A vida do livreiro A.J. Fikry

A vida do livreiro A.J. Fikry Gabrielle Zevin




Resenhas - A Vida do Livreiro A.J. Fikry


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marypaixao 09/09/2014

A.J. Fikry tem uma livraria chamada Island Books na pequena Alice Island. Ele é conhecido por seu humor rabugento, que piorou desde que sua mulher morreu, e sua vida anda sem rumo e sem muito sentido. Até que duas coisas acontecem que mudam a vida dele singularmente: seu exemplar raríssimo de poemas de Poe é roubado e um pacote encantador é deixado em sua livraria.

Não sei se eu gostei tanto desse livro porque já fui livreira e adoro o tema sobre livros/livrarias/mercado editorial, mas esse livro foi uma grata surpresa. Encantador e realista, uma leitura leve, mas também por vezes profunda. E, ainda, com indicações de livros iniciando cada capítulo.

A.J. é rabugento, mas aos poucos conquista o leitor. Pelo sua falta de jeito, pela sua esperança renovada, pelas suas tímidas conquistas ao longo da narrativa. Um homem que já estava cansado da vida e tem sua energia recarregada por causa das novas pessoas que entram em sua vida e aos poucos o faz perceber um novo sentido.

Além do A.J., todo os outros personagens são ótimos. Cada um tem sua participação singular no livro, cada um ajuda e é ajudado por A.J. Pessoas que já se conheciam se olhando de modo diferente, ajudados por um novo olhar. Acompanhar o crescimento de uma personagem em especial é incrível, encantador, de uma singeleza absurda. Faz toda a diferença na vida do A.J., ensinando-o a ser melhor.

Com tudo isso, a história é coesa, fluida, por vezes dramática, mas na maioria do tempo encantadora. São alguns personagens e algumas perspectivas, em terceira pessoa, que se entrelaçam como se fosse um novelo. Um livro curto, pra amar mais os livros e se deliciar com a beleza da vida.

site: www.muitopoucocritica.com
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PorEssasPáginas 23/12/2014

Eu fiquei sabendo desse livro quando em um pedido anterior a Cia das Letras me enviou um marcador dele. Com a frase “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”, não tinha como não me interessar por ele. E não me arrependi nenhum um pouco, porque esse livro é INCRÍVEL!

Se você está lendo a minha humilde resenha nesse cantinho da internet, provavelmente você é um apaixonado por livros. Daqueles que fala referências sobre a sua obra preferida sem nenhum dos seus amigos entenderem ou então que fica comparando aquela pessoa com o seu personagem preferido. Se você se enquadra nesse perfil, vá até a livraria mais próxima e compre A vida do livreiro A.J.Fikry. Porque esse é um livro para todo mundo que AMA ler. Ele é pequeno (tem 192 páginas) mas não tem como não se emocionar e nem se identificar com essa linda história.


Como o título já diz, o livro conta a história de A.J.Filkry, dono da única livraria de uma pequena ilha (Alice Island). A primeira visão que nós temos dele é que ele é ranzinza e cheio de manias. Logo no início, ele recebe a visita de uma representante de uma editora, a Amelia. Ela faz toda uma preparação e pesquisa sobre qual livro ela indicaria para a Island Books, como uma boa pessoa do ramo deve fazer. Mas nada a poderia preparar para o que acontece quando ela chega lá. Eu cogitei a colocar uma parte dessa cena aqui, mas ela é boa demais, vocês tem que ter a experiência de passar por isso no livro. Ele é muito grosso com ela e faz uma lista imensa de todos os tipos de livros que ele não gosta. Eu concordei totalmente com a Amelia e fiquei me perguntando “Mas ele gosta de alguma coisa?”. Eu acredito que os leitores, nesse ponto da história, fiquem questionando A.J.Filkry e talvez até queiram fechar o livro.

Mas então tudo muda.

Primeiro nós ficamos sabendo do motivo de ele ser tão amargo: a sua esposa havia falecido há pouco tempo. Depois um pacote misterioso aparece na livraria… E, conforme A.J.Filkry vai caminhando nessa incrível jornada, nós conseguimos perceber quem verdadeiramente ele é. E isso é lindo, porque assim como os livros, a gente não deve julgar as pessoas pela capa.

“Sua mãe gosta de falar que os romances arruinaram Amelia para homens reais. O comentário insulta Amelia porque insinua que ela só lê livros com heróis românticos clássicos. De vez em quando até que curte, mas seu gosto literário é muito mais variado. Além disso, adora Humbert Humbert como personagem, mas aceita o fato de que não iria querê-lo como parceiro, namorado ou até como um casinho. Sente o mesmo por Holden Caulfield, sr. Rochester e Darcy.”

E o livro é todo assim, com várias referências a outros livros ou a hábitos de leitura. Não tinha como não se apaixonar pelos personagens porque… Em vários momentos, os meus sentimentos como leitora estavam refletidos ali. Ele pode não ser o livro mais criativo do universo, mas a beleza dele está na simplicidade. A diferença está exatamente em como em uma história que poderia parecer tão simplória, você termina o livro sabendo que você também cresceu. Ele transmite um dos sentimentos mais lindos de todos: a esperança. Porque ele não é só sobre livros: ele é sobre nunca desistir. Sobre descobrir quem você é. Sobre encontrar a felicidade nos menores momentos… E o romance é lindo demais!

Eu gostaria de chamar atenção para uma citação muito interessante desse livro:

“Lembre, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida.”

Esse é um dos motivos que explicam como duas pessoas podem ter opiniões completamente diferentes sobre o mesmo livro. A idade não representa só a maturidade mas também toda a bagagem que nós carregamos, que são as nossas experiências. E às vezes, nós não gostamos de um livro porque a leitura foi feita no momento errado e o inverso também é verdadeiro. São por causa dessas pequenas reflexões que tornaram A vida do livreiro A.J.Fikry um livro único.

Depois de toda essa reflexão, fico até um pouco sem graça de recomendar A vida do livreiro A.J.Fikry. Mas o que eu posso fazer? Eu AMEI o livro e acredito que ele sirva para pessoas de todas as idades, desde que tenham um ponto em comum: o amor pela leitura! Aliás, ele é inclusive uma ótima dica para presente de Natal!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-vida-do-livreiro-a-j-fikry-2
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Letícia 21/08/2014

Favorito do ano!
Que história deliciosa de se ler, gostaria que o livro fosse mais longo, deu um vazio no fim...deixou-me um gostinho de quero mais!
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Jéssica 14/08/2014

“Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”
A Vida do Livreiro A. J. Fikry, de Gabrielle Zevin, foi publicado aqui no Brasil pela Paralela, selo da Editora Companhia das Letras.

O livro nos conta a história de A. J. Fikry, dono da pequena livraria Island Books na cidade de Alice Island, viúvo, ranzinzo, carrancudo, vive uma vida reclusa e passa os dias recordando da falecida esposa; as vendas da livraria não estão nada boas e para piorar sua obra mais preciosa foi roubada. No começo do livro, o leitor não gosta de A. J. já que ele não mede esforços para ser grosso, antipático e crítico com as pessoas, mas ao longo da narrativa descobrimos a verdadeira face desse livreiro.

Amelia Loman é a nova representante de vendas da Editora Pterodactyl Press e será responsável em fazer contato com a livraria de A. J., mas o primeiro encontro deles não é nada bom já que o livreiro a trata com desdém. Amelia é uma mulher excêntrica e com gostos estranhos, mas é muito simpática, inteligente e assim como A. J. é completamente apaixonada por livros. Lambiase, policial da cidade, é de grande importância para a história e sempre aparece nas cenas mais engraçadas e divertidas da trama, mas também é um amigo inseparável e sempre está disposto em ajudar as pessoas. Outros personagens secundários estão interligados na história de A. J. e eu sou completamente apaixonada por isso, quando todos os personagens de alguma forma traçam um círculo por toda a trama.

''Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro predileto?"

Depois de uma entrega um tanto especial na livraria de A. J., sua vida muda por completo e ele começará a questiona-se qual é o significado do amor; o protagonista terá que reconsiderar seus conceitos de vida e você vai ficar tocado com a trama. A Vida do Livreiro A. J. Fikry é um livro envolvente e que me emocionou muito, no final não contive as lágrimas e chorei por um longo tempo. A capa do livro é muito bonita e perfeitamente ligada com a história, a diagramação está muito boa e com uma revisão de qualidade. A cada início de capítulo temos as opiniões de A. J. sobre determinados livros e ao longo da narrativa são feitas várias menções sobre autores e livros e eu já até separei alguns nomes que não conhecia para procurar depois.

A. J. é chato em alguns momentos, mas com o decorrer da trama entendemos seus medos e questionamentos, ele tem seu próprio gosto literário e não aprecia muito histórias de ficção, infantojuvenil, sobrenatural e vários outro gêneros, mas é um livreiro muito bom e que aprecia uma boa narrativa.

Se você é um amante de livros é recomendado que leia A Vida do Livreiro A. J. Fikry, um livro encantador, comovente e com uma história linda e emocionante. É possível fazer um teste para descobrir que personagem você é, mas recomendado apenas para quem já leu o livro, clique aqui para ser direcionado ao teste.

Quotes:
''É o medo secreto de que não é possível sermos amados o que nos isola - diz a passagem -, mas é apenas porque estamos isolados que pensamos não sermos amáveis. Certo dia, não se sabe quando, vai estar dirigindo por uma rua. E certo dia, não se sabe quando, ele, ou ela, aliás, estará lá. Será amado porque, pela primeira vez na vida, realmente não estará solitário. Terá escolhido não estar solitário.''

''Quem sabe por que as pessoas fazem o que fazem?''

site: http://www.leitorasempre.com/2014/08/resenha-vida-do-livreiro-j-fikry.html
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Danielle 12/01/2015

Apaixonados por livros não podem deixar de ler
Sabe aquele livro que você já pega para ler com a sensação de que vai se tornar um dos seus livros favoritos? Então, assim foi que me senti com relação a esse livro desde a primeira vez que fiquei sabendo dele, e conforme cada resenha que eu lia sobre ele, só aumentava a minha vontade de ler, até que um dia o Vítor do Canal Geek Freak, (o qual adoro as dicas literárias) disse em um vídeo que esse livro o fez chorar e decidi que tinha que ler urgente e agora no início do ano peguei ele para ler e só tenho a dizer que esse livro vai encantar quem é apaixonado por livros.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

“Um homem não é uma ilha. Ou ao menos não é o melhor de si quando é uma ilha.”



O livro conta a história de um livreiro chamado A.J. que depois de ter perdido a esposa em um acidente ficou um pouco revoltado e bebendo além da conta, mas nunca deixou sua livraria que é a única na ilha onde mora.

“Um lugar não é um lugar de verdade sem uma livraria.”


A trama inicia com Amélia um representante de editoras que acaba indo parar na livraria de A.J. devido falecimento do antigo representante, e de cara A.J. é super arrogante com ela, recusando suas indicações dizendo que não são de seu gosto literário.

“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta dessa pergunta: Qual é o seu livro favorito.”


O que A.J. não esperava é que um belo dia uma mãe abandonaria um bebê em sua livraria pedindo para que ele cuidasse da menina, pois a mãe queria que a filha crescesse no meio dos livros, sendo que A.J. nunca teve filhos e não leva o menor jeito com crianças e a partir daí a vida de A.J. vai começar a mudar.

“Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

“A maior parte dos problemas das pessoas seria resolvida se dessem mais chances às coisas.”


O livro é curto e de uma simplicidade muito cativante, gostei demais de todos os personagens e do enredo, o livro me fez rir e chorar, uma história que vai ficar gravada no coração.

“As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida.”

“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta dessa pergunta: Qual é o seu livro favorito.”


Uma das coisas que me cativaram muito foi o fato de ver uma criança crescer apaixonada pelos livros, é muito lindo, por isso acho que todos os pais devem ler para os seus filhos desde pequenos e incentivá-los a ler por conta própria quando aprenderem.

“Você fala para uma criança que ela não gosta de ler, e ela acredita.”


“O lugar que Maya mais ama é lá embaixo porque lá embaixo é onde fica a livraria, e a livraria é o melhor lugar do mundo.”

Já deu para perceberem que marquei muitos quotes desse livro, geralmente quando um livro é apaixonante comigo é assim.

“Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nesses livros, ele quer lhe falar. Leia estes livros e conheça meu coração. Não somos como romances. A analogia que procura está quase lá. Não somos como contos. Neste ponto, sua vida parece mais próxima de um. No fim, somos obras selecionadas.”

“Eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto de cheiro de livro novo também.”


Recomendo demais essa leitura para todos os apaixonados por livros e não apaixonados por livro também, que correm o risco de se apaixonarem depois de ler.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Tammy 16/01/2015

Apaixonante do início ao fim
Em menos de 200 páginas a autora consegue contar uma história incrível e cheia de pequenas surpresas, com uma narrativa muito bem desenrolada e coerente.

Para os apaixonados por livros, essa é uma leitura mais que indicada, porém, não só para eles, pois defini-lo em apenas um tema seria uma injustiça. Conhecer um pouco sobre a vida do A.J foi um prazer tão grande que tornou este um dos meus livros favoritos, proporcionador de momentos de risadas, reflexão e de emoção.

"As coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para vida."
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evelyn 12/08/2014

Resenha do Livro | A Vida do Livreiro A. J. Fikry
Confesso que A Vida do Livreiro A. J. Friky não seria um livro que me chamaria atenção à primeira vista. E é por isso que gosto tanto de ganhar livros de presente! Ás vezes ficamos tão presos em um só gênero que perdemos a oportunidade de outras ótimas leituras e de boas surpresas literárias. E foi exatamente esse o caso: Esta foi uma leitura inesperada, uma surpresa mais do que agradável e emocionante! :)

Como disse lá no post mostrando os novos livros, A Vida do Livreiro A. J. Fikry nos conta a história de uma pequena livraria em Alice Island, e de seu proprietário, A. J. Fikry. Após a morte de sua esposa, ele, que já era bem casmurro, se fecha ainda mais em seu mundo enquanto o vê desmoronar a sua volta: os negócios estão indo mal, o livro de poesia valioso que ele tinha foi roubado e ele se vê no caminho certo e com todos os motivos para uma autodestruição, interrompida de forma brusca por um pequeno inconveniente que chega a loja endereçado a ele.

Foi minha primeira experiência lendo um livro da escritora Gabrielle Zevin, e assim que terminei já procurei por outros títulos da autora para ler. Estava com receio de não gostar do livro, dos personagens, da história, da escrita Mas estava errada! Desde o momento em que abri o livro pela primeira vez, não consegui mais largar! Tudo é tão envolvente e escrito de uma forma tão natural que é impossível não virar página atrás de página para saber mais sobre a cidade, os moradores, a livraria, os clientes Gabrielle nos rodeia com referências a vários títulos e escritores, nos deixando confortáveis em um ambiente conhecido. A narrativa e o modo como a história de vários personagens se apresenta me lembrou muito do Morte Súbita, da J.K. Rowling. Temos vários pontos de vista intercalados narrados de forma onipresente.

Particularmente falando, a modernidade nos livros sempre me deixou pouco à vontade. Me incomoda muito ler livros que fazem referência a Iphones, Facebook Até mesmo só a simples menção de um computador ou quaisquer tecnologias que marquem uma determinada época já me fazem torcer o nariz. Quando eu era mais nova, acompanhei minha irmã em uma das palestras da faculdade dela, ministrada pelo Pedro Bandeira, meu autor favorito até então. E ele falou sobre isso, sobre a importância de obras atemporais. E isso ficou na minha cabeça de tal jeito que dou muita importância a isso também. Enfim. E daí, né?! Hahahah! Mas tudo isso só pra falar que em A Vida do Livreiro nenhuma das modernidades me incomodou. Temos menção ao Skype, Ebooks, E-readers E fiquei numa boa. Eles não são inseridos na história com artificialidade e servem aos seus propósitos no texto sem corroer a leitura.

Temos vários personagens muito bem construídos que nos prendem desde o começo. Aliás, foi por culpa da primeira personagem que surge no livro que caí de amores por ele. Me identifiquei desde o primeiro instante com o jeito da moça, suas referências, sua paixão por True Blood (novamente a modernidade não me incomodou, hehe!) e livros, sua bonequinha da Hermione Me achar no livro nessa personagem e nas falas, ações e reflexões de tantos outros me deixou muito contente, criei uma confidencialidade com o livro até a última página, e além.

Os romances arruinaram Amelia para homens reais.

O livro promete ser uma carta de amor para o mundo dos livros. E não é que acertaram em cheio, rapaz?! Olha só que brega, mas é a pura verdade: sentia o coração aquecer com as reflexões que os personagens nos apresentam. Foi uma honra acompanhar A. J. (sim, é quase um Clube da Luta Ficamos sabendo tanto sobre a vida do personagem, mas não seu nome inteiro! :p) e sua inspiradora trajetória de vida pelas páginas de um livro tão cheio de outras histórias a serem contadas e completadas. Cada personagem e suas memórias, segredos e desejos se tornam cruciais para o rumo da vida de Fikry.

Ele chora. Coração cheio demais, e sem palavras para aliviar. Sei o que as palavras fazem. Fazem com que a gente sinta menos.

Uau, minha primeira resenha curtinha! ;) Mas acho que esses poucos motivos já bastam para recomendá-lo aos amantes das palavras que o leiam. O livro nos torna parte dele. É como participar de um clube de livros com amigos que possuem as mesmas paixões, os mesmos gostos e opiniões. Um acréscimo essencial à filosofia e a estante dos colecionadores de livros, autores e histórias.

Já vi gente do cinema de férias e já vi gente da música, e gente de jornal também. Não tem ninguém no mundo como o pessoal dos livros. É negócio de cavalheiros e damas. () Livrarias atraem o tipo certo de gente.
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Kamilla 24/01/2015

Todos aqueles que gostam e amam ler, deveriam ler A vida do livreiro A.J. Fikry!
Gente, esse livro é incrível. Eu realmente não consigo achar palavras pra dizer o quanto amei a história. Esse livro foi o primeiro favorito do ano, é a segunda leitura, só posso dizer que 2015 começou bem. Mas vamos a trama do livro...

“ISLAND BOOKS
A única fonte de boa literatura em Alice Island desde 1999
Nenhum homem é uma ilha; cada livro é um mundo.”

O A.J. Fikry é um livreiro e dono da Island Books primeira e única livraria em Alice Island, uma cidadezinha pequena e que é muito difícil de chegar, por sinal. Ele sempre fora um homem de poucas palavras, mas que ama ler. Depois que sua esposa faleceu em uma acidente ele ficou só, mas nem por isso fechou a livraria.

Amélia trabalha pra editora Pterodactyl e por conta disso vai a Island Books levar os lançamentos para o A.J. Fikry conhecer, mas chegando lá ela se depara com ele, que foi um pouco rude e arrogante. Ele por sua vez, depois de um tempo que ela vai embora se dá conta que errou com ela. Porém deixa pra lá. E quando cheguei nessa parte, fiquei receosa pra continuar a leitura, porque convenhamos... Mas aí as coisas tomam um rumo completamente diferente. Algum tempo depois uma garotinha linda, Maya, é deixada em sua livraria com um bilhete da mãe da menina dizendo que não pode cuidar dela e quer que ela cresça no ambiente assim, numa livraria.

Ao longo do livro nós passamos a entender o porquê das atitudes, do fechamento do A.J.F. para com as pessoas, e vamos inclusive junto com ele (re)aprendendo certas coisas. O livro é simples, comovente, delicado, meigo, gostoso e fácil de ler... são tantos adjetivos para esse livro, que se eu fosse colocá-las aqui iria ser um post só sobre. Esse é o tipo de livro que a gente ler de uma vez só, é fininho tem apenas 192 páginas, dá pra ler em um dia fácil, além de ter letras um pouco maiores que o convencional.

Sobre os personagens: Apesar do A.J.F. ser um pouco durão, mas é daqueles que é só uma casca sabe? ele é incrível, me apeguei ele demais, aliás ele é demais. A Maya, a garotinha, é uma coisa linda da vida e uma personagem incrível também. Amélia também é ótima. A autora foi incrível e certeira na construção dos personagens, todos eles são cativantes demais.

“As vezes os livros só nos encontram no momento certo.”

O livro todo é narrado em terceira pessoa e isso dá um dinamismo a mais a leitura, ficamos vendo e entendendo mais de cada personagens e atitudes. Além de tudo isso o livro é cheio de referência de livros como A Menina que roubava livros, A mulher do Viajante do tempo, Senhor dos anéis e autores como Edgar Alan Poe (que um livro dele tem certa importância pro livro), James Patterson, entre outros.

E pausa para comentar sobre a capa, gente, para... é linda! Perfeita. É tipo uma janela e ao mesmo tempo livros. O que acham? Seria um livro a janela para a imaginação? ♥ Enfim, é um livro que eu recomendo. Leiam.

site: http://lendoeapreciando.blogspot.com.br/2015/01/resenha-vida-do-livreiro-aj-fikry.html
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Ju 27/01/2015

A Vida do Livreiro A.J. Fikry - Gabrielle Zevin
A Vida do Livreiro A. J. Fikry foi uma grata surpresa. Quando solicitei esse livro para a editora Paralela, eu imaginava que iria gostar, mas não achava que iria me encantar tanto com a história como aconteceu. Como o título já diz, a premissa é a história de vida do A. J., um livreiro um tanto depressivo e sua única preocupação sendo ir para a livraria todos os dias e voltar para casa somente para comer comida congelada e beber. Aah e também há um livro em uma edição raríssima que é o maior tesouro da vida dele.

O plot twist acontece quando ele encontra uma menininha que foi abandonada na livraria e se afeiçoa por ela. A partir daí, muitas coisas começam a mudar e vou parar por aqui senão vou acabar contando a história toda.

Já tinha várias vezes tentado escrever uma resenha sobre esse livro, mas nunca conseguia terminar, e agora faz um tempo que eu li então não vou poder tuuudo o que eu queria anteriormente, mas vou tentar.

Uma das coisas que mais chama atenção na história é a escrita da Gabrielle, que é refrescante e muito gostosinha de ler. Isso, combinado a uma história simples e emocionante torna A Vida do Livreiro A. J. Fikry uma ótima pedida para quem quer ler algo que não tenha muita ação nem plot twists, algo perfeito para dias de chuva no verão. (Como se passa em uma ilha tem toda aquela coisa de praia e mar, ainda que o A. J. não se aventure muito lá)

É uma história tão simples que conquista, tipo algumas novelas do Manoel Carlos, lembram aquela Viver a Vida? - mas claro, cortaremos a Em Família dessa lista, porque pelo amor de Deus, né?

Outro detalhe que não passa despercebido é claro, é o amor que todos esses personagens aqui tem pelos livros. Todo mundo se identifica com isso e é maravilhoso, é tipo quando gente encontra alguém que gosta de ler tanto aqui na blogosfera quanto no YouTube e na vida real, dá um quentinho no coração.


site: http://sobremimemeumundo.blogspot.com.br/
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Rosa 01/02/2015

"Não somos as coisas que colecionamos , adquirimos, lemos. Somos enquanto estamos aqui, apenas amor. As coisas que amamos. AS pessoas que amamos. E estas, acho que estas realmente continuam."
Eu queria deixar registrado minha experiencia de leitura por motivos que nem eu mesma entendo. Eu não sei por que gostei tanto desse livro, talvez pelas ótimas indicações, por Maya ser a melhor personagem feminina criada por um pai solteiro de todos os tempos, ou por querer ser Amelia, ou ter me identificado com o rabugento A.J. Fikry que depois de uma fase tão "bad" esta fechado em seu próprio mundo. Mas a verdade é: "Às vezes os livros só nos encontram no momento certo."
Estava eu na livraria tentando completar o saldo do meu vale-presente e lá estava ele com o preço certo em meio aos roubos (pqp ter literatura de qualidade em nossas mãos esta muito caro). Assumo que tinha um leve interesse mas nunca esteve na minha lista de desejos. Que besteira estava fazendo. O livro me inspirou a ler mais, viver mais e amar mais. Me mostrou como o amor pode mudar alguém. "A coisa mais irritante é que quando você começa a se importar com uma coisa, começa a se importar com tudo."
O que eu achei ? Fofo,com a capa perfeita. Inspirador e delicioso. O que eu aprendi com ele? " Romances tem seu charme, claro, mas a mais elegante criação do universo da prosa é o conto." Os personagens cada um com sua característica principal vai nos conquistando e ultrapassando sua própria barreira, um livro curto com poucos personagens que vão ganhando espaço em seu tempo certo.
A Diva Tati Feltrin fez um comentário no qual reclamava a tradução, porém eu com meus olhos de leitora comum e leiga de segunda língua não percebi nada tão drástico que atrapalha se a minha leitura. As paginas são amareladas e a cada capitulo temos a indicação de um novo conto, e muitas indicações de autores ao longo do livro. Eu recomendo e quem puder ler no original leia. Infelizmente perdemos muita coisa com as traduções.
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Dani Vale 11/02/2015

Resenha!
Quantas coisas eu adorei nesse livro, começando pela capa, pelos personagens, a escrita, a história, enfim tudo!
Quando decidi comprar este livro foi através de vária resenhas dos blogs literários que sigo, e todos diziam que é um livro apaixonante e diferente. Outro fator que me impulsionou a adquiri-lo foi a capa, porque eu simplesmente adoro capas de livros, e sempre pesa nas minhas escolhas.
"E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros, Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também."
A autora conseguiu externar todo o sentimento que tenho em relação aos livros, através da história do livreiro A. J. Fikry que vê sua vida mudar de tempos em tempos, mas sempre envolta de sua livraria e seus livros, como a morte de sua esposa, a chegada de um bebê, um novo amor e por último a sua morte.
Quando a sinopse fala que é UMA CARTA DE AMOR PARA O MUNDO DOS LIVROS, é realmente assim que me sinto ao final deste livro, como se essa história fosse um tributo ao mundo das diversas histórias e a importância desse mundo para minha vida.
Sabe aquele tipo de livro que foi escrito para você, como se a autora soubesse de seus gostos, de suas expectativas, de seus amores, pois bem foi assim que me senti e confesso que me deu até vontade de voltar a minha cidade de origem e abrir uma livraria (srsrsr).
Termino concordando com a frase "Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo", os livros nunca me deixam sentir só, muito pelo contrário me sinto fazendo parte de um mundo totalmente maravilhoso e completo quando estou lendo.
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Vanessa 22/02/2015

Um livro curto com um contéudo enorme...
Ao longo da minha vida de leitora – que já está bem extensa fico feliz em dizer! Rs – percebi que existem dois tipos de livros: aqueles que divertem, distraem e serve como ótimo passatempo e aqueles que te fazem refletir e meditar sobre coisas na vida que você até acha simples, mas lendo percebe o quanto são importante. Enquadrei esse livro nessa categoria, por isso gostei tanto dessa leitura.
No livro conhecemos A. J, um livreiro que está arrasado e perdido na vida com a morte de sua esposa Nic. O homem tá mal mesmo, há momentos que ele pensa até em desistir de tudo, mas é quando ele acha que a tristeza será maior e vencerá sua resistência que surge em sua vida uma garotinha, Maya, deixada sozinha em sua livraria com um bilhete explicando por que ela foi deixada ali.
Depois disso a vida do A.J. muda, e para melhor. Ele repensa todos os maus hábitos que adquiriu após perder a esposa, seu modo de ver a vida, tudo! E são muito gratificantes as lições que ele vai aprendendo e passando para Maya e para o leitor ao longo do livro.

“Lembre-se, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para os livros e para a vida.”

Ao longo do tempo que eles vivem juntos, A.J. e Maya vão ensinando um ao outro a importância do amor entre pai e filha, que mesmo sem a ligação do sangue pode ser inestimável e muito precioso.

“E quanto mais eu faço isso (vender livros, sim, claro, mas também viver uma vida, se isso não é sentimental demais) mais eu acredito que este é o ponto de tudo. Se conectar, minha querida nerdzinha. Apenas se conectar.”

Com as mudanças com sua vida junto a Maya, A.J. reencontra o sentido da vida e também um novo amor e, como que é bonito ele conhecendo a Amélia, e o sentimento surgindo aos poucos, de mansinho, sem forçar nada. Curti demais essa parte do livro. Aliás, curti o livro todo, a leitura é bem rápida e não é apenas por que é um livro curtinho – apenas 192 páginas, uma pena, pois gostaria de mais umas 500! Rs – mas também por que a escrita da autora é muito fluida e simples, a narração é em terceira pessoa e por isso eu achei que fosse estranhar ou achar desagradável depois de ler tanto livro em primeira pessoa dessa nova leva de livros com esse estilo, porém não foi assim. Eu simplesmente amei a escrita dela, achei tão poética, tão gostosa de ler.

“Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nestes livros, ele quer lhe falar. Leia estes livros e conheça meu coração.”

Quanto ao final do livro... Gente, que final viu? Simplesmente me deixou no chão, me emocionei com a importância que a autora dá a livraria do A.J., o quanto ela mostra que cada um é um leitor, só precisa experimentar e entrar numa livraria e se deliciar com os mundos diversos que podem ser encontrados lá e o quanto pode ser espacial de forma diferente para cada um. Terminei o livro sentindo uma leve tristeza por conta das últimas páginas, mas também uma felicidade por ser uma leitora, por fazer parte desse clube de pessoas afortunadas que viajam sem sair do lugar. Ah, e completamente apaixonada pela Island Books, a pequena livraria do A.J., onde ele viveu e amou verdadeira e inteiramente. Recomendo fortemente este livro a todos aqueles que sabem do que estou falando, aos amantes das letras, e aqueles que não entenderam? Bom, não espere mais, se aconchegue, pegue esse livro ou outro qualquer e aprenda a ser um leitor também. Garanto: você não vai se arrepender! Boa leitura!
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augustomw 04/03/2015

Elementos que combinaram
Não há dúvida que misturar na mesma obra um romance leve, um conjunto de tiradas sarcásticas e o contexto interpretativo de citações de grandes obras da literatura universal são elementos que ajudam muito a recomendação desse livro. Não há nada surpreendente ou inovador. No entanto, o eu-lírico tem um olhar de compreensão da realidade a partir de grandes autores(as) que o livro se torna um trampolim para buscarmos ou recordarmos outras prosas e praias das escritas. Adorei.
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Monalisa (Literasutra) 18/03/2015

Uma carta de amor com muitos erros
A contracapa de “A vida do livreiro A.J. Fikry”, da jovem norte-americana Gabrielle Zevin, me disse se tratar de “uma carta de amor para o mundo dos livros”. Antes disso vem a capa, apresentando uma versão clean e bonita para a ideia de que livros são portas ou janelas para o mundo. Acompanhando a ilustração, quase imperceptível se comparada ao título do livro ou ao nome da autora, está a citação que nos acompanha por toda a leitura: “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Seria tudo muito poético e agradável de ler, não fosse o descaso da revisão. Já na capa os erros começam.
Que me acusem de preciosismo, perfeccionismo ou chatice – eu aceitaria calada se fossem apenas erros de digitação, mas infelizmente não são. A partir da metade do livro, a revisão parece ter sido negligenciada, e então pequenas aberrações aqui e ali começam a aparecer: confundir “mas” com “mais” é triste, muito triste. No entanto, o leitor que conseguir ignorar os erros terá acesso a uma história de leitura confortável, cujo protagonista é um sujeito um tanto cativante apesar de seu temperamento anti-social. O livro é leve, do tipo que se lê quando tudo o que se deseja é um momento agradável, sem grandes pretensões.
A citação da capa do livro é o slogan escrito numa placa desbotada, logo abaixo das palavras que indicam o nome do estabelecimento: “Island Books”. Única livraria existente em Alice Island, o comércio sobrevive amparado nos turistas que desembarcam na ilha durante as temporadas de férias. Enfurnado na casa roxa da era vitoriana, mais especificamente no escritório ao final do corredor, A. J. Fikry comanda os negócios do alto de toda a sua antissociabilidade. Viúvo antes dos 40, ele faz o tipo que não dá chance a novidades; tem gostos literários muito bem delineados – digamos até limitados – e recusa qualquer opinião que contradiga as suas. É carrancudo, teimoso, fechado. Insuportável.

Até que, é óbvio, coisas acontecem. Sua cópia raríssima de um livro de Edgar Allan Poe, o Tamerlane, é roubada. De repente, uma criança de dois anos é abandonada em sua livraria acompanhada de um bilhete. Uma troca, aparentemente injusta e certamente involuntária, de um livro estimado em mais de 400 mil dólares por uma menininha cuja especialidade é sujar as fraldas. E assim a trama segue.
Esta é uma daquelas histórias de leitura prazerosa sobre como os acasos da vida podem surpreender e mudar o curso de qualquer plano, independente do quão rígido e determinado este for. Os personagens são interessantes, mas ainda melhor é a dinâmica do mundo editorial: ainda que revelada com superficialidade (caso contrário fugiria do objetivo central), acaba chamando a atenção de quem não tem muita proximidade com a área e gostaria de imaginar como tudo acontece. Concordando com a contracapa, “A vida do livreiro A.J. Fikry” é mesmo uma carta de amor para o mundo dos livros. Uma pena não terem autocorretor para escrever a carta em português.

site: http://literasutra.com/2014/09/01/a-vida-do-livreiro-a-j-fikry/
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