque de Fiona ao ver-se abandonada e trocada não abala seu mundo profissional. O mundo jurídico engole a Fiona mulher de tal forma que não existe, dentro daquela mulher, nenhuma outra além da Fiona juíza.

Em meio a mais um dia corriqueiro no tribunal, nos é apresentado o caso do "adolescente A"; Adam Henry é um garoto de dezessete anos que desenvolve um quadro grave de leucemia a poucos meses de se tornar maior de idade. A transfusão sanguínea, necessária para que o jovem sobreviva, é negada pelos pais do rapaz, que afirmam que sua religião é contra tal procedimento. os médicos recorrem à justiça para poder realizar o tratamento do rapaz.

Após ouvir as considerações e depoimentos das três partes interessadas, Fiona volta-se para a única que ainda não foi ouvida, e decide visitar Adam no hospital e, somente depois, proferir seu veredito. Apesar de fraco pela doença, Adam é um jovem esperto, sagaz e com grande amor a vida. Fiona decide a favor do garoto, dando ao hospital autorização para realizar os procedimentos necessários para salvá-lo.

Com o caso resolvido, a vida de Fiona segue adiante. Seu marido estava de volta à casa dos dois e eles tentavam, de uma maneira estranha e meio sem saber como, retomar o casamento, colocá-lo em uma nova situação confortável.

Quando o rapaz começa a lhe enviar cartas, e até a segui-la em uma de suas viagens a trabalho, Fiona percebe que, por alguma razão, começou a nutrir sentimentos pelo rapaz. Embora não soubesse nomeá-lo necessariamente como amor, Adam despertava nela um bem-querer que, ela sabia, não deveria existir. Sua decisão foi mandá-lo de volta para a casa dos pais.

Semanas mais tarde, mais uma carta de Adam, contento um poema escrito por ele e intitulado " A Balada de Adam Henry".

Devo dizer que a única razão de eu não ter favoritado esse livro no skoob foi o final, embora, para falar a verdade, não consiga imaginar nenhum outro para Adam e Fiona. A pesquisa do autor sobre o universo dos juristas foi muito bem representada na trama. A rotina dos juízes, os termos técnicos, as montagem das sentenças, gostei muito de conhecer esse universo em particular.


site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/09/a-balada-de-adam-henry-ian-mcewan.html
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