Resenhas - A Verdade Sobre O Caso Harry Quebert

Nana 28/05/2014

O autor não conhece a expressão "Menos é mais".
A trama no geral foi boa, conseguiu prender minha atenção e manter meu interesse mesmo sendo um livro bem longo A cada reviravolta eu desconfiei de um personagem e em seguida de outro. Mas tem algumas coisas que me incomodaram como:

1) O amor muito exagerado de um homem maduro de 34 anos por uma menina de 15. Até pode acontecer de um homem mais velho se apaixonar por uma menina mais nova, mas o amor relatado no livro era uma paixão desenfreada de adolescentes e ficou muito irreal para a idade dele. Depois, já passados 33 anos e ele ainda guarda tanta adoração pela menina? Bem forçado!

2) Alguns diálogos são tão bobos que parecem ter sido escritos por uma criança.

3) Achei o final bem cansativo e enrolado O autor tentou envolver praticamente todos personagens criando uma confusão desnecessária. Ninguém é o que parece ser, mais uma vez foi exagerado!

Enfim, o livro é bom mas poderia ser bem melhor, tem suas falhas e não é do tipo que fica como uma boa recordação. Começou ganhando nota 5 por ser envolvente, mas aos poucos foi perdendo e com este final leva só 3 estrelas.

Pam 18/07/2023

Problemático em basicamente tudo que se propõe.
Esse livro é nojento. A narrativa é muito cativante, eu li quase 600 páginas em 3 dias, mas nada apaga o desgosto que senti. A leitura toda foi muito desagradável pelo simples fato de que essa história é uma grande romantização da pedofilia.

- RESENHA COM SPOILERS A PARTIR DAQUI -

A Nola, uma menina de 15 anos, pelas palavras de Joël Dicker, viveu um grande amor impossível com Harry Quebert, o pedófilo que na época tinha mais de 30 anos. Claro que sempre dá pra piorar: depois descobrimos que outro homem, o Luther Caleb, também era apaixonado pela Nola, explorou a nudez e a ingenuidade dela, e ainda foi retratado como um coitadinho. Calma, piora de novo! Um TERCEIRO homem abusou sexualmente da Nola também. E tem ainda um plus: doença mental sendo envolvida, ainda tratada como sendo "demoníaca" e "bizarra", um estigma péssimo pro tipo de doença sendo retratada. Estamos no século XXI, vamos nos atualizar, né, Joël Dicker? Que desserviço.

Eu fui até o final dessa bomba na esperança de que no final o Joël Dicker apontasse que as atitudes do Harry, Luther e Pratt eram erradas. O Pratt foi o único. Harry e Luther foram retratados como "coitadinhos", vítimas da situação, dois apaixonados pela Nola, vivendo amores belos e impossíveis. Simplesmente NOJENTO. A Nola além de ser adolescente, tinha doenças psiquiátricas seríssimas, que foram tratadas apenas como bizarrices. O idiota do protagonista, o Marcus, é o ápice do homem escroto que vive na broderagem defendendo seus amigos, mesmo quando eles são pedófilos. Lixo, merecia ir pra cadeia junto com os outros, que, aliás, NÃO FORAM ???? simplesmente ESQUECERAM que o Harry era pedófilo. Isso dá cadeia nos EUA. A Nola, assim como quase todas as personagens femininas do livro, foi muito mal escrita. Especialmente nas cenas com o Harry dava pra ver que ela era uma manic pixie dream girl.

Falando de outras coisas, as partes de conversas do Marcus com o agente dele são um saco. Eu até curti no começo pq era geral ver os bastidores do mercado editorial, mas dps só se tornou encheção de linguiça.

Enfim, qualquer mulher (ou pessoa com um (1) neurônio funcionando decentemente) lendo esse livro com zero informações consegue descobrir que foi escrito por um homem. Só um homem asqueroso seria capaz disso. Nunca mais quero ler nada desse autor.

Gabie 04/07/2021

Um dos melhores do ano
O mais mais de todes! Kkjk
Esse livro me surpreendeu de vários jeitos, a escrita é incrível, a história é incrível e o final...nossa sem palavras.
Estou muito ansiosa pra ler outras aventuras do Marcus Goldman. ??

Inácio 15/01/2015

Ótimo... para levar ao sebo e trocar por algo que preste.
Anote aí um nome de um livro: ‘A verdade sobre o caso Harry Quebert’. O nome do responsável é Joël Dicker. Decore bem e evite a todo custo perder tempo lendo . É uma das piores coisas que tentei ler nos últimos tempos.

Se você ficou curioso e for pesquisar na internet ou já ouviu falar bem do livro, badaladíssimo, por sinal, irá me contestar dizendo que a revista Paris-Match garantiu ser “um thriller que lembra o melhor de Truman Capote”; que o jornal espanhol El País o classificou como “o melhor livro do ano”; que o respeitado diário britânico The Guardian o definiu como “fenomenal”; que os alemães da Stern disseram se tratar de “uma narrativa brilhante”.

Ah, no Brasil ele participou da Flip e a Época o comparou a... Georges Simenon. Pausa para a taquicardia.

Ou os jornalistas e críticos literários desses baluartes da imprensa tradicional não o leram e preferiram confiar cegamente nos releases ou essa turma trocou uma opinião honesta por brindes, viagens e outras formas de jabá.

E não adianta botar a culpa na tradução. O tio google me informou que André Telles, o tradutor, prestou bons e relevantes serviços traduzindo muita coisa boa do francês. A culpa é toda do tal Joël Dicker e sua pinta de astro pop e jeito de galã de Malhação.

Não sei o que é pior, se a história de amor dentro da história de, digamos, “investigação”. Esta é inverossímil, incoerente e extremamente confusa – a turma do marketing embalou o abacaxi como uma narrativa à moda das bonequinhas russas, uma dentro da outra. O romance, cópia mal feita de ‘Lolita’, é melodramático, açucarado.

Até o final do primeiro 1/3 das 576 intermináveis páginas, o leitor ainda se ilude, mas depois não se passa uma só página sem que surja um daqueles clichês surradíssimos, como “uma sombra que se esgueira na escuridão” ou “o amor proibido”.

Se o problema fosse apenas o uso de clichês, seria até perdoável. Mas tem também a verborragia, as repetições, as incoerências na estrutura, a superficialidade dos personagens, a escassa verossimilhança, a tentativa ridícula de fazer humor com a mãe judaica e diálogos... bem, fica difícil encontrar um adjetivo para os diálogos. Ruim é pouco.

Aliás, nem vou tentar encontrar adjetivo algum, já perdi tempo e dinheiro com esse troço. Agora só me resta tentar trocar alguma coisa que preste lá num dos sebos da rua da Roda.

Betta 07/09/2021

Que livro foi esse??
Esse é o segundo livro desse autor que eu li e agora ler tudo o que ele lançou porque ele é maravilhoso, consegue prender a gente, tentar criar hipóteses, mas sempre surpreende no final. Sem condições.

Eu confesso que pensei no culpado, mas foi só um lampejo, não tinha certeza. Fui pega completamente do surpresa.

Isabel.Canaveze 21/01/2021

Obra prima
A verdade sobre o caso Harry Quebert foi uma grande viagem para mim, uma a qual irei guardar com carinho especial!

A construção de cenário e suspense neste livro foi de tirar o folego. Me senti dentro do livro, andando pelas ruas, dentro das casas dos personagens, comendo no Clark's.

Falando em personagens me vi amando, preocupada, atenta, suspeita, odiando, uma mistura de sensações sem igual, que há muito não sinto lendo um livro.

Quando pensava que o mistério estava resolvido, o autor jogava informações escondidas, com timming perfeito para me fazer SURTAR literalmente!

Perfeito! 5 estrelas, favoritado. Recomendo para todos que procuram um suspense policial para se descabelar!

Alysonx3 22/11/2021

A importância de saber cair...
O jovem escritor Marcus descobre que seu antigo professor Harry Quebert é acusado de ter matado uma garota há anos. Marcus resolve investigar o caso e escrever um livro sobre isso.
Sob essa premissa começa o desenrolar dessa estória incrível, com fluidez e maestria o autor nos mostra como fazer um livro rico, cheio de aprendizado e claro, Plot twist.
Recomendo demais.

Bernardo Luiz 11/06/2021

Mais uma vez as aventuras de Marcus Goldman
Mais um livro que temos o escritor Marcus Goldman como grande protagonista, a história se passa no ano de 2008, seu grande amigo e escritor Harry Quebert se ve sendo acusado de ter assasinado uma garota de 15 anos com nome Nola Kellergan, ela teve seu restos mortais sendo achado depois de 33 anos, enterrado no quintal de sua casa, e também foi revelado que no passado ano de 1975, época em que o homicídio ocorreu, Harry com 34 anos e a jovem Nola de 15 anos, eram amantes. Com toda a imprensa e as pessoas em polvorosa, o caso Harry Quebert se tornou o assunto mais comentado de todo os Estados Unidos.

Decidido e convicto que seu amigo é inocente, Marcus Goldman decide iniciar investigações por conta própria buscando trazer toda a verdade a tona para inocentar seu amigo Harry, surge então oportunidade de escrever um livro contando tudo que aconteceu desde o início em 1975 a toda descoberta em 2008. O livro que ficaria sendo futuramente conhecido como ? A Verdade Sobre O Caso Harry Quebert ?

Revelações, segredos e mentiras, tudo isso vem a tona, com maestria do Joël Dicker vemos passado e presente sendo intercalado e criando todos os arcos de acontecimentos, criando uma narrativa empolgante e muito misteriosa, nos deixando sempre curiosos a ler os próximos capítulos. Um livro excelente que recomendo para todos os amantes de thrillers e romances policiais.

Descobri que também foi feita uma série sobre o livro e tem o mesmo nome, está disponível atualmente na globoplay e contém 10 episódios, agora que eu ja li vou correndo la conferir a série e espero que eles não estraguem essa bela obra kkkkkk.

jusousan 20/06/2022

A verdade sobre o caso Harry Quebert
5 livro do clube.

A verdade sobre o caso Harry Quebert é um livro de diversas narrativas, no qual presente e passado se entrelaçam até o desenrolar dos fatos em si.

Em um primeiro momento, apesar de hesitar sobre o envolvimento de um homem de 34 anos com uma menina de 15 anos apresentado no livro, fui empolgada achando que encontraria uma explicação decente. Porém, não foi isso que aconteceu.

Bater nessa tecla para mim é importante. Não consegui engolir a tentativa de transformar essa relação conflituosa em ?romance?. E, ao meu ver, o incômodo resultante fez com que minha experiência com a leitura fosse um pouco complicada.

Apesar do autor Joël Dicker não mostrar muito da relação e achar que só ?amor? entre eles importa, nas entrelinhas é possível perceber o que acontece. Me incomodou.

Vi isso como um apelo de Dicker para causar uma grande repercussão e só me trouxe decepção. O próprio assassinato em si já impactaria muito mais.

A narrativa em si, pelo menos no começo, foi um pouco mais lenta, ainda que eu estivesse interessada pelo desenrolar história do assassinato. E, atrelado a isso, quanto mais adentramos a história, mais enigmas surgem.

Diversas vezes o autor resolveu acrescentar histórias paralelas e tantas reviravoltas que se tornou chato acompanhar. Parecia que o autor estava perdido em alguns momentos. Um bom livro de suspense não precisa de tantas mudanças assim. Já em outras situações, diálogos e narrativas totalmente dispensáveis pro desenvolvimento da obra.

No âmbito dos personagens, senti que o autor Joël poderia ter desenvolvido melhor certos personagens. Acrescentado momentos ou, pelo menos, algo que me fizesse sentir qualquer tipo de ligação.

Apesar de tudo, a parte do desenrolar da investigação do assassinato foi boa. A forma que foi construída foi interessante, mesmo tendo sido fácil detectar. Outro ponto positivo foram as passagens bem humoradas que quebravam a tensão no livro.

No geral, é razoável.

lorestairs 21/10/2020

O livro tem uma narração FENOMENAL. A forma como o autor faz a passagem do tempo, narra o passado por diferentes personagens, e consegue organizar tudo isso e não deixar a história confusa. É impressionante com o tudo se manteve fluído e coerente. Até as reviravoltas eram razoáveis.

Entretanto, eu me senti MUITO incomodada com a romanização entre o Harry e a Nola. E a forma como o autor tenta fazer isso parecer certo e descente, QUANDO NÃO É. Nola era carente e psicologicamente instável. Harry era um pedofilo. Ele tinha 34 anos, e ela 15, e em nenhum momento do livro foi usado o termo certo para descrevê-lo. E tudo o que mais teve foi uma manipulação para fazer aquilo parecer certo. E é tudo tão bem manipulado que muita gente pode acabar não percebendo. Já que tudo é tão perturbador que faz parecer que o Harry é a única salvação para a Nola.

Me sinto muito tentada em dar menos estrelas por conta disso. Mas não vou, porque o livro é realmente muito bom. Bem organizado, bem narrado, os personagens não são muito atraentes e o protagonista é um merdinha - mas isso não foi o suficiente para tirar o mérito do livro. Além de ser ótimo em mostrar como funciona toda a pressão que as editoras põem sobre os autores, cobrando livros sem dá a mínima para a qualidade da obra e sim para o quanto ela vende.

Gostei do livro. Ele é bem grosso e eu fui tão sugada pela história que fiquei DIAS pensando na pobre Nola e no quanto ela foi injustiçada.

Mari Monteiro 03/06/2021

Preciso ver a série
Como todo livro de suspense policial, o livro começa lento e muito detalhado, mas quando a investigação começa a se aprofundar mais ele prende nossa atenção. Eu fiz tantas teorias para no final não ter acertado absolutamente nenhuma. E, além de desvendar toda a verdade sobre o assassinato, ainda temos uma revelação que muda sua forma de ver um personagem. O autor consegue te levar da raiva à compaixão muito sutilmente. Estava receosa em ler esse livro, pois tive anteriormente algumas decepções com livros do gênero, mas esse foi uma surpresa agradável. Se a série for igual o livro deve ser muito boa! Primeiro livro da TBR de Junho finalizado com sucesso!

Matheus 14/06/2020

Anseio há muito tempo ler esse livro, seja pela fama que o mesmo adquiriu (duas páginas de recomendações dos maiores jornais do mundo é pra poucos), seja pela belíssima capa ou pelo gênero que sempre me interessou. E o livro atendeu a todas as minhas expectativas e entendo a motivo de tanta aclamação.
A história promete boas reviravoltas e vai acrescentando camadas em todos os personagens que, no final, custamos a acreditar que eram os mesmos do início do livro. É um livro triste, cheio de injustiças e que prende o leitor do início ao fim.
Minhas únicas críticas ao livro são pela forma meio caricata que o autor escreve as vezes, principalmente ao narrar os fatos do ano de 1975 (o que pode ser de propósito, já que se tratava de uma menina de 15 anos) e a forma repentina, principalmente no final do livro, que vão surgindo novos fatos tão rápido que o leitor se sente muitas vezes enganado. Mas, talvez, isso seja mais culpa do gênero do livro foi escrito que do autor. Porém recomendo o livro a todos, principalmente ao amantes de investigação policial.

madrugueilendo 07/06/2022

o mal dos escritores
primeiro livro lido do Joel e já quero ler todos os outros ??
Thriller viciante que me prendeu desde a primeira página, apesar de ter quase 600 - e ok, poderia ter menos 100 paginas, mas ainda assim, vale cada uma.

Gostei do final, e gostei muito das revelações em si. Dei 4 estrelas realmente por ser muuuuito longo e talvez não precisaria ser tão longo assim.

A história em si tem um alerta vermelho enorme, por falar sobre pedofilia. Uma personagem, uma garota de 15 anos, se envolve com um escritor de 34 anos.
Não acho que o autor em si deixou a história deles ser romantizada, mas talvez o personagem principal, que em nenhum momento percebeu que isso era um crime?

Acho que pra algo do tipo ter um espaço tão grande na história, o autor poderia ter reforçado que não era uma história de amor, apesar dos personagens em si dizerem que sim.

Carolina 27/07/2023

Acho que o livro poderia ter menos páginas, acho que algumas coisas se repetiam sem necessidade e me senti muito incomodada com a passada de pano que o livro dá em muitos assuntos

Daniana.Bittencourt 30/11/2020

Uma chuva de reviravoltas
O livro pode parecer meio arrastado, meio cansativo, às vezes, por ficar repetindo trechos anteriores, mas tem tantas reviravoltas que a todo momento temos uma nova informação acerca do caso de Harry Quebert. Gostei da leitura. É "eita atrás de eita"! Rsrsrsrs

Marcus Goldman é um jovem escritor que fez muito sucesso com seu primeiro livro. Agora ele tem um contrato próximo a vencer e não consegue escrever mais nada. Ele se considera doente: com a doença do escritor. Em meio ao desespero, liga para seu antigo professor da universidade que também é seu amigo: o famoso escritor Harry Quebert. Este lhe convida a passar uma temporada em sua casa – lugar tranquilo, no litoral – afirmando que novos ares lhe inspirarão.
Contudo, uma obra no jardim de Harry desenterra um corpo. Junto a ele está o original do livro de Harry que fez tanto sucesso. Após análises periciais, é confirmada a identidade dele: o corpo é de Nora, uma garota de 15 anos desaparecida há 33 anos.
Tentando ajudar seu amigo que está preso, pois acredita na inocência dele, Marcus Goldman mergulha de cabeça numa investigação frenética, mesmo sendo ameaçado anonimamente.
Para quem gosta do gênero, esse é um prato cheio: investigação policial, drama, segredos, muitas reviravoltas. Em certos momentos, achei o livro um pouco cansativo pois retoma diversas vezes trechos anteriores, mas o resultado final da obra vale bastante a leitura.


site: @livromeulivroseu