Maisa @porqueleio 20/05/2022Resenha / Tempo de Desprezo /@porqueleioQuarto livro da série, pode conter spoilers dos livros anteriores.
Começamos as aventuras de Geralt, com o livro seguindo dois caminhos: o bruxo procura pistas sobre os perseguidores de Ciri, ao mesmo tempo que busca entender por que ela é tão preciosa para esse mundo; e Yennefer, que está com Ciri e acredita que ela estará protegida dentro dos muros da Escola de Magia para Jovens Feiticeiras de Aretusa, na ilha de Thanedd.
Até que os caminhos de todos se cruzam de uma forma bem inesperada. Geralt vai ter de comparecer a um banquete dos feiticeiros na Ilha, quando seremos apresentados ao Capítulo de Feiticeiros e ao Conselho Supremo, com uma lista de personagens que vão – ou não, ser importantes nos próximos capítulos.
Há um clima de suspense no ar, bem como de uma traição iminente, já que um golpe de estado é elaborado, modificando o destino de todos, separando novamente Ciri, Geralt e Yennefer.
É um livro frenético, e finalmente Geralt percebe que neutralidade tem seus custos – como aprendemos por aqui, e finalmente começa a se envolver com a política dos reinos, já que até então ele era apenas um observador. Ainda assim, a protagonista é Ciri – quero ver quando o bruxão também se transformará em um. Até o momento, no máximo um coadjuvante mais valioso.
Ainda assim, é um mundo que continua expandindo. Os conflitos se intensificam, e as questões políticas são bem abordadas. Os capítulos já começam a perder a sensação de contos, estão mais bem costurados – mas ainda há um enorme caminho a percorrer, já que o final me pareceu muito atropelado.
Ponto baixíssimo para mim foram as cenas finais com a Ciri, ainda quero entender como usar um recurso tão sem propósito em livros vai se justificar. Foi nauseante. Enfim, sigo querendo gostar da série...
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