Resenhas - Invisível

Dear.Manoel.Neto 29/04/2020

Não é um simples romance
Com interesse em ler mais das obras do David Levithan, cheguei neste livro apenas pelo nome, não li sinopse, ou nada, apenas o título me interessou, fui surpreendido ao perceber que se tratava da história de um garoto invisível (literalmente), e assim, a história já começa de uma forma original, contando mais sobre essa invisibilidade, na qual nem mesmo o próprio Stephen pode se ver, e mostrando suas leves dificuldades quanto à necessitar fazer um esforço, para seu corpo poder tocar nas coisas.

Sabemos um pouco da origem do Stephen, como ele tem vivido, mas não sabemos o real motivo da sua condição, coisa essa que só começará a ser explorada com a chegada da Elizabeth/Josie, que no caso, será a única, até então, capaz de poder vê-lo.

A partir daí começa a florecer um romance, e achamos que a história não vai passar disso, de ambos se conhecendo, e da intimidade entre eles crescendo. E lembrando que a narrativa do livro, é dividida entre o Stephen e a Josie, o que faz com que saibamos do pensamento de ambos, a respeito de tudo que está acontecendo.

Então, surpreendentemente em determinado ponto do livro, a história começa a deixar o romance de lado, e começa a focar no mistério, se afastando ainda mais do romance e se aprofundando cada vez mais, em um mundo ?sobrenatural? com suas próprias regras, mitologia e perigos.

Não posso deixar de citar o Laurie, irmão da Josie, pois sem esse personagem, talvez a narrativa ficasse mais lenta, e com sua presença percebemos uma ação mais imediata dos protagonista, em relação ao relacionamento deles e do novo mundo que estão descobrindo juntos. Sem falar que a construção do Laurie é uma ótima presença por si só, em relação ao que sofreu no passado, e no modo como está superando tudo de cabeça erguida.

Vale destacar que um dos melhores diálogos é quando Laurie e Stephen estão no telhado. Uma dos meus momentos favoritos, onde ambos compartilham medos profundos, e se apoiam de uma forma emocionante.

Por fim, o livro não é só um romance diferente, como também é uma aventura misteriosa, que nos mostra um mundo novo, interessante o suficiente pra você querer saber mais, e quem sabe até um novo livro.

Jana 28/08/2014

Entrei na livraria sem pretensão nenhuma, querendo apenas dar uma olhadinha nos livros. Meu olho bateu logo em Invisível por que era a capa mais linda que eu já tinha visto. Quando percebi, já estava no caixa pagando. Eu tinha comprado um livro só por causa da capa? Aparentemente sim. O fato de ser um livro de David Levithan e a frase na contra capa também ajudou, mas foi basicamente o verde-água da capa e seus detalhes gráficos que me chamaram a atenção.

Comecei a ler ainda dentro da loja e gostei! Invisível é sobre um garoto que é literalmente invisível. Stephen nasceu assim e sequer seus pais o viram alguma vez. Ele mesmo não sabe qual é a sua fisionomia, a cor dos seus olhos ou de seus cabelos. Com o pai morando em Londres com sua nova família, Stephen aprende a se virar sozinho após a morte da mãe. Compra comida via internet e manda entregar em casa, vive na sombra de outras pessoas e, por motivos óbvios, não tem amigos. Essa é a sua vida até que Elizabeth acontece. A garota e sua família se mudam para o apartamento do lado, o que não seria nada demais, se não fosse o detalhe de que Elizabeth consegue enxerga-lo.

Imaginei que a história traria um pouco de reflexão sobre a questão de querer ser invisível, afinal, quem nunca quis desaparecer por um dia? O resumo na orelha do livro me deu essa impressão (Stephen querendo ser visto e Elizabeth querendo ser invisível), mas não achei nada disso no decorrer da história. Na verdade, depois de alguns capítulos o enredo tomou um rumo que eu não havia pensado, apesar de agora parecer bem óbvio. O livro é uma ficção, simples assim.

O objetivo do livro é descobrir por que Stephen é invisível e como desfazer isso. Pode ser daí que tenha vindo um pouco da minha decepção. E também tem a questão do romance que achei meio clicherizado, mas tudo bem. O que mais me incomodou foi o elemento fantástico do livro. Todo o universo de maldições e rastreadores não me convenceu.

David Levitahn divide a escrita nesse livro com Andrea Cremer (Nightshade). Dois autores famosos então a escrita é boa, mas aconteceu nesse livro o que acontece com a maioria das obras que possuem mais de um autor. O texto ficou divido, dá para perceber quando é um ou outro escrevendo. Isso não é necessariamente ruim, até por que é impossível duas pessoas escrevem exatamente igual. O problema é quando as diferenças na escrita influenciam no ritmo do enredo. No caso de Invisível, a história é contada pelos dois protagonistas que se revezam em capítulos. Gostava muito mais dos capítulos em que Stephen falava, por que o texto ficava mais reflexivo, profundo e fluía um pouco mais.

No fim, o livro é bom, mas não é o meu tipo de livro. Acabei gostando muito mais da capa do que da história. Nem os personagens me surpreenderam muito. O único que se sobressaiu foi Laurie, irmão de Elizabeth. Ele é o responsável pelos diálogos engraçados durante todo o livro.




site: www.aquelaborralheira.com.br

Eder Ribeiro 05/07/2021

O livro pode ser divido em duas partes. Do início a metade do livro, a história é envolvente e tocante. Da metade até o fim é enfadonha e descartável. Como foi escrita por dois autores, a primeira metade, pelo estilo, parece que ter sido brilhantemente por Levithan, e a outra metade por Cremer. A primeira metade merece 5 estrelas, a segunda metade 1 estrela. E o final dói horroso.

Oceano 29/04/2021

Eu estou indignado. Nem o mais vigorento Gil do Vigor possível estaria tão indignado quanto eu com o final desse livro. Foi toda aquela história pra do nada, acabar desse jeito. Estou me sentindo o Bozo, se eu passar a mão na minha cara ela sai cheia de maquiagem branca.
No mais, adorei o livro. Leiam, vocês vão amar.

Jeffez 15/06/2023

Boa história de alguém invisível.
Muito legal, ele me deixou ansioso para saber o que ia acontecer com o Stephen. E se os pessoal iriam realmente ajudá-lo. gostei do enredo foi bem planejado. Uma pena não ser como eu esperava, mas talvez esse seja o melhor final. Dar o que o leitor quer tira a graça do livro..

Ítala Morgana Leite 31/07/2021

Bom, mas podia ser melhor
É perceptível quando cada autor escreve. Percebemos com detalhes a escrita de cada um. Li 50% num sopro, a história tava muito boa, mas a partir disso ela fica morna demais e o final poderia ser melhor trabalhado com certeza.

@cheiade9h 15/02/2020

Por enquanto foi a leitura de 2020 que mais me deixou desnorteada, vou me explicar.
O começo de "Invisível" me deu a sensação que seria um romance proibido e de uma hora para outra isso mudou completamente e foi ótimoooooo!
Levithan e Cremer criaram uma mitologia em cima da maldição de Stephan bem simples porém quanto mais a história caminhava para o fim mais eu ficava triste pela situação dele e mais ainda nos capítulos de Stephan com o pai dele, puts, eu chorei de verdade.
Elizabeth, o par amoroso de Stephan - inclusive pensei que ela só seria isso, que engano! - ela tem sua evolução e descoberta pessoal mesmo que seu diferencial na história seja ser a única capaz de enxergar o Stephan, ela tem sua história também. E deixo um parêntese para dizer que AMO o irmão de Elizabeth, Laurie vc é tudo pra mim.
Porém, o final foi a parte mais difícil de ler, não pelo final em si - até porque achei incrível e corajoso os autores terem feito esse final, meu coração tá em frangalhos até hoje - mas sim pelo vilão do livro, achei o cara muito fraco das ideias e não me convenceu de toda essa desgraça que acontece com Stephan.
E mais uma vez Levithan me presenteia uma uma narrativa espetacular, quero escrever como ele quando crescer.

Rúbia 20/08/2014

Invisível
Eu comecei a ler 'Invisível', por indicação de uma blogueira, pelo site oficial da Capricho. No inicio, já esperava que o livro iria ser muito bom, mas achava que iria ser uma leitura cansativa e demorada. Eu estava enganada. Trezentas e dezoito páginas se passaram muito rápido. O enredo abordado é muito envolvente e 'prende' o leitor em sua historia, além disso, cada capitulo alterna-se o narrador.

Stephen, com 16 anos de idade, é amaldiçoado desde o dia de seu nascimento. Ele é invisível, não apenas para si mesmo, mas para todos. Sua mãe morreu, e seu pai sempre foi muito ausente.

Um certo dia, Stephen sai do elevador e fica em frente da porta de sua casa. Ele fica observando e esperando ,que entre para dentro, sua nova vizinha, Elizabeth, porque como ele não é visível, iria ser algo paranormal a porta se abrir e se fechar sozinha. Ela fica sem entender e irritadíssima ao perceber que Stephen não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. Ele não acredita no que esta acontecendo. Ela consegue enxerga-lo.

" Estou participando de uma corrida na qual vencer significa perder, e acabei de avistar a linha de chegada".Uma narrativa repleta de aventura e suspense e, com um final surpreendente, o livro esta recomendadíssimo por mim !!

Cristiane 04/07/2021

Um menino invisível que já se acostumou a ser sozinho, uma menina que foge de um acontecimento com sua família. Ela é a única que pode ve-lo. Uma história bem diferente.

Hein! Rique 24/08/2020

Lendo David Levithan, depois de alguns anos.
Já li outras obras do autor, e me lembro de me sentir bem com todas as leituras e construções de personagens.. Usando a mesma fórmula de 'Todo dia' (Não sei se fora escrito antes ou depois, mas bebem da mesma fonte), Levithan, mas agora em parceria com Andrea, trazem a história de um garoto invisível. O primeiro capítulo me pegou de jeito, e eu queria muito ler mais para saber os próximos acontecimentos, mas de 30 a 95% do livro, a história começa a se arrastar, o que pode ser complicado para algumas pessoas.

site: https://www.instagram.com/estanteparadois/

Dan 20/09/2014

Não entendi a mensagem desse livro.
À principio achei que o fato de o garoto ser invisível fosse uma metáfora pra solidão do mesmo. E não sei se era ou não, pois de todos os personagens ele foi o único que foi descrito.

Não consigo imaginar Elizabeth, Laurie e os outros. Não entendi se queriam focar no fato de Stephen ser invisível ou o fato de Elizabeth ser rastreadora.

A mitologia de rastreadores e etc, não me convenceu em nada. Achei tudo muito raso. Parece que quiseram focar em duas coisas e no final não conseguiram desenvolver nenhum dos dois.


Acho que esses livros que dividem autores viram uma bagunça. No caso do Levithan com o John Green talvez possa ter funcionado ( não li Will and Will ) mas com essa escritora acho que não deu muito certo.

A única coisa que gosto no livro é a capa. Achei criativo os risquinhos amarelos e um deles da cor do fundo, mas, mesmo assim, achei ruim o fato dessa capa terem cores alegres que em nada me lembram maldições e o universo do livro em si.


Ele é vendido como se fosse um YA sobre um garoto que SE SENTE invisível, que SE SENTE solitário. Mas, ele tem uma namorada, um amigo e Elizabeth é mais importante que ele, tendo que aprender a controlar seus poderes.

Todos se sentiram solitários em um momento da história, mas o livro fala mais sobre a aventura em tentar deter um vilão ( que não resolve em nada no fim da história, aliás ) do que focar na solidão do mesmo.

Sinceramente, com tudo que foi criado dava pra transformar a história em algo MUITO melhor. Daria pra dizer que tudo na vida é uma maldição ou uma benção. Poderiam dizer que ser invisível era a pior das maldições, explicar que ele carregava uma maldição E SÓ.

Pra que focar numa aventura que no final não leva a nada? Se fosse assim, que o livro fosse vendido como um Percy Jackson da vida e deixasse ciente os leitores do que viria a seguir. ( Mesmo assim eu acharia ruim, pois Percy Jackson é uma saga que constrói uma mitologia com um objetivo, o que não acontece nesse livro porque nada faz sentido ).

Acho que foi um dos piores livros que já li. Só não considero o pior, pois li até o final. Talvez pelo fato de estar inconformado de que do meio pro fim do livro fosse realmente aquilo e algo fosse melhorar, mas de qualquer forma me prendeu.

Também devo dizer que tem bastante frases boas, por mais que aplicadas numa história SUPER rasa e que não leva a lugar algum.

Nadiele 12/10/2021

Ok
Gostei da proposta, das reviravoltas mas não do final ? pelo menos pra mim parece que dá margem pra uma continuação, mas pesquisei e não encontrei

carol 21/04/2021

??atenção: spoiler??

quando comecei o livro achei que seria um romance clichê, mas acabou se desenrolando em algo bem diferente. não esperava que aparecessem as maldições e tudo mais, mas tenho que dizer que essa parte foi muito bem pensada, com vários detalhes e etc. a história e a escrita realmente prendem o leitor, mas depois de certa parte começa a ficar tudo muito "??" porquê: primeiro, a elizabeth muda completamente de tempo em tempo no livro, fugindo sempre de como o autor descrevia ela. depois, o stephen não mostra emoção nenhuma a história toda, sempre com sentimentos mostrados superficialmente, mesmo ele sendo o protagonista. outros pontos que não me agradaram: como o laurie sempre ser reforçado como o irmão gay que tudo gira ao redor disso, sem mais profundidade; a morte sem mais nem menos do saul e a parte sem pé nem cabeça do caos que o arbus gerou (já que viviam repetindo que ele não podia gastar tanta energia distribuindo maldições por ai, essa parte foi bem contraditória). e, no fim, a maldição não foi desfeita. o stephen continuou invisível. senti que ficou um vazio bem grande nessa parte, como uma peça faltando pra fechar a história. fora isso (rs) o livro é gostosinho de ler, fluído e ótimo para distrair ou sair de uma ressaca literária!

Júlia 26/02/2020

Invisível foi um dos livros que mais me surpreendeu, não só pela originalidade da história, mas também pelo enredo a partir da metade do livro.
Quando comecei a leitura, imaginei que seria apenas um romance tradicional misturado com um pouco de fantasia, já que o personagem principal é literalmente invisível. Mas eu me surpreendi muito!
A história narra a vida de um garoto invisível chamado Stephen. Seus pais nunca o viram e nem ele sequer sabe como é a sua própria aparência. Seu pai o abandonou depois do seu nascimento e desde então ele viveu sob os cuidados da mãe. Alguns anos depois, quando a mãe de Stephen falece, ele conhece Elizabeth, a nova vizinha do seu prédio que por algum motivo consegue vê-lo. Até então eu não havia sentido nada demais pelo livro, apenas uma curiosidade em saber o porquê de Stephen ser assim. Mas de repente o livro mudou todo o rumo e uma história que eu imaginava ser um romance água com açúcar se tornou uma mistura de fantasia e mistério surpreendente. Quem gosta de Harry Potter e livros sobre bruxaria, magia e mistério, com certeza vai gostar de Invisível e toda a história por trás da invisibilidade de Stephen. É um livro muito fácil, rápido e que vale muito a pena ler!

Marina 01/09/2020

Decepcionante!
Nem me lembro a última vez que um livro me decepcionou tanto!
Achei que ele começou super bem, os primeiros capítulos me fisgaram, eu estava empolgadíssima. A premissa é interessante e diferente. Mas conforme a história foi avançando, ela descambou para um lado da fantasia que eu achei tão besta e infantil (só que mal escrito. Já li histórias infantis incríveis, mas isso aqui não me convenceu).
Quando percebi comecei a fazer leitura dinâmica pra acabar logo, e o final foi tão decepcionante quanto o resto. Não consegui me importar com a história, não me despertou curiosidade, o relacionamento dos personagens ficou superficial.
Enfim, achei que os autores perderam uma ótima oportunidade! Se tivessem trabalhado com a ideia da vida do garoto na invisibilidade, mas sem entrar nessas explicações de maldições e poderes mágicos, poderia ter sido um livro incrível. Infelizmente não foi nem um livro mediano, foi ruim mesmo.