Cegueira moral

Cegueira moral Zygmunt Bauman




Resenhas - Cegueira Moral


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CARINA 30/12/2023

É uma obra que nos faz refletir sobre as questões de ética e moral na sociedade contemporânea. Com uma escrita clara e envolvente, o autor apresenta uma visão crítica e provocativa, nos incitando a mudar nossa forma de pensar e agir. "Cegueira Moral" é uma leitura essencial para quem busca uma reflexão profunda sobre os impasses éticos de nosso tempo.
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Vanessa453 07/09/2023

Bauman e Donskis, realizam uma análise brilhante sobre a perda da sensibilidade, esse novo mal que assola nossa época e nos anestesia perante o sofrimento alheio. Uma leitura bastante densa enraizada nas mudanças mais profundas que, silenciosamente, moldam a vida dos homens na modernidade líquida, que retrata tanto fenômenos compostos de aparência, quanto desprovidos de referências.
Douglas 07/09/2023minha estante
Ótima leitura




Movio 02/07/2023

Eu amei a leitura. Os livros do Bauman são carregados de ideias ampliadoras de horizontes e inovadoras. Compreender essas perspectivas ao longo da narrativa é maravilhoso. Gostei muito também de sua contribuição com conhecimentos políticos, complementados por Leônidas. Em suma, o livro é incrível.
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Adriano Schiessl 11/04/2023

Algo sobre a insensibilidade
“O mal não está confinado às guerras ou às ideologias totalitárias. Hoje ele se revela com mais frequência quando deixamos de reagir ao sofrimento de outra pessoa, quando nos recusamos a compreender o outro e quando somos insensíveis”, sendo essa a cegueira moral, voluntariamente escolhida e aceita com resignação. Quando estamos lidando com essa nova Era artificial, acabamos por participar de um drama global de inconsciência e insensibilidade humana, dado, que a ética e a moral passam a se tornar relativas e não mais imperativas.
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Dani 24/02/2023

Cegueira Moral: perda da sensibilidade na modernidade líquida. Uma anestesia perante o sofrimento alheio.
Ao terminar ficamos, na falta de uma palavra melhor, receosos do futuro de nossos jovens.
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Diego 30/07/2022

Sempre que for ler Bauman esteja preparado para um xadrez mental. Nesse livro, vários temas são debatidos, como: a política, o declínio do ocidente, como o medo é utilizado como mercadoria, fala ainda um pouco sobre o mal. Como sempre engrandecedor.
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Tamara Octaviano 30/06/2022

O homem reclama e desvalida o ativismo do outro pra saturar sua inércia e seu conformismo. As pessoas precisam ler Zygmunt Bauman, o ódio na internet é uma forma de censura, insensibilidade com outro. Tudo isso é uma cegueira moral.
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Mariah 28/06/2021

Tesão Líquido
Me ganhou quando citou a metafísica da vontade e ainda, quando eu achava que não dava pra melhorar, colocou em análise o que ela seria trazendo pro "tesão líquido" (kkkkk mas é), esse outro contexto agregou muito, e também seria um vazio não te-lo.

Os pontos altos foram:

I. A tentação da tentação

"Em um de seus estudos talmúdicos, Emmanuel Levinas sugere que o poder de fascínio, genuinamente irresistível, da tentação deriva do próprio estado de “ser tentado” , e não da atração dos estados que se promete, se acredita e se espera sejam introduzidos quando alguém se entrega à tentação. O que a tentação oferece tende a misturar o desejo de satisfação ao medo do desconhecido. Enquanto um estado ainda é apenas imaginado e não vivenciado, é tarefa arriscada, talvez até traiçoeira, estabelecer uma linha separando o bem e o mal.

No estado de ser submetido à tentação (e até o próprio momento da capitulação), o medo do desconhecido, de traçar erradamente essa linha, é dominado pela alegria de ainda ter o lápis na mão, de estar no controle. Levinas chama esse estado de “tentação da tentação”: o estado de ser traído, em última instância, pela “subdeterminação” , pelo “caráter inconclusivo” , “incompleto” , do momento – esse momento ilusório, brevíssimo, de liberdade, quando você já se tornou livre para escolher.

Ser livre para decidir significa ter chegado ao vestíbulo do pandemônio do mal."

II. A metafísica da modernidade

"A modernidade é a guerra travada pela juventude metafísica (Eros, sexo, desejo, paixão) com o envelhecimento metafísico. (…) a forma como a razão e o isolamento reagem às emoções, à paixão, ao desejo e aos sentimentos, a forma como a velhice se vinga da juventude.

A essência da cultura e do controle contemporâneos é excitar os desejos, inflamá-los ao máximo e depois refreá-los com formas extremas de restrição. (…) A ideia é provocar e proibir, despertar um imenso desejo sexual e então reprimir sua satisfação. Levar um indivíduo inexoravelmente a desejar e ansiar é ao mesmo tempo privá-lo de seu poder de autocontrole e apropriar-se da dignidade de outra pessoa: você vê um ser não parecido com ele mesmo, deformado e inflamado pelo desejo, mas que você consegue controlar. Você despertou desejos e sabe a que aquele ser acima de tudo anseia e como ele poderia a qualquer momento ser seduzido – você sabe disso, portanto é capaz de lhe dizer aonde ir e de afastar seu último vestígio de respeito próprio e dignidade.

(…)Cada um de nós tem um começo e um fim, então, vamos usar um ao outro antes que nosso prazo de validade se expire."
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Rosana 12/03/2021

Contemporâneo
Amo ler Zygmunt, mas, seus livros nos trazem uma inquietação e reflexão do tempo vivido.
E, este livro traz sim essa inquietação. Ainda mais no momento de uma pandemia, em que se vê muita perda de sensibilidade, é que se torna tão necessário ler Zygmunt Bauman.
Douglas 04/05/2021minha estante
Excelente resenha


Rosana 05/05/2021minha estante
? obrigada




@umapaixaochamadalivrosblog 20/12/2020

Bom, mas frustrante.
Boa tarde leitores,
Li esse #livro em e-book, consegui depois de muito tempo desejando, a capa me cativou, mas a #leitura, não. Fiquei decepcionada comigo e com a obra. Em muitos momentos tive que reler e tentar analisar, com a sensação de que não consegui captar a mensagem. Com muita referência bibliográfica e utilizando distopias de outros autores, trata-se de uma troca de cartas e ideias entre os dois autores, sobre nossa modernidade líquida e a perda de sensibilidade com o outro. Porém li de forma arrastada e confusa, achando a linguagem para além da minha compreensão. Frustrante. Ainda assim, alguns trechos foram ótimos. Os temas abordados são a tecnocracia, o uso das redes sociais, a individualidade, a exposição do privado, o conceito de liberdade e igualdade, a comunicação e a mídia, relações humanas, a política em ruína como instituição, regimes de governo, educação, o possível fim das ciências sociais, o medo como tática de controle de um país, a ética (a falta dela) e a banalidade da vida, o consumismo como única forma de felicidade, o capitalismo, a globalização, as guerras injustificadas de nações opressoras contra frágeis nações em busca da paz (leia-se poder) e a pressa automatizada de nossos dias. Não há profundidade e nem conhecimento, só o esvaziamento do coletivo.

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#cegueiramoral #zygmuntbauman #zahar #2014 #sociologia #notatres #literatura #leitora #lendolivro #books #influencialiteraria #amoler

Beijos e até a próxima.
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Filipe 14/12/2020

Utopia líquida
Um debate entre Bauman e Donskis explorando a individualidade pós-moderna e suas consequências em questões políticas, comunicativas e relacionais. Esse livro é uma revisão do pensamento líquido de Bauman misturado à literatura distópica e relacionado com frequência ao leste europeu. É um bom livro para complementar o pensamento dos autores, mas não o indicaria como uma introdução ao mesmo.
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Daniel Lucca 09/11/2020

Para refletir
Uma conversa entre dois grandes pensadores Bauman e Donskis falam desde do impacto das redes sociais nas relações interpessoais e na política até na influência que um governo pode ter nas universidades... Muito bom para se refletir...
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Juliana 13/06/2020

Os autores tratam da liquidez nas relações humanas, onde parecer é mais importante que ser, onde postar nas redes sociais é mais importante que viver.
A liquidez do mundo contemporâneo não condiz com a permanência, mas sim com a troca contínua, onde as relações tem uma durabilidade programada, um prazo de validade previsto.
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Fernandho7 27/05/2020

Cegueira moral
Tecnocracia é a nova forma egemonica de governo, alavancada como espaço de liberdade as redes sociais possibilitou a todos oportunidade de fala, nos despiu a privacidade e pelo seu fluxo também o medo. A vida social já não faz sentido, o contato é digital, a dor do outro não faz sentido, o senso de cooperação é cada vez mais raro, nesse mundo que é feito apenas para mim, e para minha individualidade.
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Alipio 15/05/2020

Bem atual
Escrito em 2014, o livro de Zygmunt Bauman é bem atual e contextualiza o que estamos vivenciando no Brasil por um Governo incapaz de conduzir uma nação diante de uma pandemia
Miopia ética, banalidade da vida ( tem gente morrendo e dai???.....) coerção externa visando interesses pessoais e políticos, manipulação, etc....

Estamos diante uma sociedade consumista que " criam" necessidades inexistentes, mas criadas para serem vendidas com tal, consumo desenfreado, enfim...


ZYGMUNT BAUMAN (1925-2017) foi o grande pensador da modernidade. Perspicaz analista de temas contemporâneos, deixou vasta obra, e esta é bem atual.
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