Cegueira moral

Cegueira moral Zygmunt Bauman




Resenhas - Cegueira Moral


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Ludmilla 21/02/2020

Bauman e suas reflexões extremamente atuais.
O bom de ler os textos de Bauman é que começamos a identificar vários fenômenos sociais que nos assolam e que, muitas vezes, estão camuflados. Uma leitura que nos faz refletir sobre até que ponto agimos por influência dos padrões que nos são impostos tanto pelo poder vigente, quanto pelos ditamos do mercado.
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bobbie 02/12/2018

Retrato do ser humano líquido.
Zygmunt Bauman foi o sociólogo/filósofo que melhor compreendeu as transformações sociais e identitárias oriundas da modernidade fluida, transitória, acelerada e inconstante. Tais aspectos, resultado tanto da globalização como das tecnologias, que ficam obsoletas num piscar de olhos, à medida que proporcionam informação, conhecimento e relacionamentos rápidos, ditam questões relacionadas à identidade, inter-relações sociais, fidelidade, amor, autoconhecimento e conhecimento do outro dentre outras. Neste livro, em formato de diálogo com Leonidas Donskis, Bauman versa sobre a fragilidade da sensibilidade humana no mundo moderno, onde as relações pessoais pouco importam, onde esconder-se e dissimular-se são mais atraentes do que entregar-se e relacionar-se verdadeiramente.
Douglas 04/05/2021minha estante
Excelente resenha ?


bobbie 05/05/2021minha estante
Obrigado, Douglas.




Shai 25/01/2018

Moral em declínio
Nesse livro Bauman eterniza mais ainda sua idéia da modernidade liquida, parafraseando vários grandes nomes da socioogia/filosofia e trazendo a conhecimento de quem está lendo o livro grandes obras, algumas até sem tradução para o português ainda, a liquidez humana com o excesso de informações e de tecnologia foi apontada por Einstein, que previa que teríamos uma geração de idiotas, Bauman vai no mais profundo dessa teoria, mostrando como a superficialidade das relações estão colocando em xeque nossa humanidade, nossa maneira de socializar e se relacionar, com tanta auto ajuda, livros e teorias, estamos perdendo o interesse no ser humano, e isso hoje em dia e bem nítido, a internet deu voz a muitos críticos sem formação, cientistas políticos sem noção dos aspectros que tendem a esquerda e direita, vozes que gritam para serem ouvidas, sem dúvidas um livro que abrange um pouco uma teoria absurdamente assustadora de tão certeira ao que vivemos.
Fábio Justus 29/01/2018minha estante
Bela resenha ???




Valério 04/01/2018

Profundidade epistolar
Zygmunt Bauman e seu amigo Leonidas Donskis criaram um livro que nada mais é que uma troca de cartas entre eles, onde tratam dos mais diversos assuntos.
Em alguns momentos, senti aquela velha aversão aos novos tempos e novas tecnologias que todos sempre vemos os mais velhos debaterem. Como a internet e as redes sociais podem separar as pessoas e insensibilizá-las. Venhamos e convenhamos: Todas as tecnologias podem ser usadas para o bem e para o mal. Obviamente, o mal uso das redes sociais é nocivo. Mas, sabendo usar, mais aproxima que afasta, amplia o círculo de amizades e contatos, e reforça vínculos. Desde que, também obviamente, não se queira substituir as redes pelos encontros pessoais. A tecnologia é complementar. E não substitutiva.
Mas essa não foi a tônica do livro. Apenas uma breve impressão passageira.
O foco principal é sobre como hoje tendemos a ser superficiais em relação aos demais.
Como pessoas passaram a ser descartadas com muita facilidade.
Nos relacionamentos, enquanto as pessoas nos servem, nos animam, nos empolgam e divertem, os mantemos por perto. Se não nos forem úteis mais, as descartamos.
Assim como com objetos de desejo, estamos nos tornando consumistas em relacionamentos. Gostei? Compro, uso até cansar e depois abandono em um canto.
A linguagem é bem acessível e algumas das análises filosóficas empolgam.
Dentre elas, a forma como a privacidade, outrora tão valorizada, hoje é devassada e exposta por quem deveria ser o primeiro a resguardá-la. O próprio personagem.
Destaque especial sobre como as pessoas se vitimizam para poder ter mais views, mais seguidores. A auto-piedade como ferramenta para manter-se visível (Impossível não lembrar de Thais Araujo e Erika Januza - que se disse vítima de racismo porque ofereceram parcelamento na compra que fez).
Um mundo que vai ficando chato, quando há uma grande insensibilidade em relação ao sofrimento do próximo, que já virou banal, mas há uma hiper sensibilidade a coitadismos, como os citados.
Henrique_ 04/01/2018minha estante
Tema muito interessante!


Valério 04/01/2018minha estante
Livro bom. Fácil de acompanhar.


Shai 07/01/2018minha estante
Tô lendo esse livro, ele é de uma linguagem fácil, achei a narrativa dele parecida com a do Eduardo Galeano.


Valério 08/01/2018minha estante
Também gostei da linguagem, Shai. Acessível. E a foram epistolar deu um aspecto de conversa agradável entre amigos...
Não li nada do Eduardo Galeano.. Me indica um?


Henrique_ 08/01/2018minha estante
Eu li "As veias abertas da América Latina", vale a pena conhecê-la, Valério.


Shai 08/01/2018minha estante
Exatamente, ainda mais em pontos que eles discordam um pouco, dá pra ver um bom debate sobre o tema levantado, ele levanta vários aspectos interessante, tanto a mudança no sistema acadêmico britânico, quanto as relações governo/povo, fui atrás de um livro que ele citou ''El año 2440'' mas só tem em espanhol e não achei nenhuma livraria no Brasil que tenha.
do Galeano te indicaria ''De pernas pro ar''




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