Invisível

Invisível David Levithan
Andrea Cremer




Resenhas - Invisível


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Jana 28/08/2014

Entrei na livraria sem pretensão nenhuma, querendo apenas dar uma olhadinha nos livros. Meu olho bateu logo em Invisível por que era a capa mais linda que eu já tinha visto. Quando percebi, já estava no caixa pagando. Eu tinha comprado um livro só por causa da capa? Aparentemente sim. O fato de ser um livro de David Levithan e a frase na contra capa também ajudou, mas foi basicamente o verde-água da capa e seus detalhes gráficos que me chamaram a atenção.

Comecei a ler ainda dentro da loja e gostei! Invisível é sobre um garoto que é literalmente invisível. Stephen nasceu assim e sequer seus pais o viram alguma vez. Ele mesmo não sabe qual é a sua fisionomia, a cor dos seus olhos ou de seus cabelos. Com o pai morando em Londres com sua nova família, Stephen aprende a se virar sozinho após a morte da mãe. Compra comida via internet e manda entregar em casa, vive na sombra de outras pessoas e, por motivos óbvios, não tem amigos. Essa é a sua vida até que Elizabeth acontece. A garota e sua família se mudam para o apartamento do lado, o que não seria nada demais, se não fosse o detalhe de que Elizabeth consegue enxerga-lo.

Imaginei que a história traria um pouco de reflexão sobre a questão de querer ser invisível, afinal, quem nunca quis desaparecer por um dia? O resumo na orelha do livro me deu essa impressão (Stephen querendo ser visto e Elizabeth querendo ser invisível), mas não achei nada disso no decorrer da história. Na verdade, depois de alguns capítulos o enredo tomou um rumo que eu não havia pensado, apesar de agora parecer bem óbvio. O livro é uma ficção, simples assim.

O objetivo do livro é descobrir por que Stephen é invisível e como desfazer isso. Pode ser daí que tenha vindo um pouco da minha decepção. E também tem a questão do romance que achei meio clicherizado, mas tudo bem. O que mais me incomodou foi o elemento fantástico do livro. Todo o universo de maldições e rastreadores não me convenceu.

David Levitahn divide a escrita nesse livro com Andrea Cremer (Nightshade). Dois autores famosos então a escrita é boa, mas aconteceu nesse livro o que acontece com a maioria das obras que possuem mais de um autor. O texto ficou divido, dá para perceber quando é um ou outro escrevendo. Isso não é necessariamente ruim, até por que é impossível duas pessoas escrevem exatamente igual. O problema é quando as diferenças na escrita influenciam no ritmo do enredo. No caso de Invisível, a história é contada pelos dois protagonistas que se revezam em capítulos. Gostava muito mais dos capítulos em que Stephen falava, por que o texto ficava mais reflexivo, profundo e fluía um pouco mais.

No fim, o livro é bom, mas não é o meu tipo de livro. Acabei gostando muito mais da capa do que da história. Nem os personagens me surpreenderam muito. O único que se sobressaiu foi Laurie, irmão de Elizabeth. Ele é o responsável pelos diálogos engraçados durante todo o livro.




site: www.aquelaborralheira.com.br
Dan 20/09/2014minha estante
Senti o mesmo x_x


Vitória 21/11/2014minha estante
Senti a mesma coisa. Achei que o livro falaria mais sobre se sentir e querer ser invisível, e do nada o livro começa a falar de maldições e umas coisas nada a ver que deixaram o livro até meio bobo. Uma decepção.


Érica 15/01/2015minha estante
Exatamente isso. Essa coisa envolvendo feitiços ficou entediante por mais que eu goste de livros de fantasia. Não combinou porém depois de ler você fique pensando: "óbvio que ia ter fantasia, como não teria? Ele é invisível". Laurie é o melhor sem dúvidas.


daniloschwarz 05/03/2015minha estante
comprei pela capa também e parei de ler no começo quando vi que era uma maldição e não um sentimento...


Raíssa 24/06/2015minha estante
Concordo plenamente com você e com as outras meninas que comentaram.. estou decepcionada e ainda nem terminei o livro! Poooxa, "Todo dia" foi tãão bom no sentido de ser um livro de reflexão e de ficção ao mesmo tempo, que esperava muito mais desse. Mas essa história de maldição foi terrível!


duda 29/04/2016minha estante
Eu também gosto mais das partes do Sthepen. Também não curti muito o papo de maldições e tal, mas fora isso, a história é boa.


TAlio.Cerquize 13/04/2017minha estante
Poxa, fico muito feliz em saber que minha capa influenciou na compra do livro :)




Dear.Manoel.Neto 29/04/2020

Não é um simples romance
Com interesse em ler mais das obras do David Levithan, cheguei neste livro apenas pelo nome, não li sinopse, ou nada, apenas o título me interessou, fui surpreendido ao perceber que se tratava da história de um garoto invisível (literalmente), e assim, a história já começa de uma forma original, contando mais sobre essa invisibilidade, na qual nem mesmo o próprio Stephen pode se ver, e mostrando suas leves dificuldades quanto à necessitar fazer um esforço, para seu corpo poder tocar nas coisas.

Sabemos um pouco da origem do Stephen, como ele tem vivido, mas não sabemos o real motivo da sua condição, coisa essa que só começará a ser explorada com a chegada da Elizabeth/Josie, que no caso, será a única, até então, capaz de poder vê-lo.

A partir daí começa a florecer um romance, e achamos que a história não vai passar disso, de ambos se conhecendo, e da intimidade entre eles crescendo. E lembrando que a narrativa do livro, é dividida entre o Stephen e a Josie, o que faz com que saibamos do pensamento de ambos, a respeito de tudo que está acontecendo.

Então, surpreendentemente em determinado ponto do livro, a história começa a deixar o romance de lado, e começa a focar no mistério, se afastando ainda mais do romance e se aprofundando cada vez mais, em um mundo ?sobrenatural? com suas próprias regras, mitologia e perigos.

Não posso deixar de citar o Laurie, irmão da Josie, pois sem esse personagem, talvez a narrativa ficasse mais lenta, e com sua presença percebemos uma ação mais imediata dos protagonista, em relação ao relacionamento deles e do novo mundo que estão descobrindo juntos. Sem falar que a construção do Laurie é uma ótima presença por si só, em relação ao que sofreu no passado, e no modo como está superando tudo de cabeça erguida.

Vale destacar que um dos melhores diálogos é quando Laurie e Stephen estão no telhado. Uma dos meus momentos favoritos, onde ambos compartilham medos profundos, e se apoiam de uma forma emocionante.

Por fim, o livro não é só um romance diferente, como também é uma aventura misteriosa, que nos mostra um mundo novo, interessante o suficiente pra você querer saber mais, e quem sabe até um novo livro.
mih.zinha 16/05/2020minha estante
Opa! Esse vai pra minha lista de livros que quero ler! A resenha me deixou curiosa ?


Dear.Manoel.Neto 22/06/2020minha estante
Pode crer! Eh um livro muito maravilhoso ?


Magno Muniz 02/11/2020minha estante
O final fica a desejar.




ThaAssa0 22/02/2023

Queria romance, tive conjuradores e uma fantasia meia boca.
Confesso que, no início, amei a romance entre os personagens. Mas, me encantei muito mais pelo mocinho, e acredito que os próprios escritores de encataram muito mais por ele. Já que ele é o personagem mais bem desenvolvido da história, não só personagem, ele é o ato bem mais desenvolvido. Profundo. Encantavel.

Quando começou a aprofundar o lado de fantasia da história que me perdeu um pouco e a leitura se tornou mais massiva. Chato. E para desenvolver isso, eles afastaram um pouco o casal, o que era o que eu mais gostava. Queria ver mais dessa dinâmica "tenho um namorado invisível que loucura?". Mas o livro foi pra um lado mais sério mas com pouca credibilidade.

Acho que a fantasia do livro ficaria mais crivel se ele fosse narrado 100% pela mocinha, assim acompanhariamos sua jornada do herói, assim de termos mais detalhes dos elementos fantasiosos.

Por conta da fantasia não ser fluída, tornava uma chatice ler o livro as vezes. Mas o casal foi tão bem apresentado no início que fazia a pena vê-los nem que seja de uma forma não tão legal assim.

Pra mim, resumindo, o livro ganha no romance e perde na fantasia, e é isto. AMEI o final acabando com uma mensagem de esperança sobre o futuro. Gostei bastante. Sobre como a relação deles é o suficiente para eles continuarem sem perder a fé.
Tathi (@Doidosporserieselivros) 20/03/2023minha estante
O laurie foi o melhor do livro na minha opiniao


ThaAssa0 20/03/2023minha estante
Nossa, sim! Ele é maravilhoso.




Oceano 29/04/2021

Eu estou indignado. Nem o mais vigorento Gil do Vigor possível estaria tão indignado quanto eu com o final desse livro. Foi toda aquela história pra do nada, acabar desse jeito. Estou me sentindo o Bozo, se eu passar a mão na minha cara ela sai cheia de maquiagem branca.
No mais, adorei o livro. Leiam, vocês vão amar.
Rafaela 29/04/2021minha estante
Amei a resenha ???


Oceano 29/04/2021minha estante
Eu ainda estou p da vida. Rsrs




Paula 19/02/2015

Esperava outra coisa
Stephen é um cara invisível – detalhe, invisível mesmo, não excluído como eu primeiro pensei ao ler a sinopse – que NUNCA foi visto por ninguém. Nem por sua mãe, nem por seu pai, nem pelos seus vizinhos, ninguém. Até que um dia, magicamente, Elizabeth se muda para seu prédio e, PUF, ela consegue ver ele.

“ – E se eu for um fantasma? Ainda ia querer dar uma volta comigo?
- Se você chegar à conclusão de que me odeia, prometo que não vou te incomodar. Então que tal, se eu chegar à conclusão de que é um fantasma, você promete que não vai me assombrar? – “pág 40”

Depois que eles se tornam amigos, eles precisam, juntos, tentar acabar com a maldição que assombra Stephen desde que ele nasceu.

--

Pontos Positivos

1- O irmão gay de Elizabeth (que ups, eu esqueci o nome). Sério. Ele é engraçado e acho que não desisti do livro por causa dele.

2- Eu AMEI essa capa. As cores e a frase na contra capa fizeram com que eu o comprasse sem nem saber mais nada da história sem ser a sinopse.

Pontos negativos

1- Eu odiei a Elizabeth. Os capítulos narrados por ela me davam sono e eu tive que parar várias vezes a leitura para ir fazer algo mais interessante.

2- A parte mágica. O livro na realidade é sobre a maldição de Stephen e a luta dele e de Elizabeth para quebrá-la. Mas por que Elizabeth? Porque ela é a alguma coisa mágica (esqueci o nome parte 2) e é a única que pode ajudá-lo a encontrar o avô e a quebrar a maldição.

3- Para mim aquela teoria de ler as primeiras e as últimas 15 páginas e entender o livro todo se aplicou aqui. Não acontece nada de muito interessante no restante do livro. Apenas enrolaram para chegar à parte que realmente interessa.

4- O final. QUE MERD* DE FINAL E ESSE. EU NÃO FIQUEI 20 DIAS COM ESSE LIVRO NAS MÃOS PARA ESSA PORCARIA. Odiei o final, agora só me resta imaginar o que aconteceu depois daquilo.

5- Detalhe, demorei 20 dias pra ler esse livro. COMO ASSIM EU DEMOREI 20 DIAS EM UM LIVRO!?!? Tudo bem que eu odeiooo, deixar os livros pela metade, eu sempre tenho a impressão que quando eu virar a página, ele vai se transformar no melhor livro do mundo. Mas não foi o caso, então eu tive que engolir esse aí.

--

Resumindo tudo. Confesso que comprei esse livro por causa da capa. Eu nunca tinha feito isso, mas eu fiquei apaixonada por ela. Só por ela mesmo. Acho que a história poderia ter sido muito bem aproveitada, tudo bem usar a parte mágica e tal, mas foi um saco.
As duas estrelas vão pro irmão da Elizabeth e pro enredo que poderia ter sido bom, mas foi péssimo.

“Não é justo.
Mas a vida não é justa.
Esquecemos rapidamente a lição apenas para aprendê-la novamente. – pág 315”
Yaz 04/03/2015minha estante
Gostei da resenha gbfhfhghgh Bem sincera fhdhfh


Yaz 04/03/2015minha estante
Gostei da resenha gbfhfhghgh Bem sincera fhdhfh




tiagoodesouza 24/09/2014

Invisível | @blogocapitulo
As minhas expectativas para Invisível estavam bastante altas quando eu comecei a leitura. Eu li Todo dia, do David Levithan, e Sob a luz da lua, da Andrea Cremer; amei e se tornaram favoritos. Infelizmente, para mim, a dupla não funcionou e não acertou em algumas escolhas neste livro.

"- Quando ninguém pode te ver, ninguém te conhece de verdade."
Página 97.

Stephen tem 16 anos e nasceu invisível pelo que seus pais disseram ser uma maldição. Ele perdeu a mãe há pouco tempo por causa de um aneurisma e mora sozinho num apartamento bancado pelo pai. O pai de Stephen há muito se separou e formou uma nova família. Os dois mal se veem, correspondendo-se às vezes por e-mail.

Um dia, Stephen se torna visível quando a filha dos novos vizinhos repara que ele está lhe observando da porta do apartamento dele. O problema, ou mistério, é que isso não é possível já que ninguém, nem mesmo a mãe dele, já o viu. Por que, então, essa garota consegue vê-lo? E somente ela e mais ninguém?

O começo de Invisível me lembrou Todo dia por ter um personagem com um comportamento e existência peculiares e que encontra uma garota que transforma sua vida. Dá para imaginar que essa vertente veio de David enquanto que a parte que, na minha opinião não funcionou, provavelmente veio de Andrea. O elemento de fantasia para explicar o porquê de Elizabeth conseguir enxergar Stephen é algo muito mirabolante, envolvendo algo como magos e feiticeiros que não me convenceu. Cheguei a comparar com a série Bruxos e Bruxas, do James Patterson.

Eu gostei bastante das partes narradas por Stephen, porque ele começa bem forever alone like me, e não teria me importado nadinha se os autores tivessem decidido manter a história com o ar de Todo dia. Eu curti o motivo que levou o garoto a ser invisível, mas a forma como essa parte fantástica foi desenvolvida não.

"- Quando você pula, tudo o que vai fazer é cair. Mas e quanto a se jogar? Se jogar é quando você acha que tem alguma coisa do outro lado."
Página 178.

site: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2014/08/resenha-invisivel.html
Luísa 24/09/2014minha estante
"O elemento de fantasia para explicar o porquê de Elizabeth conseguir enxergar Stephen é algo muito mirabolante, envolvendo algo como magos e feiticeiros que não me convenceu". Tirou as palavras da minha boca... Se o elemento sobrenatural fosse abordado de uma forma mais sutil e metafórica como em "Todo dia" teria sido muito melhor... Acho também que podia ter sido apenas do ponto de vista de Stephen (adorei o personagem) e ter dado mais tempo para o relacionamento entre ele e Elisabeth crescer ia ser bem bonito. Acho que do meio do livro em diante foi algo mirabolante, aleatório e forçado... uma pena!


Gabriela 13/10/2014minha estante
obrigada por essa resenha! achei que eu estava sozinha nessa.




Lucas 03/12/2014

Minhas emoções não foram invisíveis!
Sinceramente eu não esperava por tudo isso! Pensei que seria apenas um livro de romance infanto-juvenil. Não só existe romance como também ficção cientifica com maldições e magia.
Super recomendo o livro.
Maurício Oliver 06/12/2014minha estante
Também recomendo. A história é envolvente e a escrita filosófica de David Levithan nos faz querer ler mais e mais!




Fernanda 31/07/2014

Resenha: Invisível
Resenha: “Invisível” oferece uma trama bem diferente, além de unir elementos dinâmicos como o romance e a fantasia. A história é bem surpreendente, seja por causa dos personagens e suas peculiaridades ou pelo aprofundamento dos relacionamentos. A sinopse já mostra uma pequena parte dos pequenos conflitos, mas há muito mais exploração diante de tantos devaneios e pensamentos agitados.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/07/resenha-invisivel-david-levithan-andrea.html
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Mari Siqueira 04/08/2014

Incrível! <3
Eu sou fã confessa de David Levithan, então ao solicitar esse livro à Galera Record fiquei na expectativa de ler mais uma ficção incrível dele. Todas as minhas expectativas foram supridas e até superadas, Invisível é um livro sincero, filosófico, metafórico e cheio de sacadas geniais. Levithan - assim como Andrea Cremer - sabe criar frases de efeito, daquelas que você sente que o autor escreveu esse livro pra você.

A narrativa é fluída e é impossível deixar de ler, você quer saber o que acontece, quer respostas. Levithan é mestre em criar histórias muito fora da realidade, seus livros sempre misturam elementos fantasiosos com grandes lições de vida, isso pode parecer meio arriscado, mas sempre funciona. Andrea Cremer dá um toque especial no livro e quando a narrativa alterna de um capítulo para outro é possível perceber as diferenças de escrita entre os dois autores. Foi uma parceria de sucesso e o seu resultado é visível (com o perdão do trocadilho).

É um young adult que pode ser lido por todo tipo de público, mas por ter muita fantasia e elementos sobrenaturais, pode agradar mais os jovens. Na verdade, todo elemento lúdico que os autores exploram podem ser interpretados como metáforas, é assim em todos os livros. Então, quando alguém vê uma história sobre um garoto invisível e torce o nariz, ela não percebe que há muito mais por trás disso, a invisibilidade pode significar a exclusão, a solidão, o preconceito. Muitas vezes desejamos ser invisíveis, mas e se de fato, fôssemos?

Ainda numa maré de boas leituras, esse livro me encantou demais. Todos os personagens são apaixonantes e se você odiar alguém, será o vilão. Sobre o qual não vou falar, pois descobrir quem é o vilão é algo muito importante para a história. Mais uma vez, reforço a ideia de que um texto não precisa ser crível para ser incrível. Histórias improváveis tem tanto valor quanto as verídicas e se o excesso de criatividade de Levithan e Cremer te incomodar, pense que é tudo metafórico e veja além, enxergue através da ideia, "visite o segundo plano..." (quando ler, você entenderá).

Stephen tem 16 anos e é um garoto invisível. Amaldiçoado desde o começo de sua vida, ninguém nunca o viu. Nem mesmo seus pais. Seu pai o abandonou quando Stephen era apenas um bebê, ele não conseguiu lidar com o fato de seu filho ser uma aberração, formou uma nova família e hoje em dia é apenas o homem que assina os cheques. Sua mãe, que o criou com muito amor e carinho, não resistiu aos efeitos da idade e faleceu pouco tempo atrás, ela nunca pode ver os olhinhos do filho, mas nem por isso o amou menos.

O garoto vive sozinho no apartamento onde foi criado. A vida é entediante para um garoto invisível, sem poder frequentar a escola ou fazer amigos, ele passa os dias perambulando pela cidade, mudo, invisível, observando as pessoas que vivem uma vida normal. Depois de um passeio ele volta para casa e dá de cara com uma garota no corredor, ele a observa e ela o vê. É a primeira pessoa no mundo que pode vê-lo. Elizabeth é o nome dela, a garota da porta ao lado da porta ao lado.

Os dois se tornam amigos, e depois mais do que amigos. Como se já não bastassem todos os dramas adolescentes pelos quais eles deveriam passar, ainda tem o fato - o pequeno fato - de Stephen ser invisível para todo o resto do mundo. Os dois vivem um primeiro amor lindo e eles são tão fofos juntos, que é como se não existisse mais ninguém no mundo além dos dois.

Elizabeth se mudou para Nova York recentemente com a mãe e o irmão, Laurie. Após um 'incidente' em sua antiga cidade, a garota se fechou para o mundo e mudar de ares é o recomeço perfeito para os três. O que Liz não esperava era esse sentimento arrebatador, as descobertas da adolescência e enxergar uma parte de si mesma que ela nunca conseguiu ver. Junto com aquele garoto invisível ela pôde ver além. Além de Stephen. além do mundo, além dela mesma, além do amor. E pode ser que ela seja a única esperança de Stephen, como o antídoto para sua doença. O que você faria por amor, até onde iria e o que estaria disposto a arriscar?

Vocês vão amar esse livro, a leitura flui rapidamente e os capítulos são narrados alternadamente pelos dois protagonistas, o que nos dá uma visão bem mais abrangente dos fatos e da personalidade de cada um. É uma história mágica de amor que vai te fazer cair de amores por esse casal especial. Não posso deixar de mencionar também, Laurie, um dos personagens mais engraçados e carismáticos de David Levithan. Marquei tantos quotes nesse livro que será difícil selecionar apenas dois. Um livro para os que desejam ser invisíveis, se sentem invisíveis ou que sabem que como diz O Pequeno Príncipe: "o essencial é invisível aos olhos." Um livro incrível!

"- Elizabeth?
- Sim - respondo. Meu coração foi parar na boca.
A porta se abre. Ele está parado ali. Visível.
Não sei o que dizer. Olho para ele e penso como é injusto que um rosto tão lindo fique oculto do restante do mundo.
Laurie está certo. Ele é visível para mim. Apenas para mim. Isso deve significar alguma coisa.
Tudo o que eu quero fazer é tocá-lo e dizer como é maravilhoso vê-lo. E que prometo nunca ficar indiferente à minha capacidade de enxergá-lo." (p. 103)


site: http://loveloversblog.blogspot.com
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Star Blue 12/04/2024

O Amor nunca é invisível para os que querem amar
Não fosse a greve na facul, não sei quando terminaria. Mas terminaria bem lentamente, porque não dá vontade de se despedir dessas personagens.

Eles são muito fofos e cativantes desde o início? é um romance esquisito mas muito nostálgico! E cheio de surpresas: nunca que eu imaginaria coisas como feitiços, maldições e encantamentos considerando apenas a sinopse.

O final não foi a favor e nem contra minhas expectativas, mas achei explosivo de lindo! Bem parecido com a vida real: se não deu certo na primeira tentativa, devemos tentar de novo, e de novo, e de novo!
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Rúbia 20/08/2014

Invisível
Eu comecei a ler 'Invisível', por indicação de uma blogueira, pelo site oficial da Capricho. No inicio, já esperava que o livro iria ser muito bom, mas achava que iria ser uma leitura cansativa e demorada. Eu estava enganada. Trezentas e dezoito páginas se passaram muito rápido. O enredo abordado é muito envolvente e 'prende' o leitor em sua historia, além disso, cada capitulo alterna-se o narrador.

Stephen, com 16 anos de idade, é amaldiçoado desde o dia de seu nascimento. Ele é invisível, não apenas para si mesmo, mas para todos. Sua mãe morreu, e seu pai sempre foi muito ausente.

Um certo dia, Stephen sai do elevador e fica em frente da porta de sua casa. Ele fica observando e esperando ,que entre para dentro, sua nova vizinha, Elizabeth, porque como ele não é visível, iria ser algo paranormal a porta se abrir e se fechar sozinha. Ela fica sem entender e irritadíssima ao perceber que Stephen não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. Ele não acredita no que esta acontecendo. Ela consegue enxerga-lo.

" Estou participando de uma corrida na qual vencer significa perder, e acabei de avistar a linha de chegada".Uma narrativa repleta de aventura e suspense e, com um final surpreendente, o livro esta recomendadíssimo por mim !!
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Flávia 07/09/2014

Resenha: Invisível
Na parceria de David Levithan com Andrea Cremer nasce Invisível, publicado no Brasil pela editora Galera Record.
O breve aviso que quero dar aos futuros leitores desse livro é que, assim como eu, não leia este livro na esperança de se este seja semelhante a obra anterior de David Levithan: Todo Dia.
A narrativa em primeira pessoa é dividida por dois narradores, Stephen e Elizabeth. Assim a estória é contada com os seus respectivos pontos de vistas.
O queridíssimo David Levithan fica responsável pela narrativa de Stephen e Andrea Cremer pela Elizabeth.
Invisível conta a história de Stephen Swinton que, imaginem só vocês, é invisível. Stephen é um adolescente de dezesseis anos que é amaldiçoado com a invisibilidade, órfão de mãe e o com a figura paterna ausente em sua vida, Stephen leva uma vida solitária em seu apartamento solitário em uma cidade onde facilmente as pessoas podem ser solitárias. Stephen, cuja maldição o assola desde seu nascimento, pouco sabe sobre ela por total falta de informações vindas de seus pais.
Então conhecemos Elizabeth, que após tristes acontecimentos na vida de sua família, muda-se para a cidade de New York,com sua mãe e seu irmão caçula, no mesmo prédio e apenas a uma porta de distância de Stephen. Ela consegue vê-lo.
E como todo bom e digno YA – Young Adult – há uma Love story, certo? Certo!
Naturalmente – no mundo dos YA – eles se apaixonam antes mesmo de que Elizabeth se dê conta de que Stephen é invisível aos olhos das outras pessoas. E é aí que a estória realmente começa e com muita reviravolta em seu relacionamento e no mundo que conhecem.
Sinceramente eu não tenho repertório para falar sobre o trabalho de Andrea Cremer, já que este é o primeiro trabalho dela que tenho acesso. Contudo a forma como ela escreve neste livro, para mim, não é tão grandioso e cauteloso quanto a forma que vemos em outros autores de Young Adult, em exemplo posso citar o próprio David Levithan e o John Green que, repito ser minha opinião, criam personagens tão profundos e reais que esquecemos que são de verdade: personagens. E infelizmente a forma como a qual Andrea não me convence a ter empatia por sua personagem.
Enquanto a David Levithan, não vou dizer muito, mas acredito que qualquer coisa que ele escreva vale a pena ser lida e relida.


site: http://mundoficcional.com.br/2014/09/07/resenha-invisivel/
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Fabíola 09/09/2014

Invisível
Invisível conta a história de Stephen que graças a uma maldição é invisível. Nenhuma pessoa nunca o viu e nem ele sabe como ele é. Sua mãe morreu e seu pai o abandonou, mas paga as contas dele. Até que um dia,voltando do parque, vê sua nova vizinha com as sacolas todas no chão e passa sem encostar em nada. Aí ela se vira para ele e pergunta se ele não vai ajudá-la. Ela consegue ver ele! Acaba ajudando Elizabeth e ao longo do livro ficam juntos. Stephen, Elizabeth e Laurie (irmão de Elizabeth) vão procurar um jeito de torná-lo visível e descobrem que Elizabeth é uma rastreadora. Ela consegue ver e consegue até tirar algumas maldições que há pela cidade inteira. A maldição que está em Stephen é muito poderosa,mas Elizabeth está disposta a ajudá-lo. Será que vai conseguir?
Gosto de todos os livros do David Levithan e esse já era de se esperar que seria ótimo. Os dois autores souberam fazer essa história se encaixar. Eu recomendo!Ainda estou me decidindo qual dos livros do David Levithan é o melhor, ta difícil!

site: http://perdidaemlivross.blogspot.com.br/
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MiCandeloro 12/09/2014

Arrebatador!
Alguém aqui já parou para pensar na veracidade das maldições? E se elas realmente existissem? E se fossem mais comuns do que a gente pode imaginar? E se você, que está com bloqueio criativo, não consegue nunca terminar seu livro ou sua obra de arte, estiver amaldiçoado? Ou então, aquele que tem dificuldades de se concentrar, e esquece facilmente do que estava pensando, estiver amaldiçoado? Sabem aquelas pessoas que nunca conseguem achar um táxi disponível na rua? E se elas estiverem amaldiçoadas?

De acordo com Millie, existem os mais diversos tipos de maldições rondando a humanidade: algumas são brincadeiras maldosas, outras, são capazes de arruinar o dia das pessoas ou sua vida profissional, enquanto há as que são capazes de matar, poderosas e cruéis. Também existem alguns tipos de encantamentos, como o da sorte, por exemplo, que podem ser bons, a princípio, mas também podem custar um preço alto as suas vítimas. Mas alguém aqui já ouviu falar na maldição da invisibilidade? Já pensaram em como seria ser invisível para todos?

Pois bem, apresento a vocês Stephen, um menino que nasceu invisível. Nem a mãe dele era capaz de vê-lo. Às vezes, ela conseguia senti-lo, quando ele se concentrava muito para se tornar "palpável" para o mundo material, e podia ouvi-lo, quando Stephen decidia falar. O pai de Stephen não aguentou a situação e foi embora quando ele ainda era pequeno, assim, durante anos, Stephen viveu apenas com a companhia e o amor da mãe, que lhe ensinou tudo o que considerava importante para ele sobreviver num mundo que não estava preparado para abrigar um menino invisível.

"A cidade de Nova York é um lugar no qual é muito fácil ser invisível, desde que você tenha um pai ausente que contribua com sua conta bancária de vez em quando. Tudo: mantimentos, filmes, livros, mobília, pode ser comprado pela internet. O dinheiro nunca passa de uma mão a outra. Pacotes são deixados nas portas."

Stephen não tinha ideia de o porquê ninguém conseguir enxergá-lo, só sabia que era fruto de uma maldição. A vida toda cresceu em meio a muitas dúvidas que nunca foram respondidas por sua mãe. Quando ela morreu, deixando-o sozinho para suportar tamanho fardo, Stephen acostumou-se a viver nas sombras, como espectador, sentado na plateia assistindo a um complexo espetáculo, sem poder participar. Até a chegada de Elizabeth Josephine.

"Sinto saudade da minha mãe. Quando era pequeno, ela me ensinou a me concentrar, a me conceder um peso quando o instinto começava a falhar. Desse modo, ela ainda conseguia me carregar nas costas e dizer para eu me segurar. Ela queria que eu vivesse no mundo e não longe dele. E não tolerava nenhuma malcriação de minha parte: nem roubar, nem espiar, nem levar vantagem. Eu era amaldiçoado, mas isso não significava amaldiçoar as outras pessoas. Era diferente, sim, mas não era menos humano que o restante. Por isso, precisava agir como um ser humano, mesmo quando eu não me sentia nem um pouco assim."

Elizabeth era uma jovem de dezesseis anos, repleta de amargura e raiva no coração, por causa de alguns acontecimentos drásticos que ocorreram e obrigaram a sua família a saírem fugidos de onde moravam e mudar-se para Nova York, a duas portas de distância do apartamento de Stephen. Jo, como gostava de ser chamada, era escritora de histórias em quadrinhos e não via a hora de terminar a sua primeira obra e se tornar famosa.

Logo depois da mudança, ficou responsável por arrumar a zona do novo lar e desempacotar as caixas, enquanto seu irmão caçula, Laurie, frequentava a escola de verão, e sua mãe cobria inúmeros turnos como enfermeira em um hospital local. Os dias de Jo eram entediantes e ela estava fadada a aguentar o calor insuportável da cidade que nunca dorme. Até avistar seu vizinho no corredor, pela primeira vez. Lizzie "via" Stephen, como nunca ninguém foi capaz de enxergá-lo, ela só não imaginava que era a única. Mas o que Elizabeth tinha de tão especial? A resposta para essa pergunta não era algo tão agradável de se desvendar.

Inicialmente, Stephen ficou em pânico, sem conseguir reagir, quando alguém não só olhou para ele, como falou com ele. Será que a maldição tinha acabado? Depois entendeu que Jo podia ser a sua conexão com a realidade. Como era bom ter alguém para conversar, passear e quem sabe, por quem se apaixonar? Mas Stephen não podia contar para Elizabeth a sua real história, já que corria grandes riscos de não ser compreendido e perder a sua amizade. Mas as mentiras têm pernas curtas, e Jo descobre sobre sua condição da pior maneira possível.

Com o coração despedaçado, por não suportar mais viver em meio a tantas mentiras e decepções, Elizabeth irá enfrentar o maior desafio da sua vida: terá que decidir se embarca nessa missão para ajudar o menino invisível a quebrar a sua maldição, mesmo que isso custe a sua própria vida. Quando não escolhemos por quem nos apaixonar, e quando a mesmice nos leva a ansiar pelo diferente, como fugir dos nossos destinos?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Quando o livro é bom, o livro é bom.. simples assim.. Não temos que criar empatia com a história ou com os personagens, ela já está lá, desde a primeira linha.. não temos que nos esforçar para ler mais algumas páginas por dia, temos é que nos obrigar a parar de ler para dormir. Não ficamos pensando na morte da bezerra, e esquecemos de acessar o facebook e até de comer.. porque simplesmente somos absorvidos pela trama.

No momento em que terminamos de ler, não precisamos ficar pensando se ele é realmente bom e em qual nota daríamos, já sabemos disso desde o princípio. Não temos que criar justificativas para nos convencer do que gostamos, ficamos é importunando os outros a ler porque não conseguimos parar de pensar em quão bom aquele livro é. Bom me lembrar dessas coisas.. Porque é exatamente assim que me sinto em relação a Invisível.

Fui arrebatada por essa trama no momento em que abri o livro. Minha identificação com Stephen e sua história de vida foi imediata. Ele é um menino forte, que lutou para sobreviver em meio a todas as adversidades e venceu. Elizabeth ganhou meu respeito e simpatia desde as primeiras birras, teimosias e primeiros instantes de valentia. Laurie me fez desejar ter um irmão tão querido, cuidadoso e protetor perto de mim quanto ele. Adorei ver a forma com que cada um se relacionava com o outro, íntima, debochada, sarcástica, altruísta e incondicionalmente, ou seja, bem humano. O amor, a amizade e o relacionamento fraternal aqui retratados foram um dos mais lindos e intensos que já li numa obra. Apesar de já imaginar que fosse me deparar com uma história fantasiosa, afinal, não estou acostumada a ver protagonistas invisíveis por aí, não estava preparada para o rumo que o enredo ia tomar.

Achava que o cerne giraria em torno do romance impossível entre Stephen e Elizabeth, e dos dramas pessoais que cada um carregava nas costas: ele, tendo que coabitar num mundo que desconhecia sua existência; ela, tendo que se recuperar das feridas de tragédias que tentou deixar para trás, forçando-se a voltar a confiar nas pessoas ao redor. Sem esquecer de Laurie, que tinha a árdua tarefa de assumir a sua homossexualidade e pleitear pelo seu lugar de direito na sociedade. Mas não. Este contexto apenas sobreviveu à primeira parte da obra, até Stephen descobrir acerca da maldição e de como isso envolvia Elizabeth. A partir de então, tudo foi uma grande surpresa e descoberta para mim. Invisível transformou-se, de um livro jovem adulto de fantasia, para sobrenatural, com direito a muita magia, ação, mistérios, violência e até algumas mortes.

Se eu já havia ficado fascinada pela premissa do texto, fui tragada para um universo que quase me fez desejar que existisse, se não fosse pela crueldade enredada do ser humano que, apesar de eu saber que há, ficou em extrema evidência na história. Os autores também me fizeram pensar acerca da invisibilidade das pessoas, não só no sentido metafórico, como no literal. A construção da trama é tão perfeita e palpável, que fiquei imaginando a possibilidade de pessoas invisíveis realmente viverem no nosso meio. E se aquelas causalidades que nos ocorrem no dia a dia não forem obras do destino, mas sim delas, que resolveram intervir, saindo dos seus papéis de meros espectadores? E se o que chamamos de anjos da guarda não forem simplesmente pessoas invisíveis que habitam o nosso plano?

"Eu não existo. E, mesmo assim, existo."

Elizabeth tinha o dom de enxergar Stephen, assim como vários têm o dom de enxergar coisas que nem todos são capazes. Não é porque não vemos que não existem, certo? E isso é uma das coisas que mais adoro nos livros, quando eles conseguem me fazer viajar na batatinha e ficar tão conectada ao enredo que já consigo imaginar diversas possibilidades.

Invisível é narrado em primeira pessoa, e todos os capítulos são intercalados entre Stephen e Elizabeth e, assim, somos convidados a compartilhar das experiências íntimas de ambos protagonistas, que, ao decorrer da história, completam-se e nos fazem perceber um extenso panorama em relação ao quebra-cabeça da obra.

Se eu não os convenci a lê-lo até agora, não tenho mais o que dizer a não ser LEIAM! kkk Estou realmente apaixonada por esta história como há muito não ficava. Quero que leiam e depois venham me dizer o que acharam. Vou torcer para que fiquem tão arrebatados quanto eu, a ponto de quererem se tornar invisíveis para que ninguém os incomode durante a leitura deste livro.. hehe.

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2014/09/resenha-invisivel.html
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silvanasartori 15/09/2014

No livro conhecemos a história do menino Stephen que nasceu invisível e foi criado e educado por sua mãe. Já seu pai lhe abandonou quando ainda era um bebê, apesar de lhe mandar dinheiro sempre que precisa para sua sobrevivência.

A cidade de Nova York é um lugar no qual é muito fácil ser invisível, desde que você tenha um pai ausente que contribua com sua conta bancária de vez em quando. Tudo: mantimentos, filmes, livros, mobília, pode ser comprado pela internet. O dinheiro nunca passa de uma mão a outra. Pacotes são deixados nas portas.


Como e o porquê de ser invisível ele nunca soube e isso acabou sendo para ele um grande mistério, pois seus pais não quiseram lhe contar o verdadeiro motivo, então, após a morte de sua mãe, o garoto viveu toda sua vida solitária no apartamento onde foi criado sem poder fazer amizades e ir para a escola como todos os outros garotos normais de sua idade, e por causa disso, ele passou a maior parte de seus dias andando pela cidade e indo ao Central Park para observar as pessoas, pois ele gostava muito e também fazia com que ele pensasse sempre na sua amada mãe e em seus ensinamentos.


Eu me lembro da época em que minha mãe morreu. Do jeito como tive de me esconder do mundo. De como fiquei num silêncio tão profundo que me esqueci completamente do som da minha voz, bem como do som da voz dela. De como, para minha voz, não parecia haver razão de existir se eu não podia ter a outra.


Então, um dia quando ele está voltando para o seu apartamento, ele vê uma garota no corredor e fica bastante surpreso quando ela o vê e fala com ele.

- Você vai mesmo só ficar parado ai? pergunta ela. Acha isso engraçado?

Durante os primeiros minutos, tento me convencer de que a maldição foi quebrada. Tinha prazo de validade, e eu o alcancei. Reapareci no mundo com tanta facilidade quanto desapareci. Ninguém me disse que esse dia chegaria. Talvez ninguém soubesse. Mas ali, no corredor, pela primeira vez, alguém me viu.


Stephen acaba ficando surpreendido com o acontecimento e sem reação, porque mesmo ele sabendo que ninguém pode vê-lo, ele de alguma forma acha que poderia estar enganado com o ocorrido e achando que a menina poderia estar falando com outra pessoa atrás dele, mas quando se vira para trás e não vê ninguém, ele percebe que ambos são os únicos que se encontram parados no corredor dos apartamentos.

Realmente ele percebe que Elisabeth é a primeira pessoa a vê-lo de verdade, e por causa disso resolve comunicar tal fato para que seu pai lhe explique o porquê disso, porque ele não compreende o que realmente aconteceu e está acontecendo.

E com o passar do tempo, ele e Elisabeth acabam se tornando grandes amigos e logo depois começam a ter um sentimento mais forte um pelo o outro de uma maneira inexplicável, mesmo com todos os problemas presentes.


"- Elizabeth?
- Sim - respondo. Meu coração foi parar na boca.
A porta se abre. Ele está parado ali. Visível.
Não sei o que dizer. Olho para ele e penso como é injusto que um rosto tão lindo fique oculto do restante do mundo.
Laurie está certo. Ele é visível para mim. Apenas para mim. Isso deve significar alguma coisa.
Tudo o que eu quero fazer é tocá-lo e dizer como é maravilhoso vê-lo. E que prometo nunca ficar indiferente à minha capacidade de enxergá-lo."



Então junto com Laurie, o irmão de Elisabeth, eles começam a tentar resolver esse mistério e também a ajudar de alguma forma Stephen, pois ele mais do que ninguém gostaria de se tornar visível para ser uma pessoa normal como qualquer outra e quem sabe viver o seu primeiro amor ao lado da pessoa que ama.

Mas será que isso será possível? Será que os três juntos irão descobrir a razão que deixou Stephen Invisível? Será que ele conseguirá ser visível como qualquer garoto de sua idade?

Isso e muitas outras perguntas vocês terão que descobrir lendo esse livro INCRÍVEL que te prende do começo ao fim da história pelo simples fato de querer acompanhar cada momento ao lado de todos esses personagens e principalmente de saber o real MOTIVO da INVISIBILIDADE de Stephen.



********** MINHA OPINIÃO ***************


No meu ponto de vista, tenho que confessar que assim que vi a sinopse do livro fiquei bastante interessada e não perdi tempo em solicitar o meu exemplar, porque estava bastante curiosa sobre a história e queria saber como que o menino Stephen ficou invisível.

E lógico, queria descobrir se ele ficaria ou não visível novamente, porque eu acho que todos ao ler a sinopse ficam se perguntando isso. Como pode um garoto sozinho vivendo dessa maneira?

Essas respostas que vocês irão encontrar com certeza lendo esse livro, porque com o passar das páginas acabei sendo bastante surpreendida com todos os acontecimentos que foram surgindo, principalmente pelos personagens do livro que sinceramente foram muito bem elaborados durante toda a história.

Eu simplesmente amei o personagem principal Stephen pelo simples fato de ele conseguir me transmitir o que sente e também entender de como é ruim não ter ninguém e ser solitário e também outro personagem que me chamou bastante atenção durante toda a história foi o irmão de Elisabeth: LAURIE, que apesar das suas dificuldades procura ajudar sua irmã em tudo que precisa ignorando tudo que já viveu e sofreu em sua vida.
Sinceramente ele foi um dos personagens mais cativantes desse livro para mim. Adorei o seu desenvolvimento na história, porque pouco a pouco ele vai nos conquistando. Não sei porque, mas realmente gostei muito dele.

Outro personagem também que foi bastante marcante na história foi o vilão, porque nem passava pela minha cabeça que essa pessoa seria capaz de fazer o que fez. Os autores criaram um personagem forte e que nos faz presenciar suas maldades. Eu achei impressionante !!

**********

Para mim foi extremamente envolvente saber os segredos que rodeavam a causa da invisibilidade de Stephen, porque eu imaginava um outro tipo de história e acabou sendo uma coisa completamente diferente do que eu pensava e imaginava.
Até achei que os autores tiveram uma criatividade muito bacana em contar a história de um garoto invisível, porque ficamos de alguma forma como eu já havia dito, nos perguntando como isso pode ser possível? Como um adolescente pode viver com isso durante toda a sua vida?

Enfim...

Se é bom ou não, eu não sei, mas se você parasse para pensar, você por acaso gostaria de ser invisível para o mundo? Uma pergunta que muitos irão responder com SIM e NÃO, porque alguns podem até se divertir com a ideia, mas outros não. Ai fica a pergunta para cada um dos leitores pensarem sobre o assunto.

Já a narrativa desse livro eu tenho que dizer que é muito bem fluida e é de fácil entendimento nos deixando muito envolvidos e curiosos com tudo que vai acontecendo durante a história, e por isso, de alguma forma, o livro como um todo me prendeu, mas do meio para o final eu tive a impressão que deram uma enrolada na história, e por conta disso eu acabei que ficando um pouco cansada, só que mesmo assim gostei de todo o desenvolvimento.

É um livro que com toda certeza TODOS deveriam ler e acompanhar, pois a história é realmente excelente e tem o seu modo de conquistar cada leitor de uma maneira diferente.



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Para finalizar, o que dizer da diagramação?

Eu simplesmente ADOREI o trabalho de arte da Editora Galera Record, pois apesar da capa ser simples, é linda e chama bastante atenção. As páginas são amareladas e a fonte tem um ótimo tamanho facilitando a leitura =]





LIVRO MARAVILHOSO E TRABALHO IMPECÁVEL DA EDITORA!!! MAIS DO QUE RECOMENDADO ESSA LEITURA !!



site: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br
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