A vida do livreiro A.J. Fikry

A vida do livreiro A.J. Fikry Gabrielle Zevin




Resenhas - A Vida do Livreiro A.J. Fikry


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cheledrum 10/11/2014

Delícia
Livro simplesmente delicioso, doce, sensível, e ainda com dicas de outras boas leituras.

Recomendo
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Rafa 16/11/2014

A. J. Fikry é um livreiro rabugento, exigente e antissocial. Sua livraria é a única numa ilha de difícil acesso. Foi inaugurada por ele e a mulher, mas com o falecimento dela, ele perdeu o gosto pela vida. O livro inicia com uma visita de uma representante de editora, a Amelia, fazendo uma visita à livraria, tentando mostrar os lançamentos da editora para Fikry. Não preciso dizer que ele foi curto e grosso e dispensou os esforços da mulher. Ele fica bêbado, tem um exemplar raríssimo roubado de seu acervo e recebe uma surpresa. Aí as coisas mudam.

A história é de uma fofura intensa, um amorzinho cut-cut no sentido mais own possível. Não tem nenhuma grande surpresa, é ate bem previsível em partes (tirando o final...), mas é, como a sinopse diz, uma carta de amor aos livros e leitores.

Cada capítulo se inicia com impressões do A. J. sobre vários contos da literatura. Anotei o nome de alguns como O Diamante do Tamanho do Ritz do Fitzgerald, e, Do Que Estamos Falando Quando Falamos de Amor de Raymond Carver. E a cada capítulo você se apaixona mais pelos personagens e pela história.

É impressionante a quantidade de conteúdo que a autora conseguiu encaixar nas míseras 192 páginas do romance. Vários personagens são apresentados e são explorados ao longo do livro. Como um policial amigo de A.J. que acaba viciado em romances de detetive e cria um clube do livro. Ou um autor meio non-sense que acaba aparecendo pela livraria.

Cada página pinga doçura. Recomendado para todos os tipos de leitores possíveis e imagináveis que estejam dispostos a ter seu coração partido e colado novamente. Acredito que eu vá reler várias vezes essa história nos anos vindouros.


site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
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Gilya 01/09/2014

Simples, e profundo.
A vida do Livreiro A.J. Firky, contas a história de vida de um homem comum (um pouco rabugento), que é dono de um livraria na pequena ilha de Alice Island. Como já foi referido, A. J. é muito rabugento e vende apenas os livros que atendem aos seus gostos.
Após a morte de sua esposa, A. J. passou a ser ainda mais desagradável. Um dia porém, ele encontra uma criança, que mudará sua vida para sempre. E não só a dele como também a da pequena cidade. Enquanto A. J. "ensina a comunidade a ler" ele aprende lições de amizade, amor, e afeto, que não constam em nenhum livro. Um livro, sobre Livros e sobre a vida.
O livro em si não tem mistério, nem ação, ou aventura, nem sequer um romance avassalador. Conta uma história simples, de um homem simples, talvez ligeiramente peculiar, em uma cidade simples. Mas têm uma profundidade incrível.
Talvez o que "A vida do Livreiro A. J. Firky" quis passar, é que todos somos extraordinários em nossa própria simplicidade. E que, através dos livros, podemos viver coisas que jamais viveríamos na vida real.
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Vitor 20/11/2014

Apaixonante
O livro tem uma excelente narrativa que se mistura com diálogos bem esquematizados trazendo uma simplicidade e uma riqueza na leitura que agrada ao olhos. A autora escreve de uma forma que leva o leitor a penetrar na história de forma a imaginar tudo que acontece como se fosse real tudo que se passa. Confesso que a linha do tempo que ela escolheu entre um fato e outro me conquistou mais ainda pois apesar dos detalhes ela não é exagerada demais deixando a leitura pesada e cansativa, desenvolve a narrativa de modo que estimule cada vez mais as viradas de páginas.
Colocar um homem viuvo como protagonista também me agradou muito colocando seus desafios e principalmente por ser um livreiro.
Para quem está interessado em ler garanto que vai adorar e em uma tarde tranquila vai ler e se emocionar, dar risadas e aprender que a vida tem muito a nos ensinar sem que se possa desistir no final, pois tudo vai além do que imaginamos.
A diagramação e a tipográfia do livro ficaram muito boas e a capa é aquela que você vê na prateleira e quer que esta entre sua coleção. A editora Paralela teve muito cuidado com a obra e isso demonstra carinho a autora.
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Rosa 01/02/2015

"Não somos as coisas que colecionamos , adquirimos, lemos. Somos enquanto estamos aqui, apenas amor. As coisas que amamos. AS pessoas que amamos. E estas, acho que estas realmente continuam."
Eu queria deixar registrado minha experiencia de leitura por motivos que nem eu mesma entendo. Eu não sei por que gostei tanto desse livro, talvez pelas ótimas indicações, por Maya ser a melhor personagem feminina criada por um pai solteiro de todos os tempos, ou por querer ser Amelia, ou ter me identificado com o rabugento A.J. Fikry que depois de uma fase tão "bad" esta fechado em seu próprio mundo. Mas a verdade é: "Às vezes os livros só nos encontram no momento certo."
Estava eu na livraria tentando completar o saldo do meu vale-presente e lá estava ele com o preço certo em meio aos roubos (pqp ter literatura de qualidade em nossas mãos esta muito caro). Assumo que tinha um leve interesse mas nunca esteve na minha lista de desejos. Que besteira estava fazendo. O livro me inspirou a ler mais, viver mais e amar mais. Me mostrou como o amor pode mudar alguém. "A coisa mais irritante é que quando você começa a se importar com uma coisa, começa a se importar com tudo."
O que eu achei ? Fofo,com a capa perfeita. Inspirador e delicioso. O que eu aprendi com ele? " Romances tem seu charme, claro, mas a mais elegante criação do universo da prosa é o conto." Os personagens cada um com sua característica principal vai nos conquistando e ultrapassando sua própria barreira, um livro curto com poucos personagens que vão ganhando espaço em seu tempo certo.
A Diva Tati Feltrin fez um comentário no qual reclamava a tradução, porém eu com meus olhos de leitora comum e leiga de segunda língua não percebi nada tão drástico que atrapalha se a minha leitura. As paginas são amareladas e a cada capitulo temos a indicação de um novo conto, e muitas indicações de autores ao longo do livro. Eu recomendo e quem puder ler no original leia. Infelizmente perdemos muita coisa com as traduções.
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Juliete Alves 02/12/2014

Uma vida com os livros
A. J. Fikry é dono e o único funcionário de uma livraria (Island Books) em uma pequena ilha (Alice Island) no menor estado americano (Rhode Island). É descendente de indianos, mal humorado, taciturno e não muito chegado a contatos sociais. É exigente em seus gostos e tem suas manias. Um nerd. Sua vida torna-se mais introspectiva e solitária após a morte da esposa, Nic, com quem dividia o trabalho e o amor aos livros. Porém, a vida de A. J. transforma-se quando seu livro mais raro desaparece, uma nova representante comercial surge e, principalmente, é deixada na livraria uma coisinha linda de 25 meses. A partir de então, as relações de A. J. com seus conhecidos e a sociedade de Alice adquirem novos contornos, e a livraria passa a ser um lugar especial para diversas pessoas.
A primeira impressão que se tem ao longo da narrativa é que as mudanças na vida das personagens só ocorreram, em grande parte, devido a uma perda. Se A. J. não tivesse “perdido” o famoso livro de Poe, talvez não tivesse deixado a porta da livraria aberta e encontrado Maya. Se o antigo representante da editora (Harvey) não tivesse morrido, Amy não teria que pegar dois trens e um barco para encontrar aquilo que sempre estivera procurando. Se Amy e A. J. não tivessem compartilhado suas sensibilidades através de um livro justamente sobre perda, talvez não tivessem se aproximado.
Mas toda essa sensação de coisas se desfazendo não dá ao livro um tom triste, sombrio ou oferece uma lição de autoajuda. Ao contrário, a história é sobre vida, e não só a do livreiro, mas também das pessoas com quem ele se relaciona e os laços feitos e desfeitos em constante relação ao longo das páginas. Uma sequência que expressa uma das principais características da vida: ela acontece em diversos momentos, a diferentes intervalos de tempo inter-relacionados. É uma história linear, com longos espaços de tempo entre os acontecimentos, descrições e ações simples, o que torna a leitura ágil e concisa. Como um conto.
Portanto, talvez a principal característica de A vida do livreiro... incomode alguns leitores (e conquiste outros, claro): a simplicidade. Não há longas e complexas descrições de locais, pessoas, sentimentos, ações intrincadas. Porém, uma frase aqui, outra ali, quando menos se espera, acaba surpreendendo. Um A. J. mal-humorado e irônico no início se apresenta como um apaixonado meio atrapalhado mais adiante e um pai atencioso e dedicado ao final. Há romance, comédia, suspense, drama, tudo em pequenas doses relacionadas, sem que nenhum aspecto se sobressaia, mas deixe uma marca na história. Como na vida.

Continue lendo no Código Literário.

site: http://codigoliterario1.blogspot.com.br/2014/11/resenha-vida-do-livreiro-j-fikry.html
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Maria... 08/12/2014

A.J.Fikry é o dono de uma livraria em uma pequena cidade, ele se tornou um homem solitário e rabugento depois da morte trágica de sua esposa, mas a partir da chegada de Maya uma garotinha que foi deixada em sua livraria, tudo muda em sua vida.
Talvez eu tenha ido com muita expectativa para esse livro, por conta de tantos comentários positivos sobre ele e por isso eu tenha me decepcionado um pouco com a história, achei pouca profundidade dos personagens e uma narrativa morna sem emoção, sempre estava aguardando que algo iria acontecer e teria uma reviravolta, mas não, a história era aquela mesma do começo ao fim, apesar de ótimas citações de livros de A.J. e sua mudança de vida com a chegada de Maya e Amelia, ele não me cativou, e sem dúvida a melhor personagem é a pequena Maya, seus diálogos são ótimos, apesar da confusa passagem do tempo e qual a idade da Maya naquele momento da história, e senti falta do fechamento do livro não ser uma narrativa de Maya, já que ela era a razão da vida e mudança de A.J.
O livro não é ruim, apenas é a vida "comum" de um livreiro.
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Eduardo 19/12/2014

Simplesmente, incrível.
É muito difícil falar de um livro que eu gostei tanto, mas aqui vamos nós.
No início, estava achando o livro meio parado e despretensioso, mas em um dado momento- cerca de 30%- A vida do Livreiro A.J.Fikry tomou um rumo completamente diferente.

Não é um livro completamente inovador,nem irá revolucionar uma geração, porém, a maneira com que a história é narrada e os personagens muito bem desenvolvidos, não me deixaram largar o livro nem por um minuto. É impossível alguém ler este livro, e não se apaixonar por Maya, ou pela humilde livraria criada por A.J. São nos pequenos detalhes, que Gabrielle comanda essa narrativa de maneira espetacular e minuciosa, nos fazendo refletir em tudo aquilo que nos permite ser feliz, e por tudo aquilo que devemos lutar.
É um livro, extremamente curto, - 192 páginas-, mas ele traz uma grande mensagem, e também, grandes personagens.


Narrativa: 5 Estrelas

Personagens: 5Estrelas

História: 5Estrelas


Quem puder dar uma passadinha e se inscrever no blog e me seguir aqui no skoob, adradeço. ;)

site: http://historiasinacabaveis.blogspot.com.br/2014/12/critica-vida-do-livreiro-ajfikry.html
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stellasays 19/12/2014

Este livro se passa em um lugar chamado Alice Island, em uma livraria chamada Island Books. Como o próprio título diz, vai contar a história deste homem chamado A. J. que é o dono desta livraria. Ele é uma pessoa extremamente exigente, especialmente quando se trata dos livros que vão para suas prateleiras, e difícil. O personagem é muito mal-humorado e soa muito mais velho do que realmente é. Acredito que ele tem uns 40 anos, mas até uma parte do livro eu achava que ele tinha bem mais. Bem, o livro começa apresentando sua correspondente amorosa na história, Amelia. Ela me lembrou muito as personagens feitas pela Zooey Deschanel - bonitinha, fofinha, alegrinha, espertinha e todos esses "inhas" - e, é claro, ele se apaixona por ela, mas não tenta nada até 4 anos depois por vários motivos: sua esposa havia falecido há pouco tempo e ele ainda estava de luto, ele foi muito rude com ela na primeira vez que se viram, ele não sabe como agir porque é aquele estereótipo de nerd de livraria e etc. Além desta trama, também tem a outra personagem, Maya, que é uma menina que foi abandonada em sua livraria pela mãe, que gostaria que a filha fosse criada em meio aos livros. A menina vai para lá aos 2 anos e A.J. resolve adotá-la. Ela é perfeita pra ele, porque adora livros, mesmo sem saber o que está escrito neles. Fala e entende coisas que não parecem ser muito comuns para sua pouca idade, mas enfim. Em linhas gerais, é isso aí. O livro é bem curto, tem 186 páginas, e por mais que a autora tente desenvolver uma trama para história, achei que foi bobo.
Agora é aquela parte em que eu explico porquê achei o livro bobo: desde o início da história já dá pra sacar tudo que vai acontecer. É um livro óbvio, pela descrição das personagens, pela presunção das conversas, que tentam passar uma mensagem de forma implícita, mas que acabam sendo arquétipos de conversas que já vimos em filme do Woody Allen, por exemplo. O livro faz várias referências a outros livros, só que usa como influência apenas aquelas que se referem a literatura Young Adult (YA). Ele inclusive cita um livro que já comentei aqui no blog chamado What We Talk About When We Talk About Love, e é impossível não comparar as conversas, que tem profundidades completamente diferentes. No conto de mesmo nome do Raymond Carver, conseguimos ver a evolução dos personagens dentro de um período muito curto de tempo, assim como acontece com nossas emoções, que não são estáveis, não somos pessoas assim tão óbvias, mudamos de opinião e nosso julgamento é afetado pelas reações dos outros. No livro de Zevin as conversas costumam pender para um dos lados, que está sempre certo, e focam muito no que os personagens estão pensando sobre essas conversas em vez de focar nas conversas em si. Ou seja, elas acabam ficando vazias, parecendo conversa de elevador. E as transições são bem ruins também. Dois personagens estão andando na rua conversando, um não vai com a cara do outro, os dois levantam da cama e se vestem. Como assim? Eu, como leitora, quero saber o que aconteceu no meio disso. Em alguns casos, como em filmes, dá pra ver os olhares, saber o que levou essas pessoas até ali, mas num livro, preciso de algo mais.
Outro ponto desagradável do livro foi a revisão. Li a tradução feita pela editora Paralela e fiquei horrorizada com os erros de tradução e, consequentemente revisão, já que é responsabilidade do revisor encontrar estes erros. Marquei os mais absurdos, mas houve mais, pode ter certeza. Um desses erros foi o seguinte: "Ela vesta uma blusa decotada e um sutiã push-up, que ergue uma pequena e deprimente prateleira onde pousa um pingente com seu nome." Prateleira? Imagino que ela quis dizer "saboneteira", certo? E, mesmo assim, o uso do verbo "erguer" nesta frase deixa tudo muito esquisito. Tive que reler a frase algumas vezes pra ter certeza de que eu entendi do que ela estava falando. Outro exemplo foi na frase "A sacola ecológica que traz no ombro contém muitos acréscimos..." Gente, fala sério, sacola ecológica? Não era mais simples escrever Ecobag? Ninguém fala "vou ali com a minha sacola ecológica". Não soa natural. Pra um livro que escreve coisas como "tantin" pra se referir a "um tantinho", acho que não precisava dessa formalidade toda.
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PorEssasPáginas 23/12/2014

Eu fiquei sabendo desse livro quando em um pedido anterior a Cia das Letras me enviou um marcador dele. Com a frase “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”, não tinha como não me interessar por ele. E não me arrependi nenhum um pouco, porque esse livro é INCRÍVEL!

Se você está lendo a minha humilde resenha nesse cantinho da internet, provavelmente você é um apaixonado por livros. Daqueles que fala referências sobre a sua obra preferida sem nenhum dos seus amigos entenderem ou então que fica comparando aquela pessoa com o seu personagem preferido. Se você se enquadra nesse perfil, vá até a livraria mais próxima e compre A vida do livreiro A.J.Fikry. Porque esse é um livro para todo mundo que AMA ler. Ele é pequeno (tem 192 páginas) mas não tem como não se emocionar e nem se identificar com essa linda história.


Como o título já diz, o livro conta a história de A.J.Filkry, dono da única livraria de uma pequena ilha (Alice Island). A primeira visão que nós temos dele é que ele é ranzinza e cheio de manias. Logo no início, ele recebe a visita de uma representante de uma editora, a Amelia. Ela faz toda uma preparação e pesquisa sobre qual livro ela indicaria para a Island Books, como uma boa pessoa do ramo deve fazer. Mas nada a poderia preparar para o que acontece quando ela chega lá. Eu cogitei a colocar uma parte dessa cena aqui, mas ela é boa demais, vocês tem que ter a experiência de passar por isso no livro. Ele é muito grosso com ela e faz uma lista imensa de todos os tipos de livros que ele não gosta. Eu concordei totalmente com a Amelia e fiquei me perguntando “Mas ele gosta de alguma coisa?”. Eu acredito que os leitores, nesse ponto da história, fiquem questionando A.J.Filkry e talvez até queiram fechar o livro.

Mas então tudo muda.

Primeiro nós ficamos sabendo do motivo de ele ser tão amargo: a sua esposa havia falecido há pouco tempo. Depois um pacote misterioso aparece na livraria… E, conforme A.J.Filkry vai caminhando nessa incrível jornada, nós conseguimos perceber quem verdadeiramente ele é. E isso é lindo, porque assim como os livros, a gente não deve julgar as pessoas pela capa.

“Sua mãe gosta de falar que os romances arruinaram Amelia para homens reais. O comentário insulta Amelia porque insinua que ela só lê livros com heróis românticos clássicos. De vez em quando até que curte, mas seu gosto literário é muito mais variado. Além disso, adora Humbert Humbert como personagem, mas aceita o fato de que não iria querê-lo como parceiro, namorado ou até como um casinho. Sente o mesmo por Holden Caulfield, sr. Rochester e Darcy.”

E o livro é todo assim, com várias referências a outros livros ou a hábitos de leitura. Não tinha como não se apaixonar pelos personagens porque… Em vários momentos, os meus sentimentos como leitora estavam refletidos ali. Ele pode não ser o livro mais criativo do universo, mas a beleza dele está na simplicidade. A diferença está exatamente em como em uma história que poderia parecer tão simplória, você termina o livro sabendo que você também cresceu. Ele transmite um dos sentimentos mais lindos de todos: a esperança. Porque ele não é só sobre livros: ele é sobre nunca desistir. Sobre descobrir quem você é. Sobre encontrar a felicidade nos menores momentos… E o romance é lindo demais!

Eu gostaria de chamar atenção para uma citação muito interessante desse livro:

“Lembre, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida.”

Esse é um dos motivos que explicam como duas pessoas podem ter opiniões completamente diferentes sobre o mesmo livro. A idade não representa só a maturidade mas também toda a bagagem que nós carregamos, que são as nossas experiências. E às vezes, nós não gostamos de um livro porque a leitura foi feita no momento errado e o inverso também é verdadeiro. São por causa dessas pequenas reflexões que tornaram A vida do livreiro A.J.Fikry um livro único.

Depois de toda essa reflexão, fico até um pouco sem graça de recomendar A vida do livreiro A.J.Fikry. Mas o que eu posso fazer? Eu AMEI o livro e acredito que ele sirva para pessoas de todas as idades, desde que tenham um ponto em comum: o amor pela leitura! Aliás, ele é inclusive uma ótima dica para presente de Natal!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-vida-do-livreiro-a-j-fikry-2
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Danielle 12/01/2015

Apaixonados por livros não podem deixar de ler
Sabe aquele livro que você já pega para ler com a sensação de que vai se tornar um dos seus livros favoritos? Então, assim foi que me senti com relação a esse livro desde a primeira vez que fiquei sabendo dele, e conforme cada resenha que eu lia sobre ele, só aumentava a minha vontade de ler, até que um dia o Vítor do Canal Geek Freak, (o qual adoro as dicas literárias) disse em um vídeo que esse livro o fez chorar e decidi que tinha que ler urgente e agora no início do ano peguei ele para ler e só tenho a dizer que esse livro vai encantar quem é apaixonado por livros.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

“Um homem não é uma ilha. Ou ao menos não é o melhor de si quando é uma ilha.”



O livro conta a história de um livreiro chamado A.J. que depois de ter perdido a esposa em um acidente ficou um pouco revoltado e bebendo além da conta, mas nunca deixou sua livraria que é a única na ilha onde mora.

“Um lugar não é um lugar de verdade sem uma livraria.”


A trama inicia com Amélia um representante de editoras que acaba indo parar na livraria de A.J. devido falecimento do antigo representante, e de cara A.J. é super arrogante com ela, recusando suas indicações dizendo que não são de seu gosto literário.

“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta dessa pergunta: Qual é o seu livro favorito.”


O que A.J. não esperava é que um belo dia uma mãe abandonaria um bebê em sua livraria pedindo para que ele cuidasse da menina, pois a mãe queria que a filha crescesse no meio dos livros, sendo que A.J. nunca teve filhos e não leva o menor jeito com crianças e a partir daí a vida de A.J. vai começar a mudar.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

“A maior parte dos problemas das pessoas seria resolvida se dessem mais chances às coisas.”


O livro é curto e de uma simplicidade muito cativante, gostei demais de todos os personagens e do enredo, o livro me fez rir e chorar, uma história que vai ficar gravada no coração.

“As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida.”

“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta dessa pergunta: Qual é o seu livro favorito.”


Uma das coisas que me cativaram muito foi o fato de ver uma criança crescer apaixonada pelos livros, é muito lindo, por isso acho que todos os pais devem ler para os seus filhos desde pequenos e incentivá-los a ler por conta própria quando aprenderem.

“Você fala para uma criança que ela não gosta de ler, e ela acredita.”


“O lugar que Maya mais ama é lá embaixo porque lá embaixo é onde fica a livraria, e a livraria é o melhor lugar do mundo.”

Já deu para perceberem que marquei muitos quotes desse livro, geralmente quando um livro é apaixonante comigo é assim.

“Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nesses livros, ele quer lhe falar. Leia estes livros e conheça meu coração. Não somos como romances. A analogia que procura está quase lá. Não somos como contos. Neste ponto, sua vida parece mais próxima de um. No fim, somos obras selecionadas.”

“Eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto de cheiro de livro novo também.”


Recomendo demais essa leitura para todos os apaixonados por livros e não apaixonados por livro também, que correm o risco de se apaixonarem depois de ler.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Tammy 16/01/2015

Apaixonante do início ao fim
Em menos de 200 páginas a autora consegue contar uma história incrível e cheia de pequenas surpresas, com uma narrativa muito bem desenrolada e coerente.

Para os apaixonados por livros, essa é uma leitura mais que indicada, porém, não só para eles, pois defini-lo em apenas um tema seria uma injustiça. Conhecer um pouco sobre a vida do A.J foi um prazer tão grande que tornou este um dos meus livros favoritos, proporcionador de momentos de risadas, reflexão e de emoção.

"As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida."
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Jéssica 14/08/2014

“Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”
A Vida do Livreiro A. J. Fikry, de Gabrielle Zevin, foi publicado aqui no Brasil pela Paralela, selo da Editora Companhia das Letras.

O livro nos conta a história de A. J. Fikry, dono da pequena livraria Island Books na cidade de Alice Island, viúvo, ranzinzo, carrancudo, vive uma vida reclusa e passa os dias recordando da falecida esposa; as vendas da livraria não estão nada boas e para piorar sua obra mais preciosa foi roubada. No começo do livro, o leitor não gosta de A. J. já que ele não mede esforços para ser grosso, antipático e crítico com as pessoas, mas ao longo da narrativa descobrimos a verdadeira face desse livreiro.

Amelia Loman é a nova representante de vendas da Editora Pterodactyl Press e será responsável em fazer contato com a livraria de A. J., mas o primeiro encontro deles não é nada bom já que o livreiro a trata com desdém. Amelia é uma mulher excêntrica e com gostos estranhos, mas é muito simpática, inteligente e assim como A. J. é completamente apaixonada por livros. Lambiase, policial da cidade, é de grande importância para a história e sempre aparece nas cenas mais engraçadas e divertidas da trama, mas também é um amigo inseparável e sempre está disposto em ajudar as pessoas. Outros personagens secundários estão interligados na história de A. J. e eu sou completamente apaixonada por isso, quando todos os personagens de alguma forma traçam um círculo por toda a trama.

''Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro predileto?"

Depois de uma entrega um tanto especial na livraria de A. J., sua vida muda por completo e ele começará a questiona-se qual é o significado do amor; o protagonista terá que reconsiderar seus conceitos de vida e você vai ficar tocado com a trama. A Vida do Livreiro A. J. Fikry é um livro envolvente e que me emocionou muito, no final não contive as lágrimas e chorei por um longo tempo. A capa do livro é muito bonita e perfeitamente ligada com a história, a diagramação está muito boa e com uma revisão de qualidade. A cada início de capítulo temos as opiniões de A. J. sobre determinados livros e ao longo da narrativa são feitas várias menções sobre autores e livros e eu já até separei alguns nomes que não conhecia para procurar depois.

A. J. é chato em alguns momentos, mas com o decorrer da trama entendemos seus medos e questionamentos, ele tem seu próprio gosto literário e não aprecia muito histórias de ficção, infantojuvenil, sobrenatural e vários outro gêneros, mas é um livreiro muito bom e que aprecia uma boa narrativa.

Se você é um amante de livros é recomendado que leia A Vida do Livreiro A. J. Fikry, um livro encantador, comovente e com uma história linda e emocionante. É possível fazer um teste para descobrir que personagem você é, mas recomendado apenas para quem já leu o livro, clique aqui para ser direcionado ao teste.

Quotes:
''É o medo secreto de que não é possível sermos amados o que nos isola - diz a passagem -, mas é apenas porque estamos isolados que pensamos não sermos amáveis. Certo dia, não se sabe quando, vai estar dirigindo por uma rua. E certo dia, não se sabe quando, ele, ou ela, aliás, estará lá. Será amado porque, pela primeira vez na vida, realmente não estará solitário. Terá escolhido não estar solitário.''

''Quem sabe por que as pessoas fazem o que fazem?''

site: http://www.leitorasempre.com/2014/08/resenha-vida-do-livreiro-j-fikry.html
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Kamilla 24/01/2015

Todos aqueles que gostam e amam ler, deveriam ler A vida do livreiro A.J. Fikry!
Gente, esse livro é incrível. Eu realmente não consigo achar palavras pra dizer o quanto amei a história. Esse livro foi o primeiro favorito do ano, é a segunda leitura, só posso dizer que 2015 começou bem. Mas vamos a trama do livro...

“ISLAND BOOKS
A única fonte de boa literatura em Alice Island desde 1999
Nenhum homem é uma ilha; cada livro é um mundo.”

O A.J. Fikry é um livreiro e dono da Island Books primeira e única livraria em Alice Island, uma cidadezinha pequena e que é muito difícil de chegar, por sinal. Ele sempre fora um homem de poucas palavras, mas que ama ler. Depois que sua esposa faleceu em uma acidente ele ficou só, mas nem por isso fechou a livraria.

Amélia trabalha pra editora Pterodactyl e por conta disso vai a Island Books levar os lançamentos para o A.J. Fikry conhecer, mas chegando lá ela se depara com ele, que foi um pouco rude e arrogante. Ele por sua vez, depois de um tempo que ela vai embora se dá conta que errou com ela. Porém deixa pra lá. E quando cheguei nessa parte, fiquei receosa pra continuar a leitura, porque convenhamos... Mas aí as coisas tomam um rumo completamente diferente. Algum tempo depois uma garotinha linda, Maya, é deixada em sua livraria com um bilhete da mãe da menina dizendo que não pode cuidar dela e quer que ela cresça no ambiente assim, numa livraria.

Ao longo do livro nós passamos a entender o porquê das atitudes, do fechamento do A.J.F. para com as pessoas, e vamos inclusive junto com ele (re)aprendendo certas coisas. O livro é simples, comovente, delicado, meigo, gostoso e fácil de ler... são tantos adjetivos para esse livro, que se eu fosse colocá-las aqui iria ser um post só sobre. Esse é o tipo de livro que a gente ler de uma vez só, é fininho tem apenas 192 páginas, dá pra ler em um dia fácil, além de ter letras um pouco maiores que o convencional.

Sobre os personagens: Apesar do A.J.F. ser um pouco durão, mas é daqueles que é só uma casca sabe? ele é incrível, me apeguei ele demais, aliás ele é demais. A Maya, a garotinha, é uma coisa linda da vida e uma personagem incrível também. Amélia também é ótima. A autora foi incrível e certeira na construção dos personagens, todos eles são cativantes demais.

“As vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

O livro todo é narrado em terceira pessoa e isso dá um dinamismo a mais a leitura, ficamos vendo e entendendo mais de cada personagens e atitudes. Além de tudo isso o livro é cheio de referência de livros como A Menina que roubava livros, A mulher do Viajante do tempo, Senhor dos anéis e autores como Edgar Alan Poe (que um livro dele tem certa importância pro livro), James Patterson, entre outros.

E pausa para comentar sobre a capa, gente, para... é linda! Perfeita. É tipo uma janela e ao mesmo tempo livros. O que acham? Seria um livro a janela para a imaginação? ♥ Enfim, é um livro que eu recomendo. Leiam.

site: http://lendoeapreciando.blogspot.com.br/2015/01/resenha-vida-do-livreiro-aj-fikry.html
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Ju 27/01/2015

A Vida do Livreiro A.J. Fikry - Gabrielle Zevin
A Vida do Livreiro A. J. Fikry foi uma grata surpresa. Quando solicitei esse livro para a editora Paralela, eu imaginava que iria gostar, mas não achava que iria me encantar tanto com a história como aconteceu. Como o título já diz, a premissa é a história de vida do A. J., um livreiro um tanto depressivo e sua única preocupação sendo ir para a livraria todos os dias e voltar para casa somente para comer comida congelada e beber. Aah e também há um livro em uma edição raríssima que é o maior tesouro da vida dele.

O plot twist acontece quando ele encontra uma menininha que foi abandonada na livraria e se afeiçoa por ela. A partir daí, muitas coisas começam a mudar e vou parar por aqui senão vou acabar contando a história toda.

Já tinha várias vezes tentado escrever uma resenha sobre esse livro, mas nunca conseguia terminar, e agora faz um tempo que eu li então não vou poder tuuudo o que eu queria anteriormente, mas vou tentar.

Uma das coisas que mais chama atenção na história é a escrita da Gabrielle, que é refrescante e muito gostosinha de ler. Isso, combinado a uma história simples e emocionante torna A Vida do Livreiro A. J. Fikry uma ótima pedida para quem quer ler algo que não tenha muita ação nem plot twists, algo perfeito para dias de chuva no verão. (Como se passa em uma ilha tem toda aquela coisa de praia e mar, ainda que o A. J. não se aventure muito lá)

É uma história tão simples que conquista, tipo algumas novelas do Manoel Carlos, lembram aquela Viver a Vida? - mas claro, cortaremos a Em Família dessa lista, porque pelo amor de Deus, né?

Outro detalhe que não passa despercebido é claro, é o amor que todos esses personagens aqui tem pelos livros. Todo mundo se identifica com isso e é maravilhoso, é tipo quando gente encontra alguém que gosta de ler tanto aqui na blogosfera quanto no YouTube e na vida real, dá um quentinho no coração.


site: http://sobremimemeumundo.blogspot.com.br/
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